Domingo, 04 de agosto de 2013 às 21h22
A Sociedade, o Indivíduo e a Educação
que Temos e Queremos
O sistema educacional brasileiro está inserido no contexto do sistema global capitalista que atualmente se encontra em crise.
Para melhor entender tal crise, a formação de um projeto político-pedagógico é necessária, ou melhor, a formação de um projeto de uma educação para a emancipação humana.
Para pensarmos em um projeto emancipatório, temos que analisar algumas questões: a sociedade, o indivíduo e a educação que temos e que queremos. De início faremos um breve histórico da sociedade que temos, em seguida a perspectiva que temos; posteriormente uma reflexão do indivíduo que temos e que queremos e finalmente um apanhado histórico da educação que temos e sua perspectiva.
Analisamos a sociedade que temos a partir de um breve histórico. Na Comunidade Primitiva, onde o modo de produção era comunal, tudo era feito em comum, não havia classes sociais. Em seguida, os povos da Antiguidade e, posteriormente, a sociedade na Idade Média possuíam ainda algumas características da sociedade antiga. O meio dominante de produção era a terra e a forma econômica dominante era a agricultura.
As sociedades pré-modernas não possuíam consciência histórica. Elas eram capazes de reproduzir-se por períodos extremamente longos; o trabalho não constituía uma esfera separada, existia inferioridade social e dependência.
Por fim, a sociedade moderna que contou com uma força destrutiva para seu progresso foi a invenção das armas de fogo, ou seja, estavam sendo destruídas as formas pré-modernas, elementos fundamentais do capitalismo passaram a existir porque contaram com a economia militar e de armamento.
Para ganhar dinheiro as pessoas passaram a vender sua força de trabalho. Rompidas as relações naturais com base em laços de sangue em que a nobreza e a servidão eram passadas de pai para filho, na modernidade capitalista as relações passam a ser sociais. Inaugura a existência da crítica social: uma imanente ao sistema, e outra categorial. O capitalismo sem limites tinha como objetivo a transformação do dinheiro em dinheiro; o dinheiro é a encarnação do trabalho, ou melhor, o fundamento do sistema capitalista reside na produção do valor, a valorização do dinheiro.
Logo, o capitalismo com limites reduzia o tempo de trabalho ou continuava com o tempo de trabalho como medida de produção; desviava a aplicação do capital; surgia um novo caminho, mercado financeiro; uma grande parte não conseguia mais existir dentro das formas sociais capitalistas. Podemos lembrar que a crise se manifesta nos próprios países núcleo-capitalistas.
A necessidade de fazer um apanhado histórico da sociedade em que vivemos veio demonstrar claramente que chegamos a uma sociedade capitalista em crise, global-terminal-estrutural; tendo como objetivo enfocar elementos teóricos básicos e decisivos para entendermos melhor como podemos elaborar um projeto emancipatório, norteado pelos aspectos apresentados.
Nossa perspectiva em relação à sociedade é estarmos inseridos em uma sociedade mundial que não necessita mais de fronteiras, na qual todas as pessoas possam se deslocar livremente e existir em qualquer lugar o direito de permanência universal.
O homem moderno simplesmente não consegue imaginar uma vida além do trabalho. O homem adaptado ao trabalho, ou seja, a um padrão; está fazendo com que a qualidade específica do trabalho perca-se e torne-se indiferente.
O homem moderno não passa de mercadoria produzindo mercadoria e vendendo sua própria mercadoria. As mulheres tornam-se responsáveis pela sobrevivência em todos os níveis. Os homens tornam-se dependente de uma relação abstrata do sistema.
Como já mencionamos antes, a perspectiva que temos é a constituição de um sujeito como objetivo, capaz de construir uma sociedade igualitária, criativa, diversa, livre e prazerosa no ócio.
Na Comunidade Primitiva, relacionando-se com a terra, com a natureza entre si as pessoas se educavam e educavam as novas gerações; não havia escola. Na Antiguidade, com o aparecimento de uma classe social ociosa, surge uma educação diferenciada, surge a escola. Só tinham acesso à escola as classes sociais ociosas, a maioria que produzia continuava se educando no próprio processo de produção e da vida.
Na Idade Média, a maioria continuava se educando no próprio processo de produzir a sua existência e de seus senhores através das atividades consideradas indignas, a forma escolar da educação é ainda uma forma secundária.
É na sociedade moderna que se forma a ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos; a escola passa a ser a forma predominante da educação.
De acordo com Enguita (1989), era preciso inventar algo melhor e inventou-se e reinventou-se a escola; criaram escolas onde não havia, reformaram-se as existentes e nelas introduziu-se a força toda a população infantil. A instituição e o processo escolar foram reorganizados de forma tal que as salas de aula se converteram no lugar apropriado para se acostumar às relações sociais do processo de produção capitalista, no espaço institucional adequado para preparar as crianças e os jovens para o trabalho.
O que queremos é a emancipação da educação como princípio educativo e a formação de um sujeito da emancipação como objetivo.
Este trabalho foi realizado tendo por base uma fundamentação histórica da sociedade em que vivemos, para então, em particular analisarmos a situação atual de nossa educação que hoje está inserida em uma sociedade em crise.
A superação dessa sociedade visa a formulação de um projeto emancipatório que pretende construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política.
Por Rodiney Marcelo Braga dos Santos
Colunista Brasil Escola
Especialista em Gestão Escolar (UECE).
E-mail: [email protected]
BIBLIOGRAFIA
[1] ENGUITA, Mariano. A longa marcha do capitalismo. In: A face oculta da escola. Porto alegre: Artes Médicas, 1989.
[2] KURZ, Robert. O fim da política. In: Os últimos combates. 4 ed. Brasil: Vozes, 1998.
[3] JAPPE, Anselm. O mercado absurdo dos homens sem qualidade. In: Os últimos combates. 4 ed. Brasil: Vozes, 1998.
http://www.brasilescola.com/sociologia/
que Temos e Queremos
O sistema educacional brasileiro está inserido no contexto do sistema global capitalista que atualmente se encontra em crise.
Para melhor entender tal crise, a formação de um projeto político-pedagógico é necessária, ou melhor, a formação de um projeto de uma educação para a emancipação humana.
Para pensarmos em um projeto emancipatório, temos que analisar algumas questões: a sociedade, o indivíduo e a educação que temos e que queremos. De início faremos um breve histórico da sociedade que temos, em seguida a perspectiva que temos; posteriormente uma reflexão do indivíduo que temos e que queremos e finalmente um apanhado histórico da educação que temos e sua perspectiva.
Analisamos a sociedade que temos a partir de um breve histórico. Na Comunidade Primitiva, onde o modo de produção era comunal, tudo era feito em comum, não havia classes sociais. Em seguida, os povos da Antiguidade e, posteriormente, a sociedade na Idade Média possuíam ainda algumas características da sociedade antiga. O meio dominante de produção era a terra e a forma econômica dominante era a agricultura.
As sociedades pré-modernas não possuíam consciência histórica. Elas eram capazes de reproduzir-se por períodos extremamente longos; o trabalho não constituía uma esfera separada, existia inferioridade social e dependência.
Por fim, a sociedade moderna que contou com uma força destrutiva para seu progresso foi a invenção das armas de fogo, ou seja, estavam sendo destruídas as formas pré-modernas, elementos fundamentais do capitalismo passaram a existir porque contaram com a economia militar e de armamento.
Para ganhar dinheiro as pessoas passaram a vender sua força de trabalho. Rompidas as relações naturais com base em laços de sangue em que a nobreza e a servidão eram passadas de pai para filho, na modernidade capitalista as relações passam a ser sociais. Inaugura a existência da crítica social: uma imanente ao sistema, e outra categorial. O capitalismo sem limites tinha como objetivo a transformação do dinheiro em dinheiro; o dinheiro é a encarnação do trabalho, ou melhor, o fundamento do sistema capitalista reside na produção do valor, a valorização do dinheiro.
Logo, o capitalismo com limites reduzia o tempo de trabalho ou continuava com o tempo de trabalho como medida de produção; desviava a aplicação do capital; surgia um novo caminho, mercado financeiro; uma grande parte não conseguia mais existir dentro das formas sociais capitalistas. Podemos lembrar que a crise se manifesta nos próprios países núcleo-capitalistas.
A necessidade de fazer um apanhado histórico da sociedade em que vivemos veio demonstrar claramente que chegamos a uma sociedade capitalista em crise, global-terminal-estrutural; tendo como objetivo enfocar elementos teóricos básicos e decisivos para entendermos melhor como podemos elaborar um projeto emancipatório, norteado pelos aspectos apresentados.
Nossa perspectiva em relação à sociedade é estarmos inseridos em uma sociedade mundial que não necessita mais de fronteiras, na qual todas as pessoas possam se deslocar livremente e existir em qualquer lugar o direito de permanência universal.
O homem moderno simplesmente não consegue imaginar uma vida além do trabalho. O homem adaptado ao trabalho, ou seja, a um padrão; está fazendo com que a qualidade específica do trabalho perca-se e torne-se indiferente.
O homem moderno não passa de mercadoria produzindo mercadoria e vendendo sua própria mercadoria. As mulheres tornam-se responsáveis pela sobrevivência em todos os níveis. Os homens tornam-se dependente de uma relação abstrata do sistema.
Como já mencionamos antes, a perspectiva que temos é a constituição de um sujeito como objetivo, capaz de construir uma sociedade igualitária, criativa, diversa, livre e prazerosa no ócio.
Na Comunidade Primitiva, relacionando-se com a terra, com a natureza entre si as pessoas se educavam e educavam as novas gerações; não havia escola. Na Antiguidade, com o aparecimento de uma classe social ociosa, surge uma educação diferenciada, surge a escola. Só tinham acesso à escola as classes sociais ociosas, a maioria que produzia continuava se educando no próprio processo de produção e da vida.
Na Idade Média, a maioria continuava se educando no próprio processo de produzir a sua existência e de seus senhores através das atividades consideradas indignas, a forma escolar da educação é ainda uma forma secundária.
É na sociedade moderna que se forma a ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos; a escola passa a ser a forma predominante da educação.
De acordo com Enguita (1989), era preciso inventar algo melhor e inventou-se e reinventou-se a escola; criaram escolas onde não havia, reformaram-se as existentes e nelas introduziu-se a força toda a população infantil. A instituição e o processo escolar foram reorganizados de forma tal que as salas de aula se converteram no lugar apropriado para se acostumar às relações sociais do processo de produção capitalista, no espaço institucional adequado para preparar as crianças e os jovens para o trabalho.
O que queremos é a emancipação da educação como princípio educativo e a formação de um sujeito da emancipação como objetivo.
Este trabalho foi realizado tendo por base uma fundamentação histórica da sociedade em que vivemos, para então, em particular analisarmos a situação atual de nossa educação que hoje está inserida em uma sociedade em crise.
A superação dessa sociedade visa a formulação de um projeto emancipatório que pretende construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política.
Por Rodiney Marcelo Braga dos Santos
Colunista Brasil Escola
Especialista em Gestão Escolar (UECE).
E-mail: [email protected]
BIBLIOGRAFIA
[1] ENGUITA, Mariano. A longa marcha do capitalismo. In: A face oculta da escola. Porto alegre: Artes Médicas, 1989.
[2] KURZ, Robert. O fim da política. In: Os últimos combates. 4 ed. Brasil: Vozes, 1998.
[3] JAPPE, Anselm. O mercado absurdo dos homens sem qualidade. In: Os últimos combates. 4 ed. Brasil: Vozes, 1998.
http://www.brasilescola.com/sociologia/
Domingo, 04 de agosto de 2013 às 21h15
As redes sociais podem se transformar em verdadeiras aliadas da aprendizagem, desde que utilizadas de forma consciente e mediadas pelo educador
Imagine a situação: um educador se dirige a seus alunos com o intuito de descobrir quantos deles possuem perfis nas redes sociais. É possível imaginar uma cena na qual quase todas (para não dizer todas, por completo) as mãos estariam erguidas, no sentido de afirmar que ali, ali mesmo, boa parte usufrui de tal recurso tecnológico. Assim, não há como negar que essa se trata de uma realidade imutável.
Em face dela, eis que um questionamento emerge de maneira relevante: como fazer das redes sociais ferramentas aliadas da aprendizagem? Respostas a tal indagação por certo se tornam plausíveis à medida que um dos atributos do educador é buscar meios, subsídios, os quais lhe proporcionarão a eficácia necessária à concretização dos objetivos a que se propõe, mediante a relação de ensino x aprendizagem. Um deles, por excelência, é fazer com que os educandos se sintam motivados a adquirir o conhecimento de que tanto precisam – dada a condição de que atualmente se mostram mais “exigentes” do que nunca. Dessa forma, por que não fazer do espaço virtual um campo fecundo? Pois, mais do que entreter, elas também podem atuar como forma de interação, tornando-se um dispositivo valioso do qual pode se valer o educador no sentido de facilitar seu trabalho em sala de aula.
Com base nessa premissa, o presente artigo tem por finalidade abordar os aspectos benéficos proporcionados pelo uso das redes sociais, desde que utilizadas de forma consciente por ambas as partes (docente x educandos). O primeiro aspecto que deve se levar em conta diz respeito ao contato estabelecido entre o educador e os alunos por intermédio dessas redes. Se tal espaço se concebe como “público”, a imagem do professor, enquanto profissional, deve ser consideravelmente preservada, no sentido de que o professor deve ser concebido como tal dentro e fora de escola. Assim, a forma como deverá proceder não é a mesma que se manifesta dentre um grupo de amigos íntimos. Certa disso, Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, afirma:
Nesse viés de conduta, o educador pode orientar os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem. Mas, em meio a esse ínterim, algo é incontestável: a presença do professor como mediador das relações.
De posse das informações colhidas, torna-se propício o momento para sugerir um debate virtual cujo tema pode ser um fato polêmico, atual. Tal procedimento permite que os mais tímidos se posicionem frente à turma e desenvolvam a capacidade argumentativa, tão útil quanto necessária.
Outro aspecto, também benéfico, reside no fato de que o calendário das atividades, tais como a entrega de trabalhos (não excluindo a rotina manifestada no interior da sala de aula, pois isso deve ser concebido apenas como complemento), visitas a peças teatrais, visitas a cinemas, enfim, novidades acerca do universo cultural, podem ser retratados por meio do “Meu calendário” e “eventos”, disponibilizados pelo Facebook. Quanto às dúvidas que forem surgindo, por que não compartilhá-las e, sobretudo, saná-las num espaço a elas destinado? O chat, por exemplo. Contudo, esse não pode ser o único meio de auxiliar os educandos nas necessidades diárias.
Dessa forma, muito já se falou em interação. Vamos, portanto, aos cuidados que se deve ter ao fazer uso do benefício em questão. O primeiro deles é estabelecer regras previamente, as quais devem atuar como um código de conduta. Assim, quem desrespeitá-las estará sujeito (a) a punições cabíveis ao ato. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os pais, de modo a não correr o risco de interpretações errôneas.
Por último, sempre haverá aqueles educandos, ainda que em menor proporção, que não usam esses recursos tecnológicos. Dada essa realidade, torna-se imprescindível o fato de eles não se sentirem excluídos, por isso o ideal é fazer uso dessas ferramentas disponibilizadas pela intranet da própria escola. Assim, todos poderão ter acesso.
http://educador.brasilescola.com
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Imagine a situação: um educador se dirige a seus alunos com o intuito de descobrir quantos deles possuem perfis nas redes sociais. É possível imaginar uma cena na qual quase todas (para não dizer todas, por completo) as mãos estariam erguidas, no sentido de afirmar que ali, ali mesmo, boa parte usufrui de tal recurso tecnológico. Assim, não há como negar que essa se trata de uma realidade imutável.
Em face dela, eis que um questionamento emerge de maneira relevante: como fazer das redes sociais ferramentas aliadas da aprendizagem? Respostas a tal indagação por certo se tornam plausíveis à medida que um dos atributos do educador é buscar meios, subsídios, os quais lhe proporcionarão a eficácia necessária à concretização dos objetivos a que se propõe, mediante a relação de ensino x aprendizagem. Um deles, por excelência, é fazer com que os educandos se sintam motivados a adquirir o conhecimento de que tanto precisam – dada a condição de que atualmente se mostram mais “exigentes” do que nunca. Dessa forma, por que não fazer do espaço virtual um campo fecundo? Pois, mais do que entreter, elas também podem atuar como forma de interação, tornando-se um dispositivo valioso do qual pode se valer o educador no sentido de facilitar seu trabalho em sala de aula.
Com base nessa premissa, o presente artigo tem por finalidade abordar os aspectos benéficos proporcionados pelo uso das redes sociais, desde que utilizadas de forma consciente por ambas as partes (docente x educandos). O primeiro aspecto que deve se levar em conta diz respeito ao contato estabelecido entre o educador e os alunos por intermédio dessas redes. Se tal espaço se concebe como “público”, a imagem do professor, enquanto profissional, deve ser consideravelmente preservada, no sentido de que o professor deve ser concebido como tal dentro e fora de escola. Assim, a forma como deverá proceder não é a mesma que se manifesta dentre um grupo de amigos íntimos. Certa disso, Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, afirma:
Nesse viés de conduta, o educador pode orientar os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem. Mas, em meio a esse ínterim, algo é incontestável: a presença do professor como mediador das relações.
De posse das informações colhidas, torna-se propício o momento para sugerir um debate virtual cujo tema pode ser um fato polêmico, atual. Tal procedimento permite que os mais tímidos se posicionem frente à turma e desenvolvam a capacidade argumentativa, tão útil quanto necessária.
Outro aspecto, também benéfico, reside no fato de que o calendário das atividades, tais como a entrega de trabalhos (não excluindo a rotina manifestada no interior da sala de aula, pois isso deve ser concebido apenas como complemento), visitas a peças teatrais, visitas a cinemas, enfim, novidades acerca do universo cultural, podem ser retratados por meio do “Meu calendário” e “eventos”, disponibilizados pelo Facebook. Quanto às dúvidas que forem surgindo, por que não compartilhá-las e, sobretudo, saná-las num espaço a elas destinado? O chat, por exemplo. Contudo, esse não pode ser o único meio de auxiliar os educandos nas necessidades diárias.
Dessa forma, muito já se falou em interação. Vamos, portanto, aos cuidados que se deve ter ao fazer uso do benefício em questão. O primeiro deles é estabelecer regras previamente, as quais devem atuar como um código de conduta. Assim, quem desrespeitá-las estará sujeito (a) a punições cabíveis ao ato. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os pais, de modo a não correr o risco de interpretações errôneas.
Por último, sempre haverá aqueles educandos, ainda que em menor proporção, que não usam esses recursos tecnológicos. Dada essa realidade, torna-se imprescindível o fato de eles não se sentirem excluídos, por isso o ideal é fazer uso dessas ferramentas disponibilizadas pela intranet da própria escola. Assim, todos poderão ter acesso.
http://educador.brasilescola.com
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Sexta feira, 21 de junho de 2013 às 9h25
14 fotografias são selecionadas pelos alunos
na 1ª etapa que foi realizada no dia 10/06/2013
na 1ª etapa que foi realizada no dia 10/06/2013
Quarta feira, 15/05/2013
MESTRANDOS DA JOÃO MANOEL
Não tem como falar em educação de qualidade sem mencionar uma formação continuada de professores; que já vem sendo considerada, juntamente com a formação inicial, uma questão fundamental nas políticas públicas para a educação.
A escola está desempenhando vários e novos papéis na sociedade atual; este vem sendo um campo de constante mutação, e o professor tem um papel central: é ele um dos responsável pela mudança de atitude e pensamento dos alunos. O professor precisa também estar preparado para os novos e crescentes desafios desta geração que nunca esteve tão em contato com novas tecnologias e fontes de acesso ao conhecimento (o que inclui a internet), como hoje, bem como a sua satisfação pessoal de crescimento.
Partindo desse pensamento, os professores da Escola Estadual João Manoel Pessoa, a citar:
Preocupados com a formação do cidadão e com suas próprias formações pessoais, iniciaram o Mestrado em Formação Educacional Interdisciplinaridade e Subjetividade oferecido pela Unasur ( universidade que integra o MERCOSUL ) em parceria com a Sapiens - Faculdade de Ciências Humanas com sede na Paraíba.
O curso tem duração de 24 meses com aulas mensais na cidade de Angicos e é pensamento dos mestrandos que ao final do curso a Escola dê um salto da qualidade que já oferece à excelência desejada.
Por: JB Siqueira
MESTRANDOS DA JOÃO MANOEL
Não tem como falar em educação de qualidade sem mencionar uma formação continuada de professores; que já vem sendo considerada, juntamente com a formação inicial, uma questão fundamental nas políticas públicas para a educação.
A escola está desempenhando vários e novos papéis na sociedade atual; este vem sendo um campo de constante mutação, e o professor tem um papel central: é ele um dos responsável pela mudança de atitude e pensamento dos alunos. O professor precisa também estar preparado para os novos e crescentes desafios desta geração que nunca esteve tão em contato com novas tecnologias e fontes de acesso ao conhecimento (o que inclui a internet), como hoje, bem como a sua satisfação pessoal de crescimento.
Partindo desse pensamento, os professores da Escola Estadual João Manoel Pessoa, a citar:
- João Batista Siqueira de Brito
- Carlos Antonio Barbosa
- Francisca Adauta da Silva
- Kécya Monique Lopes de Figueiredo
- Maria Gilclébia Cunha Lopes
Preocupados com a formação do cidadão e com suas próprias formações pessoais, iniciaram o Mestrado em Formação Educacional Interdisciplinaridade e Subjetividade oferecido pela Unasur ( universidade que integra o MERCOSUL ) em parceria com a Sapiens - Faculdade de Ciências Humanas com sede na Paraíba.
O curso tem duração de 24 meses com aulas mensais na cidade de Angicos e é pensamento dos mestrandos que ao final do curso a Escola dê um salto da qualidade que já oferece à excelência desejada.
Por: JB Siqueira
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
Texto:
Ultimamente temos assistido nos meios de comunicação o debate sobre a redução da maioridade penal. O debate foi motivado pelo assassinato do estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos, morto por um adolescente de 17 anos, em um assalto na porta de casa, no Belém, Zona Leste paulistana, no dia 09/04/2013. O assaltante completou 18 anos dia 12/04, (3 dias depois ) e foi encaminhado à Fundação Casa (antiga Febem). Conforme assistimos, o estudante voltava da faculdade quando foi surpreendido e rendido por dois homens que estavam numa moto. O garupa desceu do veículo e apontou a arma para o universitário. Victor Hugo entregou o celular para o criminoso e, quando se preparava para entregar a mochila, foi baleado na cabeça. Ele não havia reagido. Facilitador Gilmar |
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Sexta feira, 03 de maio de 2013
1º CONCURSO ESCOLAR DE FOTOGRAFIA
1º CONCURSO ESCOLAR DE FOTOGRAFIA
TEMA: O Itajá Nosso de Todos os Dias.
DISCIPLNA: ARTES
TURMAS: 1º, 2º e 3º ( Ensino Médio Regular).
FOTOS MOTIVADORAS:
DISCIPLNA: ARTES
TURMAS: 1º, 2º e 3º ( Ensino Médio Regular).
FOTOS MOTIVADORAS:
INTRODUÇÃO:
Como já vimos em nossas aulas, a arte esteve sempre presente em qualquer grupo socialmente organizado e o homem tem feito dela um dos principais meios de expressão de sentimentos, crenças, valores e emoções. Por isso, a história da arte se confunde com a do próprio homem e suas diferentes raízes culturais. Ao descobrir novas possibilidades de linguagens, ele buscou construir formas artísticas - combinando formas, linhas e cores, gestos, ritmos, palavras - para "falar" de si e dos outros.
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Livro de Português p. 11. (fragmentos)
ATIVIDADE COMPLEMENTAR:
A arte da fotografia:
Ao longo do tempo, novas formas de artes foram surgindo. Os antigos não conheceram o cinema e a fotografia, por exemplo, que hoje são manifestações artísticas importantes.
A proposta desta atividade, que será feita individualmente, é sobre a fotografia como forma de arte. Como ponto de partida para esse trabalho considerem o texto a seguir.
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Livro de Português p. 15. (fragmentos)
Leitura:
(...) Mas fotografia é arte? Claro que é! Pois o fotografo não se limita a registrar a realidade por intermédio de uma máquina. O simples fato de escolher o que vai fotografar já revela sua sensibilidade. Em seguida ele decide focalizar de determinada maneira o objeto escolhido, procurando a intensidade da luz que acha mais adequada e selecionando os demais elementos que poderão compor a foto. Com isso ele de certa forma altera a realidade e imprime na foto seu modo original de ver o mundo que o rodeia. (...)
FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da arte.
São Paulo: Moderna, 1996. p.25 (fragmentado)
ORIENTAÇÕES GERAIS:
A) Apresentação das fotos:
- O aluno apresentará somente uma fotografia;
- A fotografia deve ser capturada em câmara digital com resolução mínima de 3,2 megapixel;
- A foto deve ser revelada em papel fotográfico;
- O tamanho da foto deve ser no formato 20x25cm;
- A fotografia deve ser inédita.
B) As fotografias serão desclassificadas:
- De natureza apelativa (caveiras, caixões, cemitérios, pessoas fazendo uso de drogas, armas, etc.);
- De natureza preconceituosas com imagens apelativas;
- Com rasuras ou defeitos, (efeitos ou montagens);
- Com símbolos oficiais, imagens registradas e logomarcas governamentais;
- Com textos inseridos digitalmente ou manualmente.
C) A COMBINAR COM A TURMA:
- Escolha por turma(s);
- Escolha por etapas;
- Votação por professores, alunos da escola ou profissional ;
- Exposição final;
- Período – Data;
- Premiação.
Facilitador Gimar
Como já vimos em nossas aulas, a arte esteve sempre presente em qualquer grupo socialmente organizado e o homem tem feito dela um dos principais meios de expressão de sentimentos, crenças, valores e emoções. Por isso, a história da arte se confunde com a do próprio homem e suas diferentes raízes culturais. Ao descobrir novas possibilidades de linguagens, ele buscou construir formas artísticas - combinando formas, linhas e cores, gestos, ritmos, palavras - para "falar" de si e dos outros.
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Livro de Português p. 11. (fragmentos)
ATIVIDADE COMPLEMENTAR:
A arte da fotografia:
Ao longo do tempo, novas formas de artes foram surgindo. Os antigos não conheceram o cinema e a fotografia, por exemplo, que hoje são manifestações artísticas importantes.
A proposta desta atividade, que será feita individualmente, é sobre a fotografia como forma de arte. Como ponto de partida para esse trabalho considerem o texto a seguir.
SARMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas. Livro de Português p. 15. (fragmentos)
Leitura:
(...) Mas fotografia é arte? Claro que é! Pois o fotografo não se limita a registrar a realidade por intermédio de uma máquina. O simples fato de escolher o que vai fotografar já revela sua sensibilidade. Em seguida ele decide focalizar de determinada maneira o objeto escolhido, procurando a intensidade da luz que acha mais adequada e selecionando os demais elementos que poderão compor a foto. Com isso ele de certa forma altera a realidade e imprime na foto seu modo original de ver o mundo que o rodeia. (...)
FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da arte.
São Paulo: Moderna, 1996. p.25 (fragmentado)
ORIENTAÇÕES GERAIS:
A) Apresentação das fotos:
- O aluno apresentará somente uma fotografia;
- A fotografia deve ser capturada em câmara digital com resolução mínima de 3,2 megapixel;
- A foto deve ser revelada em papel fotográfico;
- O tamanho da foto deve ser no formato 20x25cm;
- A fotografia deve ser inédita.
B) As fotografias serão desclassificadas:
- De natureza apelativa (caveiras, caixões, cemitérios, pessoas fazendo uso de drogas, armas, etc.);
- De natureza preconceituosas com imagens apelativas;
- Com rasuras ou defeitos, (efeitos ou montagens);
- Com símbolos oficiais, imagens registradas e logomarcas governamentais;
- Com textos inseridos digitalmente ou manualmente.
C) A COMBINAR COM A TURMA:
- Escolha por turma(s);
- Escolha por etapas;
- Votação por professores, alunos da escola ou profissional ;
- Exposição final;
- Período – Data;
- Premiação.
Facilitador Gimar