Sexta-feira, 22 de novembro de 2013 às 18h43
COMO A AMBIGUIDADE PODE MATAR SEU TEXTO
ENTENDA TUDO SOBRE AMBIGUIDADE
A ambiguidade pode ser usada para obter um efeito de sentido no receptor. Se ela for produzida de forma involuntária e não tiver essa finalidade como recurso textual, será considerada indevida e inadequada por dificultar a compreensão do texto pelo interlocutor.
Para obter coesão e coerência é preciso, portanto, evitar essa ambiguidade, causada por pontuação imprópria, por problemas de construção textual e por emprego de palavras com mais de um sentido, que podem gerar, de forma não intencional, mais de uma possibilidade de interpretação. Veja este exemplo:
O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas.
O sentido da frase ficou ambíguo, porque as palavras esse e suas podem referir-se tanto a "computador" quanto a "homem". Tanto este quanto aquele podem não realizar o seu trabalho por completo.
Para que não ocorra ambiguidade, pode-se escrever essa frase assim:
O computador, apesar de ser um aliado do homem, não consegue realizar todas as tarefas humanas.
O exemplo que eu dei poderia ter sido encontrado em qualquer blog que tivesse como objetivo falar sobre os avanços na área de tecnologia. Para evitar que isso ocorra, observe alguns casos frequentes de ambiguidade, que podem ser problemáticos, e os sentidos possíveis de cada frase:
a) Problemas com o uso de pronomes possessivos
Raquel preparou a pesquisa com Sílvio e fez sua apresentação. (Raquel fez a sua apresentação ou a de Sílvio?)
• Raquel e Sílvio prepararam a pesquisa, e ambos fizeram a apresentação.
• Raquel e Sílvio prepararam a pesquisa, e ele fez a apresentação dele.
• Raquel e Sílvio prepararam a pesquisa, e ela fez a apresentação dela.
b) Problemas com o uso de pronomes relativos
Visitamos o teatro e o museu cuja qualidade artística é inegável. (É o teatro ou o museu que possui qualidade artística?)
• Visitamos o teatro e o museu, os quais têm qualidade artística.
• Visitamos o teatro e o museu, e aquele tem qualidade artística.
• Visitamos o teatro e o museu, e este tem qualidade artística.
c) Colocação inadequada de palavras
O cliente aborrecido recusou o vinho por causa da safra. (O cliente era aborrecido ou ficou aborrecido naquele momento?)
• O cliente recusou aborrecido o vinho por causa da safra.
• O cliente, que era aborrecido, recusou o vinho por causa da safra.
d) Sentido indistinto entre agente e paciente
A recepção dos noivos foi no salão do clube. (A recepção foi oferecida pelos noivos ou eles foram recepcionados?)
• A recepção foi oferecida pelos noivos no salão do clube.
• Os noivos foram recepcionados no salão do clube.
e) Uso indistinto entre o pronome relativo e a conjunção integrante
O motorista falou com o passageiro que era gaúcho. (O motorista era gaúcho ou o passageiro?)
• O motorista disse que era gaúcho ao passageiro.
• O motorista conversou com o passageiro gaúcho.
f) Problemas com o uso de formas nominais
O pai viu o filho chegando em casa bem tarde. (Quem chegou em casa bem tarde: o pai ou o filho?)
• O pai viu o filho que chegava em casa bem tarde.
• O pai, ao chegar em casa bem tarde, viu o filho.
Você conhece situações em que a ambiguidade é desejável? Alguma piada que seja baseada na ambiguidade? Deixe-a aí nos comentários.
A ambiguidade pode ser usada para obter um efeito de sentido no receptor. Se ela for produzida de forma involuntária e não tiver essa finalidade como recurso textual, será considerada indevida e inadequada por dificultar a compreensão do texto pelo interlocutor.
Para obter coesão e coerência é preciso, portanto, evitar essa ambiguidade, causada por pontuação imprópria, por problemas de construção textual e por emprego de palavras com mais de um sentido, que podem gerar, de forma não intencional, mais de uma possibilidade de interpretação. Veja este exemplo:
O computador tornou-se um aliado do homem, mas esse nem sempre realiza todas as suas tarefas.
O sentido da frase ficou ambíguo, porque as palavras esse e suas podem referir-se tanto a "computador" quanto a "homem". Tanto este quanto aquele podem não realizar o seu trabalho por completo.
Para que não ocorra ambiguidade, pode-se escrever essa frase assim:
O computador, apesar de ser um aliado do homem, não consegue realizar todas as tarefas humanas.
O exemplo que eu dei poderia ter sido encontrado em qualquer blog que tivesse como objetivo falar sobre os avanços na área de tecnologia. Para evitar que isso ocorra, observe alguns casos frequentes de ambiguidade, que podem ser problemáticos, e os sentidos possíveis de cada frase:
a) Problemas com o uso de pronomes possessivos
Raquel preparou a pesquisa com Sílvio e fez sua apresentação. (Raquel fez a sua apresentação ou a de Sílvio?)
• Raquel e Sílvio prepararam a pesquisa, e ambos fizeram a apresentação.
• Raquel e Sílvio prepararam a pesquisa, e ele fez a apresentação dele.
• Raquel e Sílvio prepararam a pesquisa, e ela fez a apresentação dela.
b) Problemas com o uso de pronomes relativos
Visitamos o teatro e o museu cuja qualidade artística é inegável. (É o teatro ou o museu que possui qualidade artística?)
• Visitamos o teatro e o museu, os quais têm qualidade artística.
• Visitamos o teatro e o museu, e aquele tem qualidade artística.
• Visitamos o teatro e o museu, e este tem qualidade artística.
c) Colocação inadequada de palavras
O cliente aborrecido recusou o vinho por causa da safra. (O cliente era aborrecido ou ficou aborrecido naquele momento?)
• O cliente recusou aborrecido o vinho por causa da safra.
• O cliente, que era aborrecido, recusou o vinho por causa da safra.
d) Sentido indistinto entre agente e paciente
A recepção dos noivos foi no salão do clube. (A recepção foi oferecida pelos noivos ou eles foram recepcionados?)
• A recepção foi oferecida pelos noivos no salão do clube.
• Os noivos foram recepcionados no salão do clube.
e) Uso indistinto entre o pronome relativo e a conjunção integrante
O motorista falou com o passageiro que era gaúcho. (O motorista era gaúcho ou o passageiro?)
• O motorista disse que era gaúcho ao passageiro.
• O motorista conversou com o passageiro gaúcho.
f) Problemas com o uso de formas nominais
O pai viu o filho chegando em casa bem tarde. (Quem chegou em casa bem tarde: o pai ou o filho?)
• O pai viu o filho que chegava em casa bem tarde.
• O pai, ao chegar em casa bem tarde, viu o filho.
Você conhece situações em que a ambiguidade é desejável? Alguma piada que seja baseada na ambiguidade? Deixe-a aí nos comentários.
Quinta-feira, 31 de outubro de 2013 às 13h44
Três perguntas a serem respondidas pelos participantes na hora de elaborar a proposta de solução/intervenção social. São elas:
- O que fazer para mudar a situação?
- Quem vai colocar a solução em prática?
- Como colocar a solução em prática?
- O que fazer para mudar a situação?
- Quem vai colocar a solução em prática?
- Como colocar a solução em prática?
Terça-feira, 22 de outubro de 2013 às 10h15
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
REDAÇÃO - COMO COSTURAR AS PARTES DO TEXTO?
Já dissemos no blog que a “coesão textual é como uma corrente ou a costura de um tecido” e observamos, em um texto de Monteiro Lobato, os elementos utilizados para estabelecer as relações textuais. No texto de hoje, veremos alguns recursos que podem ser utilizados.
Muitas vezes, o texto escrito reflete alguns vícios da linguagem oral; um deles é a repetição, que pode ser evitada por meio de mecanismos coesivos. Hoje, veremos a referência e a elipse. Koch (2013) explica que o primeiro tipo é “aquele em que um componente da superfície do texto faz remissão a outro(s) elemento(s) nela presentes ou inferíveis a partir do universo textual” (p. 31). O segundo caracteriza-se pela omissão “de um item lexical, uma oração ou todo um enunciado, facilmente identificáveis pelo contexto” (p. 21).
Veja abaixo alguns exemplos:
1. Referências
São referenciais os elementos linguísticos que não podemos interpretar isoladamente. Eles remetem a outros elementos do discurso necessários à sua compreensão. Os referentes podem estar relacionados a uma situação comunicativa (fora do texto) ou a a algo expresso no texto lido. Observaremos abaixo um exemplo de referência anafórica - o referente foi apresentado antes do item coesivo.
Muitas vezes, o texto escrito reflete alguns vícios da linguagem oral; um deles é a repetição, que pode ser evitada por meio de mecanismos coesivos. Hoje, veremos a referência e a elipse. Koch (2013) explica que o primeiro tipo é “aquele em que um componente da superfície do texto faz remissão a outro(s) elemento(s) nela presentes ou inferíveis a partir do universo textual” (p. 31). O segundo caracteriza-se pela omissão “de um item lexical, uma oração ou todo um enunciado, facilmente identificáveis pelo contexto” (p. 21).
Veja abaixo alguns exemplos:
1. Referências
São referenciais os elementos linguísticos que não podemos interpretar isoladamente. Eles remetem a outros elementos do discurso necessários à sua compreensão. Os referentes podem estar relacionados a uma situação comunicativa (fora do texto) ou a a algo expresso no texto lido. Observaremos abaixo um exemplo de referência anafórica - o referente foi apresentado antes do item coesivo.
Apesar do nome, não estamos nos referindo à figura de linguagem que se caracteriza pela repetição da mesma palavra no começo de cada um dos versos ou parágrafos (Como demonstramos no texto Mina do condomínio.). Nos estudos sobre coesão textual, a referência anafórica é compreendida como o uso de sinônimos ou expressões equivalentes em substituição a elementos já conhecidos pelos leitores. Há, ainda, catáfora – quando o referente sucede o elemento coesivo:
2. Elipse
Aqui no blog, já falamos da elipse como uma das figuras de linguagem – uma perspectiva estilística do que normativa. Assim, como nos lembra Antunes (2005), as gramáticas e os livros didáticos não abordam a sua função coesiva. Como recurso coesivo, é uma estratégia para omitir um termo, uma expressão ou mesmo uma frase inteira já expressos em outro ponto do texto.
Aqui no blog, já falamos da elipse como uma das figuras de linguagem – uma perspectiva estilística do que normativa. Assim, como nos lembra Antunes (2005), as gramáticas e os livros didáticos não abordam a sua função coesiva. Como recurso coesivo, é uma estratégia para omitir um termo, uma expressão ou mesmo uma frase inteira já expressos em outro ponto do texto.
Por que insistimos tanto em abordar o assunto coesão? Porque fomos (mal!) educados para pensar que a qualidade do texto pode ser reduzida a questões de “certo e errado” (um conceito, aliás, bastante discutível do ponto de vista linguístico). Compreendemos que a correção gramatical (entendida pelo senso comum como noções de ortografia e afins) não pode ser a única preocupação para a escrita de um bom texto.
Referências:
AMADO, J. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
CASCUDO, L.C. O fiel Dom José. Contos tradicionais do Brasil. 13.ed. São Paulo: Global, 2004.
KOCH, I.V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2013.
http://conversadeportugues.com.br/2013/10/como-costurar-partes-texto/
Referências:
AMADO, J. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
CASCUDO, L.C. O fiel Dom José. Contos tradicionais do Brasil. 13.ed. São Paulo: Global, 2004.
KOCH, I.V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2013.
http://conversadeportugues.com.br/2013/10/como-costurar-partes-texto/
Segunda-feira, 14 de outubro de 2013 às 20h42
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS e
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTORIA GERAL E DA ARTE - Artistas do Renascimento
Durante o século XIV ocorreu o Renascimento Cultural e Artístico nas cidades italianas, movimento inspirado na Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).
Os princípios racionais e matemáticos prevaleceram nas pinturas renascentistas.
A Europa no século XI passou pelo chamado renascimento comercial e urbano, fato que levou a grandes transformações sociais e urbanas. A partir do século XII, as cidades italianas, principalmente, iniciaram um lento e prolongado processo de transformações culturais.
No século XIII ocorreu uma alteração na intuição e sensibilidade artística, fruto de uma revalorização cultural da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Nesse período, valorizou-se o racionalismo(capacidade de reflexão do ser humano), o espírito crítico e o naturalismo (valorização da natureza). Orenascimento cultural e artístico, ocorrido no século XVI, aconteceu primeiramente nas cidades italianas; posteriormente, o movimento alcançou várias partes do continente europeu.
O Renascimento modificou as formas de produção das artes. Na Idade Média valorizavam-se obras religiosas, geralmente abordadas em um plano (reto). Nas artes (pinturas e esculturas), os artistas do Renascimento basearam-se na observação do mundo e nos princípios matemáticos e racionaiscomo: harmonia, equilíbrio e perspectiva (fundo). Os principais artistas renascentistas italianos foramLeonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).
Leonardo da Vinci não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo. Suas obras de arte baseavam-se nas pinturas científicas a partir de minuciosas observações da natureza – essa abordagem científica está presente nas seguintes obras: “Última Ceia” (Santa Ceia) e “A Gioconda” (ou Monalisa).
Considerado o maior escultor renascentista italiano, Michelangelo praticou também a pintura e a arquitetura. Suas pinturas divergiram da grande maioria dos pintores renascentistas (temas da natureza), pois se pautou em temas religiosos, tanto que sua maior obra de arte foi a pintura na abóboda (forma arqueada de arquitetura) da Capela Sistina. Nela, o artista retratou a história bíblica do Gênesis e o Juízo Final.
Outro artista renascentista que ficou bastante conhecido na história foi Rafael Sanzio. Suas obras se destacaram pela pintura de diversas madonas (pinturas que representaram a mãe de Jesus) e quase todas as suas obras decoram atualmente salas do Vaticano (estado pontifício católico).
Na arquitetura, destacou-se Fillipo Brunelleschi (1377-1446). Suas principais obras foram o projeto da cúpula da Catedral de Santa Maria del Friore e o Palácio de Pitti, ambos em Florença.
Outro grande arquiteto renascentista foi o italiano Donato Bramante (1444-1514). Sua principal realização arquitetônica foi o plano para a reconstrução da Catedral de São Pedro no Vaticano. Nesse projeto, Bramante concebeu um edifício de planta no formato de uma cruz grega com uma grande cúpula sobre o cruzeiro. Com a morte do arquiteto, as obras tiveram uma modificação do plano inicial.
Por Leandro Carvalho
Mestre em História
http://www.brasilescola.com/historiag/artistas-renascimento
A Europa no século XI passou pelo chamado renascimento comercial e urbano, fato que levou a grandes transformações sociais e urbanas. A partir do século XII, as cidades italianas, principalmente, iniciaram um lento e prolongado processo de transformações culturais.
No século XIII ocorreu uma alteração na intuição e sensibilidade artística, fruto de uma revalorização cultural da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Nesse período, valorizou-se o racionalismo(capacidade de reflexão do ser humano), o espírito crítico e o naturalismo (valorização da natureza). Orenascimento cultural e artístico, ocorrido no século XVI, aconteceu primeiramente nas cidades italianas; posteriormente, o movimento alcançou várias partes do continente europeu.
O Renascimento modificou as formas de produção das artes. Na Idade Média valorizavam-se obras religiosas, geralmente abordadas em um plano (reto). Nas artes (pinturas e esculturas), os artistas do Renascimento basearam-se na observação do mundo e nos princípios matemáticos e racionaiscomo: harmonia, equilíbrio e perspectiva (fundo). Os principais artistas renascentistas italianos foramLeonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).
Leonardo da Vinci não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo. Suas obras de arte baseavam-se nas pinturas científicas a partir de minuciosas observações da natureza – essa abordagem científica está presente nas seguintes obras: “Última Ceia” (Santa Ceia) e “A Gioconda” (ou Monalisa).
Considerado o maior escultor renascentista italiano, Michelangelo praticou também a pintura e a arquitetura. Suas pinturas divergiram da grande maioria dos pintores renascentistas (temas da natureza), pois se pautou em temas religiosos, tanto que sua maior obra de arte foi a pintura na abóboda (forma arqueada de arquitetura) da Capela Sistina. Nela, o artista retratou a história bíblica do Gênesis e o Juízo Final.
Outro artista renascentista que ficou bastante conhecido na história foi Rafael Sanzio. Suas obras se destacaram pela pintura de diversas madonas (pinturas que representaram a mãe de Jesus) e quase todas as suas obras decoram atualmente salas do Vaticano (estado pontifício católico).
Na arquitetura, destacou-se Fillipo Brunelleschi (1377-1446). Suas principais obras foram o projeto da cúpula da Catedral de Santa Maria del Friore e o Palácio de Pitti, ambos em Florença.
Outro grande arquiteto renascentista foi o italiano Donato Bramante (1444-1514). Sua principal realização arquitetônica foi o plano para a reconstrução da Catedral de São Pedro no Vaticano. Nesse projeto, Bramante concebeu um edifício de planta no formato de uma cruz grega com uma grande cúpula sobre o cruzeiro. Com a morte do arquiteto, as obras tiveram uma modificação do plano inicial.
Por Leandro Carvalho
Mestre em História
http://www.brasilescola.com/historiag/artistas-renascimento
Sábado, 05 de outubro de 2013 às 23h08
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLTA DA CHIBATA - 1910
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLTA DA CHIBATA - 1910
João Cândido organizou uma revolta contra os desmandos do governo oligárquico
No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários baixíssimos. Não bastando, os membros de baixa patente eram submetidos a castigos físicos toda vez que não cumpriam uma ordem estabelecida. Apesar de a prática ser proibida desde o fim do Império, era comum que os marinheiros recebessem chibatadas como forma de punição.
Em 1910, sob comando de um marujo negro e analfabeto chamado João Candido, os marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São Paulo organizaram um protesto. Neste, tomaram o controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente exigindo que os castigos fossem abolidos, os salários incrementados e uma folga semanal concedida a todos os marinheiros. Se não tivessem seu pedido imediatamente atendido, ameaçavam bombardear a capital.
Mediante a gravidade da situação e o alarde dos grupos políticos oposicionistas, o governo decidiu atender aos pedidos. Em poucos instantes, o Congresso votou uma lei em que o castigo físico era abolido e todos os envolvidos na revolta não sofreriam qualquer tipo de punição. Entretanto, revelando sua face autoritária, o governo descumpriu suas próprias determinações ao realizar a prisão de alguns dos participantes dessa primeira revolta.
A mudança aconteceu quando, alguns dias antes, provavelmente empolgados pela primeira revolta, um grupo de fuzileiros navais alocados na Ilha das Cobras resolveu organizar uma nova manifestação contra o governo. Dessa vez o Exército foi enviado para um violento ataque a fim de aniquilar prontamente os rebeldes. Aqueles que sobreviveram ao episódio foram deportados para a Amazônia e forçados a trabalhar nos seringais da região.
Durante a realocação para o território amazônico, alguns dos condenados foram submetidos ao fuzilamento. João Candido acabou sendo inocentado pelo governo federal. Entretanto, perdeu a sua colocação na Marinha e foi internado como louco no Hospital dos Alienados. Na época, o tratamento no sanatório poderia ser tão ou mais cruel que a própria prisão. Em 1969, ele acabou morrendo pobre, esquecido e acometido por um câncer.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
http://www.brasilescola.com/historiab/revolta-chibata.
No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários baixíssimos. Não bastando, os membros de baixa patente eram submetidos a castigos físicos toda vez que não cumpriam uma ordem estabelecida. Apesar de a prática ser proibida desde o fim do Império, era comum que os marinheiros recebessem chibatadas como forma de punição.
Em 1910, sob comando de um marujo negro e analfabeto chamado João Candido, os marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São Paulo organizaram um protesto. Neste, tomaram o controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente exigindo que os castigos fossem abolidos, os salários incrementados e uma folga semanal concedida a todos os marinheiros. Se não tivessem seu pedido imediatamente atendido, ameaçavam bombardear a capital.
Mediante a gravidade da situação e o alarde dos grupos políticos oposicionistas, o governo decidiu atender aos pedidos. Em poucos instantes, o Congresso votou uma lei em que o castigo físico era abolido e todos os envolvidos na revolta não sofreriam qualquer tipo de punição. Entretanto, revelando sua face autoritária, o governo descumpriu suas próprias determinações ao realizar a prisão de alguns dos participantes dessa primeira revolta.
A mudança aconteceu quando, alguns dias antes, provavelmente empolgados pela primeira revolta, um grupo de fuzileiros navais alocados na Ilha das Cobras resolveu organizar uma nova manifestação contra o governo. Dessa vez o Exército foi enviado para um violento ataque a fim de aniquilar prontamente os rebeldes. Aqueles que sobreviveram ao episódio foram deportados para a Amazônia e forçados a trabalhar nos seringais da região.
Durante a realocação para o território amazônico, alguns dos condenados foram submetidos ao fuzilamento. João Candido acabou sendo inocentado pelo governo federal. Entretanto, perdeu a sua colocação na Marinha e foi internado como louco no Hospital dos Alienados. Na época, o tratamento no sanatório poderia ser tão ou mais cruel que a própria prisão. Em 1969, ele acabou morrendo pobre, esquecido e acometido por um câncer.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
http://www.brasilescola.com/historiab/revolta-chibata.
Sexta-feira, 27 de setembro de 2013 às 13h14
ÁREA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
MATEMÁTICA - EXERCÍCIO: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA E PROGRESSÃO ARITIMÉTICA
MATEMÁTICA - EXERCÍCIO: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA E PROGRESSÃO ARITIMÉTICA
1 - Considere as seguintes sequências de números:
I. 3, 7, 11, ...
II. 2, 6, 18, ...
III. 2, 5, 10, 17, ...
O número que continua cada uma das sequências na ordem dada deve ser respectivamente:
A. 12, 36, 25
B. 15, 43, 26
C. 15, 54, 26
D. 12, 36, 26
2 - Em um progressão aritmética, em que o primeiro termo é 23 e a razão é -6, a posição ocupada pelo elemento -13 é:
A. 3
B. 7
C. 10
D. 8
3 - Sejam x, y, z números reais tais que a sequência (x, 1, y, ¼, z) forma, nesta ordem, uma progressão aritmética, então o valor da soma x + y + z é:
A. -2/8
B. 11/8
C. 15/8
D. 2
4 - A soma de todos os números naturais ímpares de 3 algarismos é:
A. 230 mil
B. 247,5 mil
C. 257,45 mil
D. 300 mil
5 - Os números a1, a2, a3 formam uma progressão aritmética de razão r, de tal modo a
1 +3, a2 - 3, a3 - 3 estejam em progressão geométrica.
Dado ainda que a1 > 0 e a2 = 2, conclui-se que r é igual a:
A. 3 + √11
B. 3 + ((√11)/2)
C. 3 - √3
D. 3 - ((√3)/2)
6 - Se os números reais x, y e z formarem, nesta ordem, uma progressão geométrica de razão 10x , pode-se afirmar que log(xyz) é igual a:
A. log(3x) + log(x)
B. 3³x + log(3x)
C. 3 + log(3)
D. 3x + 3log(x)
7 - O primeiro termo de uma progressão geométrica é 10, o quarto termo é 80; logo, a razão dessa progressão é:
A. 2
B. 12
C. 40
D. 45
8 - Vários copos iguais estão em uma caixa. Eles deverão ser empilhados respeitando a seguinte ordem: um copo na primeira vez e, em cada uma das vezes seguintes, tantos quantos já estejam na pilha. Por exemplo:
Primeira pilha: um copo
Segunda pilha: dois copos
Terceira pilha: quatro copos
Quarta pilha: oito copos
Determine a quantidade de copos empilhadas na décima segunda pilha
A. 2100
B. 327
C.1555
D. 2048
9 - Um terreno, cujo preço à vista é R$ 24 mil, pode ser adquirido dando-se uma entrada e o restante em 5 parcelas que se encontram em progressão geométrica. Um comprador que optou por esse plano, ao pagar a entrada, foi informado que a segunda parcela seria de R$ 4 mil e a quarta parcela de R$ 1 mil. Quanto esse cliente pagou de entrada na aquisição do terreno?
A. R$ 12 mil
B. R$ 15,5 mil
C. R$ 10 mil
D. R$ 7,5 mil
10 - Numa progressão geométrica de razão positiva, o primeiro termo é igual ao dobro da razão, e a soma dos dois primeiros é 24. Nessa progressão a razão é:
A. 0
B. 4
C. 3
D. 0
Confira seu desempenho em GABARITO (Aguardem)
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/simulados/matematica-progressao-geometrica-progressao-aritmetica-
I. 3, 7, 11, ...
II. 2, 6, 18, ...
III. 2, 5, 10, 17, ...
O número que continua cada uma das sequências na ordem dada deve ser respectivamente:
A. 12, 36, 25
B. 15, 43, 26
C. 15, 54, 26
D. 12, 36, 26
2 - Em um progressão aritmética, em que o primeiro termo é 23 e a razão é -6, a posição ocupada pelo elemento -13 é:
A. 3
B. 7
C. 10
D. 8
3 - Sejam x, y, z números reais tais que a sequência (x, 1, y, ¼, z) forma, nesta ordem, uma progressão aritmética, então o valor da soma x + y + z é:
A. -2/8
B. 11/8
C. 15/8
D. 2
4 - A soma de todos os números naturais ímpares de 3 algarismos é:
A. 230 mil
B. 247,5 mil
C. 257,45 mil
D. 300 mil
5 - Os números a1, a2, a3 formam uma progressão aritmética de razão r, de tal modo a
1 +3, a2 - 3, a3 - 3 estejam em progressão geométrica.
Dado ainda que a1 > 0 e a2 = 2, conclui-se que r é igual a:
A. 3 + √11
B. 3 + ((√11)/2)
C. 3 - √3
D. 3 - ((√3)/2)
6 - Se os números reais x, y e z formarem, nesta ordem, uma progressão geométrica de razão 10x , pode-se afirmar que log(xyz) é igual a:
A. log(3x) + log(x)
B. 3³x + log(3x)
C. 3 + log(3)
D. 3x + 3log(x)
7 - O primeiro termo de uma progressão geométrica é 10, o quarto termo é 80; logo, a razão dessa progressão é:
A. 2
B. 12
C. 40
D. 45
8 - Vários copos iguais estão em uma caixa. Eles deverão ser empilhados respeitando a seguinte ordem: um copo na primeira vez e, em cada uma das vezes seguintes, tantos quantos já estejam na pilha. Por exemplo:
Primeira pilha: um copo
Segunda pilha: dois copos
Terceira pilha: quatro copos
Quarta pilha: oito copos
Determine a quantidade de copos empilhadas na décima segunda pilha
A. 2100
B. 327
C.1555
D. 2048
9 - Um terreno, cujo preço à vista é R$ 24 mil, pode ser adquirido dando-se uma entrada e o restante em 5 parcelas que se encontram em progressão geométrica. Um comprador que optou por esse plano, ao pagar a entrada, foi informado que a segunda parcela seria de R$ 4 mil e a quarta parcela de R$ 1 mil. Quanto esse cliente pagou de entrada na aquisição do terreno?
A. R$ 12 mil
B. R$ 15,5 mil
C. R$ 10 mil
D. R$ 7,5 mil
10 - Numa progressão geométrica de razão positiva, o primeiro termo é igual ao dobro da razão, e a soma dos dois primeiros é 24. Nessa progressão a razão é:
A. 0
B. 4
C. 3
D. 0
Confira seu desempenho em GABARITO (Aguardem)
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/simulados/matematica-progressao-geometrica-progressao-aritmetica-
Segunda-feira, 23 de setembro de 2013 às 14h20
ÁREA DE CIÊNCIA DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
BIOLOGIA - Metamorfose dos insetos
Estágios do desenvolvimento holometábolo de um artrópode.
Os insetos são animais invertebrados reunidos no Filo Arthopoda, cuja maioria dos representantes passa por transformações metabólicas anatômicas, denominadas por metamorfose.
Tais modificações estruturais na forma corpórea desses animais ocorrem em razão do tipo de desenvolvimento, que pode ser classificado da seguinte forma:
Ametábolos (sem metamorfose) → neste grupo o desenvolvimento é direto, ou seja, sem estágio larval. A partir da eclosão do ovo surge um organismo jovem semelhante ao adulto de sua espécie, porém com amadurecimento sexual em formação.
Exemplo: Reprodução das traças.
Hemimetábolos (metamorfose incompleta) → o desenvolvimento é indireto. Do ovo eclode um organismo não tão semelhante ao adulto, chamado de ninfa ou imago, posteriormente se diferenciando em adulto.
Exemplo: Reprodução dos gafanhotos (a ninfa não possui asas, presentes na fase adulta).
Holometábolos (metamorfose completa) → os insetos que passam por esse tipo de metamorfose possuem desenvolvimento indireto. Da eclosão do ovo surge uma larva que se transforma em pupa (crisálida), em seguida imago, atingindo o estágio adulto após sucessivas mudas (crescimento gradual com troca do exoesqueleto).
Exemplo: Reprodução das borboletas.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/metamorfose-dos-insetos.htm
Os insetos são animais invertebrados reunidos no Filo Arthopoda, cuja maioria dos representantes passa por transformações metabólicas anatômicas, denominadas por metamorfose.
Tais modificações estruturais na forma corpórea desses animais ocorrem em razão do tipo de desenvolvimento, que pode ser classificado da seguinte forma:
Ametábolos (sem metamorfose) → neste grupo o desenvolvimento é direto, ou seja, sem estágio larval. A partir da eclosão do ovo surge um organismo jovem semelhante ao adulto de sua espécie, porém com amadurecimento sexual em formação.
Exemplo: Reprodução das traças.
Hemimetábolos (metamorfose incompleta) → o desenvolvimento é indireto. Do ovo eclode um organismo não tão semelhante ao adulto, chamado de ninfa ou imago, posteriormente se diferenciando em adulto.
Exemplo: Reprodução dos gafanhotos (a ninfa não possui asas, presentes na fase adulta).
Holometábolos (metamorfose completa) → os insetos que passam por esse tipo de metamorfose possuem desenvolvimento indireto. Da eclosão do ovo surge uma larva que se transforma em pupa (crisálida), em seguida imago, atingindo o estágio adulto após sucessivas mudas (crescimento gradual com troca do exoesqueleto).
Exemplo: Reprodução das borboletas.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
http://www.brasilescola.com/biologia/metamorfose-dos-insetos.htm
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANS E SUAS TECNOLOGIA
GEOGRAFIA - Oceano Pacífico
Os oceanos ocupam cerca de 70,7% da superfície terrestre, e o Pacífico, com extensão de aproximadamente 146,5 milhões de quilômetros quadrados, é o maior de todos os oceanos. Ele também apresenta a maior profundidade média: 4.049 metros, sendo que o ponto mais profundo, na fossa das Marianas, atinge 11.022 metros.
Com volume de 714,8 milhões de metros cúbicos, o Pacífico banha países da Ásia, Oceania e da América, além de estar presente na Antártica e no Ártico. Esse oceano abriga três conjuntos de ilhas de países que compõem a Oceania, denominadas Melanésia, Micronésia e Polinésia.
A maior parte do oceano está localizada na Placa Tectônica do Pacífico, que forma uma zona de convergência com as placas tectônicas das Filipinas, Eurasiana, Indiana, Nazca e a Norte-Americana. Esse fenômeno é responsável por maremotos, atividades vulcânicas e falhas geológicas.
Em virtude de sua extensão, ele está presente nas cinco Zonas Climáticas: Glacial Ártica, Temperada do Norte, Intertropical, Temperada do Sul e Glacial Antártica. Com isso, as temperaturas das águas variam conforme a localização. Nas regiões próximas à linha do Equador, a temperatura pode atingir até 30 °C; e conforme se desloca para os polos, a temperatura diminuiu, chegando ao ponto de congelamento em algumas áreas.
Outra característica do Oceano Pacífico é a grande quantidade de mares, sendo que os principais são: Mar de Bering, Mar do Japão, Mar Amarelo, Mar da China Oriental, Mar da China Meridional, Mar de Java, Mar de Arafura, Mar de Salomão, Mar de Sulu, Mar de Corais, Mar das Filipinas, Mar de Sonda, entre outros.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
http://www.brasilescola.com/geografia/oceano-pacifico.htm
Com volume de 714,8 milhões de metros cúbicos, o Pacífico banha países da Ásia, Oceania e da América, além de estar presente na Antártica e no Ártico. Esse oceano abriga três conjuntos de ilhas de países que compõem a Oceania, denominadas Melanésia, Micronésia e Polinésia.
A maior parte do oceano está localizada na Placa Tectônica do Pacífico, que forma uma zona de convergência com as placas tectônicas das Filipinas, Eurasiana, Indiana, Nazca e a Norte-Americana. Esse fenômeno é responsável por maremotos, atividades vulcânicas e falhas geológicas.
Em virtude de sua extensão, ele está presente nas cinco Zonas Climáticas: Glacial Ártica, Temperada do Norte, Intertropical, Temperada do Sul e Glacial Antártica. Com isso, as temperaturas das águas variam conforme a localização. Nas regiões próximas à linha do Equador, a temperatura pode atingir até 30 °C; e conforme se desloca para os polos, a temperatura diminuiu, chegando ao ponto de congelamento em algumas áreas.
Outra característica do Oceano Pacífico é a grande quantidade de mares, sendo que os principais são: Mar de Bering, Mar do Japão, Mar Amarelo, Mar da China Oriental, Mar da China Meridional, Mar de Java, Mar de Arafura, Mar de Salomão, Mar de Sulu, Mar de Corais, Mar das Filipinas, Mar de Sonda, entre outros.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
http://www.brasilescola.com/geografia/oceano-pacifico.htm
Segunda-feira, 23 de setembro de 2013 às 14h05
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
REDAÇÃO - Dicas ortográficas são recursos dos quais todo usuário deve usufruir
brasilescola.com
Dicas ortográficas são indispensáveis recursos dos quais todo usuário deve usufruir no intento de aprimorar sua competência linguística. Além do primoroso hábito da leitura e da indispensável prática da escrita, a consulta ao dicionário, a familiaridade com a gramática e o contato com alguns “manuais” que retratam acerca dos fatos que norteiam a língua, ainda dispomos de algumas dicas rápidas e indispensáveis.
Nesse sentido, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade apontar alguns casos que ilustram tal situação e, sobretudo, deixar você, prezado (a) usuário (a), a par das características que os norteiam, com vistas a fazer uso deles sempre que conveniente for. Dessa forma, analisemos alguns:
* Qual a forma correta: brócolo, brócoli, brócolos ou brócolis?
As formas corretas se definem por brócolis ou brócolos, haja vista que semelhantemente a óculos, afirma-se tratar de um substantivo utilizado apenas no plural.
* Qual o certo: horário de pique ou horário de pico?
As duas formas são consideradas corretas. De acordo com o dicionário Aurélio, pique (do inglês peak), possui três significados distintos:
1 – o auge; 2 – disposição, entusiasmo; 3 – agitação. Dessa forma, tem-se que o substantivo pico (o qual deriva do verbo picar) representa o cume agudo da montanha, mas também representa o sinônimo de pique, relativo às acepções semânticas “1” e “3”.
* Quais diferenças demarcam “hindu”, “hinduísta” e “indiano”?
Analisados de forma particular, temos que indiano se refere ao adjetivo pátrio correspondente a quem nasceu na Índia, assim como alagoano, goiano, entre outros. Hinduísta diz respeito à pessoa seguidora do hinduísmo, religião predominante na Índia. Tal atribuição nos remete a tantas outras existentes, como por exemplo, o budista, pessoa seguidora do budismo, o taoísta, referente ao taoísmo, entre outras.
Mas, afinal, e o hindu? Ele, por sua vez, tanto pode ser o hinduísta como o indiano.
* História e estória
“História” se refere a acontecimentos reais, baseados em documentos ou testemunhos. Enquanto que “estória” diz respeito a narrativas imaginárias, contos, lendas, fábulas, entre outras.
Contudo, apesar de tais diferenças, percebe-se que a forma com a qual comumente nos deparamos é “história”, relativa aos dois casos. Portanto, nada que desabone o uso desta com o sentido de contos, lendas.
* Bem-vinda e Benvinda
Certamente que a dona Benvinda será sempre bem-vinda. Sabe por quê?
Ora, porque “bem-vinda”, expressão grafada sempre com hífen, mesmo depois da nova reforma ortográfica, é uma palavra formada por justaposição, cujo sentido se atém a “bem acolhido (a)”.
Já “Benvinda ou Benvindo”, além de representar um substantivo próprio, é também uma palavra formada por aglutinação.
* A sujeira imprégna ou impreguína?*
*(a existência do acento se deve somente para uma melhor identificação da tonicidade)
Um aspecto a que devemos nos ater é que o “g”, presente na palavra em questão, é mudo (sem som fonético). Assim sendo, em decorrência desse notável aspecto, a forma correta de pronunciá-la é imprégna*.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Nesse sentido, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade apontar alguns casos que ilustram tal situação e, sobretudo, deixar você, prezado (a) usuário (a), a par das características que os norteiam, com vistas a fazer uso deles sempre que conveniente for. Dessa forma, analisemos alguns:
* Qual a forma correta: brócolo, brócoli, brócolos ou brócolis?
As formas corretas se definem por brócolis ou brócolos, haja vista que semelhantemente a óculos, afirma-se tratar de um substantivo utilizado apenas no plural.
* Qual o certo: horário de pique ou horário de pico?
As duas formas são consideradas corretas. De acordo com o dicionário Aurélio, pique (do inglês peak), possui três significados distintos:
1 – o auge; 2 – disposição, entusiasmo; 3 – agitação. Dessa forma, tem-se que o substantivo pico (o qual deriva do verbo picar) representa o cume agudo da montanha, mas também representa o sinônimo de pique, relativo às acepções semânticas “1” e “3”.
* Quais diferenças demarcam “hindu”, “hinduísta” e “indiano”?
Analisados de forma particular, temos que indiano se refere ao adjetivo pátrio correspondente a quem nasceu na Índia, assim como alagoano, goiano, entre outros. Hinduísta diz respeito à pessoa seguidora do hinduísmo, religião predominante na Índia. Tal atribuição nos remete a tantas outras existentes, como por exemplo, o budista, pessoa seguidora do budismo, o taoísta, referente ao taoísmo, entre outras.
Mas, afinal, e o hindu? Ele, por sua vez, tanto pode ser o hinduísta como o indiano.
* História e estória
“História” se refere a acontecimentos reais, baseados em documentos ou testemunhos. Enquanto que “estória” diz respeito a narrativas imaginárias, contos, lendas, fábulas, entre outras.
Contudo, apesar de tais diferenças, percebe-se que a forma com a qual comumente nos deparamos é “história”, relativa aos dois casos. Portanto, nada que desabone o uso desta com o sentido de contos, lendas.
* Bem-vinda e Benvinda
Certamente que a dona Benvinda será sempre bem-vinda. Sabe por quê?
Ora, porque “bem-vinda”, expressão grafada sempre com hífen, mesmo depois da nova reforma ortográfica, é uma palavra formada por justaposição, cujo sentido se atém a “bem acolhido (a)”.
Já “Benvinda ou Benvindo”, além de representar um substantivo próprio, é também uma palavra formada por aglutinação.
* A sujeira imprégna ou impreguína?*
*(a existência do acento se deve somente para uma melhor identificação da tonicidade)
Um aspecto a que devemos nos ater é que o “g”, presente na palavra em questão, é mudo (sem som fonético). Assim sendo, em decorrência desse notável aspecto, a forma correta de pronunciá-la é imprégna*.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Sexta-feira, 13 de setembro de 2013 às 22h14
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUIAS TECNOLOGIAS
Química - O que é o pré-sal?
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.
As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.
Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?
Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção
de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.
A Petrobrás está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?
Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUIAS TECNOLOGIAS
Química - O que é o pré-sal?
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.
As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.
Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?
Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção
de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.
A Petrobrás está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?
Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.
Como está a capacidade instalada da indústria para atender a essas demandas?
Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.
Quais os trunfos da Petrobras para atuar na área do pré-sal?
Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.
Que semelhanças podem ser identificadas entre o que ocorreu na década de 80, na Bacia de Campos, e agora, com o pré-sal?
De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 80, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.
Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.
Quais os trunfos da Petrobras para atuar na área do pré-sal?
Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.
Que semelhanças podem ser identificadas entre o que ocorreu na década de 80, na Bacia de Campos, e agora, com o pré-sal?
De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 80, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.
Fonte: petrbrás
Sexta-feira, 13 de setembro de 2013 às 21h32
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Conhecendo os conectores
Dicas de redação - Daniele Barros
Observamos a necessidade de atrelar termos e orações por meio de conectores, que são representados, na gramática, por inúmeras palavras. Sendo assim, uma das preocupações de quem escreve é ver se os conectivos estão empregados com precisão. A escolha errada deles pode ocasionar a deturpação do sentido do texto.
Alguns exemplos:
1) Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo.
2) Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
3) Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.
4) Adição, continuação: além disso, ainda mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só … mas também, não só… como também, não apenas … como também, não só … bem como, com...
5) Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
6) Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
7) Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.
8) Surpresa, imprevisto: inesperadamente, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
9) Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou seja, aliás.
10) Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para, ao propósito
11) Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo.
12) Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), assim sendo, nesse sentido
13) Causa e consequência. Explicação: por consequência, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) … que, porque, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
14) Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida
15) Ideias alternativas: ou, ou… ou, quer… quer, ora… ora
Exercício
(Enem 2012)
Não somos tão especiais
Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau.
INTELIGÊNCIA
A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo de raciocínio.
AMOR
O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se preocupam com o ente querido e ?cam de luto depois de sua morte.
CONSCIÊNCIA
Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes.
CULTURA
O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los para as gerações seguintes. O que é cultura se não isso?
BURGIERMAN, D. Superinteressante, n.º 190, jul. 2003
O título do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relação aos outros animais. As estratégias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista são
a) definição e hierarquia.
b) exemplificação e comparação.
c) causa e consequência.
d) finalidade e meios.
e) autoridade e modelo.
Confira seu desempenho no link PRÓ-ENEM COMUNITÁRIO/GABARITO
http://tribunadonorte.com.br/noticia/conhecendo-os-conectores
Conhecendo os conectores
Dicas de redação - Daniele Barros
Observamos a necessidade de atrelar termos e orações por meio de conectores, que são representados, na gramática, por inúmeras palavras. Sendo assim, uma das preocupações de quem escreve é ver se os conectivos estão empregados com precisão. A escolha errada deles pode ocasionar a deturpação do sentido do texto.
Alguns exemplos:
1) Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo.
2) Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
3) Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.
4) Adição, continuação: além disso, ainda mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só … mas também, não só… como também, não apenas … como também, não só … bem como, com...
5) Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
6) Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
7) Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.
8) Surpresa, imprevisto: inesperadamente, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
9) Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou seja, aliás.
10) Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para, ao propósito
11) Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo.
12) Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), assim sendo, nesse sentido
13) Causa e consequência. Explicação: por consequência, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) … que, porque, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
14) Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida
15) Ideias alternativas: ou, ou… ou, quer… quer, ora… ora
Exercício
(Enem 2012)
Não somos tão especiais
Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros animais, ainda que em menor grau.
INTELIGÊNCIA
A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo de raciocínio.
AMOR
O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se preocupam com o ente querido e ?cam de luto depois de sua morte.
CONSCIÊNCIA
Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes.
CULTURA
O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los para as gerações seguintes. O que é cultura se não isso?
BURGIERMAN, D. Superinteressante, n.º 190, jul. 2003
O título do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relação aos outros animais. As estratégias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista são
a) definição e hierarquia.
b) exemplificação e comparação.
c) causa e consequência.
d) finalidade e meios.
e) autoridade e modelo.
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http://tribunadonorte.com.br/noticia/conhecendo-os-conectores
Quinta-feira, 12 de setembro de 2013 ás 22h25
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Exercício de interpretação de textos [8]
Antes de fazer mais estes exercícios de interpretação com gabarito, não deixe de pensar um pouco nessas dicas de interpretação de textos que coloco abaixo. Bons estudos.
Dicas de interpretação de textos
01. Ler todo o texto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.
Vamos aos exercícios então
TEXTO XX
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
1) Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
a) de um texto jornalístico
b) de um texto religioso
c) de um texto científico
d) de um texto autobiográfico
e) de um texto teatral
2) Para o autor-personagem, é menos comum:
a) começar um livro por seu nascimento.
b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
c) começar um livro por sua morte.
d) não começar um livro por sua morte.
e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.
3) Deduz-se do texto que o autor-personagem:
a) está morrendo.
b) já morreu.
c) não quer morrer.
d) não vai morrer.
e) renasceu.
4) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) escreveram livros.
b) se preocupam com a vida e a morte.
c) não foram compreendidos.
d) valorizam a morte.
e) falam sobre suas mortes.
5) A diferença capital entre o autor e Moisés é que:
a) o autor fala da morte; Moisés, da vida.
b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.
c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte.
d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.
e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.
6) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:
a) não fala da morte de Moisés.
b) foi lido pelo autor do texto.
c) foi escrito por Moisés.
d) só fala da vida de Moisés.
e) serviu de modelo ao autor do texto.
7) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:
a) intróito
b) princípio
c) cabo
d) berço
e) fim
8) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):
a) conformismo diante da morte ;
b) tristeza por se sentir morto
c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação
d) otimismo quanto ao futuro literário
e) atividade apesar de estar morto
TEXTO XXI
Segunda maior produtora mundial de embalagem longa vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)
9) Segundo o texto, a SIG Combibloc:
a) produz menos embalagem que a Tetrapak.
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.
c) possui oito clientes no Brasil.
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.
10) Segundo o texto:
a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma fábrica no Sul.
b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de atomatado.
c) a empresa suíça SIG ocupa o 2o lugar mundial na produção de embalagem longa vida.
d) a Unilever é empresa chilena.
e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do grupo.
11) Os estudos apontam para o Sul porque:
a) o clima favorece a produção de embalagens longa vida.
b) está próximo aos demais países que compõem o Mercosul.
c) a Cirio já se encontra estabelecida ali. -v-.v.
d) nos países do Mercosul já há clientes da Combibloc.
e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora.
12) “...que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.” (/. 5-6) Das alterações feitas nessa passagem do texto, a que não mantém o sentido original é:
a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal mercado.
b) que possui perto de 80% dos negócios nesse mercado.
c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em tais mercados.
d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios nesse mercado.
e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse mercado.
13) “...e apontam para o Sul do país...” O trecho destacado só não pode ser entendido, no texto, como:
a) e indicam o Sul do pai
b) e recomendam o Sul do país
c) e incluem o Sul do país
d) e aconselham o Sul do país
e) e sugerem o Sul do país
TEXTO XXII
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)
14) Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.
15) “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:
a) trabalho apressado
b) trabalho aprimorado
c) trabalho lento
d) trabalho especial
e) trabalho duro
16) Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos uma(a):
a) ambigüidade
b) cacofonia
c) neologismo
d) redundância
e) arcaísmo
17) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:
a) os portugueses
b) os negros
c) os índios
d) tanto os índios quanto os negros
e) a miscigenação de portugueses e índios
18) Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):
a) disposição
b) responsabilidade
c) inteligência
d) paciência
e) orgulho
TEXTO XXIII
Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiram as bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi e pelo vaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavam indígenas aos milhares, despovoando sem fixarem-se, estes foram 5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando o nativo para seus misteres, detendo-se, enraizando-se. No primeiro caso era o ir e voltar; no segundo, era o ir-e-ficar. E assim foi o curral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador, realizando uma obra de conquista dos altos sertões, exclusive a pioneira. (José Alípio Goulart, in Brasil do Boi)
19) Segundo o texto:
a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi e pelo vaqueiro.
b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram.
c) nem as bandeiras nem o boi e o vaqueiro alcançaram seus objetivos.
d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho.
e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.
20) Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que:
a) desbravaram
b) mataram
c) catequizaram
d) despovoaram
e) não se fixaram
21) Os índios foram:
a) maltratados
b) aviltados
c) expulsos
d) presos
e) massacrados
22) O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o
boi e o vaqueiro é:
a) aquelas (/. 3) / estes (/. 4)
b) ir-e-voltar (/. 6/7) / ir-e-ficar (/. 7)
c) no primeiro caso (/. 6) / no segundo (/. 7)
d) enquanto (/. 3) / e assim [1.7)
e) despovoando (/. 4) / pontilhando (/. 5)
23) “...catequizando o nativo para seus misteres...” Das alterações feitas na
passagem acima, a que altera basicamente o seu sentido é:
a) doutrinando o indígena para seus misteres
b) catequizando o aborigine para suas atividades
c) evangelizando o nativo para seus ofícios
d) doutrinando o nativo para seus cuidados
e) catequizando o autóctone para suas tarefas
24) O elemento conector que pode substituir a preposição com (/. 1),
mantendo o sentido e a coesão textual, é:
a) mesmo
b) não obstante
c) de
d) a respeito de
e) graças a
25) “...o aparato de suas hordas guerreiras...” sugere que as conquistas dos
bandeirantes ocorreram com:
a) organização e violência
b) rapidez e violência
c) técnica e profundidade
d) premeditação e segurança
e) demonstrações de racismo e violência
TEXTO XXIV
Você se lembra da Casas da Banha? Pois é, uma pesquisa mostra que mais de 60% dos cariocas ainda se recordam daquela que foi uma das maiores redes de supermercados do país, com 224 lojas e 20.000 funcionários, desaparecida no início dos anos 90. Por isso, seus antigos 5 donos, a família Velloso, decidiram ressuscitá-la. Desta vez, porém, apenas virtualmente. Os Velloso fizeram um acordo com a GW.Commerce, de Belo Horizonte, empresa que desenvolve programas para supermercados virtuais. Em troca de uma remuneração sobre o faturamento, A GW gerenciará as vendas para a família Velloso. A família cuidará apenas das 10 compras e das entregas. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)
26) Segundo o texto, a família Velloso resolveu ressuscitar as Casas da
Banha porque:
a) a rede teve 224 lojas e 20.000 funcionários.
b) a rede foi desativada no início dos anos 90.
c) uma empresa do ramo de programas para supermercados propôs um acordo
vantajoso, em que a rede só entraria com as compras e as entregas.
d) mais da metade dos cariocas não esqueceram as Casas da Banha.
e) a rede funcionará apenas virtualmente.
27) A palavra ou expressão que justifica a resposta ao item anterior é:
a) Você (/. 1) . ,.. . b)
desaparecida (/. 4)
c) Por isso (/. 4)
d) Desta vez (/. 5)
e) acordo {l. 6)
28) “Desta vez, porém, apenas virtualmente.”
Com a passagem destacada acima, entende-se que as Casas da Banha:
a) funcionarão virtualmente, ou seja, sem fins lucrativos.
b) não venderão produtos de supermercado.
c) estão associando-se a uma empresa de informática.
d) estão mudando de ramo.
e) não venderão mais seus produtos em lojas.
29) O pronome “Ia” (/. 5) não pode ser, semanticamente, associado a:
a) Casas da Banha (/. 1)
b) pesquisa (/. 1)
c) daquela (/. 2)
d) uma (/. 3)
e) desaparecida (/. 4)
TEXTO XXV
A fábrica brasileira da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, será usada como piloto para a implementação do novo modelo de negócios que está sendo desenhado mundialmente pela montadora. A meta da GM é transformar-se numa companhia totalmente 5 voltada para o comércio eletrônico. A partir do ano 2000, a Internet passará a nortear todos os negócios do grupo, envolvendo desde os fornecedores de autopeças até o consumidor final. “A planta de Gravataí representa a imagem do futuro para toda a GM”, afirma Mark Hogan, ex-presidente da filial brasileira e responsável pela nova divisão e-GM. (Lidia Rebouças, na Exame, dez./99)
30) Segundo o texto:
a) a GM é uma empresa brasileira instalada em Gravataí.
b) a montadora fez da fábrica brasileira de Gravataí um modelo para todas as outras fábricas espalhadas pelo mundo.
c) no Rio Grande do Sul, a GM implementará um modelo de fábrica semelhante ao que está sendo criado em outras partes do mundo.
d) a fábrica brasileira da GM vinha sendo usada de acordo com o modelo mundial, mas a montadora pretende alterar esse quadro.
e) a GM vai utilizar a fábrica do Rio Grande do Sul como um protótipo do que será feito em termos mundiais.
31) A opção que contraria as idéias contidas no texto é:
a) A GM vai modificar, a partir de 2000, a forma de fazer negócios.
b) Será grande a importância da Internet nos negócios da GM.
c) O consumidor final só poderá, a partir de 2000, negociar pela Internet.
d) O comércio eletrônico está nos planos da GM para o ano 2000.
e) A fábrica brasileira é considerada padrão pelo seu ex-presidente.
32)Deduz-se, pelo texto, que a fábrica brasileira:
a) será norteada pela Internet.
b) terá seu funcionamento modificado para adaptar-se às necessidades do mercado.
c) será transferida para Gravataí.
d) estará, a partir de 2000, parcialmente voltada para o comércio eletrônico.
e) seguirá no mesmo ritmo de outras empresas da GM atualmente funcionando no mundo.
33) Por “implementação” (/. 2), pode-se entender:
a) complementação
b) suplementação
c) exposição
d) realização
e) facilitação
34) Segundo as idéias contidas no texto, a transformação que se propõe a GM:
a) não tem apoio dos fornecedores.
b) tem apoio do consumidor final.
c) tem prazo estabelecido.
d) é inexeqüível.
e) não tem lugar marcado.
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Exercício de interpretação de textos [8]
Antes de fazer mais estes exercícios de interpretação com gabarito, não deixe de pensar um pouco nessas dicas de interpretação de textos que coloco abaixo. Bons estudos.
Dicas de interpretação de textos
01. Ler todo o texto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.
Vamos aos exercícios então
TEXTO XX
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
1) Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
a) de um texto jornalístico
b) de um texto religioso
c) de um texto científico
d) de um texto autobiográfico
e) de um texto teatral
2) Para o autor-personagem, é menos comum:
a) começar um livro por seu nascimento.
b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
c) começar um livro por sua morte.
d) não começar um livro por sua morte.
e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.
3) Deduz-se do texto que o autor-personagem:
a) está morrendo.
b) já morreu.
c) não quer morrer.
d) não vai morrer.
e) renasceu.
4) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) escreveram livros.
b) se preocupam com a vida e a morte.
c) não foram compreendidos.
d) valorizam a morte.
e) falam sobre suas mortes.
5) A diferença capital entre o autor e Moisés é que:
a) o autor fala da morte; Moisés, da vida.
b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.
c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte.
d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.
e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.
6) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:
a) não fala da morte de Moisés.
b) foi lido pelo autor do texto.
c) foi escrito por Moisés.
d) só fala da vida de Moisés.
e) serviu de modelo ao autor do texto.
7) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:
a) intróito
b) princípio
c) cabo
d) berço
e) fim
8) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):
a) conformismo diante da morte ;
b) tristeza por se sentir morto
c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação
d) otimismo quanto ao futuro literário
e) atividade apesar de estar morto
TEXTO XXI
Segunda maior produtora mundial de embalagem longa vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)
9) Segundo o texto, a SIG Combibloc:
a) produz menos embalagem que a Tetrapak.
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.
c) possui oito clientes no Brasil.
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.
10) Segundo o texto:
a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma fábrica no Sul.
b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de atomatado.
c) a empresa suíça SIG ocupa o 2o lugar mundial na produção de embalagem longa vida.
d) a Unilever é empresa chilena.
e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do grupo.
11) Os estudos apontam para o Sul porque:
a) o clima favorece a produção de embalagens longa vida.
b) está próximo aos demais países que compõem o Mercosul.
c) a Cirio já se encontra estabelecida ali. -v-.v.
d) nos países do Mercosul já há clientes da Combibloc.
e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora.
12) “...que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.” (/. 5-6) Das alterações feitas nessa passagem do texto, a que não mantém o sentido original é:
a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal mercado.
b) que possui perto de 80% dos negócios nesse mercado.
c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em tais mercados.
d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios nesse mercado.
e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse mercado.
13) “...e apontam para o Sul do país...” O trecho destacado só não pode ser entendido, no texto, como:
a) e indicam o Sul do pai
b) e recomendam o Sul do país
c) e incluem o Sul do país
d) e aconselham o Sul do país
e) e sugerem o Sul do país
TEXTO XXII
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)
14) Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.
15) “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:
a) trabalho apressado
b) trabalho aprimorado
c) trabalho lento
d) trabalho especial
e) trabalho duro
16) Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos uma(a):
a) ambigüidade
b) cacofonia
c) neologismo
d) redundância
e) arcaísmo
17) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:
a) os portugueses
b) os negros
c) os índios
d) tanto os índios quanto os negros
e) a miscigenação de portugueses e índios
18) Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):
a) disposição
b) responsabilidade
c) inteligência
d) paciência
e) orgulho
TEXTO XXIII
Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiram as bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi e pelo vaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavam indígenas aos milhares, despovoando sem fixarem-se, estes foram 5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando o nativo para seus misteres, detendo-se, enraizando-se. No primeiro caso era o ir e voltar; no segundo, era o ir-e-ficar. E assim foi o curral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador, realizando uma obra de conquista dos altos sertões, exclusive a pioneira. (José Alípio Goulart, in Brasil do Boi)
19) Segundo o texto:
a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi e pelo vaqueiro.
b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram.
c) nem as bandeiras nem o boi e o vaqueiro alcançaram seus objetivos.
d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho.
e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.
20) Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que:
a) desbravaram
b) mataram
c) catequizaram
d) despovoaram
e) não se fixaram
21) Os índios foram:
a) maltratados
b) aviltados
c) expulsos
d) presos
e) massacrados
22) O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o
boi e o vaqueiro é:
a) aquelas (/. 3) / estes (/. 4)
b) ir-e-voltar (/. 6/7) / ir-e-ficar (/. 7)
c) no primeiro caso (/. 6) / no segundo (/. 7)
d) enquanto (/. 3) / e assim [1.7)
e) despovoando (/. 4) / pontilhando (/. 5)
23) “...catequizando o nativo para seus misteres...” Das alterações feitas na
passagem acima, a que altera basicamente o seu sentido é:
a) doutrinando o indígena para seus misteres
b) catequizando o aborigine para suas atividades
c) evangelizando o nativo para seus ofícios
d) doutrinando o nativo para seus cuidados
e) catequizando o autóctone para suas tarefas
24) O elemento conector que pode substituir a preposição com (/. 1),
mantendo o sentido e a coesão textual, é:
a) mesmo
b) não obstante
c) de
d) a respeito de
e) graças a
25) “...o aparato de suas hordas guerreiras...” sugere que as conquistas dos
bandeirantes ocorreram com:
a) organização e violência
b) rapidez e violência
c) técnica e profundidade
d) premeditação e segurança
e) demonstrações de racismo e violência
TEXTO XXIV
Você se lembra da Casas da Banha? Pois é, uma pesquisa mostra que mais de 60% dos cariocas ainda se recordam daquela que foi uma das maiores redes de supermercados do país, com 224 lojas e 20.000 funcionários, desaparecida no início dos anos 90. Por isso, seus antigos 5 donos, a família Velloso, decidiram ressuscitá-la. Desta vez, porém, apenas virtualmente. Os Velloso fizeram um acordo com a GW.Commerce, de Belo Horizonte, empresa que desenvolve programas para supermercados virtuais. Em troca de uma remuneração sobre o faturamento, A GW gerenciará as vendas para a família Velloso. A família cuidará apenas das 10 compras e das entregas. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)
26) Segundo o texto, a família Velloso resolveu ressuscitar as Casas da
Banha porque:
a) a rede teve 224 lojas e 20.000 funcionários.
b) a rede foi desativada no início dos anos 90.
c) uma empresa do ramo de programas para supermercados propôs um acordo
vantajoso, em que a rede só entraria com as compras e as entregas.
d) mais da metade dos cariocas não esqueceram as Casas da Banha.
e) a rede funcionará apenas virtualmente.
27) A palavra ou expressão que justifica a resposta ao item anterior é:
a) Você (/. 1) . ,.. . b)
desaparecida (/. 4)
c) Por isso (/. 4)
d) Desta vez (/. 5)
e) acordo {l. 6)
28) “Desta vez, porém, apenas virtualmente.”
Com a passagem destacada acima, entende-se que as Casas da Banha:
a) funcionarão virtualmente, ou seja, sem fins lucrativos.
b) não venderão produtos de supermercado.
c) estão associando-se a uma empresa de informática.
d) estão mudando de ramo.
e) não venderão mais seus produtos em lojas.
29) O pronome “Ia” (/. 5) não pode ser, semanticamente, associado a:
a) Casas da Banha (/. 1)
b) pesquisa (/. 1)
c) daquela (/. 2)
d) uma (/. 3)
e) desaparecida (/. 4)
TEXTO XXV
A fábrica brasileira da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, será usada como piloto para a implementação do novo modelo de negócios que está sendo desenhado mundialmente pela montadora. A meta da GM é transformar-se numa companhia totalmente 5 voltada para o comércio eletrônico. A partir do ano 2000, a Internet passará a nortear todos os negócios do grupo, envolvendo desde os fornecedores de autopeças até o consumidor final. “A planta de Gravataí representa a imagem do futuro para toda a GM”, afirma Mark Hogan, ex-presidente da filial brasileira e responsável pela nova divisão e-GM. (Lidia Rebouças, na Exame, dez./99)
30) Segundo o texto:
a) a GM é uma empresa brasileira instalada em Gravataí.
b) a montadora fez da fábrica brasileira de Gravataí um modelo para todas as outras fábricas espalhadas pelo mundo.
c) no Rio Grande do Sul, a GM implementará um modelo de fábrica semelhante ao que está sendo criado em outras partes do mundo.
d) a fábrica brasileira da GM vinha sendo usada de acordo com o modelo mundial, mas a montadora pretende alterar esse quadro.
e) a GM vai utilizar a fábrica do Rio Grande do Sul como um protótipo do que será feito em termos mundiais.
31) A opção que contraria as idéias contidas no texto é:
a) A GM vai modificar, a partir de 2000, a forma de fazer negócios.
b) Será grande a importância da Internet nos negócios da GM.
c) O consumidor final só poderá, a partir de 2000, negociar pela Internet.
d) O comércio eletrônico está nos planos da GM para o ano 2000.
e) A fábrica brasileira é considerada padrão pelo seu ex-presidente.
32)Deduz-se, pelo texto, que a fábrica brasileira:
a) será norteada pela Internet.
b) terá seu funcionamento modificado para adaptar-se às necessidades do mercado.
c) será transferida para Gravataí.
d) estará, a partir de 2000, parcialmente voltada para o comércio eletrônico.
e) seguirá no mesmo ritmo de outras empresas da GM atualmente funcionando no mundo.
33) Por “implementação” (/. 2), pode-se entender:
a) complementação
b) suplementação
c) exposição
d) realização
e) facilitação
34) Segundo as idéias contidas no texto, a transformação que se propõe a GM:
a) não tem apoio dos fornecedores.
b) tem apoio do consumidor final.
c) tem prazo estabelecido.
d) é inexeqüível.
e) não tem lugar marcado.
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Quinta-feira, 12 de setembro de 2013 às 22h06
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Chico Buarque – Questões de interpretação
Vamos fazer alguns exercícios de interpretação de textos a partir de uma canção de Chico Buarque de Hollanda. A partir dele foram formuladas algumas questões de compreensão de textos e, depois, algumas relacionando o conteúdo de gramática.
Estava à toa na vida, o meu amor me chamou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor.
A minha gente sofrida despediu-se da dor
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor.
O homem sério que contava dinheiro parou.
O faroleiro que contava vantagem parou.
A namorada que contava estrelas parou para ver, ouvir e dar passagem.
A moça triste que vivia calada sorriu.
A rosa triste que vivia fechada se abriu.
A meninada toda se assanhou pra ver a banda passar cantando coisas de amor. (...)
(HOLLANDA, Chico Buarque de. A Banda.)
1 A passagem da banda provocou no povo da cidade
A) indignação com o tumulto.
B) apatia diante do fato.
C) hesitação quanto às atitudes a serem tomadas.
D) intransigência com a desordem.
E) transformação do comportamento.
02 Na expressão minha gente (verso 3), o uso do pronome possessivo minha indica
A) indiferença.
B) desprezo.
C) ironia.
D) cortesia.
E) afeto.
03 Nos versos 5 e 6, as palavras que destacadas referem-se, respectivamente, a
A) homem sério e faroleiro.
B) faroleiro e dinheiro.
C) dinheiro e vantagem.
D) vantagem e homem sério.
E) homem sério e banda.
04 A oração pra ver a banda passar (verso 2) pode ser substituída por outra de sentido equivalente, apresentada na alternativa
A) porque viu a banda passar.
B) quando viu a banda passar.
C) a fim de que eu visse a banda passar.
D) assim que a banda passou.
E) embora tivesse visto a banda passar.
05 Assinale a alternativa em que a palavra grifada está empregada em sentido figurado.
A) O homem sério que contava dinheiro parou.
B) O meu amor me chamou...
C) A moça triste que vivia calada sorriu.
D) A rosa triste que vivia fechada se abriu.
E) A meninada toda se assanhou.
06 No trecho - pra ver a banda passar, cantando coisas de amor (verso 2) -, tem-se o seguinte:
A) ''passar'' como ação posterior a ''cantando''.
B) ''passar'' como ação anterior a ''cantando''.
C) ''passar'' como ação simultânea a ''cantando''.
D) ''ver'' como ação anterior a ''passar''.
E) ''ver'' como ação posterior a ''passar''.
07 Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está correta.
A) Me disseram que hoje choverá.
B) As pessoas nem importaram-se com o ocorrido.
C) Se visse-a, não teria dúvidas sobre sua conduta.
D) Nunca se deve acreditar em fofocas.
E) Ele disse que amava-me muito.
08 Assinale a alternativa cuja sequência preenche, corretamente, as lacunas do texto.
Muito________, disse ela. Vocês procederam ___________, considerando meu ponto de vista e minha argumentação __________.
A) obrigada, certo, sensatos
B) obrigado, certo, sensato
C) obrigada, certos, sensatos
D) obrigados, certo, sensatos
E) obrigada, certas, sensata
09 Assinale a alternativa cuja sequência preenche, corretamente, as lacunas do texto.
Nenhum de nós ___________ dizer _________ o _________ cidadão portou-se tão _________.
A) soubemos, porque, eminente, mau
B) soubemos, por quê, iminente, mal
C) soube, por que, eminente, mal
D) soube, porque, eminente, mau
E) soube, porquê, iminente, mal
10 Assinale a alternativa cuja sequência preenche, corretamente, as lacunas do texto.
Dirigi-me ___ essa professora a fim de colocar-me _____ disposição para o trabalho planejado ____ tanto tempo.
A) a, a, a
B) à, à, a
C) à, a, há
D) a, à, à
E) a, à, há
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Chico Buarque – Questões de interpretação
Vamos fazer alguns exercícios de interpretação de textos a partir de uma canção de Chico Buarque de Hollanda. A partir dele foram formuladas algumas questões de compreensão de textos e, depois, algumas relacionando o conteúdo de gramática.
Estava à toa na vida, o meu amor me chamou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor.
A minha gente sofrida despediu-se da dor
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor.
O homem sério que contava dinheiro parou.
O faroleiro que contava vantagem parou.
A namorada que contava estrelas parou para ver, ouvir e dar passagem.
A moça triste que vivia calada sorriu.
A rosa triste que vivia fechada se abriu.
A meninada toda se assanhou pra ver a banda passar cantando coisas de amor. (...)
(HOLLANDA, Chico Buarque de. A Banda.)
1 A passagem da banda provocou no povo da cidade
A) indignação com o tumulto.
B) apatia diante do fato.
C) hesitação quanto às atitudes a serem tomadas.
D) intransigência com a desordem.
E) transformação do comportamento.
02 Na expressão minha gente (verso 3), o uso do pronome possessivo minha indica
A) indiferença.
B) desprezo.
C) ironia.
D) cortesia.
E) afeto.
03 Nos versos 5 e 6, as palavras que destacadas referem-se, respectivamente, a
A) homem sério e faroleiro.
B) faroleiro e dinheiro.
C) dinheiro e vantagem.
D) vantagem e homem sério.
E) homem sério e banda.
04 A oração pra ver a banda passar (verso 2) pode ser substituída por outra de sentido equivalente, apresentada na alternativa
A) porque viu a banda passar.
B) quando viu a banda passar.
C) a fim de que eu visse a banda passar.
D) assim que a banda passou.
E) embora tivesse visto a banda passar.
05 Assinale a alternativa em que a palavra grifada está empregada em sentido figurado.
A) O homem sério que contava dinheiro parou.
B) O meu amor me chamou...
C) A moça triste que vivia calada sorriu.
D) A rosa triste que vivia fechada se abriu.
E) A meninada toda se assanhou.
06 No trecho - pra ver a banda passar, cantando coisas de amor (verso 2) -, tem-se o seguinte:
A) ''passar'' como ação posterior a ''cantando''.
B) ''passar'' como ação anterior a ''cantando''.
C) ''passar'' como ação simultânea a ''cantando''.
D) ''ver'' como ação anterior a ''passar''.
E) ''ver'' como ação posterior a ''passar''.
07 Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está correta.
A) Me disseram que hoje choverá.
B) As pessoas nem importaram-se com o ocorrido.
C) Se visse-a, não teria dúvidas sobre sua conduta.
D) Nunca se deve acreditar em fofocas.
E) Ele disse que amava-me muito.
08 Assinale a alternativa cuja sequência preenche, corretamente, as lacunas do texto.
Muito________, disse ela. Vocês procederam ___________, considerando meu ponto de vista e minha argumentação __________.
A) obrigada, certo, sensatos
B) obrigado, certo, sensato
C) obrigada, certos, sensatos
D) obrigados, certo, sensatos
E) obrigada, certas, sensata
09 Assinale a alternativa cuja sequência preenche, corretamente, as lacunas do texto.
Nenhum de nós ___________ dizer _________ o _________ cidadão portou-se tão _________.
A) soubemos, porque, eminente, mau
B) soubemos, por quê, iminente, mal
C) soube, por que, eminente, mal
D) soube, porque, eminente, mau
E) soube, porquê, iminente, mal
10 Assinale a alternativa cuja sequência preenche, corretamente, as lacunas do texto.
Dirigi-me ___ essa professora a fim de colocar-me _____ disposição para o trabalho planejado ____ tanto tempo.
A) a, a, a
B) à, à, a
C) à, a, há
D) a, à, à
E) a, à, há
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Quinta-feira, 12 de setembro de 2013 às 21h40
área de linguagens, códigos e suas tecnologias
REDAÇÃO - 12 exercícios de interpretação de textos
Tantas são as pessoas que têm dificuldade em interpretar textos que insisti muito neste tipo de atividade aqui no blog.
Além de dicas para interpretar textos, já falamos aqui sobre a organização textual e também sobre linguagem figurada. Nenhuma atividade, no entanto, é mais eficaz para quem quer aprender a interpretar textos do que fazer bons exercícios. Por meio de textos curtíssimos, eu diria até que são apenas citações de autores consagrados, vamos fazer 12 exercícios de interpretação de textos com gabarito. Faça-os para seu desenvolvimento pessoal.
TEXTO I
Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. (Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil)
1) Segundo o texto, a saudade:
a) aumenta a cada ano.
b) é maior no primeiro ano.
c) é maior na data do falecimento.
d) é constante.
e) incomoda muito.
2) A segunda oração do texto tem um claro valor:
a) concessivo
b) temporal
c) causal
d) condicional
e) proporcional
3) A repetição da palavra não exprime:
a) dúvida
b) convicção
c) tristeza
d) confiança
e) esperança
4) A figura que consiste na repetição de uma palavra no início de cada membro da frase, como no caso da palavra não, chama-se:
a) anáfora
b) silepse
c) sinestesia
d) pleonasmo
e) metonímia
TEXTO II
Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores. (José Sarney, na Veja, dez/97)
5) Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:
a) esportiva
b) intelectual
c) profissional
d) sentimental
e) religiosa
6) O autor do texto sugere estar passando de:
a) escritor a político
b) político a jornalista
c) político a romancista
d) senador a escritor
e) político a escritor
7) Infere-se do texto que a atividade inicial do autor foi:
a) agradável
b) duradoura
c) simples
d) honesta
e) coerente
8) O trecho que justifica a resposta ao item anterior é:
a) e agora
b) os leitores
c) passei a vida
d) atrás de eleitores
e) busco
9) A palavra ou expressão que não pode substituir o termo agora é:
a) no momento
b) ora
c) presentemente
d) neste instante
e) recentemente
TEXTO III
Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)
10) O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:
a) fé
b) respeito
c) solidariedade
d) amor
e) tolerância
11) O autor do texto é:
a) um treinador atento
b) um adestrador frio
c) um treinador qualificado
d) um adestrador consciente
e) um adestrador filantropo
12) Segundo o texto, os animais:
a) são obrigados a todo tipo de treinamento.
b) fazem o que não lhes permite a natureza.
c) não fazem o que lhes permite a natureza.
d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.
e) são treinados dentro de determinados limites.
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http://www.analisedetextos.com.br/2010/06/12-exercicios-de-interpretacao
Além de dicas para interpretar textos, já falamos aqui sobre a organização textual e também sobre linguagem figurada. Nenhuma atividade, no entanto, é mais eficaz para quem quer aprender a interpretar textos do que fazer bons exercícios. Por meio de textos curtíssimos, eu diria até que são apenas citações de autores consagrados, vamos fazer 12 exercícios de interpretação de textos com gabarito. Faça-os para seu desenvolvimento pessoal.
TEXTO I
Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna... Não há calendário para a saudade. (Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil)
1) Segundo o texto, a saudade:
a) aumenta a cada ano.
b) é maior no primeiro ano.
c) é maior na data do falecimento.
d) é constante.
e) incomoda muito.
2) A segunda oração do texto tem um claro valor:
a) concessivo
b) temporal
c) causal
d) condicional
e) proporcional
3) A repetição da palavra não exprime:
a) dúvida
b) convicção
c) tristeza
d) confiança
e) esperança
4) A figura que consiste na repetição de uma palavra no início de cada membro da frase, como no caso da palavra não, chama-se:
a) anáfora
b) silepse
c) sinestesia
d) pleonasmo
e) metonímia
TEXTO II
Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores. (José Sarney, na Veja, dez/97)
5) Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:
a) esportiva
b) intelectual
c) profissional
d) sentimental
e) religiosa
6) O autor do texto sugere estar passando de:
a) escritor a político
b) político a jornalista
c) político a romancista
d) senador a escritor
e) político a escritor
7) Infere-se do texto que a atividade inicial do autor foi:
a) agradável
b) duradoura
c) simples
d) honesta
e) coerente
8) O trecho que justifica a resposta ao item anterior é:
a) e agora
b) os leitores
c) passei a vida
d) atrás de eleitores
e) busco
9) A palavra ou expressão que não pode substituir o termo agora é:
a) no momento
b) ora
c) presentemente
d) neste instante
e) recentemente
TEXTO III
Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)
10) O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:
a) fé
b) respeito
c) solidariedade
d) amor
e) tolerância
11) O autor do texto é:
a) um treinador atento
b) um adestrador frio
c) um treinador qualificado
d) um adestrador consciente
e) um adestrador filantropo
12) Segundo o texto, os animais:
a) são obrigados a todo tipo de treinamento.
b) fazem o que não lhes permite a natureza.
c) não fazem o que lhes permite a natureza.
d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.
e) são treinados dentro de determinados limites.
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Quinta-feira, 12 de setembro de 2013 às 20h20
atualidades
Conflitos na Síria e intervenção dos EUA
Em guerra desde que os ventos da Primavera Árabe sopraram em seu território, a Síria corre o risco de se transformar em um novo Iraque, com a possível ação armada dos EUA.
A notícia de que foram utilizadas armas químicas por parte do exército da Síria, em 21 de agosto de 2013, em Gouta, no subúrbio da capital Damasco, foi transmitida por diversos veículos de comunicação do mundo ocidental, aumentando o alerta sobre os conflitos armados que ocorrem no país. A preocupação aumentou após o atual presidente dos EUA, Barack Obama, anunciar a intenção de bombardear o país árabe, com o objetivo de derrubar o presidente sírio Bashar Al-Assad, apontado como responsável pelo uso das bombas com gás sarín.
Para o vestibulando, o interesse em conhecer mais sobre o conflito está relacionado a duas possibilidades: as ações de intervenção armada dos EUAno Oriente Médio e os conflitos políticos e militares decorrentes do que ficou conhecido comoPrimavera Árabe.
Começaremos pela segunda possibilidade. A Primavera Árabe foi o nome dado a uma onda de revoltas que ocorreu no Norte da África e Oriente Médio a partir de dezembro de 2010. Apesar de ter iniciado no inverno do Hemisfério Norte, a menção à primavera é feita em alusão à Primavera de Praga, ocorrida em 1968. O evento que iniciou as revoltas que sacudiram – e ainda sacodem – os países das duas regiões foi a imolação de um jovem tunisiano contra o governo de seu país. A partir daí, uma série de revoltas tomou conta dos países, resultando na queda de vários governos, como na própria Tunísia. Mas os casos mais emblemáticos ocorreram no Egito, com o fim do governo de Hosni Mubarak, e na Líbia, com a queda e a morte de Muammar Gadaffi.
A Síria não ficou de fora dessa onda de protestos. Em março de 2011, a população síria saiu às ruas das cidades do país, pedindo o fim do regime político comandado por Bashar Al-Assad. A não aceitação das reivindicações e a repressão efetuada pelas forças militares de Al-Assad aumentaram as tensões políticas, levando a oposição a empreender uma luta armada contra o governo.
Bashar Al-Assad chegou ao poder em 2000, após a morte de seu pai, Hafez al-Assad, que havia iniciado seu comando no país durante a década de 1970. Os dois representam os alauítas na Síria, uma minoria que professa o islamismo e compõe cerca de 10% da população. A organização política que sustenta o poder dos Al-Assad é o partido Baath, a renascença, que tem como parte de sua doutrina o nacionalismo árabe e o anti-imperialismo. Essa postura levou o país a se opor às políticas dos EUA no Oriente Médio, como também às ações do Estado de Israel, país que havia tomado do estado sírio as colinas de Golã, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
Bashar Al-Assad pretendeu em seu governo iniciar medidas de abertura política, como a libertação de presos políticos, mas que se mostraram muito limitadas. Com a manutenção de limitações à participação política da população, os eventos da Primavera Árabe insuflaram a oposição ao regime. A luta iniciou-se pelos direitos de autodeterminação do povo sírio. Porém, os desdobramentos dos conflitos militares entre as forças de oposição e as forças militares do governo de Al-Assad passaram a envolver uma série de países, com interesses na Síria e no Oriente Médio.
Os países ocidentais, principalmente os EUA, França e Reino Unido, declararam apoio às forças de oposição, denominadas pela imprensa de forças rebeldes. Elas estão organizadas principalmente naCoalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias (CNSOFR), formada por diversas organizações. O governo dos EUA inclusive chegou a reconhecer, em dezembro de 2012, a CNSOFR como representante legítima da Síria, pretendendo deslegitimar o governo de Al-Assad, e criou ainda o Grupo de Apoio Sírio (Syrian Support Group, SSG, em inglês), uma entidade destinada a angariar recursos financeiros e apoio não letal para apoiar o Exército Livre Sírio (ELS), a principal organização da CNSOFR.
O ELS foi formado principalmente por desertores das Forças Armadas Sírias, que passaram para a oposição ao regime. Porém, especialistas apontam um grande número de mercenários que combatem no ELS, contratados principalmente pela empresa de segurança estadunidense Acadmi (antiga Blackwater), que conta com antigos combatentes das guerras nos Balcãs, Afeganistão e Iraque, por exemplo.
Mas há também na Coalização forças ligadas a grupos islâmicos, cujos guerreiros, os mujahidin, estariam combatendo pelo jihad, a guerra santa muçulmana. Os grupos islâmicos estão organizados na Frente Síria de Libertação Islâmica, próximos à Irmandade Muçulmana; a Frente Islâmica Síria, que defende a instalação de um Estado teocrático no país; e a Frente Al-Nusra, ligada à Al-Qaeda e cujo objetivo é formar um novo califado islâmico no Oriente Médio.
Existem ainda grupos curdos que atuam no norte do país e buscam a soberania em relação à Síria.
O impasse dos EUA em dar apoio armado mais consistente aos chamados rebeldes ocorre justamente pelo receio de armas caírem nas mãos das forças islâmicas contrárias aos estadunidenses. Tal situação poderia levar a uma continuidade da guerra mesmo após a queda de Al-Assad. Por outro lado, Al-Assad afirma que o apoio dos EUA à oposição é uma forma de fortalecer a própria Al-Qaeda.
A notícia de que foram utilizadas armas químicas por parte do exército da Síria, em 21 de agosto de 2013, em Gouta, no subúrbio da capital Damasco, foi transmitida por diversos veículos de comunicação do mundo ocidental, aumentando o alerta sobre os conflitos armados que ocorrem no país. A preocupação aumentou após o atual presidente dos EUA, Barack Obama, anunciar a intenção de bombardear o país árabe, com o objetivo de derrubar o presidente sírio Bashar Al-Assad, apontado como responsável pelo uso das bombas com gás sarín.
Para o vestibulando, o interesse em conhecer mais sobre o conflito está relacionado a duas possibilidades: as ações de intervenção armada dos EUAno Oriente Médio e os conflitos políticos e militares decorrentes do que ficou conhecido comoPrimavera Árabe.
Começaremos pela segunda possibilidade. A Primavera Árabe foi o nome dado a uma onda de revoltas que ocorreu no Norte da África e Oriente Médio a partir de dezembro de 2010. Apesar de ter iniciado no inverno do Hemisfério Norte, a menção à primavera é feita em alusão à Primavera de Praga, ocorrida em 1968. O evento que iniciou as revoltas que sacudiram – e ainda sacodem – os países das duas regiões foi a imolação de um jovem tunisiano contra o governo de seu país. A partir daí, uma série de revoltas tomou conta dos países, resultando na queda de vários governos, como na própria Tunísia. Mas os casos mais emblemáticos ocorreram no Egito, com o fim do governo de Hosni Mubarak, e na Líbia, com a queda e a morte de Muammar Gadaffi.
A Síria não ficou de fora dessa onda de protestos. Em março de 2011, a população síria saiu às ruas das cidades do país, pedindo o fim do regime político comandado por Bashar Al-Assad. A não aceitação das reivindicações e a repressão efetuada pelas forças militares de Al-Assad aumentaram as tensões políticas, levando a oposição a empreender uma luta armada contra o governo.
Bashar Al-Assad chegou ao poder em 2000, após a morte de seu pai, Hafez al-Assad, que havia iniciado seu comando no país durante a década de 1970. Os dois representam os alauítas na Síria, uma minoria que professa o islamismo e compõe cerca de 10% da população. A organização política que sustenta o poder dos Al-Assad é o partido Baath, a renascença, que tem como parte de sua doutrina o nacionalismo árabe e o anti-imperialismo. Essa postura levou o país a se opor às políticas dos EUA no Oriente Médio, como também às ações do Estado de Israel, país que havia tomado do estado sírio as colinas de Golã, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
Bashar Al-Assad pretendeu em seu governo iniciar medidas de abertura política, como a libertação de presos políticos, mas que se mostraram muito limitadas. Com a manutenção de limitações à participação política da população, os eventos da Primavera Árabe insuflaram a oposição ao regime. A luta iniciou-se pelos direitos de autodeterminação do povo sírio. Porém, os desdobramentos dos conflitos militares entre as forças de oposição e as forças militares do governo de Al-Assad passaram a envolver uma série de países, com interesses na Síria e no Oriente Médio.
Os países ocidentais, principalmente os EUA, França e Reino Unido, declararam apoio às forças de oposição, denominadas pela imprensa de forças rebeldes. Elas estão organizadas principalmente naCoalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias (CNSOFR), formada por diversas organizações. O governo dos EUA inclusive chegou a reconhecer, em dezembro de 2012, a CNSOFR como representante legítima da Síria, pretendendo deslegitimar o governo de Al-Assad, e criou ainda o Grupo de Apoio Sírio (Syrian Support Group, SSG, em inglês), uma entidade destinada a angariar recursos financeiros e apoio não letal para apoiar o Exército Livre Sírio (ELS), a principal organização da CNSOFR.
O ELS foi formado principalmente por desertores das Forças Armadas Sírias, que passaram para a oposição ao regime. Porém, especialistas apontam um grande número de mercenários que combatem no ELS, contratados principalmente pela empresa de segurança estadunidense Acadmi (antiga Blackwater), que conta com antigos combatentes das guerras nos Balcãs, Afeganistão e Iraque, por exemplo.
Mas há também na Coalização forças ligadas a grupos islâmicos, cujos guerreiros, os mujahidin, estariam combatendo pelo jihad, a guerra santa muçulmana. Os grupos islâmicos estão organizados na Frente Síria de Libertação Islâmica, próximos à Irmandade Muçulmana; a Frente Islâmica Síria, que defende a instalação de um Estado teocrático no país; e a Frente Al-Nusra, ligada à Al-Qaeda e cujo objetivo é formar um novo califado islâmico no Oriente Médio.
Existem ainda grupos curdos que atuam no norte do país e buscam a soberania em relação à Síria.
O impasse dos EUA em dar apoio armado mais consistente aos chamados rebeldes ocorre justamente pelo receio de armas caírem nas mãos das forças islâmicas contrárias aos estadunidenses. Tal situação poderia levar a uma continuidade da guerra mesmo após a queda de Al-Assad. Por outro lado, Al-Assad afirma que o apoio dos EUA à oposição é uma forma de fortalecer a própria Al-Qaeda.
A similitude com os demais países que tiveram manifestações da Primavera Árabe manifesta-se na Síria com a interferência de outros países na resolução dos conflitos. Foi o apoio das forças ocidentais que levaram à queda de Gadaffi, por exemplo. Além dos EUA, apoiam os opositores sírios de Al-Assad a Turquia, Reino Unido, França, Arábia Saudita, Qatar e Israel. O apoio desses países acontece de várias formas, principalmente através do envio de armas e na facilidade de transporte delas através das fronteiras.
Apesar do isolamento do governo sírio, fortalecido após o apoio dado ao grupo islâmico libanês Hezbollah, em 2008, Al-Assad tem sido defendido pela Rússia, China, além do Irã, Líbano e Iraque.
A referência ao último país serve de gancho para falarmos sobre a segunda possibilidade de como o caso sírio pode ser retratado no vestibular. Pelo que foi exposto acima, a situação de intervenção dos EUA e países europeus no conflito traz à lembrança as invasões organizadas após o 11 de setembro de 2001, no Afeganistão e no Iraque. O fracasso na tentativa de troca de governos nesses países é latente, sendo que no Afeganistão o conflito ainda se desenrola, mais de dez anos após seu início, e com sérios reveses para os EUA.
EUA e Reino Unido pretendem não cometer o mesmo erro ocorrido com o Iraque, quando invadiram o país sem aval da ONU e utilizaram a argumentação de que Saddam Hussein detinha armas de destruição em massa, o que se mostrou como uma informação falsa pouco tempo depois. A tentativa de comprovação de uso de armas químicas, com gás sarín, por parte do exército de Al-Assad, em 21 de agosto de 2013, é um exemplo de como o governo de Barack Obama tenta justificar um ataque aéreo à Síria. Sem a comprovação, não há como acusar o governante sírio de crime contra a humanidade, única forma de obter o aval da maioria dos países da ONU para o ataque à Síria.
http://vestibular.brasilescola.com/atualidades/conflitos-na-siria-intervencao-dos-eua
Apesar do isolamento do governo sírio, fortalecido após o apoio dado ao grupo islâmico libanês Hezbollah, em 2008, Al-Assad tem sido defendido pela Rússia, China, além do Irã, Líbano e Iraque.
A referência ao último país serve de gancho para falarmos sobre a segunda possibilidade de como o caso sírio pode ser retratado no vestibular. Pelo que foi exposto acima, a situação de intervenção dos EUA e países europeus no conflito traz à lembrança as invasões organizadas após o 11 de setembro de 2001, no Afeganistão e no Iraque. O fracasso na tentativa de troca de governos nesses países é latente, sendo que no Afeganistão o conflito ainda se desenrola, mais de dez anos após seu início, e com sérios reveses para os EUA.
EUA e Reino Unido pretendem não cometer o mesmo erro ocorrido com o Iraque, quando invadiram o país sem aval da ONU e utilizaram a argumentação de que Saddam Hussein detinha armas de destruição em massa, o que se mostrou como uma informação falsa pouco tempo depois. A tentativa de comprovação de uso de armas químicas, com gás sarín, por parte do exército de Al-Assad, em 21 de agosto de 2013, é um exemplo de como o governo de Barack Obama tenta justificar um ataque aéreo à Síria. Sem a comprovação, não há como acusar o governante sírio de crime contra a humanidade, única forma de obter o aval da maioria dos países da ONU para o ataque à Síria.
http://vestibular.brasilescola.com/atualidades/conflitos-na-siria-intervencao-dos-eua
Sexta-feira, 06 de setembro de 2013 às 20h48
MEC lança guia para esclarecer dúvidas
sobre a redação do Enem
Quem fizer desenhos ou brincadeiras fora do contexto vai tirar zero.
O Ministério da Educação lançou um guia para esclarecer todas as dúvidas sobre a redação de 2013. O MEC diz que a correção da prova de redação vai ser bem mais rigorosa. Só erros muito leves serão tolerados. Quem fizer brincadeiras como as do Enem de 2012, como hino de futebol e receita de macarrão, vai levar zero.
Acostumados a escrever mensagens curtas, diretas e cheias de abreviações, muitos jovens temem repetir o hábito na hora de fazer a redação. “’Por que’, aí você coloca ‘pq’. Aí sem querer você escreve e você vai olhar e pensa: ‘Nossa, isso aqui não pode’. Porque conta, tira ponto”, diz a estudante Caroline Barros.
E tira mesmo! A redação do Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, será corrigida com mais rigor em 2013. Gabrielle Gonçalves diz que o jeito é ler e treinar muito: “Aprender de tudo um pouco. Saber o que está acontecendo ao seu redor é muito importante”, diz a estudante.
Pelo menos dois professores vão avaliar o texto do candidato. Se houver uma diferença superior a 100 pontos entre as duas notas, um terceiro professor também vai corrigir a redação.
O Ministério da Educação divulgou um guia para ajudar na preparação dos estudantes. A redação poderá ter um tema social, científico, cultural ou político. O candidato terá que mostrar que domina a escrita formal da língua portuguesa. E que consegue organizar e interpretar as informações. Desta vez, quem fizer desenhos e brincadeiras fora do contexto vai tirar zero.
O guia tem dicas bem práticas. Deixa claro, por exemplo, que a redação não precisa ter título. O candidato faz isso se quiser. E mais. Além de estar bem informado sobre o tema, ele tem que dar uma opinião. Mostrar soluções para os problemas apresentados.
Para o professor de língua portuguesa Marcos Faria, é uma proposta interessante: “Está exigindo reflexão, está exigindo um ser pensante, um ser atuante. Esse é o principal objetivo: um ser que age”.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todas as redações serão devolvidas aos participantes com os comentários dos corretores: “A banca tem que explicar por que ele teve aquela nota e isso permite um debate inclusive para gente ir aprimorando cada vez mais o nosso processo”.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia
O Ministério da Educação lançou um guia para esclarecer todas as dúvidas sobre a redação de 2013. O MEC diz que a correção da prova de redação vai ser bem mais rigorosa. Só erros muito leves serão tolerados. Quem fizer brincadeiras como as do Enem de 2012, como hino de futebol e receita de macarrão, vai levar zero.
Acostumados a escrever mensagens curtas, diretas e cheias de abreviações, muitos jovens temem repetir o hábito na hora de fazer a redação. “’Por que’, aí você coloca ‘pq’. Aí sem querer você escreve e você vai olhar e pensa: ‘Nossa, isso aqui não pode’. Porque conta, tira ponto”, diz a estudante Caroline Barros.
E tira mesmo! A redação do Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, será corrigida com mais rigor em 2013. Gabrielle Gonçalves diz que o jeito é ler e treinar muito: “Aprender de tudo um pouco. Saber o que está acontecendo ao seu redor é muito importante”, diz a estudante.
Pelo menos dois professores vão avaliar o texto do candidato. Se houver uma diferença superior a 100 pontos entre as duas notas, um terceiro professor também vai corrigir a redação.
O Ministério da Educação divulgou um guia para ajudar na preparação dos estudantes. A redação poderá ter um tema social, científico, cultural ou político. O candidato terá que mostrar que domina a escrita formal da língua portuguesa. E que consegue organizar e interpretar as informações. Desta vez, quem fizer desenhos e brincadeiras fora do contexto vai tirar zero.
O guia tem dicas bem práticas. Deixa claro, por exemplo, que a redação não precisa ter título. O candidato faz isso se quiser. E mais. Além de estar bem informado sobre o tema, ele tem que dar uma opinião. Mostrar soluções para os problemas apresentados.
Para o professor de língua portuguesa Marcos Faria, é uma proposta interessante: “Está exigindo reflexão, está exigindo um ser pensante, um ser atuante. Esse é o principal objetivo: um ser que age”.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todas as redações serão devolvidas aos participantes com os comentários dos corretores: “A banca tem que explicar por que ele teve aquela nota e isso permite um debate inclusive para gente ir aprimorando cada vez mais o nosso processo”.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia
'É preciso estimular a reflexão, o ser pensante',
diz Alexandre Garcia
Alexandre Garcia
Na opinião do comentarista de política, a preparação dos alunos não deveria ser apenas para o Enem, mas para a vida. Devem se informar como hábito.
Com as novas regras, espare-se a melhora da qualidade dos textos das redações do Enem.
O lançamento desse dia é muito oportuno porque é na véspera do aniversário do país independente. Este sábado (07) é a data máxima da nacionalidade e a língua é um dos identificadores da nossa nacionalidade, um fator da união que faz uma nação.
É bom que tenha ficado para trás, arquivado entre as bobagens que vez por outra inventam, essa história de dar nota máxima para redações com erros de português. Uma atitude até inconstitucional, já que a constituição, desde 88, estabelece, no artigo 13, que a língua no Brasil é o português.
Conviver com o erro de linguagem é demagogia dentro de outro erro, o de nivelar por baixo. É preciso estimular a reflexão, o ser pensante. A fala, a estrutura da frase, são reflexo do pensamento, da estrutura do pensamento.
A língua tem uma lógica que ensina a pensar racionalmente. Emoções são pontos de exclamação, interjeições, às vezes adjetivos. Mas não têm a ação dos verbos nem a força dos substantivos. A preparação não deveria ser apenas para o Enem, mas para a vida. Ler, ler, ler e se informar, como hábito, isso é base da participação, autonomia de pensamento, do não aderir sem compreender de que se trata. Do saber comunicar suas ideias, suas posições e argumentar. Isso liberta.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia
Com as novas regras, espare-se a melhora da qualidade dos textos das redações do Enem.
O lançamento desse dia é muito oportuno porque é na véspera do aniversário do país independente. Este sábado (07) é a data máxima da nacionalidade e a língua é um dos identificadores da nossa nacionalidade, um fator da união que faz uma nação.
É bom que tenha ficado para trás, arquivado entre as bobagens que vez por outra inventam, essa história de dar nota máxima para redações com erros de português. Uma atitude até inconstitucional, já que a constituição, desde 88, estabelece, no artigo 13, que a língua no Brasil é o português.
Conviver com o erro de linguagem é demagogia dentro de outro erro, o de nivelar por baixo. É preciso estimular a reflexão, o ser pensante. A fala, a estrutura da frase, são reflexo do pensamento, da estrutura do pensamento.
A língua tem uma lógica que ensina a pensar racionalmente. Emoções são pontos de exclamação, interjeições, às vezes adjetivos. Mas não têm a ação dos verbos nem a força dos substantivos. A preparação não deveria ser apenas para o Enem, mas para a vida. Ler, ler, ler e se informar, como hábito, isso é base da participação, autonomia de pensamento, do não aderir sem compreender de que se trata. Do saber comunicar suas ideias, suas posições e argumentar. Isso liberta.
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Quinta-feira, 29 de agosto de 2013 às 11h19
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
2º SIMULADÃO - Inglês, Espanhol, Literatura, Português e Redação
QUESTÕES DE INGLÊS
PROF. ANAX RIBEIRO
Teen Obesity
Obesity continued to increase dramatically during the late 1990s for Americans of all ages according to the data collected and analyzed by the National Center for Health Statistics, part of the Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
The percent of children and teens who are overweight also continues to increase. Among children and teens aged 6-19, 15 percent (almost 9 million) are overweight according to the 1999-2000 data, or triple what the proportion was in 1980. In addition, the data shows that another 15 percent of children and teens aged 6-19, are considered at risk of becoming overweight.
Obesity can be defined as an excessive accumulation of body fat, which results in individuals being at least 20% heavier than their ideal body weight.
"Overweight" is defined as any weight in excess of the ideal range. Obesity is a common eating disorder associated with adolescence.
Although children have fewer weight-related health problems than adults, overweight children are at high risk of becoming overweight adolescents and adults.
Overweight people of all ages are at risk for a number of health problems including heart disease, diabetes, high blood pressure, stroke and some forms of cancer.
Obesity can weaken physical health and wellbeing, and can shorten life expectancy. It can also lead to social disabilities and unhappiness, which may cause stress and even mental illness. A study released in May 2004 suggests that overweight children are more likely to be involved in bullying than normal-weight children are, both as victims
and as perpetrators of teasing, name-calling and physical bullying.
The development of a personal identity and body image is an important goal for adolescents. Your parents, physician and teachers can help you.
If you think you are overweight, talk to a trusted adult about what you can do to improve your health.
(Disponível em http://www.pamf.org/teen/health/diseases/obesity.html
01. De acordo com o texto, as pessoas obesas
(A) devem medir a pressão arterial regularmente.
(B) podem ter sua expectativa de vida reduzida.
(C) facilmente desenvolverão um tipo de câncer.
(D) terão uma série de problemas de saúde.
(E) desenvolvem cardiopatias.
02. O trecho "If you think you are overweight, talk to a trusted adult about what you can do to improve your health"
(A) é um conselho endereçado a uma criança ou a um adolescente.
(B) indica a dificuldade que um adulto enfrenta ao tentar emagrecer.
(C) ensina uma estratégia para perder peso.
(D) trata da importância de se ter uma boa saúde.
(E) auxilia o obeso em seu tratamento.
03. De acordo com o texto, as crianças obesas
(A) são mais doentes.
(B) têm vida mais curta.
(C) são mais infelizes.
(D) tendem a ser mais intimidadas.
(E) falam mais nomes feios.
04. Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
(A) Em 2000, a obesidade já havia atingido três vezes mais americanos do que outros povos.
(B) Mais de 9 milhões de adolescentes podem tornarse adultos obesos.
(C) A obesidade apresentou uma acentuada queda na década de 90. (D) Entre os 6 e os 19 anos de idade, as pessoas têm maior tendência a engordar.
(E) As palavras "overweight" e "obesity" não têm o mesmo significado.
05. Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
(A) Estado de saúde delicado e obesidade são as causas de doenças cardíacas.
(B) A obesidade pode ter como conseqüências a infelicidade e a fragilidade na saúde.
(C) Estresse e doenças mentais são causadas pela obesidade.
(D) A obesidade é uma desordem alimentar resultante de excesso de "junk food".
(E) As crianças com peso normal e as crianças obesas têm igual chance de terem problemas na vida social.
06. Com base nas informações contidas no texto, a obesidade
(A) atinge preferencialmente as crianças e os adolescentes.
(B) causa mais problemas de saúde em crianças do que em adultos.
(C) tende a aumentar 15% em pessoas na faixa etária de 6 a 19 anos.
(D) afeta indivíduos de qualquer idade e pode acarretar várias patologias.
(E) é considerada uma ocorrência normal entre crianças e adolescentes.
THE WORLDS OF INFINITIES
To see the word in a grain of sand, And a heaven in a wildflower; Hold infinity in the palm of you hand, And eternity in an hour. – William Blake Infinity has stimulated imaginations for thousands of year. It is an idea drawn upon by theologians, poets, artists, philosophers, writers, scientists, mathematicians – an idea that has perplexed and intrigued – an idea that remains illusive. Infinity has taken on different identities in different fields of thought. In early times, the idea of infinity was, rightly or wrongly, linked to large numbers.
People of antiquity experienced a feeling of the infinite by gazing at stars and planets or at grains of sand on a beach. Ancient philosophers and mathematicians such as Zeno, Anaxagoras, Democritus, Aristotle, Archimedes pondered, posed and argued the ideas that infinity presented.
Aristotle proposed that ideas of potential and actual infinities. He argued that only potential infinity existed. In The Sand Reckoner Archimedes dispelled the idea that the number of grains of sand on a beach are infinite by actually determining a method for calculating the number on all the beaches of the earth.
Infinity has been the culprit in many paradoxes. Zeno’s paradoxes of Achilles and the tortoise and the Dichotomy have perplexed readers for centuries. Galileo’s paradoxes dealing with segments, points, and infinite sets should also be noted.
The list of mathematicians with their discoveries and uses or misuses of infinity extends through the centuries. ( ).
Texto adaptado do PAPPAS, T. “The Magic of Mathematics: Discovering the Spell of Mathematics”, 1994.
07. Segundo o texto, a ideia de infinito
(A) embora atraia a atenção de poetas, artistas e filósofos é explorada, mais especificamente, por matemáticos e cientistas.
(B) tem propiciado discussões e descobertas desde a antiguidade.
(C) é sempre relacionada a grandes números.
(D) deixou de ser ilusória a partir do método desenvolvido por Arquimedes.
(E) foi abordada, de forma semelhante, por diferentes campos do saber.
08. Sobre as inúmeras ideias e paradoxos relativos ao infinito, o texto informa que
(A) os paradoxos de Zeno são os que despertam maior perplexidade nos leitores.
(B) Aristóteles defendeu a existência de infinito potencial, em contraposição à ideia vigente de um infinito real e outro potencial.
(C) Galileu, trabalhando com pontos e segmentos, conseguiu provar a existência do infinito.
(D) o grande número de grãos de areia na praia e de estrelas no céu conferia sensação de infinito aos povos da antiguidade.
(E) eles resultam das contradições acerca do tema.
RTIST DETAINED IN GROWING CRACKDOWN
BEIJING
Ai Weiwei, China’s most prominent dissident after imprisoned Nobel laureate Liu Xiaobo, was detained April 3 at the Beijin airport as he tried to board a flight to Hong Kong. Perhaps best known for codesigning the 2008 Beijing Olympic stadium known as the Bird’s Nest, Ai is an outspoken critic of the government an has been detained several times. During one period in custody, he was allegedly beaten so badly that he required brain surgery. This arrest comes amid a widespread crackdown touched off by online calls for a Tunisian-styte “jasmine revolution.” Over the past several weeks, at least 26 activists have been detained, 200 have been put under house arrest, and more than 30 have disappeared. Time, April 18,2011.
09. Segundo o texto, Ai Weiwei
(A) alegou ter sido severamente torturado.
(B) foi preso devido a um recrudescimento da repressão na China.
(C) embarcou num voo para Hong Kong.
(D) foi preso por incitar uma revolução nos moldes da tunisiana.
(E) foi quem projetou o estádio olímpico de Pequim.
10. Segundo o texto,
(A) Liu Xiaobo foi preso em 3 de abril no aeroporto de Pequim.
(B) houve, na China, incitação à revolução via Internet.
(C) Ai Weiwei é o mais proeminente dissidente chinês.
(D) a prisão domiciliar é prática frequente em território chinês.
(E) Ai Weiwei faz críticas veladas ao regime vigente.
QUESTÕES DE ESPANHOL
PROF. MÔNICA ROLIM
OBLIGADOS A CONSUMIR
Cada día millones de ciudadanos compran los mismos productos. Sueñan con el mismo modelo de coche, se visten con la misma ropa y anhelan un nivel de vida, gracias al tan perseguido "estado del bienestar". Todos tienen la sensación que están eligiendo libremente. Lo cierto es que, al final, lo único que el cerebro ha hecho es reaccionar ante una serie de estímulos infundidos mucho antes. Esta especie de sugestión o atracción fatal es lo que nos inclina a todos a consumir en mayor o menor medida.
Dentro de este mundo es difícil trazar una línea que separe las necesidades del individuo de la euforia del consumo irracional. Y no es para menos si tenemos en cuenta que nos hallamos en una zona privilegiada del planeta que vive continuamente seducida por la publicidad. Un mágico mundo que vende valores, modelos de comportamiento; crea deseos y hábitos que luego, sin ningún problema, podremos satisfacer en el mercado.
El hombre, desde que nace, es un consumidor. No obstante, en un pasado no muy lejano, consumía apenas para poder sobrevivir y, además, procuraba que lo adquirido le durase lo más posible. Hoy nadie tiene ya que convencernos de lo práctico que es el "usar y tirar": pañuelos, envases de plástico, pilas, encendedores de bolsillo no recargables, máquinas fotográficas. Aparatos que no se puede arreglar si se estropean. La avería puede costar más que uno nuevo. Si a esto le añadimos la influencia de la denominada "tasa de obsolescencia" que obliga al cambio del artículo, no por su deterioro sino por la influencia de las modas, innovación o diseño, nos haremos una idea del imperio de lo efímero que nos rodea y en el que nos apoyamos tantas veces. La tecnología parece superarse a sí misma y es una perfecta aliada para los fabricantes que han encontrado una auténtica mina de oro.
Este movimiento de "usar y tirar", como denuncian los grupos ecologistas, supone, por un lado, derroche de fabricación (trabajo y materias primas) y, por otro lado, problemas de destrucción (de basuras y contaminación). Toque de atención que nos obliga a ser cada vez más conscientes de lo que realmente consumimos y qué repercusión tiene ello en nuestro entorno.
Se escucha decir que consumo es sinónimo de bienestar, de libertad. Pero el economista José Luis Sampedro no está de acuerdo con esta afirmación: "La gente no debe creerse lo que le dicen los economistas sobre el mercado. Ellos aseguran que el mercado es libertad, y eso es falso. Lo que permite elegir no es el mercado sino el dinero que uno tiene cuando va al mercado". Y es que el famoso mensaje de libertad, de poder adquirir y acumular cada vez más cosas y mejores, es algo que nos persigue desde que somos pequeños. Nos enseñan a desear más cosas de las que tuvieron acceso nuestros padres.
En nuestros días casi todo el mundo tiene alguna historia que contar de cómo llegó de milagro a fin de mes porque no pudo resistirse a comprar tal o cual cosa. Todos consumimos de diferentes maneras, pero hay veces en que comprar puede convertirse en un problema. La adicción al consumo no está considerada como una enfermedad. No está catalogada en los manuales psicopatológicos ni existen estadísticas que hablen de consumo adictos. "Pero yo creo que se acabará catalogando", opina Juan Carlos Colao Álvarez, psicólogo del Grupo SM. "Lo que pasa es que estamos metidos en una sociedad orientada al consumo, que oculta esta problemática porque tiene buenas consecuencias para los comerciantes".
(HIDALGO, Mariló; VISPO, Elena F. www.revistafusion.com/2000/enero – Texto adaptado.)
01. De acordo com o primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que
(A) muitas pessoas perseguem os mesmos sonhos em busca de liberdade.
(B) muitos cidadãos aderem a um determinado padrão de vida, mesmo sem condições de mantêlo.
(C) os consumidores têm consciência da falsa possibilidade de livre escolha no mercado.
(D) o mercado incute nos cidadãos o que devem ter, levando a todos a consumir, mais ou menos, os mesmos produtos.
(E) a satisfação dos consumidores está em ter a sensação de poder escolher os produtos.
02. Com base no texto, analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) A idéia de liberdade de escolha é ilusão, não passa de um reflexo da grande quantidade de estímulos a que somos
expostos.
( ) A publicidade cria um mundo em que os desejos podem, sem qualquer dificuldade, ser realizados pelo mercado.
( ) Antigamente, o homem conservava o que obtinha e gastava o estritamente necessário para sobreviver.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) V – V – V
(B) F – V – F
(C) F – F – V
(D) V – F – F
(e) V – V – F
03. Tomando por base o texto, assinale a alternativa em que o termo presente na Coluna B melhor traduz o termo presente na Coluna A.
COLUNA A COLUNA B
(A) anhelan (linha 02) simulam
(B) infundidos (linha 04) difundidos
(C) hallamos (linha 07) falamos
(D) lejano (linha 10) próximo
(E) avería (linha 14) estrago
04. Com base no texto, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) A expressão “usar y tirar” (linha 12) pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por “aprovechar y sacar”.
( ) O termo arreglar (linha 14) pode ser melhor traduzido por trocar.
( ) O termo basuras (linha 21) é melhor traduzido por resíduos.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) V – V – V
(B) V – V – F
(C) F – F – V
(D) V – F – V
(E) F – V – F
05. O conector que melhor explicita a relação de sentido existente entre os enunciados Aparatos que no se puede arreglar si se estropean. e La avería puede costar más que uno nuevo. (linhas 13 e 14) é
(A) pero.
(B) aunque.
(C) pues.
(D) por eso.
(E) sino que.
06. De acordo com o texto, é correto afirmar que
(A) a redução da vida útil e do valor de um bem deve-se à praticidade dos descartáveis e, também, ao aparecimento de modelos tecnologicamente superiores.
(B) a obsolescência de um produto descartável deve-se à sua prematura deterioração.
(C) o alto custo de conserto de um produto determina sua taxa de obsolescência.
(D) o predomínio de produtos de pouca duração no mercado é resultado de uma aliança entre fabricantes.
(E) a taxa de obsolescência dos produtos, determinada por diferentes fatores, leva o homem a consumir mais hoje do que no passado.
07. Com base no texto, é correto afirmar que
(A) poucas são as pessoas que não comprometem seu orçamento mensal por consumirem mais do que necessitam.
(B) a maioria dos consumidores, hoje em dia, não consegue pagar suas dívidas no fim do mês.
(C) todos consumimos de um modo ou de outro, e, para a maioria das pessoas, consumir tornou se uma doença.
(D) algumas formas de consumo podem ser fruto de problemas sociais, apesar de ser próprio da natureza do homem consumir.
(E) muitas pessoas, atualmente, têm sérios problemas psicológicos por cederem ao assédio do mercado.
08. Tomando por base o texto, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) Grupos ecológicos alertam que o consumo de produtos descartáveis provoca, além de perdas no processo de fabricação do produto, impactos ambientais.
( ) Os cidadãos estão conscientes dos efeitos daquilo que consomem sobre o meio ambiente.
( ) Grupos ecológicos denunciam que pilhas e embalagens plásticas são as maiores responsáveis pela contaminação do meio ambiente.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) F – V – V
(B) V – V – V
(C) F – F – V
(D) V – F – F
(E) F – V – F
09. Conforme o texto, é correto afirmar que
(A) José Luis Sampedro não está de acordo com as pessoas que não acreditam no que dizem os economistas sobre o mercado.
(B) os economistas garantem que consumir cada vez mais é sinônimo de liberdade.
(C) é o dinheiro de que dispomos quando vamos às compras, que dita nossa liberdade de escolha, segundo José Luis Sampedro.
(D) a liberdade de escolha que caracteriza o mercado atual assegura aos consumidores a possibilidade de adquirir e acumular cada vez mais bens.
(E) o mercado, hoje, nos induz a acreditar que podemos desejar coisas impossíveis, às quais nossos pais não tiveram acesso.
10. Com base no texto, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) O consumismo já é reconhecido pela literatura psicopatológica como uma doença.
( ) Para Juan Carlos Colao Álvarez, consumir em excesso poderá vir a ser entendido como um problema de saúde.
( ) A sociedade não admite o excesso de consumo da população como um problema, porque isso traria conseqüências para o mercado.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) F – V – V
(B) V – V – V
(C) F – F – V
(D) V – F – F
(E) F – V – F
QUESTÕES DE LITERATURA
PROF. FABRÍCIO
01. A poesia modernista caracteriza-se, formalmente pelo predomínio de:
(A) Versos regulares, metrificados, sem rima.
(B) Versos brancos, sem metrificação regular, com estrofes regulares.
(C) Versos livres, sem metrificação regular, sem rima.
(D) Versos regulares, metrificados, com rima.
(E) Versos obrigatoriamente misturados com textos em prosa.
02. O movimento modernista que mobilizou parcela significativa da intelectualidade brasileira durante a década de 1920 e procurou romper com os padrões europeus da criação tinha como proposta:
(A) A tentativa de buscar um conteúdo mais popular para a problemática presente nas diferentes formas de manifestação artística.
(B) A tentativa de recuperação das idealizações românticas ligadas à temática do índio brasileiro.
(C) A valorização do passado colonial, valorizando a influencia portuguesa sobre a forma de escrever a língua portuguesa .
(D) A tentativa de constituição, no campo das artes, da problemática da nacionalidade, ressaltadas as peculiaridades do povo brasileiro.
(E) A busca pelo resgate do fazer poético da arte parnasiana e simbolista.
03. “Poética”, de Manuel Bandeira, é quase um manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No poema que você vai ler abaixo, o autor elabora crítica e propostas que representam o pensamento estático predominante na época.
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
Com base no poema, podemos afirmar corretamente que o poeta:
(A) critica o lirismo louco do movimento modernista.
(B) critica todo e qualquer lirismo na Literatura.
(C) propõe o retorno ao lirismo do movimento romântico.
(D) propõe a criação de um novo lirismo.
(E) procura exaltar a poesia parnasiana.
04. O Modernismo Brasileiro, através de seus autores mais representativos na Semana de Arte Moderna, propôs:
(A) o apego às normas clássicas oriundas do Arcadismo mineiro.
(B) a literatura como espaço privilegiado para a expressão dos falares brasileiros.
(C) uma literatura que investisse na idealização da figura indígena como ancestral do brasileiro.
(D) a focalização do mundo numa perspectiva apenas psicanalítica.
(E) uma literatura poética formal, sem beleza.
05. Na produção poética de Carlos Drummond só não se pode encontrar a temática que envolve:
(A) o desajustamento do indivíduo.
(B) poesia de caráter social.
(C) os obstáculos da vida.
(D) a poesia que enfoca o sentimento nostálgico do passado.
(E) a poesia ufanista, exageradamente patriótica
O texto que segue responde a questão 6:
CIDADEZINHA QUALQUER
Casas entre bananeiras
Mulheres entre laranjeiras
Pomar amor cantar
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus!
(Carlos Drummond de Andrade)
06. Assinale a alternativa INCORRETA sobre o autor desse poema:
(A) Destacou-se como poeta da “fase heróica” (1ª fase) do Modernismo.
(B) O humor, como recurso crítico, é uma das características de sua poesia.
(C) No poema desta questão o autor expressa a monotonia da vida.
(D) É escritor reconhecido por sua obra poética da qual se destaca uma linguagem solta que não está presa aos clichês da poesia do passado.
(E) Abordou temáticas como os obstáculos da vida e a angústia diante da morte.
Vinícius de Morais foi um dos mais importantes poetas da 2ª fase do Modernismo. Seu poema a seguir responde a questão 7:
“E o olhar estaria ansioso esperando
e a cabeça ao sabor da mágoa balançado
e o coração fugindo e o coração voltando
e os minutos passando e os minutos passando...”
(Vinícius de Moraes, O olhar para trás)
07. A figura de linguagem que predomina nestes versos é:
(A) A metáfora, expressa pela analogia entre o ato de esperar e o ato de balançar.
(B) A sinestesia, manifestada pela referência à interação dos sentidos: visão e coração no momento de espera.
(C) O polissíndeto, caracterizado pela repetição da conjunção coordenada aditiva “e”, para conotar a intensidade da crescente sensação de ansiedade contraditória do ato de esperar.
(D) O pleonasmo, marcado pela repetição desnecessária da conjunção coordenada sindética aditiva “e”.
(E) O paradoxo, expresso pela contradição das ações manifestadas pelos verbos no gerúndio.
Leia o poema a seguir, da autoria de Manuel Bandeira e responda a questão 8:
Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
[...]
(Manuel Bandeira)
08. Sobre o poema, ASSINALE a única alternativa INCORRETA:
(A) O poema baseia-se em brincadeira popular, folclórica, procedimento frequente em todas as poesias de Manuel Bandeira.
(B) O poema é construído a partir do ponto de vista de um observador que vê passar um trem de ferro.
(C) O ritmo do poema e a ocorrência de repetições de palavras recriam o funcionamento da locomotiva.
(D) O uso intencional dos aspectos sonoros confere expressividade ao poema e reforça o sentido de seu título.
(E) É um poema ligado ao Modernismo.
09. O romance regionalista nordestino que surge e se desenvolve a partir de 1930 aproximadamente, pode se chamado de “neo-realista”. Isso se deve ao fato desse tipo de romance:
(A) Retomar a temática regionalista, descoberta e explorada inicialmente pelos realistas e parnasianos do século XIX.
(B) Abandonar de todo os pressupostos teóricos do Realismo do século passado, buscando as causas do comportamento humano mais no individual que no social, como ocorre na obra Capitães da Areia.
(C) tentar explicar o comportamento do homem nordestino, com base numa postura apenas científica, baseada nos fatores raça, meio e momento.
(D) Apresentar, através do discurso narrativo, uma visão realista e crítica das relações entre as classes que estruturam a sociedade do Nordeste.
(E) Procurar fazer do romance a anotação fiel e minuciosa da nova realidade urbana do Nordeste.
10. Leia o texto que se segue.
"Lá adiante, em plena estrada, o pasto se enramava, e uma pelúcia verde, verde e macia, se estendia no chão até perder de vista.
A caatinga despontava toda em grelos verdes [...]
Insetos cor de folha - "esperanças" - saltavam sobre a grama.
[...]
Mas a triste realidade duramente ainda recordava a seca.
Passo a passo, na babugem macia, carcaças sujas maculavam a verdura.
Reses famintas, esquálidas, magoavam o focinho no chão áspero, que o mato ainda tão curto mal cobria,
procurando em vão apanhar nos dentes os brotos pequeninos."
A passagem acima trata-se de um trecho de __________, de Rachel de Queiroz - obra que se caracteriza pela
__________, evidenciando a consciência crítica da autora acerca do problema da seca. É dessa forma que a obra se
associa ao que se convencionou denominar de romance __________.
(A) "Fogo Morto" - irreverência - regionalista
(B) "O Quinze" - denúncia - de vanguarda
(C) "São Bernardo" - verossimilhança - nacionalista
(D) "O Quinze" - verossimilhança - de 30
(E) "Jubiabá" - denúncia - regionalista
QUESTÕES GRAMÁTICA
PROF. ROSELY
De qualquer maneira, a COP15, como muitas das outras reuniões sobre o clima, continuou tangenciando o problema. Se as mudança climáticas são basicamente consequência de um modelo fundado na queima de combustíveis fósseis e no consumismo, tais causas deveriam estar — e não estão — no primeiro plano dos debates. Vê-se que a sociedade humana ainda não levou às ultimas consequências a constatação de que é esse modelo de funcionamento que precisa ser alterado. E de que essa tarefa global deve estar acima de conveniências nacionais
01. Leia o último parágrafo do texto que trata sobre a 15ª Conferência da ONU a respeito das Mudanças do Clima (COP15) e assinale a alternativa que NÃO, apresenta um termo indicativo de pressuposição:
(A) “outras”
(B) “continuou”
(C) “ainda”
(D) “funcionamento”
(E) “fim”
02. Ainda em relação ao último parágrafo do texto, encontram-se vários termos que indicam o modo como o autor se
posiciona frente ao que diz. Assinale a única alternativa que NAO contém esse termo.
(A) basicamente.
(B) deveriam
(C) estão
(D) precisa
(E) tem
03. O gênero discursivo em que se classifica o texto lido é:
(A) artigo de opinião
(B) reportagem
(C) notícia
(D) editorial
(C) perguntas
Duzentas gramas
Tenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto — já que a forma correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as regras de pronúncia e de ortografia, já que existem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.
Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse prova de virtude e integridade.
Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala “duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter ao ignorá-la em benefício dos outros — só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” — parece concluir.
Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me interessam. Não que — por exemplo— a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer — sobretudo na linguagem falada — é ignorar a norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:
__ DUZENTAS?
— Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.
(Adaptado de Pauto Brabo, site A bacia das almas)
04. A posição do autor do texto em relação aos diferentes níveis de linguagem é a de quem:
(A) por desconhecer a norma culta, não pode mostrar constrangimento quando não fala corretamente.
(B) por dominar a norma culta, sente-se à vontade para deturpá-la, sem que haja qualquer razão para isso.
(C) mesmo dominando a norma culta, não hesita em transgredi-la, quando isso favorece a comunicação com os outros,
(D) por desconhecer a norma culta, despreza a presunção das pessoas que insistem em corrigir quem fala incorretamente.
(E) mesmo dominando a norma culta, desobedece-a sistematicamente, não importando a situação de uso da linguagem.
05. Atente para as seguintes afirmações:
I. A indignação do amigo deve-se ao fato de que o autor, que se apresenta como um homem culto, não domina as regras de pronúncia e de ortografia.
II. Para o amigo do autor, a desobediência à norma culta é sobremaneira indesculpável quando quem a infringe é aquele que não a desconhece.
III. 0 autor comunga com seu amigo a convicção de que o uso da norma culta beneficia o interlocutor que ainda não a conhece.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
(A) I, II e III
(B) I e II, somente
(C) II e III, somente
(D) I e III, somente
(E) II, somente
06. No segundo parágrafo, a argumentação do autor diante da convicção do amigo quanto ao uso da linguagem pode ser assim resumida:
(A) Deve-se desculpar o pecado de quem insiste em falar ou escrever de modo incorreto.
(B) Não se deve contundir o plano da suposta correção da norma culta como plano ético das virtudes pessoais.
(C) Mesmo quem desconhece a norma culta está virtualmente habilitado para um dia vir a dominá-la.
(D) Quem se vale da linguagem espontânea demonstra ser mais virtuoso do que aquele que se vale da norma culta.
(E) O desconhecimento da norma culta prejudica apenas a comunicação, mas não implica falta de caráter.
07. De acordo com o contexto, é irônica a seguinte frase:
(A) (...) caindo, ainda assim, em tentação.
(B) (...) as regras de pronúncia e de ortografia (...) devem ser obedecidas (...)
(C) (..j pois ela desconhece a norma culta (..)
(D) (...) algumas vezes, a coisa certa a se fazer é ignorar a norma
(E) (...) todas as gírias e dialetos locais me interessam.
08. Considerando-se o contexto, na passagem em que a moça da padaria pergunta “DUZENTAS?”, repetindo a palavra ouvida:
(A) a atendente demonstra compartilhar a mesma indignação do amigo do autor.
(B) o amigo do autor encontraria uma razão para mudar de idéia quanto às suas convicções linguísticas.
(C) o autor demonstra seu constrangimento ao ser imediatamente corrigido por uma atendente.
(D) o autor faz crer que a pergunta teria sido um pedido de confirmação da forma verbal por ele utilizada.
(E) a atendente demonstra sua satisfação em reconhecer o esforço do autor em se valer de uma linguagem espontânea.
Secretária
Luís Fernando Veríssimo
O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina. Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com
alguma coisa.
A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem — e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.
É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.
— Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.
O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação. Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome. Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:
— De Augustin Lara...
E gravam um bolero. Talvez seja a única atitude sensata.
09. “O teste definitivo para você saber...”; o vocábulo definitivo, nesse contexto, corresponde ao seguinte sinônimo:
(A) inapelável
(B) decisivo
(D) determinado
(D) derradeiro
(E) aprovado
10. O item que mostra um desenvolvimento INADEQUADO do segmento sublinhado é:
(A) “O teste definitivo para você saber = o teste definitivo para que você saiba.
(B) “Ao saber que estão sendo gravados = quando sabem que estão sendo gravados.
(C) “para regravar a mensagem” = para que regrave a mensagem.
(D) “Seguem instruções para esperar o bip” = seguem instruções para que se espere o bip.
(E) “como aqueles livros que a gente gosta de ler” = como aqueles livros que a gente gosta que se leiam.
11. “O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica”; a forma de reescrever-se esse segmento do texto que ALTERA o seu sentido original é:
(A) Para você saber se está ou não integrado no mundo moderno, o teste definitivo é a secretária eletrônica.
(B) A secretária eletrônica é o teste definitivo para você saber se está ou não integrado no mundo moderno.
(C) É a secretária eletrônica o definitivo teste para você saber se está ou não integrado no mundo moderno.
(D) Para você saber se está ou não integrado no mundo moderno, a secretária eletrônica é o teste definitivo.
(E) O teste definitivo do mundo moderno para você saber se está ou não integrado nele é a secretária eletrônica.
12. O item em que o vocábulo PARA tem significado diferente de todos os demais é:
(A) “O teste definitivo para você saber...”
(B) “O que você faz quando liga para alguém...”
(C) “Seguem instruções para esperar o bip...”
(D) “Sei de gente que muda a voz para falar com a secretária...”
(E) “...ligar de novo para regravar a mensagem.”
13. A frase do texto em que há claramente a personificação da secretária eletrônica por meio de uma ação humana que lhe é atribuída, é:
(A) ‘Medo de que a máquina nos telefone de volta...”
(B) “O tchau’ é para a máquina.”
(C) “Porque temos este absurdo medo de magoá-la.”
(D) “Não é uma máquina como qualquer outra.”
(E) Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica.”
14. “O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina”. Nesse segundo período do texto, os elementos que estão em oposição semântica são:
(A) você / quem
(B) faz / liga
(C) liga / atende
(D) alguém / máquina
(E) o / uma
15. A frase abaixo que representa uma linguagem coloquial é:
(A) “Tem gente que nem pensa nisso.”
(B) “Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade.”
(C) “Talvez seja a única solução sensata.”
(D) “E gravam um bolero.”
(E) “É apenas um gravador estranho com uma função a mais.”
16. “Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema?”
A pergunta final desse segmento:
(A) é feita pelo próprio autor do texto.
(B) é questão atribuída à secretária eletrônica.
(C) é da autoria da “gente que nem pensa nisso”.
(D) parte de quem não é atendido pela secretária com naturalidade.
(E) questiona o problema de não haver quem atenda o telefone.
17. “A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida”; a “expectativa” referida no texto é a de que:
(A) se entre em contato com alguém.
(B) se possa deixar um recado.
(C) a secretária eletrônica esteja ligada.
(D) se possa seguir as instruções da máquina.
(E) não tenham ligado a secretária eletrônica.
18. O trecho entre parênteses no segundo parágrafo — que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue — tem a função de:
(A) mostrar a competência tecnológica do autor do texto. (B) fazer pouco das máquinas modernas.
(C) demonstrar a inadequação do autor diante das coisas modernas.
(D) transmitir um tom crítico ao texto.
(E) situar o texto em tempos passados.
19. “— Ahn, sim, bom, mmm...”; essas palavras Indicam, por parte de quem é atendido pela secretária eletrônica:
(A) aborrecimento
(B) hesitação
(C) espanto
(D) desilusão
(E) admiração
20. O item em que o sentido da oração sublinhada está ERRADAMENTE indicado, é:
(A) “O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina” — tempo.
(B) “...regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome” — causa.
(C) “Sei de gente que muda a voz para falar com a secretária eletrônica” — finalidade.
(D) “O teste definitivo para você saber se está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica” — condição.
(E) “Ao saber que estão sendo gravados “ —tempo.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
PROF. ROSELY
Proposta 1
A polêmica em torno da legitimidade da redução ou não da maioridade penal no Brasil está novamente em pauta. Todavia, nunca houve um consenso acerca da questão. Afinal, será que reduzir a maioridade penal implicará na diminuição dos índices de violência praticada por “menores infratores”? Ou será que enviá-los para penitenciárias mais cedo irá mudar essa realidade? O que é sabido é que de fato os presídios estão cada vez mais lotados e não conseguem mudar tal fato. Mas se algo não for feito para reaver esses índices de violência cada vez mais alarmantes praticados por
crianças e adolescentes, a situação só piorará. Então, quais serão as melhores soluções?
A proposta é que você redija uma dissertação-argumentativa apresentando um posicionamento claro e bem
fundamentado acerca da Redução ou não da Maioridade Penal no Brasil.
Instruções:
Proposta 2
Texto de apoio
Por Ligia Guimarães e Rodrigo Pedroso | De São Paulo 31/05/2013
Em São Bento do Tocantins, município que abriga população de menos de cinco mil habitantes no norte do Estado, quase na fronteira com o Pará, dois médicos - um clínico geral e um ginecologista - se revezam para atender a imensa fila de pacientes que se forma na única unidade de atendimento da cidade de segunda a sexta, dias em que dão
expediente. A meta da Secretaria de Saúde do município era de que cada um atendesse 20 pacientes de manhã e 20 à tarde até às 18h, mas a necessidade é muito maior: os dois médicos atendem 75 a 78 pacientes por dia, por ordem de chegada. "Tem que ser um atendimento bem rapidinho. E tem gente que não consegue ser atendida e protesta na prefeitura", diz Maria Macedo de Oliveira Santos, 26 anos, à frente da Secretaria de Saúde há cinco meses.
Na lembrança da secretária, a saúde pública de São Bento do Tocantins já teve dias melhores. O município foi uma das mais de 40 cidades do Estado que receberam por oito anos, de 1997 a 2005, cerca de cem médicos cubanos contratados a partir de acordo entre os governos de Cuba e Tocantins para dar atendimento básico a cidades
desassistidas. À época, o acordo previa que os cubanos atuassem apenas na saúde básica, recebendo em média R$ 4.500 mensais por 40 horas semanais de trabalho.
A parceria entre Cuba e Tocantins acabou de forma pouco amistosa quando, em abril de 2005, a Justiça Federal concedeu liminar ao Conselho Regional de Medicina de Tocantins (CRM-TO) proibindo que os profissionais estrangeiros atuassem no Estado. Diante da liminar e das críticas do CRM - que alegava falta de qualificação e preparo por parte dos médicos cubanos -, o próprio Fidel Castro teria (segundo a versão que corre na região) mandado um avião a Brasília para levar cerca de 60 profissionais de volta à Cuba.
A discussão em torno da contratação de médicos estrangeiros no Brasil voltou a ganhar força em janeiro, a partir de um pleito apresentado à presidente Dilma Rousseff pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). A organização entregou um documento assinado por 4.500 prefeituras - das 5.564 existentes no país - chamando atenção para a falta de médicos em cidades de todos os Estados e propondo a regulamentação da vinda de profissionais de fora. Por trás do debate está um problema de curto prazo - a falta de médicos no Brasil - e uma questão estrutural, pois dados do próprio Ministério
da Saúde mostram que entre 2003 e 2011 foram criadas 147 mil vagas para médicos no país, enquanto a formação de novos profissionais não passou de 93 mil. De cada quatro formados, um fica no setor público e os demais atuam na saúde privada.
(...)
Com base nas informações contidas no texto de apoio, redija uma dissertação argumentativa, posicionando-se em relação ao tema: “A importação de médicos seria a solução para o atual déficit desses profissionais no Brasil?”. Apresente argumentos relevantes e coerentes.
Instruções:
Confira seu desempenho em GABARITO
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
2º SIMULADÃO - Inglês, Espanhol, Literatura, Português e Redação
QUESTÕES DE INGLÊS
PROF. ANAX RIBEIRO
Teen Obesity
Obesity continued to increase dramatically during the late 1990s for Americans of all ages according to the data collected and analyzed by the National Center for Health Statistics, part of the Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
The percent of children and teens who are overweight also continues to increase. Among children and teens aged 6-19, 15 percent (almost 9 million) are overweight according to the 1999-2000 data, or triple what the proportion was in 1980. In addition, the data shows that another 15 percent of children and teens aged 6-19, are considered at risk of becoming overweight.
Obesity can be defined as an excessive accumulation of body fat, which results in individuals being at least 20% heavier than their ideal body weight.
"Overweight" is defined as any weight in excess of the ideal range. Obesity is a common eating disorder associated with adolescence.
Although children have fewer weight-related health problems than adults, overweight children are at high risk of becoming overweight adolescents and adults.
Overweight people of all ages are at risk for a number of health problems including heart disease, diabetes, high blood pressure, stroke and some forms of cancer.
Obesity can weaken physical health and wellbeing, and can shorten life expectancy. It can also lead to social disabilities and unhappiness, which may cause stress and even mental illness. A study released in May 2004 suggests that overweight children are more likely to be involved in bullying than normal-weight children are, both as victims
and as perpetrators of teasing, name-calling and physical bullying.
The development of a personal identity and body image is an important goal for adolescents. Your parents, physician and teachers can help you.
If you think you are overweight, talk to a trusted adult about what you can do to improve your health.
(Disponível em http://www.pamf.org/teen/health/diseases/obesity.html
01. De acordo com o texto, as pessoas obesas
(A) devem medir a pressão arterial regularmente.
(B) podem ter sua expectativa de vida reduzida.
(C) facilmente desenvolverão um tipo de câncer.
(D) terão uma série de problemas de saúde.
(E) desenvolvem cardiopatias.
02. O trecho "If you think you are overweight, talk to a trusted adult about what you can do to improve your health"
(A) é um conselho endereçado a uma criança ou a um adolescente.
(B) indica a dificuldade que um adulto enfrenta ao tentar emagrecer.
(C) ensina uma estratégia para perder peso.
(D) trata da importância de se ter uma boa saúde.
(E) auxilia o obeso em seu tratamento.
03. De acordo com o texto, as crianças obesas
(A) são mais doentes.
(B) têm vida mais curta.
(C) são mais infelizes.
(D) tendem a ser mais intimidadas.
(E) falam mais nomes feios.
04. Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
(A) Em 2000, a obesidade já havia atingido três vezes mais americanos do que outros povos.
(B) Mais de 9 milhões de adolescentes podem tornarse adultos obesos.
(C) A obesidade apresentou uma acentuada queda na década de 90. (D) Entre os 6 e os 19 anos de idade, as pessoas têm maior tendência a engordar.
(E) As palavras "overweight" e "obesity" não têm o mesmo significado.
05. Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
(A) Estado de saúde delicado e obesidade são as causas de doenças cardíacas.
(B) A obesidade pode ter como conseqüências a infelicidade e a fragilidade na saúde.
(C) Estresse e doenças mentais são causadas pela obesidade.
(D) A obesidade é uma desordem alimentar resultante de excesso de "junk food".
(E) As crianças com peso normal e as crianças obesas têm igual chance de terem problemas na vida social.
06. Com base nas informações contidas no texto, a obesidade
(A) atinge preferencialmente as crianças e os adolescentes.
(B) causa mais problemas de saúde em crianças do que em adultos.
(C) tende a aumentar 15% em pessoas na faixa etária de 6 a 19 anos.
(D) afeta indivíduos de qualquer idade e pode acarretar várias patologias.
(E) é considerada uma ocorrência normal entre crianças e adolescentes.
THE WORLDS OF INFINITIES
To see the word in a grain of sand, And a heaven in a wildflower; Hold infinity in the palm of you hand, And eternity in an hour. – William Blake Infinity has stimulated imaginations for thousands of year. It is an idea drawn upon by theologians, poets, artists, philosophers, writers, scientists, mathematicians – an idea that has perplexed and intrigued – an idea that remains illusive. Infinity has taken on different identities in different fields of thought. In early times, the idea of infinity was, rightly or wrongly, linked to large numbers.
People of antiquity experienced a feeling of the infinite by gazing at stars and planets or at grains of sand on a beach. Ancient philosophers and mathematicians such as Zeno, Anaxagoras, Democritus, Aristotle, Archimedes pondered, posed and argued the ideas that infinity presented.
Aristotle proposed that ideas of potential and actual infinities. He argued that only potential infinity existed. In The Sand Reckoner Archimedes dispelled the idea that the number of grains of sand on a beach are infinite by actually determining a method for calculating the number on all the beaches of the earth.
Infinity has been the culprit in many paradoxes. Zeno’s paradoxes of Achilles and the tortoise and the Dichotomy have perplexed readers for centuries. Galileo’s paradoxes dealing with segments, points, and infinite sets should also be noted.
The list of mathematicians with their discoveries and uses or misuses of infinity extends through the centuries. ( ).
Texto adaptado do PAPPAS, T. “The Magic of Mathematics: Discovering the Spell of Mathematics”, 1994.
07. Segundo o texto, a ideia de infinito
(A) embora atraia a atenção de poetas, artistas e filósofos é explorada, mais especificamente, por matemáticos e cientistas.
(B) tem propiciado discussões e descobertas desde a antiguidade.
(C) é sempre relacionada a grandes números.
(D) deixou de ser ilusória a partir do método desenvolvido por Arquimedes.
(E) foi abordada, de forma semelhante, por diferentes campos do saber.
08. Sobre as inúmeras ideias e paradoxos relativos ao infinito, o texto informa que
(A) os paradoxos de Zeno são os que despertam maior perplexidade nos leitores.
(B) Aristóteles defendeu a existência de infinito potencial, em contraposição à ideia vigente de um infinito real e outro potencial.
(C) Galileu, trabalhando com pontos e segmentos, conseguiu provar a existência do infinito.
(D) o grande número de grãos de areia na praia e de estrelas no céu conferia sensação de infinito aos povos da antiguidade.
(E) eles resultam das contradições acerca do tema.
RTIST DETAINED IN GROWING CRACKDOWN
BEIJING
Ai Weiwei, China’s most prominent dissident after imprisoned Nobel laureate Liu Xiaobo, was detained April 3 at the Beijin airport as he tried to board a flight to Hong Kong. Perhaps best known for codesigning the 2008 Beijing Olympic stadium known as the Bird’s Nest, Ai is an outspoken critic of the government an has been detained several times. During one period in custody, he was allegedly beaten so badly that he required brain surgery. This arrest comes amid a widespread crackdown touched off by online calls for a Tunisian-styte “jasmine revolution.” Over the past several weeks, at least 26 activists have been detained, 200 have been put under house arrest, and more than 30 have disappeared. Time, April 18,2011.
09. Segundo o texto, Ai Weiwei
(A) alegou ter sido severamente torturado.
(B) foi preso devido a um recrudescimento da repressão na China.
(C) embarcou num voo para Hong Kong.
(D) foi preso por incitar uma revolução nos moldes da tunisiana.
(E) foi quem projetou o estádio olímpico de Pequim.
10. Segundo o texto,
(A) Liu Xiaobo foi preso em 3 de abril no aeroporto de Pequim.
(B) houve, na China, incitação à revolução via Internet.
(C) Ai Weiwei é o mais proeminente dissidente chinês.
(D) a prisão domiciliar é prática frequente em território chinês.
(E) Ai Weiwei faz críticas veladas ao regime vigente.
QUESTÕES DE ESPANHOL
PROF. MÔNICA ROLIM
OBLIGADOS A CONSUMIR
Cada día millones de ciudadanos compran los mismos productos. Sueñan con el mismo modelo de coche, se visten con la misma ropa y anhelan un nivel de vida, gracias al tan perseguido "estado del bienestar". Todos tienen la sensación que están eligiendo libremente. Lo cierto es que, al final, lo único que el cerebro ha hecho es reaccionar ante una serie de estímulos infundidos mucho antes. Esta especie de sugestión o atracción fatal es lo que nos inclina a todos a consumir en mayor o menor medida.
Dentro de este mundo es difícil trazar una línea que separe las necesidades del individuo de la euforia del consumo irracional. Y no es para menos si tenemos en cuenta que nos hallamos en una zona privilegiada del planeta que vive continuamente seducida por la publicidad. Un mágico mundo que vende valores, modelos de comportamiento; crea deseos y hábitos que luego, sin ningún problema, podremos satisfacer en el mercado.
El hombre, desde que nace, es un consumidor. No obstante, en un pasado no muy lejano, consumía apenas para poder sobrevivir y, además, procuraba que lo adquirido le durase lo más posible. Hoy nadie tiene ya que convencernos de lo práctico que es el "usar y tirar": pañuelos, envases de plástico, pilas, encendedores de bolsillo no recargables, máquinas fotográficas. Aparatos que no se puede arreglar si se estropean. La avería puede costar más que uno nuevo. Si a esto le añadimos la influencia de la denominada "tasa de obsolescencia" que obliga al cambio del artículo, no por su deterioro sino por la influencia de las modas, innovación o diseño, nos haremos una idea del imperio de lo efímero que nos rodea y en el que nos apoyamos tantas veces. La tecnología parece superarse a sí misma y es una perfecta aliada para los fabricantes que han encontrado una auténtica mina de oro.
Este movimiento de "usar y tirar", como denuncian los grupos ecologistas, supone, por un lado, derroche de fabricación (trabajo y materias primas) y, por otro lado, problemas de destrucción (de basuras y contaminación). Toque de atención que nos obliga a ser cada vez más conscientes de lo que realmente consumimos y qué repercusión tiene ello en nuestro entorno.
Se escucha decir que consumo es sinónimo de bienestar, de libertad. Pero el economista José Luis Sampedro no está de acuerdo con esta afirmación: "La gente no debe creerse lo que le dicen los economistas sobre el mercado. Ellos aseguran que el mercado es libertad, y eso es falso. Lo que permite elegir no es el mercado sino el dinero que uno tiene cuando va al mercado". Y es que el famoso mensaje de libertad, de poder adquirir y acumular cada vez más cosas y mejores, es algo que nos persigue desde que somos pequeños. Nos enseñan a desear más cosas de las que tuvieron acceso nuestros padres.
En nuestros días casi todo el mundo tiene alguna historia que contar de cómo llegó de milagro a fin de mes porque no pudo resistirse a comprar tal o cual cosa. Todos consumimos de diferentes maneras, pero hay veces en que comprar puede convertirse en un problema. La adicción al consumo no está considerada como una enfermedad. No está catalogada en los manuales psicopatológicos ni existen estadísticas que hablen de consumo adictos. "Pero yo creo que se acabará catalogando", opina Juan Carlos Colao Álvarez, psicólogo del Grupo SM. "Lo que pasa es que estamos metidos en una sociedad orientada al consumo, que oculta esta problemática porque tiene buenas consecuencias para los comerciantes".
(HIDALGO, Mariló; VISPO, Elena F. www.revistafusion.com/2000/enero – Texto adaptado.)
01. De acordo com o primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que
(A) muitas pessoas perseguem os mesmos sonhos em busca de liberdade.
(B) muitos cidadãos aderem a um determinado padrão de vida, mesmo sem condições de mantêlo.
(C) os consumidores têm consciência da falsa possibilidade de livre escolha no mercado.
(D) o mercado incute nos cidadãos o que devem ter, levando a todos a consumir, mais ou menos, os mesmos produtos.
(E) a satisfação dos consumidores está em ter a sensação de poder escolher os produtos.
02. Com base no texto, analise a veracidade (V) ou falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) A idéia de liberdade de escolha é ilusão, não passa de um reflexo da grande quantidade de estímulos a que somos
expostos.
( ) A publicidade cria um mundo em que os desejos podem, sem qualquer dificuldade, ser realizados pelo mercado.
( ) Antigamente, o homem conservava o que obtinha e gastava o estritamente necessário para sobreviver.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) V – V – V
(B) F – V – F
(C) F – F – V
(D) V – F – F
(e) V – V – F
03. Tomando por base o texto, assinale a alternativa em que o termo presente na Coluna B melhor traduz o termo presente na Coluna A.
COLUNA A COLUNA B
(A) anhelan (linha 02) simulam
(B) infundidos (linha 04) difundidos
(C) hallamos (linha 07) falamos
(D) lejano (linha 10) próximo
(E) avería (linha 14) estrago
04. Com base no texto, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) A expressão “usar y tirar” (linha 12) pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por “aprovechar y sacar”.
( ) O termo arreglar (linha 14) pode ser melhor traduzido por trocar.
( ) O termo basuras (linha 21) é melhor traduzido por resíduos.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) V – V – V
(B) V – V – F
(C) F – F – V
(D) V – F – V
(E) F – V – F
05. O conector que melhor explicita a relação de sentido existente entre os enunciados Aparatos que no se puede arreglar si se estropean. e La avería puede costar más que uno nuevo. (linhas 13 e 14) é
(A) pero.
(B) aunque.
(C) pues.
(D) por eso.
(E) sino que.
06. De acordo com o texto, é correto afirmar que
(A) a redução da vida útil e do valor de um bem deve-se à praticidade dos descartáveis e, também, ao aparecimento de modelos tecnologicamente superiores.
(B) a obsolescência de um produto descartável deve-se à sua prematura deterioração.
(C) o alto custo de conserto de um produto determina sua taxa de obsolescência.
(D) o predomínio de produtos de pouca duração no mercado é resultado de uma aliança entre fabricantes.
(E) a taxa de obsolescência dos produtos, determinada por diferentes fatores, leva o homem a consumir mais hoje do que no passado.
07. Com base no texto, é correto afirmar que
(A) poucas são as pessoas que não comprometem seu orçamento mensal por consumirem mais do que necessitam.
(B) a maioria dos consumidores, hoje em dia, não consegue pagar suas dívidas no fim do mês.
(C) todos consumimos de um modo ou de outro, e, para a maioria das pessoas, consumir tornou se uma doença.
(D) algumas formas de consumo podem ser fruto de problemas sociais, apesar de ser próprio da natureza do homem consumir.
(E) muitas pessoas, atualmente, têm sérios problemas psicológicos por cederem ao assédio do mercado.
08. Tomando por base o texto, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) Grupos ecológicos alertam que o consumo de produtos descartáveis provoca, além de perdas no processo de fabricação do produto, impactos ambientais.
( ) Os cidadãos estão conscientes dos efeitos daquilo que consomem sobre o meio ambiente.
( ) Grupos ecológicos denunciam que pilhas e embalagens plásticas são as maiores responsáveis pela contaminação do meio ambiente.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) F – V – V
(B) V – V – V
(C) F – F – V
(D) V – F – F
(E) F – V – F
09. Conforme o texto, é correto afirmar que
(A) José Luis Sampedro não está de acordo com as pessoas que não acreditam no que dizem os economistas sobre o mercado.
(B) os economistas garantem que consumir cada vez mais é sinônimo de liberdade.
(C) é o dinheiro de que dispomos quando vamos às compras, que dita nossa liberdade de escolha, segundo José Luis Sampedro.
(D) a liberdade de escolha que caracteriza o mercado atual assegura aos consumidores a possibilidade de adquirir e acumular cada vez mais bens.
(E) o mercado, hoje, nos induz a acreditar que podemos desejar coisas impossíveis, às quais nossos pais não tiveram acesso.
10. Com base no texto, analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo.
( ) O consumismo já é reconhecido pela literatura psicopatológica como uma doença.
( ) Para Juan Carlos Colao Álvarez, consumir em excesso poderá vir a ser entendido como um problema de saúde.
( ) A sociedade não admite o excesso de consumo da população como um problema, porque isso traria conseqüências para o mercado.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo.
(A) F – V – V
(B) V – V – V
(C) F – F – V
(D) V – F – F
(E) F – V – F
QUESTÕES DE LITERATURA
PROF. FABRÍCIO
01. A poesia modernista caracteriza-se, formalmente pelo predomínio de:
(A) Versos regulares, metrificados, sem rima.
(B) Versos brancos, sem metrificação regular, com estrofes regulares.
(C) Versos livres, sem metrificação regular, sem rima.
(D) Versos regulares, metrificados, com rima.
(E) Versos obrigatoriamente misturados com textos em prosa.
02. O movimento modernista que mobilizou parcela significativa da intelectualidade brasileira durante a década de 1920 e procurou romper com os padrões europeus da criação tinha como proposta:
(A) A tentativa de buscar um conteúdo mais popular para a problemática presente nas diferentes formas de manifestação artística.
(B) A tentativa de recuperação das idealizações românticas ligadas à temática do índio brasileiro.
(C) A valorização do passado colonial, valorizando a influencia portuguesa sobre a forma de escrever a língua portuguesa .
(D) A tentativa de constituição, no campo das artes, da problemática da nacionalidade, ressaltadas as peculiaridades do povo brasileiro.
(E) A busca pelo resgate do fazer poético da arte parnasiana e simbolista.
03. “Poética”, de Manuel Bandeira, é quase um manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No poema que você vai ler abaixo, o autor elabora crítica e propostas que representam o pensamento estático predominante na época.
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
Com base no poema, podemos afirmar corretamente que o poeta:
(A) critica o lirismo louco do movimento modernista.
(B) critica todo e qualquer lirismo na Literatura.
(C) propõe o retorno ao lirismo do movimento romântico.
(D) propõe a criação de um novo lirismo.
(E) procura exaltar a poesia parnasiana.
04. O Modernismo Brasileiro, através de seus autores mais representativos na Semana de Arte Moderna, propôs:
(A) o apego às normas clássicas oriundas do Arcadismo mineiro.
(B) a literatura como espaço privilegiado para a expressão dos falares brasileiros.
(C) uma literatura que investisse na idealização da figura indígena como ancestral do brasileiro.
(D) a focalização do mundo numa perspectiva apenas psicanalítica.
(E) uma literatura poética formal, sem beleza.
05. Na produção poética de Carlos Drummond só não se pode encontrar a temática que envolve:
(A) o desajustamento do indivíduo.
(B) poesia de caráter social.
(C) os obstáculos da vida.
(D) a poesia que enfoca o sentimento nostálgico do passado.
(E) a poesia ufanista, exageradamente patriótica
O texto que segue responde a questão 6:
CIDADEZINHA QUALQUER
Casas entre bananeiras
Mulheres entre laranjeiras
Pomar amor cantar
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus!
(Carlos Drummond de Andrade)
06. Assinale a alternativa INCORRETA sobre o autor desse poema:
(A) Destacou-se como poeta da “fase heróica” (1ª fase) do Modernismo.
(B) O humor, como recurso crítico, é uma das características de sua poesia.
(C) No poema desta questão o autor expressa a monotonia da vida.
(D) É escritor reconhecido por sua obra poética da qual se destaca uma linguagem solta que não está presa aos clichês da poesia do passado.
(E) Abordou temáticas como os obstáculos da vida e a angústia diante da morte.
Vinícius de Morais foi um dos mais importantes poetas da 2ª fase do Modernismo. Seu poema a seguir responde a questão 7:
“E o olhar estaria ansioso esperando
e a cabeça ao sabor da mágoa balançado
e o coração fugindo e o coração voltando
e os minutos passando e os minutos passando...”
(Vinícius de Moraes, O olhar para trás)
07. A figura de linguagem que predomina nestes versos é:
(A) A metáfora, expressa pela analogia entre o ato de esperar e o ato de balançar.
(B) A sinestesia, manifestada pela referência à interação dos sentidos: visão e coração no momento de espera.
(C) O polissíndeto, caracterizado pela repetição da conjunção coordenada aditiva “e”, para conotar a intensidade da crescente sensação de ansiedade contraditória do ato de esperar.
(D) O pleonasmo, marcado pela repetição desnecessária da conjunção coordenada sindética aditiva “e”.
(E) O paradoxo, expresso pela contradição das ações manifestadas pelos verbos no gerúndio.
Leia o poema a seguir, da autoria de Manuel Bandeira e responda a questão 8:
Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
[...]
(Manuel Bandeira)
08. Sobre o poema, ASSINALE a única alternativa INCORRETA:
(A) O poema baseia-se em brincadeira popular, folclórica, procedimento frequente em todas as poesias de Manuel Bandeira.
(B) O poema é construído a partir do ponto de vista de um observador que vê passar um trem de ferro.
(C) O ritmo do poema e a ocorrência de repetições de palavras recriam o funcionamento da locomotiva.
(D) O uso intencional dos aspectos sonoros confere expressividade ao poema e reforça o sentido de seu título.
(E) É um poema ligado ao Modernismo.
09. O romance regionalista nordestino que surge e se desenvolve a partir de 1930 aproximadamente, pode se chamado de “neo-realista”. Isso se deve ao fato desse tipo de romance:
(A) Retomar a temática regionalista, descoberta e explorada inicialmente pelos realistas e parnasianos do século XIX.
(B) Abandonar de todo os pressupostos teóricos do Realismo do século passado, buscando as causas do comportamento humano mais no individual que no social, como ocorre na obra Capitães da Areia.
(C) tentar explicar o comportamento do homem nordestino, com base numa postura apenas científica, baseada nos fatores raça, meio e momento.
(D) Apresentar, através do discurso narrativo, uma visão realista e crítica das relações entre as classes que estruturam a sociedade do Nordeste.
(E) Procurar fazer do romance a anotação fiel e minuciosa da nova realidade urbana do Nordeste.
10. Leia o texto que se segue.
"Lá adiante, em plena estrada, o pasto se enramava, e uma pelúcia verde, verde e macia, se estendia no chão até perder de vista.
A caatinga despontava toda em grelos verdes [...]
Insetos cor de folha - "esperanças" - saltavam sobre a grama.
[...]
Mas a triste realidade duramente ainda recordava a seca.
Passo a passo, na babugem macia, carcaças sujas maculavam a verdura.
Reses famintas, esquálidas, magoavam o focinho no chão áspero, que o mato ainda tão curto mal cobria,
procurando em vão apanhar nos dentes os brotos pequeninos."
A passagem acima trata-se de um trecho de __________, de Rachel de Queiroz - obra que se caracteriza pela
__________, evidenciando a consciência crítica da autora acerca do problema da seca. É dessa forma que a obra se
associa ao que se convencionou denominar de romance __________.
(A) "Fogo Morto" - irreverência - regionalista
(B) "O Quinze" - denúncia - de vanguarda
(C) "São Bernardo" - verossimilhança - nacionalista
(D) "O Quinze" - verossimilhança - de 30
(E) "Jubiabá" - denúncia - regionalista
QUESTÕES GRAMÁTICA
PROF. ROSELY
De qualquer maneira, a COP15, como muitas das outras reuniões sobre o clima, continuou tangenciando o problema. Se as mudança climáticas são basicamente consequência de um modelo fundado na queima de combustíveis fósseis e no consumismo, tais causas deveriam estar — e não estão — no primeiro plano dos debates. Vê-se que a sociedade humana ainda não levou às ultimas consequências a constatação de que é esse modelo de funcionamento que precisa ser alterado. E de que essa tarefa global deve estar acima de conveniências nacionais
01. Leia o último parágrafo do texto que trata sobre a 15ª Conferência da ONU a respeito das Mudanças do Clima (COP15) e assinale a alternativa que NÃO, apresenta um termo indicativo de pressuposição:
(A) “outras”
(B) “continuou”
(C) “ainda”
(D) “funcionamento”
(E) “fim”
02. Ainda em relação ao último parágrafo do texto, encontram-se vários termos que indicam o modo como o autor se
posiciona frente ao que diz. Assinale a única alternativa que NAO contém esse termo.
(A) basicamente.
(B) deveriam
(C) estão
(D) precisa
(E) tem
03. O gênero discursivo em que se classifica o texto lido é:
(A) artigo de opinião
(B) reportagem
(C) notícia
(D) editorial
(C) perguntas
Duzentas gramas
Tenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto — já que a forma correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as regras de pronúncia e de ortografia, já que existem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.
Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse prova de virtude e integridade.
Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala “duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter ao ignorá-la em benefício dos outros — só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” — parece concluir.
Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me interessam. Não que — por exemplo— a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer — sobretudo na linguagem falada — é ignorar a norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:
__ DUZENTAS?
— Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.
(Adaptado de Pauto Brabo, site A bacia das almas)
04. A posição do autor do texto em relação aos diferentes níveis de linguagem é a de quem:
(A) por desconhecer a norma culta, não pode mostrar constrangimento quando não fala corretamente.
(B) por dominar a norma culta, sente-se à vontade para deturpá-la, sem que haja qualquer razão para isso.
(C) mesmo dominando a norma culta, não hesita em transgredi-la, quando isso favorece a comunicação com os outros,
(D) por desconhecer a norma culta, despreza a presunção das pessoas que insistem em corrigir quem fala incorretamente.
(E) mesmo dominando a norma culta, desobedece-a sistematicamente, não importando a situação de uso da linguagem.
05. Atente para as seguintes afirmações:
I. A indignação do amigo deve-se ao fato de que o autor, que se apresenta como um homem culto, não domina as regras de pronúncia e de ortografia.
II. Para o amigo do autor, a desobediência à norma culta é sobremaneira indesculpável quando quem a infringe é aquele que não a desconhece.
III. 0 autor comunga com seu amigo a convicção de que o uso da norma culta beneficia o interlocutor que ainda não a conhece.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
(A) I, II e III
(B) I e II, somente
(C) II e III, somente
(D) I e III, somente
(E) II, somente
06. No segundo parágrafo, a argumentação do autor diante da convicção do amigo quanto ao uso da linguagem pode ser assim resumida:
(A) Deve-se desculpar o pecado de quem insiste em falar ou escrever de modo incorreto.
(B) Não se deve contundir o plano da suposta correção da norma culta como plano ético das virtudes pessoais.
(C) Mesmo quem desconhece a norma culta está virtualmente habilitado para um dia vir a dominá-la.
(D) Quem se vale da linguagem espontânea demonstra ser mais virtuoso do que aquele que se vale da norma culta.
(E) O desconhecimento da norma culta prejudica apenas a comunicação, mas não implica falta de caráter.
07. De acordo com o contexto, é irônica a seguinte frase:
(A) (...) caindo, ainda assim, em tentação.
(B) (...) as regras de pronúncia e de ortografia (...) devem ser obedecidas (...)
(C) (..j pois ela desconhece a norma culta (..)
(D) (...) algumas vezes, a coisa certa a se fazer é ignorar a norma
(E) (...) todas as gírias e dialetos locais me interessam.
08. Considerando-se o contexto, na passagem em que a moça da padaria pergunta “DUZENTAS?”, repetindo a palavra ouvida:
(A) a atendente demonstra compartilhar a mesma indignação do amigo do autor.
(B) o amigo do autor encontraria uma razão para mudar de idéia quanto às suas convicções linguísticas.
(C) o autor demonstra seu constrangimento ao ser imediatamente corrigido por uma atendente.
(D) o autor faz crer que a pergunta teria sido um pedido de confirmação da forma verbal por ele utilizada.
(E) a atendente demonstra sua satisfação em reconhecer o esforço do autor em se valer de uma linguagem espontânea.
Secretária
Luís Fernando Veríssimo
O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina. Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com
alguma coisa.
A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem — e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.
É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.
— Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.
O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação. Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome. Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:
— De Augustin Lara...
E gravam um bolero. Talvez seja a única atitude sensata.
09. “O teste definitivo para você saber...”; o vocábulo definitivo, nesse contexto, corresponde ao seguinte sinônimo:
(A) inapelável
(B) decisivo
(D) determinado
(D) derradeiro
(E) aprovado
10. O item que mostra um desenvolvimento INADEQUADO do segmento sublinhado é:
(A) “O teste definitivo para você saber = o teste definitivo para que você saiba.
(B) “Ao saber que estão sendo gravados = quando sabem que estão sendo gravados.
(C) “para regravar a mensagem” = para que regrave a mensagem.
(D) “Seguem instruções para esperar o bip” = seguem instruções para que se espere o bip.
(E) “como aqueles livros que a gente gosta de ler” = como aqueles livros que a gente gosta que se leiam.
11. “O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica”; a forma de reescrever-se esse segmento do texto que ALTERA o seu sentido original é:
(A) Para você saber se está ou não integrado no mundo moderno, o teste definitivo é a secretária eletrônica.
(B) A secretária eletrônica é o teste definitivo para você saber se está ou não integrado no mundo moderno.
(C) É a secretária eletrônica o definitivo teste para você saber se está ou não integrado no mundo moderno.
(D) Para você saber se está ou não integrado no mundo moderno, a secretária eletrônica é o teste definitivo.
(E) O teste definitivo do mundo moderno para você saber se está ou não integrado nele é a secretária eletrônica.
12. O item em que o vocábulo PARA tem significado diferente de todos os demais é:
(A) “O teste definitivo para você saber...”
(B) “O que você faz quando liga para alguém...”
(C) “Seguem instruções para esperar o bip...”
(D) “Sei de gente que muda a voz para falar com a secretária...”
(E) “...ligar de novo para regravar a mensagem.”
13. A frase do texto em que há claramente a personificação da secretária eletrônica por meio de uma ação humana que lhe é atribuída, é:
(A) ‘Medo de que a máquina nos telefone de volta...”
(B) “O tchau’ é para a máquina.”
(C) “Porque temos este absurdo medo de magoá-la.”
(D) “Não é uma máquina como qualquer outra.”
(E) Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica.”
14. “O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina”. Nesse segundo período do texto, os elementos que estão em oposição semântica são:
(A) você / quem
(B) faz / liga
(C) liga / atende
(D) alguém / máquina
(E) o / uma
15. A frase abaixo que representa uma linguagem coloquial é:
(A) “Tem gente que nem pensa nisso.”
(B) “Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade.”
(C) “Talvez seja a única solução sensata.”
(D) “E gravam um bolero.”
(E) “É apenas um gravador estranho com uma função a mais.”
16. “Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema?”
A pergunta final desse segmento:
(A) é feita pelo próprio autor do texto.
(B) é questão atribuída à secretária eletrônica.
(C) é da autoria da “gente que nem pensa nisso”.
(D) parte de quem não é atendido pela secretária com naturalidade.
(E) questiona o problema de não haver quem atenda o telefone.
17. “A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida”; a “expectativa” referida no texto é a de que:
(A) se entre em contato com alguém.
(B) se possa deixar um recado.
(C) a secretária eletrônica esteja ligada.
(D) se possa seguir as instruções da máquina.
(E) não tenham ligado a secretária eletrônica.
18. O trecho entre parênteses no segundo parágrafo — que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue — tem a função de:
(A) mostrar a competência tecnológica do autor do texto. (B) fazer pouco das máquinas modernas.
(C) demonstrar a inadequação do autor diante das coisas modernas.
(D) transmitir um tom crítico ao texto.
(E) situar o texto em tempos passados.
19. “— Ahn, sim, bom, mmm...”; essas palavras Indicam, por parte de quem é atendido pela secretária eletrônica:
(A) aborrecimento
(B) hesitação
(C) espanto
(D) desilusão
(E) admiração
20. O item em que o sentido da oração sublinhada está ERRADAMENTE indicado, é:
(A) “O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina” — tempo.
(B) “...regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome” — causa.
(C) “Sei de gente que muda a voz para falar com a secretária eletrônica” — finalidade.
(D) “O teste definitivo para você saber se está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica” — condição.
(E) “Ao saber que estão sendo gravados “ —tempo.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
PROF. ROSELY
Proposta 1
A polêmica em torno da legitimidade da redução ou não da maioridade penal no Brasil está novamente em pauta. Todavia, nunca houve um consenso acerca da questão. Afinal, será que reduzir a maioridade penal implicará na diminuição dos índices de violência praticada por “menores infratores”? Ou será que enviá-los para penitenciárias mais cedo irá mudar essa realidade? O que é sabido é que de fato os presídios estão cada vez mais lotados e não conseguem mudar tal fato. Mas se algo não for feito para reaver esses índices de violência cada vez mais alarmantes praticados por
crianças e adolescentes, a situação só piorará. Então, quais serão as melhores soluções?
A proposta é que você redija uma dissertação-argumentativa apresentando um posicionamento claro e bem
fundamentado acerca da Redução ou não da Maioridade Penal no Brasil.
Instruções:
- Mínimo 20 linhas e máximo de 30 linhas;
- Não será admitida rasura (havendo erro passe apenas um traço na palavra);
- Use esferográfica azul ou preta;
- Observe a organização do texto: margem e parágrafo;
- Faça uma letra legível;
- Título facultativo.
Proposta 2
Texto de apoio
Por Ligia Guimarães e Rodrigo Pedroso | De São Paulo 31/05/2013
Em São Bento do Tocantins, município que abriga população de menos de cinco mil habitantes no norte do Estado, quase na fronteira com o Pará, dois médicos - um clínico geral e um ginecologista - se revezam para atender a imensa fila de pacientes que se forma na única unidade de atendimento da cidade de segunda a sexta, dias em que dão
expediente. A meta da Secretaria de Saúde do município era de que cada um atendesse 20 pacientes de manhã e 20 à tarde até às 18h, mas a necessidade é muito maior: os dois médicos atendem 75 a 78 pacientes por dia, por ordem de chegada. "Tem que ser um atendimento bem rapidinho. E tem gente que não consegue ser atendida e protesta na prefeitura", diz Maria Macedo de Oliveira Santos, 26 anos, à frente da Secretaria de Saúde há cinco meses.
Na lembrança da secretária, a saúde pública de São Bento do Tocantins já teve dias melhores. O município foi uma das mais de 40 cidades do Estado que receberam por oito anos, de 1997 a 2005, cerca de cem médicos cubanos contratados a partir de acordo entre os governos de Cuba e Tocantins para dar atendimento básico a cidades
desassistidas. À época, o acordo previa que os cubanos atuassem apenas na saúde básica, recebendo em média R$ 4.500 mensais por 40 horas semanais de trabalho.
A parceria entre Cuba e Tocantins acabou de forma pouco amistosa quando, em abril de 2005, a Justiça Federal concedeu liminar ao Conselho Regional de Medicina de Tocantins (CRM-TO) proibindo que os profissionais estrangeiros atuassem no Estado. Diante da liminar e das críticas do CRM - que alegava falta de qualificação e preparo por parte dos médicos cubanos -, o próprio Fidel Castro teria (segundo a versão que corre na região) mandado um avião a Brasília para levar cerca de 60 profissionais de volta à Cuba.
A discussão em torno da contratação de médicos estrangeiros no Brasil voltou a ganhar força em janeiro, a partir de um pleito apresentado à presidente Dilma Rousseff pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). A organização entregou um documento assinado por 4.500 prefeituras - das 5.564 existentes no país - chamando atenção para a falta de médicos em cidades de todos os Estados e propondo a regulamentação da vinda de profissionais de fora. Por trás do debate está um problema de curto prazo - a falta de médicos no Brasil - e uma questão estrutural, pois dados do próprio Ministério
da Saúde mostram que entre 2003 e 2011 foram criadas 147 mil vagas para médicos no país, enquanto a formação de novos profissionais não passou de 93 mil. De cada quatro formados, um fica no setor público e os demais atuam na saúde privada.
(...)
Com base nas informações contidas no texto de apoio, redija uma dissertação argumentativa, posicionando-se em relação ao tema: “A importação de médicos seria a solução para o atual déficit desses profissionais no Brasil?”. Apresente argumentos relevantes e coerentes.
Instruções:
- Mínimo 20 linhas e máximo de 30 linhas;
- Não será admitida rasura (havendo erro passe apenas um traço na palavra);
- Use esferográfica azul ou preta;
- Não é permitida a cópia de fragmentos ou fazer plágio do texto de apoio;
- Observe a organização do texto: margem e parágrafo;
- Faça uma letra legível;
- Título facultativo.
Confira seu desempenho em GABARITO
Quarta-feira, 21 de agosto de 2013 às 17h41
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
história do brasil - Resumo da história da República Brasileira
A História da República Brasileira iniciou-se em 1889 com a Proclamação da República e acompanhou todo o período posterior, até o século XXI. A difusão dos ideais republicanos remonta ao período colonial, como durante a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, no final do século XVIII. Apesar dos ideais e das revoltas buscarem a superação da monarquia, apenas no final do século XIX, com o fim do escravismo, as elites agrárias do país aceitaram organizar o Estado brasileiro nos moldes republicanos.
O fato de a República nascer como uma aceitação das elites e ter sido realizada através da espada do exército brasileiro conformou um caráter autoritário e excludente do Estado brasileiro, garantindo os privilégios das classes dominantes e a negação de direitos às classes exploradas durante muito tempo. A participação do exército na vida política nacional foi também uma constante da história republicana do país, que pode ser dividida em algumas fases.
República Velha
A República Velha, ou Primeira República, é o primeiro período dessa história, compreendida entre a Proclamação da República em 1889 e a Revolução de 1930. Inicialmente ela foi caracterizada pela presidência de dois marechais do exército, o que lhe garantiu o nome de República da Espada. Após esses dois mandatos, a elite rural paulista e mineira passaram a deter o poder do governo federal, garantindo o poder da oligarquia agrária, o que deu fundamento aos historiadores para chamarem esse período de República Oligárquica.
Foi nesse período que o país conheceu uma série de revoltas urbanas e rurais decorrente das mudanças sociais e políticas pelas quais passaram o país. É de se destacar a Guerra de Canudos, de 1896-1897, e a Revolta da Vacina, de 1904. Foi nesse período que o Brasil iniciou sua industrialização, alterando a paisagem urbana de algumas cidades e criando as condições para a formação da classe operária em território nacional.
Essas mudanças resultaram em novas pressões políticas e sociais, que as oligarquias paulistas e mineiras não poderiam mais controlar. A Revolução de 1930 foi o ápice desse processo, o que resultou no período conhecido como Era Vargas.
Era Vargas
A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como presidente até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo presidente conseguiu contornar os conflitos entre as elites nacionais, principalmente com a vitória sobre a oligarquia e burguesia industrial paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
A promulgação da Constituição em 1934 e a abertura de um processo democrático selaram o acordo entre as várias frações da classe dominante nacional. Porém, não puderam conter a insatisfação dos setores populares. É nesse sentido que se pode entender o surgimento do Partido Comunista Brasileiro e a tentativa de derrubar o governo de Vargas, através do que ficou conhecido como Intentona Comunista de 1935.
A tentativa do PCB serviu de pretexto para Vargas dar um golpe de Estado em 1937, pondo fim ao período constitucional e inaugurando o Estado Novo. Mesmo contendo as forças do integralismo, o Estado Novo marcou mais um período de extremo autoritarismo do Estado Brasileiro.
Uma nova Constituição foi adotada e o Congresso foi fechado. Como forma de conter a insatisfação popular e conseguir aumentar o poder de consumo do mercado interno, Vargas promulgou uma série de leis que garantia alguns direitos à classe trabalhadora urbana, além de proporcionar um nível de renda que impulsionasse o esforço de industrialização.
A industrialização somada a medidas de racionalização da administração pública caracterizou o esforço de modernizar o Estado brasileiro, garantindo as condições de fortalecimento tanto da burguesia industrial quando da tecnocracia das empresas estatais e da administração pública.
Regime Liberal Populista
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Vargas estava enfraquecido. Um golpe comandado pelo general Eurico Gaspar Dutra o retirou do poder. Uma nova Constituição foi adotada em 1946, garantindo a realização de eleições diretas para presidente da República e para os governos dos estados. O Congresso Nacional voltou a funcionar e houve alternância no poder.
Entretanto, foi um período de forte instabilidade política. As mudanças sociais decorrentes da urbanização e da industrialização projetavam novas forças políticas que pretendiam aprofundar o processo de modernização da sociedade e do Estado brasileiro, o que desagrava as elites conservadoras. O período foi marcado por várias tentativas de golpe de Estado, levando inclusive ao suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.
O governo de JK conseguiu imprimir um acelerado desenvolvimento industrial em algumas áreas, mas não pôde resolver o problema da exclusão social na cidade e no campo. Essas medidas de mudança social iriam compor a base das propostas do Governo de João Goulart. O estado brasileiro estava caminhando para resolver demandas há muito reprimidas, como a reforma agrária. Frente ao perigo que representava aos seus interesses econômicos e políticos, as classes dominantes mais uma vez orquestraram um golpe de Estado, com a deposição pelo exército de João Goulart, em 1964.
Ditadura Militar
Iniciada em 01 de abril de 1964, a Ditadura Militar foi um dos períodos mais repressivos da História da República. Inúmeros grupos políticos foram cassados, e seus membros torturados e mortos. O que diferenciou o período foi a sistematização da repressão estatal aliada ao incentivo ao desenvolvimento econômico.
A estrutura estatal repressiva, de impedimento do exercício da oposição política através de instituições policiais, garantiu a estabilidade social necessária aos investimentos estrangeiros. Foi o período do milagre econômico brasileiro e da tentativa de transformação do país em uma potência mundial.
A ditadura existiu até 1985 quando as pressões populares por abertura política tomaram as ruas do país, principalmente na campanha das Diretas Já. Mesmo com milhares de pessoas nas ruas, a reforma do Estado foi feita de forma “lenta e gradual”, como queriam os militares.
No lado da classe trabalhadora, surgiu um vigoroso movimento sindical na década de 1970, principalmente depois das greves no ABC paulista, entre 1978 e 1980. Esse movimento sindical tornar-se-ia uma das características do período posterior.
A Nova República
A Nova República iniciou-se com o governo de José Sarney e permanece até os dias atuais, com o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Sarney foi eleito através do voto indireto e durante seu governo foi elaborada uma nova Constituição, promulgada em 1988, que garantia eleições diretas e livres a todos os cargos eletivos. A divisão dos poderes foi mantida e uma nova perspectiva democrática liberal se abriu no país.
O primeiro presidente eleito diretamente desde 1960 foi Fernando Collor de Melo, em 1989. Porém, os escândalos de corrupção o fizeram renunciar em 1992. A partir dessa renúncia, marcaram a história política da República os mandatos de dois governantes. O primeiro foi Fernando Henrique Cardoso que com o Plano Real pôde garantir a estabilidade econômica necessária aos investimentos estrangeiros. Esses investimentos foram possíveis em decorrência das privatizações realizadas em setores específicos da econômica, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Por outro lado, tais medidas representaram o enxugamento das funções do Estado brasileiro, marcando o período do neoliberalismo no Brasil.
FHC governou até 2002, quando foi substituído por Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro presidente de origem operária da República buscou caracterizar seu governo pela distribuição de renda, possibilitada pela estabilidade econômica do período anterior. A distribuição de renda ocorreu através de políticas como Bolsa Família, que além de uma renda mínima, garantiu a obrigatoriedade de um nível educacional mínimo à quase toda a população em idade escolar, uma uniformização federal de procedimentos administrativos e o estímulo econômico a regiões extremamente pobres do território nacional.
Apesar da estabilidade política dos dois governos acima mencionados, os casos de corrupção também se fizeram presentes, como as acusações de compra de votos para a reeleição durante o governo FHC, em 1998, e o escândalo do mensalão, no governo Lula, em 2005.
A alternância do poder garantiu ainda a eleição da primeira mulher para a presidência da República, em 2010. Esse é um dos mais marcantes fatos da recente história republicana brasileira.
––––––––––––––––––
* Crédito da imagem: Rodolpho Bernardelli.
http://www.brasilescola.com/historiab/brasil
O fato de a República nascer como uma aceitação das elites e ter sido realizada através da espada do exército brasileiro conformou um caráter autoritário e excludente do Estado brasileiro, garantindo os privilégios das classes dominantes e a negação de direitos às classes exploradas durante muito tempo. A participação do exército na vida política nacional foi também uma constante da história republicana do país, que pode ser dividida em algumas fases.
República Velha
A República Velha, ou Primeira República, é o primeiro período dessa história, compreendida entre a Proclamação da República em 1889 e a Revolução de 1930. Inicialmente ela foi caracterizada pela presidência de dois marechais do exército, o que lhe garantiu o nome de República da Espada. Após esses dois mandatos, a elite rural paulista e mineira passaram a deter o poder do governo federal, garantindo o poder da oligarquia agrária, o que deu fundamento aos historiadores para chamarem esse período de República Oligárquica.
Foi nesse período que o país conheceu uma série de revoltas urbanas e rurais decorrente das mudanças sociais e políticas pelas quais passaram o país. É de se destacar a Guerra de Canudos, de 1896-1897, e a Revolta da Vacina, de 1904. Foi nesse período que o Brasil iniciou sua industrialização, alterando a paisagem urbana de algumas cidades e criando as condições para a formação da classe operária em território nacional.
Essas mudanças resultaram em novas pressões políticas e sociais, que as oligarquias paulistas e mineiras não poderiam mais controlar. A Revolução de 1930 foi o ápice desse processo, o que resultou no período conhecido como Era Vargas.
Era Vargas
A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como presidente até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo presidente conseguiu contornar os conflitos entre as elites nacionais, principalmente com a vitória sobre a oligarquia e burguesia industrial paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
A promulgação da Constituição em 1934 e a abertura de um processo democrático selaram o acordo entre as várias frações da classe dominante nacional. Porém, não puderam conter a insatisfação dos setores populares. É nesse sentido que se pode entender o surgimento do Partido Comunista Brasileiro e a tentativa de derrubar o governo de Vargas, através do que ficou conhecido como Intentona Comunista de 1935.
A tentativa do PCB serviu de pretexto para Vargas dar um golpe de Estado em 1937, pondo fim ao período constitucional e inaugurando o Estado Novo. Mesmo contendo as forças do integralismo, o Estado Novo marcou mais um período de extremo autoritarismo do Estado Brasileiro.
Uma nova Constituição foi adotada e o Congresso foi fechado. Como forma de conter a insatisfação popular e conseguir aumentar o poder de consumo do mercado interno, Vargas promulgou uma série de leis que garantia alguns direitos à classe trabalhadora urbana, além de proporcionar um nível de renda que impulsionasse o esforço de industrialização.
A industrialização somada a medidas de racionalização da administração pública caracterizou o esforço de modernizar o Estado brasileiro, garantindo as condições de fortalecimento tanto da burguesia industrial quando da tecnocracia das empresas estatais e da administração pública.
Regime Liberal Populista
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Vargas estava enfraquecido. Um golpe comandado pelo general Eurico Gaspar Dutra o retirou do poder. Uma nova Constituição foi adotada em 1946, garantindo a realização de eleições diretas para presidente da República e para os governos dos estados. O Congresso Nacional voltou a funcionar e houve alternância no poder.
Entretanto, foi um período de forte instabilidade política. As mudanças sociais decorrentes da urbanização e da industrialização projetavam novas forças políticas que pretendiam aprofundar o processo de modernização da sociedade e do Estado brasileiro, o que desagrava as elites conservadoras. O período foi marcado por várias tentativas de golpe de Estado, levando inclusive ao suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.
O governo de JK conseguiu imprimir um acelerado desenvolvimento industrial em algumas áreas, mas não pôde resolver o problema da exclusão social na cidade e no campo. Essas medidas de mudança social iriam compor a base das propostas do Governo de João Goulart. O estado brasileiro estava caminhando para resolver demandas há muito reprimidas, como a reforma agrária. Frente ao perigo que representava aos seus interesses econômicos e políticos, as classes dominantes mais uma vez orquestraram um golpe de Estado, com a deposição pelo exército de João Goulart, em 1964.
Ditadura Militar
Iniciada em 01 de abril de 1964, a Ditadura Militar foi um dos períodos mais repressivos da História da República. Inúmeros grupos políticos foram cassados, e seus membros torturados e mortos. O que diferenciou o período foi a sistematização da repressão estatal aliada ao incentivo ao desenvolvimento econômico.
A estrutura estatal repressiva, de impedimento do exercício da oposição política através de instituições policiais, garantiu a estabilidade social necessária aos investimentos estrangeiros. Foi o período do milagre econômico brasileiro e da tentativa de transformação do país em uma potência mundial.
A ditadura existiu até 1985 quando as pressões populares por abertura política tomaram as ruas do país, principalmente na campanha das Diretas Já. Mesmo com milhares de pessoas nas ruas, a reforma do Estado foi feita de forma “lenta e gradual”, como queriam os militares.
No lado da classe trabalhadora, surgiu um vigoroso movimento sindical na década de 1970, principalmente depois das greves no ABC paulista, entre 1978 e 1980. Esse movimento sindical tornar-se-ia uma das características do período posterior.
A Nova República
A Nova República iniciou-se com o governo de José Sarney e permanece até os dias atuais, com o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Sarney foi eleito através do voto indireto e durante seu governo foi elaborada uma nova Constituição, promulgada em 1988, que garantia eleições diretas e livres a todos os cargos eletivos. A divisão dos poderes foi mantida e uma nova perspectiva democrática liberal se abriu no país.
O primeiro presidente eleito diretamente desde 1960 foi Fernando Collor de Melo, em 1989. Porém, os escândalos de corrupção o fizeram renunciar em 1992. A partir dessa renúncia, marcaram a história política da República os mandatos de dois governantes. O primeiro foi Fernando Henrique Cardoso que com o Plano Real pôde garantir a estabilidade econômica necessária aos investimentos estrangeiros. Esses investimentos foram possíveis em decorrência das privatizações realizadas em setores específicos da econômica, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Por outro lado, tais medidas representaram o enxugamento das funções do Estado brasileiro, marcando o período do neoliberalismo no Brasil.
FHC governou até 2002, quando foi substituído por Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro presidente de origem operária da República buscou caracterizar seu governo pela distribuição de renda, possibilitada pela estabilidade econômica do período anterior. A distribuição de renda ocorreu através de políticas como Bolsa Família, que além de uma renda mínima, garantiu a obrigatoriedade de um nível educacional mínimo à quase toda a população em idade escolar, uma uniformização federal de procedimentos administrativos e o estímulo econômico a regiões extremamente pobres do território nacional.
Apesar da estabilidade política dos dois governos acima mencionados, os casos de corrupção também se fizeram presentes, como as acusações de compra de votos para a reeleição durante o governo FHC, em 1998, e o escândalo do mensalão, no governo Lula, em 2005.
A alternância do poder garantiu ainda a eleição da primeira mulher para a presidência da República, em 2010. Esse é um dos mais marcantes fatos da recente história republicana brasileira.
––––––––––––––––––
* Crédito da imagem: Rodolpho Bernardelli.
http://www.brasilescola.com/historiab/brasil
Terça-feira, 20 de agosto de 2013 às 12h56
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
GEOGRAFIA - O Mercosul – Mercado Comum do Sul
Logomarca do Mercosul
O Mercosul é o principal bloco econômico da América Latina, contando atualmente com cinco membros efetivos, cinco associados e um observador.
O Mercosul – Mercado Comum do Sul – é um bloco econômico criado pelo Tratado de Assunção, em 1991, e conta atualmente com Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e, mais recentemente, com a Venezuela como países-membros.
Equador, Chile, Colômbia, Peru, Bolívia participam como membros associados, ou seja, participam das reuniões, mas não possuem poder de voto. No entanto, o Equador já manifestou sua intenção de se tornar um membro efetivo do bloco, o que deve ocorrer nos próximos anos após a realização de ajustes em sua legislação. Além desses países, o México participa apenas como membro observador. Para fazer parte do bloco, é preciso estar primeiramente associado à ALADI, Associação Latino-Americana de Integração.
Entre os acordos estabelecidos entre os países-membros estão a livre circulação de bens e serviços, além do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), que consiste na padronização de preços dos produtos dos países para a exportação e para o comércio externo. Por exemplo, um produto “x” vendido à China pela Argentina terá o mesmo preço caso a China resolva comprá-lo do Brasil.
Estruturado a partir dos modelos existentes de mercados regionais, o Mercosul caracteriza-se por ampliar e melhorar o ciclo de exportações entre os seus países-membros, o que vem ocorrendo nos últimos anos. Antes da criação do bloco, os vizinhos sul-americanos não eram grandes parceiros econômicos, mas atualmente essas relações já se alteraram.
A Argentina, por exemplo, desde os anos 1990 figura entre os mais importantes países que compõem o comércio exterior brasileiro. O Brasil, atualmente, é o maior mercado consumidor de Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e, provavelmente, em breve se tornará também o principal mercado exportador, principalmente pelo fato de ser o país mais industrializado do grupo.
A propósito, a economia brasileira é, de longe, a mais importante do grupo. O PIB do país, por exemplo, representa mais de 55% do valor total do bloco. Além disso, a população brasileira representa quase a metade dos habitantes dos países-membros, tornando o país um mercado consumidor em potencial.
Perspectivas para o Mercosul
Assim como ocorreu com outros blocos econômicos – o caso da União Europeia –, o Mercosul objetiva ampliar os acordos internamente estabelecidos a fim de fortalecer a política do bloco. Entre os objetivos do bloco estão:
a) ampliar as relações comerciais entre os países-membros através da diminuição de dependência dessas nações para com a exportação de produtos primários;
b) liberalização de serviços que, quando aprovada, garantirá o reconhecimento das formações profissionais que ocorreram em outros países do bloco, ou seja, um profissional formado na Argentina, por exemplo, poderá livremente exercer sua profissão em qualquer outro país do Mercosul;
c) abertura de concorrências para licitações, o que permitirá que empresas de qualquer um dos países do bloco possam trabalhar em serviços públicos. Por exemplo: uma empreiteira brasileira poderá, caso aprovada a licitação pública, construir um viaduto ou outra obra pública no Uruguai;
d) legislação comum em diversos setores, como o fiscal, econômico, comercial e político.
e) livre circulação de pessoas;
f) implantação de uma moeda única e, consequentemente, um Banco Central para o Mercosul.
O Mercosul – Mercado Comum do Sul – é um bloco econômico criado pelo Tratado de Assunção, em 1991, e conta atualmente com Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e, mais recentemente, com a Venezuela como países-membros.
Equador, Chile, Colômbia, Peru, Bolívia participam como membros associados, ou seja, participam das reuniões, mas não possuem poder de voto. No entanto, o Equador já manifestou sua intenção de se tornar um membro efetivo do bloco, o que deve ocorrer nos próximos anos após a realização de ajustes em sua legislação. Além desses países, o México participa apenas como membro observador. Para fazer parte do bloco, é preciso estar primeiramente associado à ALADI, Associação Latino-Americana de Integração.
Entre os acordos estabelecidos entre os países-membros estão a livre circulação de bens e serviços, além do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), que consiste na padronização de preços dos produtos dos países para a exportação e para o comércio externo. Por exemplo, um produto “x” vendido à China pela Argentina terá o mesmo preço caso a China resolva comprá-lo do Brasil.
Estruturado a partir dos modelos existentes de mercados regionais, o Mercosul caracteriza-se por ampliar e melhorar o ciclo de exportações entre os seus países-membros, o que vem ocorrendo nos últimos anos. Antes da criação do bloco, os vizinhos sul-americanos não eram grandes parceiros econômicos, mas atualmente essas relações já se alteraram.
A Argentina, por exemplo, desde os anos 1990 figura entre os mais importantes países que compõem o comércio exterior brasileiro. O Brasil, atualmente, é o maior mercado consumidor de Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e, provavelmente, em breve se tornará também o principal mercado exportador, principalmente pelo fato de ser o país mais industrializado do grupo.
A propósito, a economia brasileira é, de longe, a mais importante do grupo. O PIB do país, por exemplo, representa mais de 55% do valor total do bloco. Além disso, a população brasileira representa quase a metade dos habitantes dos países-membros, tornando o país um mercado consumidor em potencial.
Perspectivas para o Mercosul
Assim como ocorreu com outros blocos econômicos – o caso da União Europeia –, o Mercosul objetiva ampliar os acordos internamente estabelecidos a fim de fortalecer a política do bloco. Entre os objetivos do bloco estão:
a) ampliar as relações comerciais entre os países-membros através da diminuição de dependência dessas nações para com a exportação de produtos primários;
b) liberalização de serviços que, quando aprovada, garantirá o reconhecimento das formações profissionais que ocorreram em outros países do bloco, ou seja, um profissional formado na Argentina, por exemplo, poderá livremente exercer sua profissão em qualquer outro país do Mercosul;
c) abertura de concorrências para licitações, o que permitirá que empresas de qualquer um dos países do bloco possam trabalhar em serviços públicos. Por exemplo: uma empreiteira brasileira poderá, caso aprovada a licitação pública, construir um viaduto ou outra obra pública no Uruguai;
d) legislação comum em diversos setores, como o fiscal, econômico, comercial e político.
e) livre circulação de pessoas;
f) implantação de uma moeda única e, consequentemente, um Banco Central para o Mercosul.
http://www.brasilescola.com/geografia
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
Exercícios sobre Mercosul
O Mercosul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção e é um dos mais importantes blocos econômicos do mundo.
Questão 1
(UNIFOR – com adaptações)
Observe o gráfico:
O Mercosul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção e é um dos mais importantes blocos econômicos do mundo.
Questão 1
(UNIFOR – com adaptações)
Observe o gráfico:
A leitura do gráfico permite concluir que:
a) a composição econômica dos membros do Mercosul é muito heterogênea.
b) o ingresso da Bolívia no Mercosul não deve alterar as relações internas no bloco.
c) dos atuais integrantes do Mercosul, o Brasil é que pode ser considerado industrializado.
d) apesar das diferenças econômicas entre os membros, o Mercosul é um dos blocos mais atuantes do mundo.
e) o aumento da participação do Mercosul na OMC (Organização Mundial do Comércio) deve alterar a atual disparidade interna no bloco.
Questão 2
No ano de 2012, o presidente Fernando Lugo sofreu um processo de impeachment em seu país, dando lugar a Federico Franco, que assumiu o país interinamente até a realização de novas eleições, que ocorreram em abril de 2013. No entanto, muitos analistas políticos consideraram essa questão como um Golpe de Estado por não se embasar em fundamentações práticas consistentes e por não dar o direito de defesa ao presidente deposto. Considerando essas argumentações, o Mercosul decidiu pela exclusão provisória do país do bloco, entendendo a atitude antidemocrática tomada em seu contexto político.
O país a que o texto se refere é:
a) Argentina
b) Paraguai
c) Uruguai
d) Venezuela
e) Equador
Questão 3
(UFRRJ – com adaptações)
A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai formam o Mercosul (Mercado Comum do Sul), o organismo que estabelece as regras e os procedimentos para a integração econômica entre os quatro países. Sobre esse bloco econômico, é correto afirmar que:
a) integra países com povoamento, dinâmica econômica e nível de renda muito diferentes.
b) estabelece “fronteiras abertas” para o livre deslocamento de pessoas, produtos e capitais.
c) permite a livre circulação dos bens industriais sem restrições e barreiras alfandegárias.
d) restringe os fluxos migratórios devido às rivalidades históricas existentes dentro do bloco.
Questão 4
Assinale a alternativa abaixo que NÃO representa um dos critérios estabelecidos pelo Mercosul para a adesão de um país como membro efetivo do bloco.
a) Fazer parte da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração).
b) Apresentar uma economia em estágio avançado de desenvolvimento.
c) Possuir um regime político interno democrático.
d) Aprovação de sua entrada por unanimidade pelos membros efetivos.
e) Associar-se primeiramente como membro associado até que todas as exigências sejam cumpridas.
Questão 5
“O advento do Mercosul ampliou bastante as relações comerciais e financeiras do Brasil com seus vizinhos do sul e sudoeste. Até os anos 1980, esses países sul-americanos não eram parceiros comerciais importantes, principalmente em relação a investimentos, porém, nos anos 1990, passou a figurar notadamente a Argentina entre os mais importantes para o comércio exterior brasileiro. Um crescente número de empresas do Brasil já abriu filiais na Argentina (e vice-versa), e muitas indústrias estrangeiras se instalaram em um desses países a fim de produzir para todo o mercado consumidor do Mercosul”.
VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Editora Ática, 2012. p.333.
Sobre os países que compõem o Mercosul e suas relações comerciais, assinale a alternativa incorreta:
a) O Mercosul foi criado com o objetivo de ampliar o comércio entre os países-membros através da redução ou eliminação de tarifas alfandegárias.
b) Atualmente, os membros associados ao Mercosul são: Chile, Bolívia, Equador, Peru e Colômbia.
c) Em 2004, o México ingressou no bloco como membro observador.
d) O Mercosul, ainda hoje, não é considerado um bloco econômico constituído por uma União Aduaneira.
http://exercicios.brasilescola.com/geografia/exercicios
Confira seu desempenho em GABARITO
a) a composição econômica dos membros do Mercosul é muito heterogênea.
b) o ingresso da Bolívia no Mercosul não deve alterar as relações internas no bloco.
c) dos atuais integrantes do Mercosul, o Brasil é que pode ser considerado industrializado.
d) apesar das diferenças econômicas entre os membros, o Mercosul é um dos blocos mais atuantes do mundo.
e) o aumento da participação do Mercosul na OMC (Organização Mundial do Comércio) deve alterar a atual disparidade interna no bloco.
Questão 2
No ano de 2012, o presidente Fernando Lugo sofreu um processo de impeachment em seu país, dando lugar a Federico Franco, que assumiu o país interinamente até a realização de novas eleições, que ocorreram em abril de 2013. No entanto, muitos analistas políticos consideraram essa questão como um Golpe de Estado por não se embasar em fundamentações práticas consistentes e por não dar o direito de defesa ao presidente deposto. Considerando essas argumentações, o Mercosul decidiu pela exclusão provisória do país do bloco, entendendo a atitude antidemocrática tomada em seu contexto político.
O país a que o texto se refere é:
a) Argentina
b) Paraguai
c) Uruguai
d) Venezuela
e) Equador
Questão 3
(UFRRJ – com adaptações)
A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai formam o Mercosul (Mercado Comum do Sul), o organismo que estabelece as regras e os procedimentos para a integração econômica entre os quatro países. Sobre esse bloco econômico, é correto afirmar que:
a) integra países com povoamento, dinâmica econômica e nível de renda muito diferentes.
b) estabelece “fronteiras abertas” para o livre deslocamento de pessoas, produtos e capitais.
c) permite a livre circulação dos bens industriais sem restrições e barreiras alfandegárias.
d) restringe os fluxos migratórios devido às rivalidades históricas existentes dentro do bloco.
Questão 4
Assinale a alternativa abaixo que NÃO representa um dos critérios estabelecidos pelo Mercosul para a adesão de um país como membro efetivo do bloco.
a) Fazer parte da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração).
b) Apresentar uma economia em estágio avançado de desenvolvimento.
c) Possuir um regime político interno democrático.
d) Aprovação de sua entrada por unanimidade pelos membros efetivos.
e) Associar-se primeiramente como membro associado até que todas as exigências sejam cumpridas.
Questão 5
“O advento do Mercosul ampliou bastante as relações comerciais e financeiras do Brasil com seus vizinhos do sul e sudoeste. Até os anos 1980, esses países sul-americanos não eram parceiros comerciais importantes, principalmente em relação a investimentos, porém, nos anos 1990, passou a figurar notadamente a Argentina entre os mais importantes para o comércio exterior brasileiro. Um crescente número de empresas do Brasil já abriu filiais na Argentina (e vice-versa), e muitas indústrias estrangeiras se instalaram em um desses países a fim de produzir para todo o mercado consumidor do Mercosul”.
VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Editora Ática, 2012. p.333.
Sobre os países que compõem o Mercosul e suas relações comerciais, assinale a alternativa incorreta:
a) O Mercosul foi criado com o objetivo de ampliar o comércio entre os países-membros através da redução ou eliminação de tarifas alfandegárias.
b) Atualmente, os membros associados ao Mercosul são: Chile, Bolívia, Equador, Peru e Colômbia.
c) Em 2004, o México ingressou no bloco como membro observador.
d) O Mercosul, ainda hoje, não é considerado um bloco econômico constituído por uma União Aduaneira.
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Terça-feira, 20 de agosto de 2013 às 12h12
área de ciências humanas e suas tecnologias
geografia - Reestruturação produtiva
A modernização e a flexibilização do trabalho passaram a ser a lógica com a reestruturação produtiva.
Reestruturação produtiva refere-se aos sucessivos processos de transformação nas empresas e indústrias, caracterizados pela desregulamentação e flexibilização do trabalho, fruto da Acumulação Flexível e das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial.
A reestruturação produtiva emergiu a partir da década de 1970, em função da grande crise do capitalismo e da derrocada do paradigma fordismo/taylorismo em meio ao processo de produção e acumulação industrial.
Nesse contexto, emergiu, no plano econômico, a retomada do modelo liberal – ou neoliberal –, pautado na predominância máxima do setor privado e a mínima intervenção do Estado na economia. No plano administrativo, a implementação do Toyotismo como modo de produção passou a ser a nova tônica do desenvolvimento.
O trabalho especializado, marcado pela alienação da complexidade da linha fabril e pela repetição de uma mesma função pelo trabalhador, foi substituído pela flexibilização das funções: o empregado passava a ser deslocado em seu posto conforme as necessidades da empresa, chegando a realizar diversas tarefas ao mesmo tempo.
Além disso, a produção passou a se concentrar a partir da demanda do mercado, não mais existindo a acumulação de bens e produtos industrializados. Com isso, novas exigências emergiram, como a máxima eficiência e a maior velocidade possível no processo de fabricação.
Nesse contexto, a Reestrutura Produtiva elaborou-se a partir da confluência entre as concomitantes transformações na economia e na produção industrial. O chamado de Estado de bem-estar social, que pautava a indústria pela máxima produtividade e o comércio pelo máximo consumo, foi substituído pelo Estado neoliberal, que pregava a produção de acordo com a demanda e a demanda não necessariamente elevada, mas sempre superior à oferta.
http://www.brasilescola.com/geografia
Por Rodolfo A. Pena
Graduado em Geografia
Reestruturação produtiva refere-se aos sucessivos processos de transformação nas empresas e indústrias, caracterizados pela desregulamentação e flexibilização do trabalho, fruto da Acumulação Flexível e das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial.
A reestruturação produtiva emergiu a partir da década de 1970, em função da grande crise do capitalismo e da derrocada do paradigma fordismo/taylorismo em meio ao processo de produção e acumulação industrial.
Nesse contexto, emergiu, no plano econômico, a retomada do modelo liberal – ou neoliberal –, pautado na predominância máxima do setor privado e a mínima intervenção do Estado na economia. No plano administrativo, a implementação do Toyotismo como modo de produção passou a ser a nova tônica do desenvolvimento.
O trabalho especializado, marcado pela alienação da complexidade da linha fabril e pela repetição de uma mesma função pelo trabalhador, foi substituído pela flexibilização das funções: o empregado passava a ser deslocado em seu posto conforme as necessidades da empresa, chegando a realizar diversas tarefas ao mesmo tempo.
Além disso, a produção passou a se concentrar a partir da demanda do mercado, não mais existindo a acumulação de bens e produtos industrializados. Com isso, novas exigências emergiram, como a máxima eficiência e a maior velocidade possível no processo de fabricação.
Nesse contexto, a Reestrutura Produtiva elaborou-se a partir da confluência entre as concomitantes transformações na economia e na produção industrial. O chamado de Estado de bem-estar social, que pautava a indústria pela máxima produtividade e o comércio pelo máximo consumo, foi substituído pelo Estado neoliberal, que pregava a produção de acordo com a demanda e a demanda não necessariamente elevada, mas sempre superior à oferta.
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Por Rodolfo A. Pena
Graduado em Geografia
Terça-feira, 20 de agosto de 2013 às 11h47
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
português - Artigo e pronome pessoal – diferenças que os demarcam
Traços específicos demarcam o artigo e o pronome pessoal, estabelecendo as devidas diferenças.
Em meio aos estudos que fazemos acerca dos fatos que norteiam a língua, deparamo-nos com algumas semelhanças que os tornam alvo de distintos questionamentos e até mesmo de possíveis desvios em se tratando dos padrões formais. Assim, diante dessa realidade linguística, algumas habilidades urgem ser rapidamente aprimoradas: uma delas diz respeito ao aperfeiçoamento da competência linguística como um todo e a outra faz referência à análise contextual de forma específica.
Tal afirmativa se torna plausível e de certa forma incontestável ao passo que consideramos que a partir de um dado contexto um mesmo vocábulo pode assumir funções distintas – fato esse que somente será desvencilhado a partir do momento em que as habilidades já expostas estiverem de todo efetivadas.
Desse modo, como aqui se torna impossível de elencar todas essas situações em que a ocorrência se faz evidente, elegemos uma delas: as diferenças que demarcam o artigo e o pronome pessoal, constatadas, obviamente, a partir de exemplos:
Ela leu o livro.
Temos, nessa situação, que o “o” se classifica como artigo, pois além de acompanhar o substantivo, ele indica se tratar de um ser específico na espécie.
Vejamos outro exemplo:
Ela leu o livro e entregou-o ao colega mais próximo.
Em se tratando da segunda oração, temos que agora a situação não é mais a mesma da oração primeira, visto que o termo em questão se classifica como pronome pessoal do caso oblíquo, atuando, segundo as funções sintáticas que desempenha, como objeto direto.
Eis aqui evidenciadas as diferenças!!!
http://www.brasilescola.com/gramatica
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Em meio aos estudos que fazemos acerca dos fatos que norteiam a língua, deparamo-nos com algumas semelhanças que os tornam alvo de distintos questionamentos e até mesmo de possíveis desvios em se tratando dos padrões formais. Assim, diante dessa realidade linguística, algumas habilidades urgem ser rapidamente aprimoradas: uma delas diz respeito ao aperfeiçoamento da competência linguística como um todo e a outra faz referência à análise contextual de forma específica.
Tal afirmativa se torna plausível e de certa forma incontestável ao passo que consideramos que a partir de um dado contexto um mesmo vocábulo pode assumir funções distintas – fato esse que somente será desvencilhado a partir do momento em que as habilidades já expostas estiverem de todo efetivadas.
Desse modo, como aqui se torna impossível de elencar todas essas situações em que a ocorrência se faz evidente, elegemos uma delas: as diferenças que demarcam o artigo e o pronome pessoal, constatadas, obviamente, a partir de exemplos:
Ela leu o livro.
Temos, nessa situação, que o “o” se classifica como artigo, pois além de acompanhar o substantivo, ele indica se tratar de um ser específico na espécie.
Vejamos outro exemplo:
Ela leu o livro e entregou-o ao colega mais próximo.
Em se tratando da segunda oração, temos que agora a situação não é mais a mesma da oração primeira, visto que o termo em questão se classifica como pronome pessoal do caso oblíquo, atuando, segundo as funções sintáticas que desempenha, como objeto direto.
Eis aqui evidenciadas as diferenças!!!
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Terça-feira, 20 de agosto de 2013 às 9h30
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
português - As distintas classes adquiridas por uma mesma palavra
Uma mesma palavra, tendo em vista o contexto em que se encontra demarcada, pode adquirir distintas classes
Imergindo nas profundezas do universo gramatical, sentimo-nos surpreendidos diante da complexidade que ele nos reserva, sem dúvida, mas também encantados diante das grandes surpresas que ele nos apresenta, sobretudo em se tratando da enorme flexibilidade de que se compõem os fatos que norteiam a língua como um todo.
Tal flexibilidade, aqui retratada de forma específica, diz respeito ao fato de que conceitos, características, tornam-se amplamente passíveis de mudanças em função de um só aspecto: o contexto em que se dá uma determinada circunstância comunicativa. Aqui a ênfase será dada ás mudanças que se operaram no campo gramatical, mas elas também podem se manifestar no campo sintático, cuja recorrência se torna fato indiscutível.
Nesse sentido, pautemo-nos por discorrer acerca de tais mudanças atribuídas a uma mesma palavra, haja vista que ela pode assumir classes gramaticais distintas, assim como ocorre com alguns exemplos dos quais já temos conhecimentos, retratados pelas palavras “que”, “se” e “como”. Assim, diante da inviabilidade de representá-las em sua totalidade, atenhamo-nos somente a algumas, assim representadas.
Observemos algumas situações em que discursos como estes apresentados ilustram bem o que nos propomos a discutir:
# A Beatriz é a garota de quem você gosta. Daqui a algum tempo, caso esse sentimento se torne cada vez mais intenso, perguntarei a você: Você a ama?
No enunciado nos deparamos com distintas posições ocupadas pela palavra “a”, sendo que na primeira e na segunda ocorrência, como ela acompanha um substantivo próprio, bem como um substantivo comum, afirmamos tratar-se de um artigo. No último caso, constatamos que a posição agora se difere das outras já mencionadas, haja vista que pelo fato de atuar como complemento do verbo, em termos sintáticos, ela se classifica como pronome pessoal do caso oblíquo.
# É bem possível que você tenha tido um dia bastante tenso, mas as considerações destinadas a você foram bastantes para se sentir um pouco mais aliviado. Assim, no dia seguinte, com certeza, terá ânimo para enfrentar bastantes desafios.
Ora, deparamo-nos com bastantes classificações atribuídas à palavra bastante, uma vez que no primeiro caso a classificação se refere a um advérbio, invariável; portanto, no segundo, a um adjetivo, e no terceiro, a um pronome indefinido.
# Logo que tiver a oportunidade de estudar, não perca tempo. Logo, agindo assim, estará lutando em prol de um futuro melhor.
Sem dúvida matou a charada logo, pois, em se tratando do primeiro caso, afirmamos estar diante de um advérbio de tempo e, prosseguindo com as considerações, deparamo-nos com uma conjunção coordenativa conclusiva.
# Segundo o que me disseram, no segundo dia de trabalho ela gastou menos de um segundo para resolver um impasse que até então perdurava na empresa.
Temos a certeza de que alguns segundos serão suficientes para que você atribua à palavra “segundo” as classificações corretas, uma vez demarcadas, respectivamente, por uma conjunção subordinativa conformativa, por um numeral ordinal, e, finalizando, por um substantivo.
http://www.brasilescola.com/gramatica
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Imergindo nas profundezas do universo gramatical, sentimo-nos surpreendidos diante da complexidade que ele nos reserva, sem dúvida, mas também encantados diante das grandes surpresas que ele nos apresenta, sobretudo em se tratando da enorme flexibilidade de que se compõem os fatos que norteiam a língua como um todo.
Tal flexibilidade, aqui retratada de forma específica, diz respeito ao fato de que conceitos, características, tornam-se amplamente passíveis de mudanças em função de um só aspecto: o contexto em que se dá uma determinada circunstância comunicativa. Aqui a ênfase será dada ás mudanças que se operaram no campo gramatical, mas elas também podem se manifestar no campo sintático, cuja recorrência se torna fato indiscutível.
Nesse sentido, pautemo-nos por discorrer acerca de tais mudanças atribuídas a uma mesma palavra, haja vista que ela pode assumir classes gramaticais distintas, assim como ocorre com alguns exemplos dos quais já temos conhecimentos, retratados pelas palavras “que”, “se” e “como”. Assim, diante da inviabilidade de representá-las em sua totalidade, atenhamo-nos somente a algumas, assim representadas.
Observemos algumas situações em que discursos como estes apresentados ilustram bem o que nos propomos a discutir:
# A Beatriz é a garota de quem você gosta. Daqui a algum tempo, caso esse sentimento se torne cada vez mais intenso, perguntarei a você: Você a ama?
No enunciado nos deparamos com distintas posições ocupadas pela palavra “a”, sendo que na primeira e na segunda ocorrência, como ela acompanha um substantivo próprio, bem como um substantivo comum, afirmamos tratar-se de um artigo. No último caso, constatamos que a posição agora se difere das outras já mencionadas, haja vista que pelo fato de atuar como complemento do verbo, em termos sintáticos, ela se classifica como pronome pessoal do caso oblíquo.
# É bem possível que você tenha tido um dia bastante tenso, mas as considerações destinadas a você foram bastantes para se sentir um pouco mais aliviado. Assim, no dia seguinte, com certeza, terá ânimo para enfrentar bastantes desafios.
Ora, deparamo-nos com bastantes classificações atribuídas à palavra bastante, uma vez que no primeiro caso a classificação se refere a um advérbio, invariável; portanto, no segundo, a um adjetivo, e no terceiro, a um pronome indefinido.
# Logo que tiver a oportunidade de estudar, não perca tempo. Logo, agindo assim, estará lutando em prol de um futuro melhor.
Sem dúvida matou a charada logo, pois, em se tratando do primeiro caso, afirmamos estar diante de um advérbio de tempo e, prosseguindo com as considerações, deparamo-nos com uma conjunção coordenativa conclusiva.
# Segundo o que me disseram, no segundo dia de trabalho ela gastou menos de um segundo para resolver um impasse que até então perdurava na empresa.
Temos a certeza de que alguns segundos serão suficientes para que você atribua à palavra “segundo” as classificações corretas, uma vez demarcadas, respectivamente, por uma conjunção subordinativa conformativa, por um numeral ordinal, e, finalizando, por um substantivo.
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Terça-feira, 20 de agosto de 2013 às 8h28
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
português - Roteiro para interpretação de texto
Sempre estamos postando dicas para escrever melhor, vamos agora publicar um roteiro para interpretação de texto.
Se você tem dificuldade de responder às questões do teste de interpretação textual, faça o seguinte na hora da prova:
1. Leia o texto no mínimo duas vezes. Na primeira leitura, atenha-se ao conteúdo; na segunda, veja como o texto está articulado, desenvolvido.
2. Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações.
3. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.
4. Leia com muito cuidado os enunciados das questões, sem pressa, para entender bem a pergunta.
5. Grife palavras como "correto" ou "incorreto", evitando, assim, uma confusão na hora da resposta.
6. Não dê muito valor ao que o autor quis dizer, mas sim ao que ele disse, expressou no texto.
7. Identifique os personagens principais e secundários e centre-se nas características físicas e psicológicas deles.
8. Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
9. Se o enunciado focar o item argumentação, concentre-se no desenvolvimento.
10. Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.
http://www.portuguesnarede.com
Se você tem dificuldade de responder às questões do teste de interpretação textual, faça o seguinte na hora da prova:
1. Leia o texto no mínimo duas vezes. Na primeira leitura, atenha-se ao conteúdo; na segunda, veja como o texto está articulado, desenvolvido.
2. Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações.
3. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.
4. Leia com muito cuidado os enunciados das questões, sem pressa, para entender bem a pergunta.
5. Grife palavras como "correto" ou "incorreto", evitando, assim, uma confusão na hora da resposta.
6. Não dê muito valor ao que o autor quis dizer, mas sim ao que ele disse, expressou no texto.
7. Identifique os personagens principais e secundários e centre-se nas características físicas e psicológicas deles.
8. Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
9. Se o enunciado focar o item argumentação, concentre-se no desenvolvimento.
10. Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.
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Segunda-feira, 19 de agosto de 2103 às19h52
As perguntas que você deve (e as que não deve) fazer a si mesmo para decidir sua profissão
Especialistas indicam qual o melhor caminho para chegar a essa decisão
Escolher uma profissão - e um curso para chegar a ela - geralmente não é nada fácil. E, por mais que se possa pedir a opinião de outros, é uma decisão que cabe apenas a você. Neste processo, fazer a si mesmo algumas perguntas é fundamental para chegar a uma conclusão. Por isso, conversamos com especialistas e pedimos para que eles listassem quais são as mais importantes - e quais são aquelas que, apesar de parecerem úteis, podem confundi-lo ainda mais.
Etapa 1: Para você se conhecer melhor
Responda essas perguntas por escrito, em forma de lista. Você vai usar as respostas para as etapas seguintes.
Escolher uma profissão - e um curso para chegar a ela - geralmente não é nada fácil. E, por mais que se possa pedir a opinião de outros, é uma decisão que cabe apenas a você. Neste processo, fazer a si mesmo algumas perguntas é fundamental para chegar a uma conclusão. Por isso, conversamos com especialistas e pedimos para que eles listassem quais são as mais importantes - e quais são aquelas que, apesar de parecerem úteis, podem confundi-lo ainda mais.
Etapa 1: Para você se conhecer melhor
Responda essas perguntas por escrito, em forma de lista. Você vai usar as respostas para as etapas seguintes.
Etapa 2: Para encontrar o curso certo
Ok, você já listou as coisas de que gosta e de que não gosta. Agora é hora de fazer algo mais trabalhoso: reunir dados de profissões que podem lhe interessar. A seção "Profissões e Universidades" deste site e o Guia de Profissões impresso serão ferramentas importantes nesta etapa.
"As perguntas anteriores são extremamente importantes para que o estudante possa realmente conhecer seu perfil pessoal (o que chamamos de ‘mundo interior’), para que, quando tiver acesso a informações sobre mercado de trabalho e sobre as múltiplas opções de carreiras (o que chamamos de ‘mundo exterior’), possa compatibilizar, de forma consciente, estes ‘dois mundos’, explica Denise Retamal, diretora-executiva da RHIO’S Recursos Humanos e responsável pelo programa de orientação de carreiras "Jobs of the Future".
Agora, você precisa responder as seguintes perguntas:
- Que profissões me permitirão usar essas habilidades?
"Se você conseguir usar suas habilidades na profissão que escolher, seu grau de satisfação poderá ser muito maior", diz o psicólogo Rafael Lourenço de Camargo, consultor de cursinhos pré-vestibulares e diretor do Instituto de Psicologia Cognitiva Comportamental de Franca (IPCC-Franca). Se você for muito criativo e agitado, conseguiria ser feliz em uma profissão que valoriza mais outras características, como precisão e concentração? Pode ser que sim ou que não; é você que terá de responder.
- Sentirei falta, tanto no curso quanto na profissão, de alguma habilidade que ainda não consegui desenvolver? Conseguirei desenvolvê-la durante o curso?
"Se não sou um cara detalhista e minucioso, por exemplo, teria dificuldade em profissões que exigem isso, como a de dentista, cirurgião. Pode ser que na graduação sinta a falta dessa habilidade", diz Rafael. Outro exemplo: estudar engenharia sem curtir matemática será um problema porque envolverá um esforço a mais que você não teria se dominasse e gostasse da matéria; mas não é impossível. Cabe a você avaliar o quanto deseja seguir a profissão e o quanto está disposto a se esforçar para adquirir as habilidades necessárias.
- Tenho conhecimento suficiente sobre o curso e a profissão ou estou baseando minhas expectativas em algo fantasioso?
Filmes, programas de TV e livros de ficção muitas vezes mostram o cotidiano de certas profissões, mas você não deve basear suas opiniões e expectativas neles. Pesquise (o GUIA DO ESTUDANTE tem páginas dedicadas a cada profissão), converse com quem já está na faculdade e também com profissionais formados, veja a grade curricular dos cursos. E fale com o maior número de pessoas possível (que estejam diretamente envolvidas com a profissão) para ter certeza de que sua opinião se baseia em informações confiáveis e não no ponto de vista de uma única pessoa.
Perguntas perigosas
Para chegarmos a boas conclusões, também precisamos fazer as perguntas certas. Alguns questionamentos podem parecer úteis, mas acabam desviando a atenção dos fatores que realmente importam. Veja dois exemplos:
- Que carreira quero pra mim?
O início da nossa vida profissional envolve duas grandes escolhas: a de uma profissão para exercer (que vai levar à escolha do curso que melhor sirva a esse objetivo) e a de uma carreira para seguir. A profissão é aquilo que você vai fazer - médico, advogado, jornalista, engenheiro, professor de história etc. A carreira envolve o caminho que você quer seguir e aonde quer chegar com essa profissão - o que envolve, por exemplo, onde vai trabalhar e em que irá se especializar. Se você ainda nem decidiu qual graduação quer fazer, limite-se a escolher uma profissão. Segundo Rafael, a carreira é algo que você leva anos para definir (e irá, provavelmente, mudar de ideia várias vezes durante a sua vida), e dá para começar a pensar nisso durante a graduação - ou até depois que começar a trabalhar, quando você já tiver adquirido mais experiência na área e tiver descoberto todas as possiblidades que tem dentro dela. "É uma escolha muito ampla e insistir em decidir agora gera uma ansiedade desnecessária", diz ele.
- O que meus pais (ou qualquer outra pessoa) gostariam que eu fizesse?
"O que atrapalha a decisão do aluno é basear-se em opiniões alheias e não consultar a si próprio, seus desejos e suas expectativas em relação ao futuro", diz a psicóloga Ana Cristina Alves Lima, especialista em psicologia escolar. Lembre-se de que será você quem vai enfrentar as consequências de sua escolha e quem terá de ir para as aulas e para o trabalho todos os dias. Assim, escolher uma profissão que você nem curte porque é o sonho dos seus pais, por exemplo, não é uma boa.
http://guiadoestudante.abril.com.br
Ok, você já listou as coisas de que gosta e de que não gosta. Agora é hora de fazer algo mais trabalhoso: reunir dados de profissões que podem lhe interessar. A seção "Profissões e Universidades" deste site e o Guia de Profissões impresso serão ferramentas importantes nesta etapa.
"As perguntas anteriores são extremamente importantes para que o estudante possa realmente conhecer seu perfil pessoal (o que chamamos de ‘mundo interior’), para que, quando tiver acesso a informações sobre mercado de trabalho e sobre as múltiplas opções de carreiras (o que chamamos de ‘mundo exterior’), possa compatibilizar, de forma consciente, estes ‘dois mundos’, explica Denise Retamal, diretora-executiva da RHIO’S Recursos Humanos e responsável pelo programa de orientação de carreiras "Jobs of the Future".
Agora, você precisa responder as seguintes perguntas:
- Que profissões me permitirão usar essas habilidades?
"Se você conseguir usar suas habilidades na profissão que escolher, seu grau de satisfação poderá ser muito maior", diz o psicólogo Rafael Lourenço de Camargo, consultor de cursinhos pré-vestibulares e diretor do Instituto de Psicologia Cognitiva Comportamental de Franca (IPCC-Franca). Se você for muito criativo e agitado, conseguiria ser feliz em uma profissão que valoriza mais outras características, como precisão e concentração? Pode ser que sim ou que não; é você que terá de responder.
- Sentirei falta, tanto no curso quanto na profissão, de alguma habilidade que ainda não consegui desenvolver? Conseguirei desenvolvê-la durante o curso?
"Se não sou um cara detalhista e minucioso, por exemplo, teria dificuldade em profissões que exigem isso, como a de dentista, cirurgião. Pode ser que na graduação sinta a falta dessa habilidade", diz Rafael. Outro exemplo: estudar engenharia sem curtir matemática será um problema porque envolverá um esforço a mais que você não teria se dominasse e gostasse da matéria; mas não é impossível. Cabe a você avaliar o quanto deseja seguir a profissão e o quanto está disposto a se esforçar para adquirir as habilidades necessárias.
- Tenho conhecimento suficiente sobre o curso e a profissão ou estou baseando minhas expectativas em algo fantasioso?
Filmes, programas de TV e livros de ficção muitas vezes mostram o cotidiano de certas profissões, mas você não deve basear suas opiniões e expectativas neles. Pesquise (o GUIA DO ESTUDANTE tem páginas dedicadas a cada profissão), converse com quem já está na faculdade e também com profissionais formados, veja a grade curricular dos cursos. E fale com o maior número de pessoas possível (que estejam diretamente envolvidas com a profissão) para ter certeza de que sua opinião se baseia em informações confiáveis e não no ponto de vista de uma única pessoa.
Perguntas perigosas
Para chegarmos a boas conclusões, também precisamos fazer as perguntas certas. Alguns questionamentos podem parecer úteis, mas acabam desviando a atenção dos fatores que realmente importam. Veja dois exemplos:
- Que carreira quero pra mim?
O início da nossa vida profissional envolve duas grandes escolhas: a de uma profissão para exercer (que vai levar à escolha do curso que melhor sirva a esse objetivo) e a de uma carreira para seguir. A profissão é aquilo que você vai fazer - médico, advogado, jornalista, engenheiro, professor de história etc. A carreira envolve o caminho que você quer seguir e aonde quer chegar com essa profissão - o que envolve, por exemplo, onde vai trabalhar e em que irá se especializar. Se você ainda nem decidiu qual graduação quer fazer, limite-se a escolher uma profissão. Segundo Rafael, a carreira é algo que você leva anos para definir (e irá, provavelmente, mudar de ideia várias vezes durante a sua vida), e dá para começar a pensar nisso durante a graduação - ou até depois que começar a trabalhar, quando você já tiver adquirido mais experiência na área e tiver descoberto todas as possiblidades que tem dentro dela. "É uma escolha muito ampla e insistir em decidir agora gera uma ansiedade desnecessária", diz ele.
- O que meus pais (ou qualquer outra pessoa) gostariam que eu fizesse?
"O que atrapalha a decisão do aluno é basear-se em opiniões alheias e não consultar a si próprio, seus desejos e suas expectativas em relação ao futuro", diz a psicóloga Ana Cristina Alves Lima, especialista em psicologia escolar. Lembre-se de que será você quem vai enfrentar as consequências de sua escolha e quem terá de ir para as aulas e para o trabalho todos os dias. Assim, escolher uma profissão que você nem curte porque é o sonho dos seus pais, por exemplo, não é uma boa.
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Segunda-feira, 19 de agosto de 2013 às 9h11
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
literatura - Castro Alves - O poeta dos escravos
Castro Alves - Lirismo X Objetividade
Antônio de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 na fazenda Cabaceiras, interior da Bahia. Concluídos os estudos secundários no Ginásio Baiano, onde começou a escrever seus primeiros versos, ingressou-se, em 1.862, na Faculdade de Direito do Recife, onde despertou tamanha notoriedade por seu dom poético.
Sua obra compreende: Espumas Flutuantes, A revolução de Minas (teatro), A cachoeira de Paulo Afonso, Os Escravos.
Esse mártir da Literatura pertenceu à chamada Terceira Geração do Romantismo. Sua obra poética subdivide-se em duas vertentes: a lírico-amorosa, na qual ele ainda conserva resquícios do subjetivismo cultuado pelos poetas da segunda geração.
Contudo, a figura da mulher já não é mais idealizada, intocável, e sim vista por um plano mais realista, resultante de um amor materializado.
Pode-se dizer que Castro Alves traz em seu labor poético, uma característica individualista que o difere de seus antecessores: Seria algo que talvez prenunciasse e se convertesse em um pré-parnasianismo, que iria emergir posteriormente na voz de Olavo Bilac.
Tal característica era representada por uma intensa sensualidade que remontava os moldes doClassicismo e por um espírito norteador baseado em traços da Mitologia Greco-Latina.
Dando ênfase à outra vertente, chamada de “poesia social”, trazia um “falso subjetivismo”, ou seja, sua característica marcante pautava-se pela denúncia e insatisfação frente ao cenário político da época, mais precisamente da época da escravidão brasileira.
Através dessa temática, ele conseguiu despertar um espírito crítico diante das consciências que notadamente anseavam pelo desejo da libertação da escravatura.
É importante ressaltar que Castro Alves foi muito influenciado por Vítor Hugo, o escritor francês autor de“Os Miseráveis”, cuja temática de sua obra representou a metáfora do pássaro Condor, uma ave que habita as montanhas do Andes, de hábitos solitários, capaz de enxergar longas distâncias, simbolizando o caminho da justiça e da liberdade.
Vejamos sua magnífica obra, a lírico-amorosa e a social:
Marieta
Como o gênio da noite, que desata
o véu de rendas sobre a espada nua,
ela solta os cabelos... bate a lua
nas alvas dobras de um lençol de prata.
O seio virginal que a mão recata,
embalde o prende a mão... cresce, flutua...
Sonha a moça ao relento... Além na rua
preludia um violão na serenata.
Furtivos passos morrem no lajedo...
Resvala a escada do balcão discreta...
matam lábios os beijos em segredo...
Afoga-me os suspiros, Marieta!
Oh surpresa! Oh! Palor! Oh! Pranto! Oh! Medo!
Ai! Noites de Romeu e Julieta!...
Por meio da mesma, percebemos a figura feminina denotando um amor mais real, despertando a sensualidade e a concretização do contato físico. Diferente das donzelas virginais e inacessíveis representadas pela segunda geração, a mulher se entrega aos encantos de seu admirador, levando-nos a crer que o encontro amoroso foi realmente consumado.
Vozes d'África
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
— Infinito: galé! ...
Por abutre — me deste o sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.
Por tenda tem os cimos do Himalaia...
Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais ...
A brisa de Misora o céu inflama;
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
— Pagodes colossais...
[...]
Pode-se dizer que esse é quase um poema épico pela sua extensão, no qual notamos um lirismo pungente e o traço principal que o caracteriza - o verdadeiro repúdio à situação social na época da escravidão, como é explicitado por meio dos seguintes versos:
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Ao ressaltar o termo “hárens do Sultão”, Castro Alves denuncia a condição submissa das escravas perante ao seu Senhor, visto que as mesmas eram “usadas”sem a mínima consideração por parte de quem as considerava como mero objeto de prazer.
http://www.brasilescola.com
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Antônio de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 na fazenda Cabaceiras, interior da Bahia. Concluídos os estudos secundários no Ginásio Baiano, onde começou a escrever seus primeiros versos, ingressou-se, em 1.862, na Faculdade de Direito do Recife, onde despertou tamanha notoriedade por seu dom poético.
Sua obra compreende: Espumas Flutuantes, A revolução de Minas (teatro), A cachoeira de Paulo Afonso, Os Escravos.
Esse mártir da Literatura pertenceu à chamada Terceira Geração do Romantismo. Sua obra poética subdivide-se em duas vertentes: a lírico-amorosa, na qual ele ainda conserva resquícios do subjetivismo cultuado pelos poetas da segunda geração.
Contudo, a figura da mulher já não é mais idealizada, intocável, e sim vista por um plano mais realista, resultante de um amor materializado.
Pode-se dizer que Castro Alves traz em seu labor poético, uma característica individualista que o difere de seus antecessores: Seria algo que talvez prenunciasse e se convertesse em um pré-parnasianismo, que iria emergir posteriormente na voz de Olavo Bilac.
Tal característica era representada por uma intensa sensualidade que remontava os moldes doClassicismo e por um espírito norteador baseado em traços da Mitologia Greco-Latina.
Dando ênfase à outra vertente, chamada de “poesia social”, trazia um “falso subjetivismo”, ou seja, sua característica marcante pautava-se pela denúncia e insatisfação frente ao cenário político da época, mais precisamente da época da escravidão brasileira.
Através dessa temática, ele conseguiu despertar um espírito crítico diante das consciências que notadamente anseavam pelo desejo da libertação da escravatura.
É importante ressaltar que Castro Alves foi muito influenciado por Vítor Hugo, o escritor francês autor de“Os Miseráveis”, cuja temática de sua obra representou a metáfora do pássaro Condor, uma ave que habita as montanhas do Andes, de hábitos solitários, capaz de enxergar longas distâncias, simbolizando o caminho da justiça e da liberdade.
Vejamos sua magnífica obra, a lírico-amorosa e a social:
Marieta
Como o gênio da noite, que desata
o véu de rendas sobre a espada nua,
ela solta os cabelos... bate a lua
nas alvas dobras de um lençol de prata.
O seio virginal que a mão recata,
embalde o prende a mão... cresce, flutua...
Sonha a moça ao relento... Além na rua
preludia um violão na serenata.
Furtivos passos morrem no lajedo...
Resvala a escada do balcão discreta...
matam lábios os beijos em segredo...
Afoga-me os suspiros, Marieta!
Oh surpresa! Oh! Palor! Oh! Pranto! Oh! Medo!
Ai! Noites de Romeu e Julieta!...
Por meio da mesma, percebemos a figura feminina denotando um amor mais real, despertando a sensualidade e a concretização do contato físico. Diferente das donzelas virginais e inacessíveis representadas pela segunda geração, a mulher se entrega aos encantos de seu admirador, levando-nos a crer que o encontro amoroso foi realmente consumado.
Vozes d'África
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
— Infinito: galé! ...
Por abutre — me deste o sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.
Por tenda tem os cimos do Himalaia...
Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais ...
A brisa de Misora o céu inflama;
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
— Pagodes colossais...
[...]
Pode-se dizer que esse é quase um poema épico pela sua extensão, no qual notamos um lirismo pungente e o traço principal que o caracteriza - o verdadeiro repúdio à situação social na época da escravidão, como é explicitado por meio dos seguintes versos:
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Ao ressaltar o termo “hárens do Sultão”, Castro Alves denuncia a condição submissa das escravas perante ao seu Senhor, visto que as mesmas eram “usadas”sem a mínima consideração por parte de quem as considerava como mero objeto de prazer.
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
literatura - FERNANDO PESSOA E SEUS HETERÔNIMOS
Fernando Pessoa - O poeta de vários desdobramentos
É de suma importância relembrarmos primeiramente sobre o Modernismo em Portugal antes de começarmos a falar deste grandioso poeta.
Como toda estética literária advém de um contexto histórico e político, o Modernismo português surgiu sob um clima de grande instabilidade interna, com greves sucessivas, aliado às dificuldades trazidas pela eclosão da Primeira Guerra Mundial.
O assassinato do rei Carlos X, em 1908 foi o ponto de partida para a proclamação da República. Com isso, surgiu a necessidade de defender as colônias ultramarinas, razão pela qual o povo português manifestou todo o seu saudosismo de maneira acentuada.
A lembrança das antigas glórias marítimas e a lamentação pelo desconcerto que dominou o país após o desaparecimento de Dom Sebastião serviram de berço para o nascimento de uma revista que representaria o Modernismo propriamente dito, a revista “Orpheu”, publicada em 1915.
Fazendo parte dela estavam presentes figuras artísticas importantíssimas, tais como:
Mário de Sá-Carneiro, Luís Montalvor, José de Almada-Negreiros e Fernando Pessoa.
Seu conteúdo baseava-se no questionamento dos valores estabelecidos estética e literariamente, na euforia frente às invenções oriundas da Revolução Industrial e na libertação de todas as regras e convenções referentes à produção artística da época.
Os ecos Futuristas na valorização da máquina e da velocidade aparecem já no primeiro número dos versos do poema “Ode triunfal”, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos do poeta em estudo.
Dando enfoque principal a Fernando Pessoa, o mesmo nasceu no dia 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa. Levou uma vida anônima e solitária e morreu em 1935, vítima de uma cirrose hepática.
Quando falamos deste genioso artista, é necessário fazermos uma distinção entre todos os poemas que assinou com o seu verdadeiro nome - poesia ortônima e todos os outros, atribuídos a diferentes heterônimos, dentre os quais destacam-se Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
A questão da heteronímia resulta de características pessoais referentes à personalidade de Fernando Pessoa: o desdobramento do “eu”, a multiplicação de identidades e a sinceridade do fingimento, uma condição que patenteou sua criação literária e que deu origem ao poema que segue:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
Pessoa, Fernando. Lírica e dramática, In: Obras de Fernando Pessoa
No que se refere aos heterônimos, vejamos:
Alberto Caeiro
É uma poesia aparentemente simples, mas que na verdade esconde uma imensa complexidade filosófica, a qual aborda a questão da percepção do mundo e da tendência do homem em transformar aquilo que vê em símbolos, sendo incapaz de compreender o seu verdadeiro significado.
A Criança
A criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em um ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.
Ricardo Reis
O médico Ricardo Reis é o heterônimo “clássico” de Fernando Pessoa, pois observa-se em toda sua obra a influência dos clássicos gregos e latinos baseada na ideologia do “Carpe Diem”, diante da brevidade da vida e da necessidade de aproveitar o momento.
Anjos ou Deuses
Anjos ou deuses, sempre nós tivemos,
A visão perturbada de que acima
De nos e compelindo-nos
Agem outras presenças.
Como acima dos gados que há nos campos
O nosso esforço, que eles não compreendem,
Os coage e obriga
E eles não nos percebem,
Nossa vontade e o nosso pensamento
São as mãos pelas quais outros nos guiam
Para onde eles querem E nós não desejamos.
Álvaro de Campos
Heterônimo futurista de Fernando Pessoa, também é conhecido pela expressão de uma angústia intensa, que sucedeu seu entusiasmo com as conquistas da modernidade.
Na fase amargurada, o poeta escreveu longos poemas em que revela um grande desencanto existencial. Como podemos observar:
Tabacaria
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada. (...).
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
É de suma importância relembrarmos primeiramente sobre o Modernismo em Portugal antes de começarmos a falar deste grandioso poeta.
Como toda estética literária advém de um contexto histórico e político, o Modernismo português surgiu sob um clima de grande instabilidade interna, com greves sucessivas, aliado às dificuldades trazidas pela eclosão da Primeira Guerra Mundial.
O assassinato do rei Carlos X, em 1908 foi o ponto de partida para a proclamação da República. Com isso, surgiu a necessidade de defender as colônias ultramarinas, razão pela qual o povo português manifestou todo o seu saudosismo de maneira acentuada.
A lembrança das antigas glórias marítimas e a lamentação pelo desconcerto que dominou o país após o desaparecimento de Dom Sebastião serviram de berço para o nascimento de uma revista que representaria o Modernismo propriamente dito, a revista “Orpheu”, publicada em 1915.
Fazendo parte dela estavam presentes figuras artísticas importantíssimas, tais como:
Mário de Sá-Carneiro, Luís Montalvor, José de Almada-Negreiros e Fernando Pessoa.
Seu conteúdo baseava-se no questionamento dos valores estabelecidos estética e literariamente, na euforia frente às invenções oriundas da Revolução Industrial e na libertação de todas as regras e convenções referentes à produção artística da época.
Os ecos Futuristas na valorização da máquina e da velocidade aparecem já no primeiro número dos versos do poema “Ode triunfal”, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos do poeta em estudo.
Dando enfoque principal a Fernando Pessoa, o mesmo nasceu no dia 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa. Levou uma vida anônima e solitária e morreu em 1935, vítima de uma cirrose hepática.
Quando falamos deste genioso artista, é necessário fazermos uma distinção entre todos os poemas que assinou com o seu verdadeiro nome - poesia ortônima e todos os outros, atribuídos a diferentes heterônimos, dentre os quais destacam-se Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
A questão da heteronímia resulta de características pessoais referentes à personalidade de Fernando Pessoa: o desdobramento do “eu”, a multiplicação de identidades e a sinceridade do fingimento, uma condição que patenteou sua criação literária e que deu origem ao poema que segue:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
Pessoa, Fernando. Lírica e dramática, In: Obras de Fernando Pessoa
No que se refere aos heterônimos, vejamos:
Alberto Caeiro
É uma poesia aparentemente simples, mas que na verdade esconde uma imensa complexidade filosófica, a qual aborda a questão da percepção do mundo e da tendência do homem em transformar aquilo que vê em símbolos, sendo incapaz de compreender o seu verdadeiro significado.
A Criança
A criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em um ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.
Ricardo Reis
O médico Ricardo Reis é o heterônimo “clássico” de Fernando Pessoa, pois observa-se em toda sua obra a influência dos clássicos gregos e latinos baseada na ideologia do “Carpe Diem”, diante da brevidade da vida e da necessidade de aproveitar o momento.
Anjos ou Deuses
Anjos ou deuses, sempre nós tivemos,
A visão perturbada de que acima
De nos e compelindo-nos
Agem outras presenças.
Como acima dos gados que há nos campos
O nosso esforço, que eles não compreendem,
Os coage e obriga
E eles não nos percebem,
Nossa vontade e o nosso pensamento
São as mãos pelas quais outros nos guiam
Para onde eles querem E nós não desejamos.
Álvaro de Campos
Heterônimo futurista de Fernando Pessoa, também é conhecido pela expressão de uma angústia intensa, que sucedeu seu entusiasmo com as conquistas da modernidade.
Na fase amargurada, o poeta escreveu longos poemas em que revela um grande desencanto existencial. Como podemos observar:
Tabacaria
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada. (...).
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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Segunda-feira, 19 de agosto de 2013 às 8h52
uso do celular
O celular tira o sono de jovens
Uma pesquisa feita em Flandres, na Bélgica, com 1.656 estudantes de 13 a 17 anos, revelou que o uso do celular à noite é prática recorrente entre os adolescentes e isso está diretamente relacionado ao aumento do nível de cansaço desses jovens após algum tempo.
A preocupação maior dos pais no que diz respeito à mídia, é com relação ao tempo que as crianças gastam vendo TV, ouvindo música ou navegando na Internet. O celular é visto como um simples aparelho de comunicação, útil em situações de emergência, mas os jovens hoje usam os meios de comunicação modernos de forma que os pais nem imaginam.
Casos de cansaço excessivo informado pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto. Eles gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso a noite inteira.
Por outro lado, um melhor rendimento escolar está relacionado a uma boa noite de sono. Estudos revelam que adolescentes que dormem menos estão mais propensos a problemas cognitivos ou comportamentais em sala de aula. Os pais devem estar alerta: é preciso restringir ou proibir o uso do celular após a hora de dormir.
Especialistas recomendam que crianças e adolescentes tenham entre oito e dez horas de sono por noite para manter uma vida saudável e um bom desempenho durante o dia. Além disso, os pais que desconfiam que seus filhos estejam sofrendo de distúrbios do sono devem recorrer a consultas com pediatras ou especialistas na área. E dar conselhos como: durma bem para melhorar suas notas.
http://www.brasilescola.com
Por Líria Alves
Equipe Brasil Escola
Uma pesquisa feita em Flandres, na Bélgica, com 1.656 estudantes de 13 a 17 anos, revelou que o uso do celular à noite é prática recorrente entre os adolescentes e isso está diretamente relacionado ao aumento do nível de cansaço desses jovens após algum tempo.
A preocupação maior dos pais no que diz respeito à mídia, é com relação ao tempo que as crianças gastam vendo TV, ouvindo música ou navegando na Internet. O celular é visto como um simples aparelho de comunicação, útil em situações de emergência, mas os jovens hoje usam os meios de comunicação modernos de forma que os pais nem imaginam.
Casos de cansaço excessivo informado pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto. Eles gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso a noite inteira.
Por outro lado, um melhor rendimento escolar está relacionado a uma boa noite de sono. Estudos revelam que adolescentes que dormem menos estão mais propensos a problemas cognitivos ou comportamentais em sala de aula. Os pais devem estar alerta: é preciso restringir ou proibir o uso do celular após a hora de dormir.
Especialistas recomendam que crianças e adolescentes tenham entre oito e dez horas de sono por noite para manter uma vida saudável e um bom desempenho durante o dia. Além disso, os pais que desconfiam que seus filhos estejam sofrendo de distúrbios do sono devem recorrer a consultas com pediatras ou especialistas na área. E dar conselhos como: durma bem para melhorar suas notas.
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Por Líria Alves
Equipe Brasil Escola
Segunda-feira, 19 de agosto de 2013 às 8h39
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
português - leitura
Aprenda a fazer uma leitura racional
Aqui em nosso blog abordamos questões importantes relacionadas à visão de mundo e de como devemos ser críticos na análise do mundo que nos cerca. Um dos aspectos importantes na análise dos textos é compreendermos o que é denotação. Neste artigo vamos aprender um pouco sobre quais são as etapas essenciais à leitura de um texto. Saindo da busca por informações sobre o contexto de produção do mesmo, passando pela crítica, chegaremos à problematização. Esta é uma etapa a que um leitor maduro consegue chegar e todos aqui poderão se acompanharem nossas dicas.
Denotação é o primeiro nível de leitura racional de um texto. Visa a compreensão do sentido mais literal, direto e superficial do texto e envolve as seguintes etapas:
1- Levantamento de aspectos diversos, como:
2- Procura da ideia central do texto, respondendo-se às perguntas:
3- Análise do desenvolvimento do raciocínio do autor:
No momento em que conseguimos perceber como o autor montou seu texto, nós entramos na posse de sua estrutura lógica, revelada pelo encadeamento das ideias que devem desembocar na conclusão.
Embora compreensão de um texto literário (ficcional), por exemplo um conto ou um romance, seja diferente da compreensão de um ensaio — de um texto teórico (não-ficcional) —, é possível observar essas mesmas etapas. O texto literário também apresenta uma ideia central e um encadeamento lógico detectado através das situações apresentadas que levam a um final (não necessariamente a uma conclusão). As perguntas que nos orientam permanecem as mesmas: como foi montada a história? quais os aspectos importantes que foram mostrados? Respondendo a essas questões, encontramos o enredo, que corresponde ao nível denotativo do texto ensaístico. O mesmo se aplica a um filme ou a uma novela de televisão.
A interpretação do texto
É o segundo nível de leitura racional. Procura os significados não explícitos, escondidos, ou seja, os significados conotativos ou figurados. Perguntamos: o que o autor quer mostrar ou demonstrar com este texto? quais os valores que aparecem? como as ideias apresentadas, o ponto de vista assumido, se ligam à época de produção do texto? qual a relação do texto com o atual contexto histórico e social?
Enfim, é nesse nível que vamos analisar mais a fundo os diversos elementos que compõem o texto, examinando as relações que eles mantêm entre si e como cada um influencia o outro. É nesse nível, também, que cruzamos ideias e valores presentes no texto com a situação histórica e social da época em que foi escrito e, às vezes, até com a biografia do autor. Ao fazer isso, podemos, inclusive, avaliar o significado das ideias apresentadas no texto na época de sua criação. Avaliamos o grau de novidade que ele apresentou então.
A crítica
O terceiro nível de leitura racional é o momento da crítica. Não a crítica gratuita, baseada no gosto e na opinião individual, subjetiva, mas aquela que surge do nosso entendimento da proposta do próprio texto. Podemos verificar se o autor atinge ou não os objetivos a que se propõe; se é claro, coerente; se sua abordagem é original e se traz alguma contribuição para o assunto tratado.
Trata-se da crítica objetiva, que não depende do nosso gosto? Depende do gosto?) e que está fundamentada em aspectos do próprio texto. Não é necessariamente uma crítica negativa, pois permite apontar, também, os pontos positivos do texto.
Ao chegar a esse ponto da leitura, teremos completado a análise do texto. Saberemos dizer do que ele trata, quais os pontos enfocados, com que ponto de vista o assunto foi tratado, se o autor foi coerente ao expor suas ideias e qual a sua contribuição dentro da área. A partir desse momento, podemos dizer se o texto é bom, ruim ou médio, independente de termos gostado dele ou não. É importante frisar que as críticas feitas por pessoas diferentes podem ser divergentes. Esse fato é positivo, pois a diversidade aguça a nossa curiosidade e nos permite perceber aspectos do texto que não tinham sido notados.
A problematização
É o quarto e último nível de leitura racional. Nesse nível nos distanciamos do texto e pensamos em assuntos ou problemas que, embora levantados a partir de sua leitura cuidadosa, vão além dele. É quando nos perguntamos: naquela época, ou sociedade, era assim; e hoje, como é? tal coisa é válida para x; e para y, como é?
Ao problematizar, estamos indagando sobre outras possibilidades e exercitamos a imaginação, a coerência, o raciocínio. Abrimos nossos olhos para novos significados, para novas leituras do mundo.
Concluindo, a necessidade de aprender a ler é muito mais ampla e profunda do que normalmente se coloca, pois envolve a prática de dar significados ao mundo que nos cerca e à nossa própria vida. É tarefa que pode ser conseguida através dos sentimentos e também da razão.
A leitura racional, como vimos, apresenta uma série de etapas que correspondem ao aprofundamento gradual dos significados presentes no texto, aprofundamento este que pode nos levar, para além do próprio texto, até os valores implícitos, escondidos, que presidiram a sua criação. Este é o caminho crítico que nos permite chegar à problematização da nossa realidade e que nos leva, portanto, ao filosofar.
É isso. Peço desculpas porque o texto deveria sair sempre aos domingos, mas estou envolvido em tantos outros projetos anteriores a esse que, prefiro atrasar a não fazer. Espero que estejam gostando dos temas e da abordagem. Abraços.
http://www.analisedetextos.com.br (adaptado)
{MP}
Categorias: Filosofia , Interpretação de textos
Aqui em nosso blog abordamos questões importantes relacionadas à visão de mundo e de como devemos ser críticos na análise do mundo que nos cerca. Um dos aspectos importantes na análise dos textos é compreendermos o que é denotação. Neste artigo vamos aprender um pouco sobre quais são as etapas essenciais à leitura de um texto. Saindo da busca por informações sobre o contexto de produção do mesmo, passando pela crítica, chegaremos à problematização. Esta é uma etapa a que um leitor maduro consegue chegar e todos aqui poderão se acompanharem nossas dicas.
Denotação é o primeiro nível de leitura racional de um texto. Visa a compreensão do sentido mais literal, direto e superficial do texto e envolve as seguintes etapas:
1- Levantamento de aspectos diversos, como:
- vocabulário: grifar e procurar no dicionário as palavras desconhecidas ou cujo sentido não tenha ficado claro;
- dados sobre o autor, situação histórica e finalidade para a qual foi escrito o texto (para uma aula? uma conferência? artigo de jornal? capítulo de um livro? carta? resposta a alguém?);
- autores, teorias, obras, eventos, comentados no texto e que nos são desconhecidos.
2- Procura da ideia central do texto, respondendo-se às perguntas:
- do que trata o texto?
- qual é o assunto discutido?
3- Análise do desenvolvimento do raciocínio do autor:
- como o autor trata essa ideia central?
- se é um ensaio sobre determinado assunto, de onde ele começa e quais as ideias, argumentos e fatos que usa para sustentar seu raciocínio?
- a que conclusão chega?
No momento em que conseguimos perceber como o autor montou seu texto, nós entramos na posse de sua estrutura lógica, revelada pelo encadeamento das ideias que devem desembocar na conclusão.
Embora compreensão de um texto literário (ficcional), por exemplo um conto ou um romance, seja diferente da compreensão de um ensaio — de um texto teórico (não-ficcional) —, é possível observar essas mesmas etapas. O texto literário também apresenta uma ideia central e um encadeamento lógico detectado através das situações apresentadas que levam a um final (não necessariamente a uma conclusão). As perguntas que nos orientam permanecem as mesmas: como foi montada a história? quais os aspectos importantes que foram mostrados? Respondendo a essas questões, encontramos o enredo, que corresponde ao nível denotativo do texto ensaístico. O mesmo se aplica a um filme ou a uma novela de televisão.
A interpretação do texto
É o segundo nível de leitura racional. Procura os significados não explícitos, escondidos, ou seja, os significados conotativos ou figurados. Perguntamos: o que o autor quer mostrar ou demonstrar com este texto? quais os valores que aparecem? como as ideias apresentadas, o ponto de vista assumido, se ligam à época de produção do texto? qual a relação do texto com o atual contexto histórico e social?
Enfim, é nesse nível que vamos analisar mais a fundo os diversos elementos que compõem o texto, examinando as relações que eles mantêm entre si e como cada um influencia o outro. É nesse nível, também, que cruzamos ideias e valores presentes no texto com a situação histórica e social da época em que foi escrito e, às vezes, até com a biografia do autor. Ao fazer isso, podemos, inclusive, avaliar o significado das ideias apresentadas no texto na época de sua criação. Avaliamos o grau de novidade que ele apresentou então.
A crítica
O terceiro nível de leitura racional é o momento da crítica. Não a crítica gratuita, baseada no gosto e na opinião individual, subjetiva, mas aquela que surge do nosso entendimento da proposta do próprio texto. Podemos verificar se o autor atinge ou não os objetivos a que se propõe; se é claro, coerente; se sua abordagem é original e se traz alguma contribuição para o assunto tratado.
Trata-se da crítica objetiva, que não depende do nosso gosto? Depende do gosto?) e que está fundamentada em aspectos do próprio texto. Não é necessariamente uma crítica negativa, pois permite apontar, também, os pontos positivos do texto.
Ao chegar a esse ponto da leitura, teremos completado a análise do texto. Saberemos dizer do que ele trata, quais os pontos enfocados, com que ponto de vista o assunto foi tratado, se o autor foi coerente ao expor suas ideias e qual a sua contribuição dentro da área. A partir desse momento, podemos dizer se o texto é bom, ruim ou médio, independente de termos gostado dele ou não. É importante frisar que as críticas feitas por pessoas diferentes podem ser divergentes. Esse fato é positivo, pois a diversidade aguça a nossa curiosidade e nos permite perceber aspectos do texto que não tinham sido notados.
A problematização
É o quarto e último nível de leitura racional. Nesse nível nos distanciamos do texto e pensamos em assuntos ou problemas que, embora levantados a partir de sua leitura cuidadosa, vão além dele. É quando nos perguntamos: naquela época, ou sociedade, era assim; e hoje, como é? tal coisa é válida para x; e para y, como é?
Ao problematizar, estamos indagando sobre outras possibilidades e exercitamos a imaginação, a coerência, o raciocínio. Abrimos nossos olhos para novos significados, para novas leituras do mundo.
Concluindo, a necessidade de aprender a ler é muito mais ampla e profunda do que normalmente se coloca, pois envolve a prática de dar significados ao mundo que nos cerca e à nossa própria vida. É tarefa que pode ser conseguida através dos sentimentos e também da razão.
A leitura racional, como vimos, apresenta uma série de etapas que correspondem ao aprofundamento gradual dos significados presentes no texto, aprofundamento este que pode nos levar, para além do próprio texto, até os valores implícitos, escondidos, que presidiram a sua criação. Este é o caminho crítico que nos permite chegar à problematização da nossa realidade e que nos leva, portanto, ao filosofar.
É isso. Peço desculpas porque o texto deveria sair sempre aos domingos, mas estou envolvido em tantos outros projetos anteriores a esse que, prefiro atrasar a não fazer. Espero que estejam gostando dos temas e da abordagem. Abraços.
http://www.analisedetextos.com.br (adaptado)
{MP}
Categorias: Filosofia , Interpretação de textos
Domingo, 18 de agosto de 2013 às 23h
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
português - linguagem
O que é linguagem e como isso
cai nas provas
1. O indivíduo aprende naturalmente a língua da sociedade em que vive, graças ao convívio com os seus pares.
2. Quando um brasileiro, por exemplo, afirma que não sabe Português, isso só pode ser interpretado em dois sentidos: ou ele está querendo dizer que não sabe a variante culta do Português, ou que não sabe justificar por meio de regras o uso da língua aprendido naturalmente. Falar com correção tem sua importância, mas não é suficiente para indicar bom desempenho no uso de uma língua.
3. O domínio versátil de uma língua se mede basicamente pela capacidade de compreender e produzir textos com a maior eficiência possível. Mais importante que falar correto é ser capaz de apreender significados e correlacioná-los com outros que circulam no universo cultural.
4. Quando se discute a questão do bom desempenho no uso da língua, há certos mal-entendidos que precisam ser esclarecidos. Um deles é que falar bem é o mesmo que falar difícil ou falar "bonito" como as pessoas consideradas chiques. Há situações em que "falar difícil ou bonito" soa como pretensioso e grotesco, sendo, portanto, inadequado.
Texto para os exercícios de 1 a 3
Para falar e escrever bem, é preciso, além de conhecer o padrão formal da língua portuguesa, saber adequar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, leia o texto "Aí, galera", de Luís Fernando Veríssimo. No texto, o autor brinca com situações de discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte.
Aí, galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?
- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
- Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
- Como é?
- Aí, galera.
- Quais são as instruções do técnico?
- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetivida-de, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
-Ahn?
- É pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça.
- Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
- Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
- Pode.
- Uma saudação para a minha progenitora.
- Como é?
- Alo, mamãe!
- Estou vendo que você é um, um...
- Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
- Estereoquê?
- Um chato?
- Isso.
Luís Fernando Veríssimo. Correio Braziliense, 13/5/1998.
1. (ENEM) A expressão "pega eles sem calça" poderia ser substituída, sem comprometimento de sentido, em língua culta, formal, por:
a) pegá-los na mentira.
b) pegá-los desprevenidos.
c) pegá-los em flagrante.
d) pegá-los rapidamente.
e) pegá-los momentaneamente.
2. (ENEM) O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:
a) A saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe.
b) A linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) O uso da expressão "galera", por parte do entrevistador, e da expressão "progenitora", por parte do jogador.
d) O desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra "estereotipação", e a fala do jogador em "é pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça".
e) O fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado não corresponder ao estereótipo.
3. (ENEM) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usada ao contexto:
a) "O carro bateu e capoto, mas num deu pra vê direito.” - um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando.
b) "E aí, ô meu! Como vai essa força?" - um jovem que fala para um amigo.
c) "Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação” - alguém comenta em uma reunião de trabalho.
d) "Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de Secretária Executiva desta conceituada empresa." - alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.
e) "Porque, se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros." -um professor universitário em um congresso internacional.
Confira seu desempenho no link GABARITO
http://www.analisedetextos.com.br (adaptado)
1. O indivíduo aprende naturalmente a língua da sociedade em que vive, graças ao convívio com os seus pares.
2. Quando um brasileiro, por exemplo, afirma que não sabe Português, isso só pode ser interpretado em dois sentidos: ou ele está querendo dizer que não sabe a variante culta do Português, ou que não sabe justificar por meio de regras o uso da língua aprendido naturalmente. Falar com correção tem sua importância, mas não é suficiente para indicar bom desempenho no uso de uma língua.
3. O domínio versátil de uma língua se mede basicamente pela capacidade de compreender e produzir textos com a maior eficiência possível. Mais importante que falar correto é ser capaz de apreender significados e correlacioná-los com outros que circulam no universo cultural.
4. Quando se discute a questão do bom desempenho no uso da língua, há certos mal-entendidos que precisam ser esclarecidos. Um deles é que falar bem é o mesmo que falar difícil ou falar "bonito" como as pessoas consideradas chiques. Há situações em que "falar difícil ou bonito" soa como pretensioso e grotesco, sendo, portanto, inadequado.
Texto para os exercícios de 1 a 3
Para falar e escrever bem, é preciso, além de conhecer o padrão formal da língua portuguesa, saber adequar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, leia o texto "Aí, galera", de Luís Fernando Veríssimo. No texto, o autor brinca com situações de discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte.
Aí, galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?
- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
- Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
- Como é?
- Aí, galera.
- Quais são as instruções do técnico?
- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetivida-de, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
-Ahn?
- É pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça.
- Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
- Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
- Pode.
- Uma saudação para a minha progenitora.
- Como é?
- Alo, mamãe!
- Estou vendo que você é um, um...
- Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
- Estereoquê?
- Um chato?
- Isso.
Luís Fernando Veríssimo. Correio Braziliense, 13/5/1998.
1. (ENEM) A expressão "pega eles sem calça" poderia ser substituída, sem comprometimento de sentido, em língua culta, formal, por:
a) pegá-los na mentira.
b) pegá-los desprevenidos.
c) pegá-los em flagrante.
d) pegá-los rapidamente.
e) pegá-los momentaneamente.
2. (ENEM) O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:
a) A saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe.
b) A linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) O uso da expressão "galera", por parte do entrevistador, e da expressão "progenitora", por parte do jogador.
d) O desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra "estereotipação", e a fala do jogador em "é pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça".
e) O fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado não corresponder ao estereótipo.
3. (ENEM) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usada ao contexto:
a) "O carro bateu e capoto, mas num deu pra vê direito.” - um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando.
b) "E aí, ô meu! Como vai essa força?" - um jovem que fala para um amigo.
c) "Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação” - alguém comenta em uma reunião de trabalho.
d) "Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de Secretária Executiva desta conceituada empresa." - alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.
e) "Porque, se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros." -um professor universitário em um congresso internacional.
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Quinta-feira, 15 de agosto de 2013 às 20h52
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
português - diferenças entre os pronomes
revisaoparaque.com
Especialista mostra as diferenças entre os pronomes e como usá-los do jeito certo
Este, Esta, Isto
Esse, Essa, Isso
Aquele, Aquela, Aquilo
Constantemente, quando lemos ou escrevemos, nos deparamos com uma dúvida: devo usar esse ou este?
“Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que têm formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo).
Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.
Veja abaixo as diferenças entre estas palavras pequenas e tão parecidas.
Vamos a uma breve definição: Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo. Quando acompanha, determina-o no espaço ou no contexto.
1. Os pronomes demonstrativos este, esta, isto marcam a posição próxima de quem fala. são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.
Exemplo:
- "Este livro eu comprei em uma grande livraria".
- Este brinco na minha orelha é meu.
- Este mês vou comprar um sapato novo.
- Isto aqui na minha mão é de comer?
1.1 Também podem marcar um tempo próximo ou simultâneo à fala.
Exemplo:
- "Estes têm sido os melhores anos de minha vida".
1.2 Indicam o que ainda vai ser dito.
Exemplo:
- "Minha opinião é esta: não há o que fazer".
2. Os pronomes demonstrativos esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.
Exemplos:
- Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
- Essa semana vai ser de muita prosperidade!
- Isso que você pegou na geladeira é de comer?
3. Os pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo em referência a seres que se encontram longe do falante e do ouvinte:
Exemplos:
- Aquele livro é ótimo. / Aquela estrela é muito brilhante.
-Vá buscar aquele livro. / Você está vendo aquela estrela?
- Eles devem aparecer naquela esquina. / Compro aquele carro (lá).
- Aquilo que eles carregam pesa mais de cem quilos.
3.1 Para indicar tempo muito distante, ou seja, passado ou futuro muito distante:
Exemplos:
- Naqueles dias, imaginava-se que a Terra fosse quadrada.
- Aquelas férias foram as melhores da mina vida.
- Aquela semana toda em Guarujá – que foi mesmo que fizemos?
- Observe aquilo no céu.
- Aquilo que Paulo está levando não é dele.
4. Dica importante no ato de redigir
Quando citar dois ou três elementos use "aquele ou aquela" para retomar o primeiro elemento citado (o mais distante), "esse" ao penúltimo e "este" ao que se referiu por último:
Exemplos:
- [Guarujá e Santos] são cidades muito visitadas por turistas. Esta, pelo ar puro da montanha; Aquela, pelas praias.
- O delegado interrogou Fulano, Beltrano e Sicrano. Este negou a participação no crime; esse [beltrano] confirmou e aquele [fulano] não viu nada.
5. Observação:
a) Os pronomes este, esse e aquele (e suas variações), quando contraídos com a preposição [de] e pospostos a substantivos, são usados apenas no plural:
Exemplos:Nunca vi uma coisa daquelas.
Com um frio desses não sairei de casa.
Jamais direi uma coisa dessas.
b) Os pronomes Isto, isso, aquilo são "invariáveis" e se empregam exclusivamente como substituto de substantivos:
Exemplos:
Observe aquilo no céu.
Isto é bom.
Isso não se faz. Aquilo que Paulo está levando não é dele.
Isso que você está levando é seu.
c) [O] e variações só é pronome demonstrativo quando equivale a aquilo, aquele ou isso (e variações):
Exemplos:
Nem tudo [o] que reluz é ouro. [o = aquilo]
O que chegar atrasado à aula, não entrará na sala. [o = Aquele]
Jeni foi [a] que mais me emocionou. [a = aquela] ®Sérgio.
Entenda as diferenças
Tanto para escrever como para falar, é importante diferenciar este de esse. O primeiro relaciona-se a quem está falando; o segundo, ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
1. "Compro esta casa (aqui)". O pronome esta indica que a casa está perto da pessoa que fala.
2."Compro essa casa em sua cidade (aí)". O pronome essa indica que a casa está perto da pessoa com quem falo, ou distante da pessoa que fala.
3. O pronome este/esta também se refere ao tempo presente ou futuro muito próximo.
Exemplo: "Esta noite vou ao cinema".
4. Já o pronome esse/essa refere ao passado ou futuro próximo.
Exemplo: "Nesse ano viajei a Londres".
Levando em consideração estas simples definições, acredito que após esta breve explicação, eu possa contribuir para a melhoria na escrita e na comunicação por si só.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias (adaptado)
http://www.recantodasletras.com.br/gramatica (adaptado)
Este, Esta, Isto
Esse, Essa, Isso
Aquele, Aquela, Aquilo
Constantemente, quando lemos ou escrevemos, nos deparamos com uma dúvida: devo usar esse ou este?
“Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que têm formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo).
Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.
Veja abaixo as diferenças entre estas palavras pequenas e tão parecidas.
Vamos a uma breve definição: Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo. Quando acompanha, determina-o no espaço ou no contexto.
1. Os pronomes demonstrativos este, esta, isto marcam a posição próxima de quem fala. são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.
Exemplo:
- "Este livro eu comprei em uma grande livraria".
- Este brinco na minha orelha é meu.
- Este mês vou comprar um sapato novo.
- Isto aqui na minha mão é de comer?
1.1 Também podem marcar um tempo próximo ou simultâneo à fala.
Exemplo:
- "Estes têm sido os melhores anos de minha vida".
1.2 Indicam o que ainda vai ser dito.
Exemplo:
- "Minha opinião é esta: não há o que fazer".
2. Os pronomes demonstrativos esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.
Exemplos:
- Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
- Essa semana vai ser de muita prosperidade!
- Isso que você pegou na geladeira é de comer?
3. Os pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo em referência a seres que se encontram longe do falante e do ouvinte:
Exemplos:
- Aquele livro é ótimo. / Aquela estrela é muito brilhante.
-Vá buscar aquele livro. / Você está vendo aquela estrela?
- Eles devem aparecer naquela esquina. / Compro aquele carro (lá).
- Aquilo que eles carregam pesa mais de cem quilos.
3.1 Para indicar tempo muito distante, ou seja, passado ou futuro muito distante:
Exemplos:
- Naqueles dias, imaginava-se que a Terra fosse quadrada.
- Aquelas férias foram as melhores da mina vida.
- Aquela semana toda em Guarujá – que foi mesmo que fizemos?
- Observe aquilo no céu.
- Aquilo que Paulo está levando não é dele.
4. Dica importante no ato de redigir
Quando citar dois ou três elementos use "aquele ou aquela" para retomar o primeiro elemento citado (o mais distante), "esse" ao penúltimo e "este" ao que se referiu por último:
Exemplos:
- [Guarujá e Santos] são cidades muito visitadas por turistas. Esta, pelo ar puro da montanha; Aquela, pelas praias.
- O delegado interrogou Fulano, Beltrano e Sicrano. Este negou a participação no crime; esse [beltrano] confirmou e aquele [fulano] não viu nada.
5. Observação:
a) Os pronomes este, esse e aquele (e suas variações), quando contraídos com a preposição [de] e pospostos a substantivos, são usados apenas no plural:
Exemplos:Nunca vi uma coisa daquelas.
Com um frio desses não sairei de casa.
Jamais direi uma coisa dessas.
b) Os pronomes Isto, isso, aquilo são "invariáveis" e se empregam exclusivamente como substituto de substantivos:
Exemplos:
Observe aquilo no céu.
Isto é bom.
Isso não se faz. Aquilo que Paulo está levando não é dele.
Isso que você está levando é seu.
c) [O] e variações só é pronome demonstrativo quando equivale a aquilo, aquele ou isso (e variações):
Exemplos:
Nem tudo [o] que reluz é ouro. [o = aquilo]
O que chegar atrasado à aula, não entrará na sala. [o = Aquele]
Jeni foi [a] que mais me emocionou. [a = aquela] ®Sérgio.
Entenda as diferenças
Tanto para escrever como para falar, é importante diferenciar este de esse. O primeiro relaciona-se a quem está falando; o segundo, ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
1. "Compro esta casa (aqui)". O pronome esta indica que a casa está perto da pessoa que fala.
2."Compro essa casa em sua cidade (aí)". O pronome essa indica que a casa está perto da pessoa com quem falo, ou distante da pessoa que fala.
3. O pronome este/esta também se refere ao tempo presente ou futuro muito próximo.
Exemplo: "Esta noite vou ao cinema".
4. Já o pronome esse/essa refere ao passado ou futuro próximo.
Exemplo: "Nesse ano viajei a Londres".
Levando em consideração estas simples definições, acredito que após esta breve explicação, eu possa contribuir para a melhoria na escrita e na comunicação por si só.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias (adaptado)
http://www.recantodasletras.com.br/gramatica (adaptado)
Quarta-feira, 14 de agosto de 2013 às 9h58
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
GEOGRAFIA - Água, uma riqueza limitada
Água: um recurso que deve ser preservado
Composta por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula de H2O, a água é a principal substância para a manutenção da vida de todas as espécies. Ela corresponde a aproximadamente 70% da superfície terrestre, podendo ser encontrada em três estados físicos: sólido (geleiras), líquido (oceanos e rios) e gasoso (vapor d’água).
Apesar da abundância de água no planeta Terra, é importante ressaltar que esse recurso natural deve ter seu uso racionalizado, visto que sua quantidade e qualidade estão sendo afetadas drasticamente em virtude das ações humanas, sobretudo pelas atividades industriais, expansão urbana, agricultura, mineração, etc. Esse cenário é responsável pela poluição hídrica (poluição das águas), atingindo as águas superficiais e o lençol freático, fato que desencadeia a morte da fauna aquática e gera transtornos para a população.
Contudo, as fábricas e as indústrias não são as únicas responsáveis pela redução da disponibilidade de água potável, pois a população, através do desperdício, também contribui com esse processo. Portanto, é importante uma mudança de hábitos para preservar o bem mais valioso do planeta:
Devemos ter a consciência de que há um limite de água potável no planeta e que esse recurso é fundamental para a manutenção e desenvolvimento da vida. Sendo assim, temos que lutar pela preservação da quantidade e qualidade da água, mudando nossos hábitos, exigindo políticas de saneamento ambiental dos governantes, optando por produtos biodegradáveis, entre outros aspectos que possam contribuir para proporcionar água de boa qualidade para essa e as futuras gerações.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
www.brasilescola.com
Composta por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula de H2O, a água é a principal substância para a manutenção da vida de todas as espécies. Ela corresponde a aproximadamente 70% da superfície terrestre, podendo ser encontrada em três estados físicos: sólido (geleiras), líquido (oceanos e rios) e gasoso (vapor d’água).
Apesar da abundância de água no planeta Terra, é importante ressaltar que esse recurso natural deve ter seu uso racionalizado, visto que sua quantidade e qualidade estão sendo afetadas drasticamente em virtude das ações humanas, sobretudo pelas atividades industriais, expansão urbana, agricultura, mineração, etc. Esse cenário é responsável pela poluição hídrica (poluição das águas), atingindo as águas superficiais e o lençol freático, fato que desencadeia a morte da fauna aquática e gera transtornos para a população.
Contudo, as fábricas e as indústrias não são as únicas responsáveis pela redução da disponibilidade de água potável, pois a população, através do desperdício, também contribui com esse processo. Portanto, é importante uma mudança de hábitos para preservar o bem mais valioso do planeta:
- Fechar a torneira enquanto escova os dentes;
- Reduzir o tempo durante o banho;
- Acabar com o pinga-pinga da torneira;
- Reduzir o consumo doméstico de água potável;
- Reaproveitar a água para realização de outras atividades, como, por exemplo, lavar o alpendre;
- Não lavar as calçadas utilizando água potável;
- Nunca jogar lixo nos rios, lagos, mares, etc.
Devemos ter a consciência de que há um limite de água potável no planeta e que esse recurso é fundamental para a manutenção e desenvolvimento da vida. Sendo assim, temos que lutar pela preservação da quantidade e qualidade da água, mudando nossos hábitos, exigindo políticas de saneamento ambiental dos governantes, optando por produtos biodegradáveis, entre outros aspectos que possam contribuir para proporcionar água de boa qualidade para essa e as futuras gerações.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
www.brasilescola.com
Quinta-feira, 18 de agosto de 2013 às 9h46
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
2º Simuladão - Filosofia, Sociologia, História e geografia
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
2º Simuladão - Filosofia, Sociologia, História e geografia
QUESTÕES DE FILOSOFIA
PROF. CLAUDIO
01. (CFR) O botão desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta; do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser-aí da planta, pondo-se como sua verdade em lugar da flor: essas formas não só se distinguem, mas também se repelem como incompatíveis entre si. Porém, ao mesmo tempo, sua natureza fluida faz delas momentos da unidade orgânica, na qual, longe de se contradizerem, todos são igualmente necessários. E essa igual necessidade que constitui unicamente a vida do todo.
Hegel, Georg W. F. Fenomenologia do Espírito. p. 6.
De acordo com o texto de Hegel assinale a melhor opção.
(A) A filosofia de Hegel pode ser caracterizada como sendo relativista.
(B) O dogmatismo é o conceito mais evidente ao longo de toda a filosofia hegeliana.
(C) O dogmatismo, próprio do pirronismo alcançou com muita veemência o pensamento de Hegel.
(D) A realidade, enquanto Espírito, possui uma vida própria, um movimento dialético.
(E) A natureza possui um forte poder de renovação.
02. (CFR) Com efeito, a Coisa mesma não se esgota em seu fim, mas em sua atualização; nem o resultado é o todo efetivo, mas sim o resultado junto com o seu vir-a-ser.
Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/hegel/1807/mes/fenomenologia.htm. Consultado em 18/06/2013.
Levando o fragmento acima em consideração, assinale a opção mais adequada.
(A) Hegel em sua filosofia entende a realidade como Espírito.
(B) Toda substância é, necessariamente, composta de essência e acidente.
(C) Toda realidade é devir, vir-a-ser.
(D) A realidade (Espírito) não deve ser entendida apenas como substância, mas também como sujeito. Isso significa pensar a realidade como processo.
(E) Percebe-se o emprego da maiêutica, conceito também comum ao modo de filosofar socrático.
03. (CFR) O mundo, segundo Heráclito, é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo. Tudo se transforma no seu contrário. “A guerra é mãe e rainha de todas as coisas”. É da luta entre os contrários, ou seja, do devir, do tornar-se, do vir-a-ser, que eles se harmonizam numa unidade. O Lógos (razão, discurso sobre o ser) é mudança e contradição.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/filosofia/heraclito.htm. Consultado em 19/06/2013.
Quando analisado, o pensamento de Heráclito nos conduz a qual conclusão? Dentre as opções elencadas, assinale a melhor.
A) Ainda que de forma embrionária, o pensamento de Heráclito nos apresenta uma realidade dialética.
B) O pensamento de Heráclito, por conta de seu contexto de guerra, é um pensamento belicoso.
C) Para Heráclito a realidade é dupla, podendo sem compreendida como sendo sensível e inteligível.
D) Dois procedimentos são indispensáveis na filosofia de Heráclito: a ironia e a maiêutica.
E) Mesmo que a arché (substância primeira) seja uma unidade, a physis (natureza) é múltipla.
04. (CFR) Também podemos observar o Devir em nosso próprio metabolismo, pois constantemente estamos incrementando matéria ao nosso corpo (alimentação que permite o crescimento) e o desgaste físico com a idade (que é a perda de matéria).
Disponível em: http://www.brasilescola.com/filosofia/heraclito.htm. Consultado em 19/06/2013.
O fragmento acima ganha maior sentido, na medida em que é relacionado com o modo de pensar de qual filósofo?
(A) Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
(B) Heráclito de Éfeso (por volta de 540 a.C.).
(C) Parmênides de Eléia (510-470 a.C.).
(D) Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.).
(E) Demócrito de Abdera (460-370 a.C.).
05. (CFR) Desde que surgiu o cristianismo, tornou-se necessário explicar seus ensinamentos às autoridades romanas e ao povo em geral. Mesmo com o estabelecimento e a consolidação da doutrina cristã, a Igreja católica sabia que esses
preceitos não podiam simplesmente ser impostos pela força. Eles tinham de ser apresentados de maneira convincente, mediante um trabalho de conquista espiritual. Foi o período em que a fé buscou argumentos racionais a partir de uma matriz platônica.
Adaptado de: http://www.mundodosfilosofos.com.br/pencristao.htm. Consultado em: 19/06/2013.
Esse período da história é responsável por um tipo de filosofia muito peculiar. Como é conhecido esse espaço de tempo na história da filosofia?
(A) Escolástica.
(B) Pan-Helenismo.
(C) Patrística.
(D) Baixa Idade Média.
(E) Antiguidade Clássica.
06. (CFR) “Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.” (Karl Marx)
De acordo com essa frase e sem que percamos a consonância com o pensamento de Marx, a qual conclusão se pode chegar? Assinale a melhor opção.
(A) De acordo com o pensamento de Marx, os homens devem ser pensados em sua individualidade.
(B) A filosofia enfatiza a importância de se pensar o homem, além do concreto, abstratamente.
(C) Para Marx não existe o indivíduo formado fora das relações sociais.
(D) A essência humana distingue-se do conjunto das relações sociais.
(E) A forma como os indivíduos se comportam, agem, sentem e pensam não se vincula com a forma como se dão as relações sociais.
PROF. CLAUDIO
01. (CFR) O botão desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta; do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser-aí da planta, pondo-se como sua verdade em lugar da flor: essas formas não só se distinguem, mas também se repelem como incompatíveis entre si. Porém, ao mesmo tempo, sua natureza fluida faz delas momentos da unidade orgânica, na qual, longe de se contradizerem, todos são igualmente necessários. E essa igual necessidade que constitui unicamente a vida do todo.
Hegel, Georg W. F. Fenomenologia do Espírito. p. 6.
De acordo com o texto de Hegel assinale a melhor opção.
(A) A filosofia de Hegel pode ser caracterizada como sendo relativista.
(B) O dogmatismo é o conceito mais evidente ao longo de toda a filosofia hegeliana.
(C) O dogmatismo, próprio do pirronismo alcançou com muita veemência o pensamento de Hegel.
(D) A realidade, enquanto Espírito, possui uma vida própria, um movimento dialético.
(E) A natureza possui um forte poder de renovação.
02. (CFR) Com efeito, a Coisa mesma não se esgota em seu fim, mas em sua atualização; nem o resultado é o todo efetivo, mas sim o resultado junto com o seu vir-a-ser.
Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/hegel/1807/mes/fenomenologia.htm. Consultado em 18/06/2013.
Levando o fragmento acima em consideração, assinale a opção mais adequada.
(A) Hegel em sua filosofia entende a realidade como Espírito.
(B) Toda substância é, necessariamente, composta de essência e acidente.
(C) Toda realidade é devir, vir-a-ser.
(D) A realidade (Espírito) não deve ser entendida apenas como substância, mas também como sujeito. Isso significa pensar a realidade como processo.
(E) Percebe-se o emprego da maiêutica, conceito também comum ao modo de filosofar socrático.
03. (CFR) O mundo, segundo Heráclito, é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo. Tudo se transforma no seu contrário. “A guerra é mãe e rainha de todas as coisas”. É da luta entre os contrários, ou seja, do devir, do tornar-se, do vir-a-ser, que eles se harmonizam numa unidade. O Lógos (razão, discurso sobre o ser) é mudança e contradição.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/filosofia/heraclito.htm. Consultado em 19/06/2013.
Quando analisado, o pensamento de Heráclito nos conduz a qual conclusão? Dentre as opções elencadas, assinale a melhor.
A) Ainda que de forma embrionária, o pensamento de Heráclito nos apresenta uma realidade dialética.
B) O pensamento de Heráclito, por conta de seu contexto de guerra, é um pensamento belicoso.
C) Para Heráclito a realidade é dupla, podendo sem compreendida como sendo sensível e inteligível.
D) Dois procedimentos são indispensáveis na filosofia de Heráclito: a ironia e a maiêutica.
E) Mesmo que a arché (substância primeira) seja uma unidade, a physis (natureza) é múltipla.
04. (CFR) Também podemos observar o Devir em nosso próprio metabolismo, pois constantemente estamos incrementando matéria ao nosso corpo (alimentação que permite o crescimento) e o desgaste físico com a idade (que é a perda de matéria).
Disponível em: http://www.brasilescola.com/filosofia/heraclito.htm. Consultado em 19/06/2013.
O fragmento acima ganha maior sentido, na medida em que é relacionado com o modo de pensar de qual filósofo?
(A) Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
(B) Heráclito de Éfeso (por volta de 540 a.C.).
(C) Parmênides de Eléia (510-470 a.C.).
(D) Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.).
(E) Demócrito de Abdera (460-370 a.C.).
05. (CFR) Desde que surgiu o cristianismo, tornou-se necessário explicar seus ensinamentos às autoridades romanas e ao povo em geral. Mesmo com o estabelecimento e a consolidação da doutrina cristã, a Igreja católica sabia que esses
preceitos não podiam simplesmente ser impostos pela força. Eles tinham de ser apresentados de maneira convincente, mediante um trabalho de conquista espiritual. Foi o período em que a fé buscou argumentos racionais a partir de uma matriz platônica.
Adaptado de: http://www.mundodosfilosofos.com.br/pencristao.htm. Consultado em: 19/06/2013.
Esse período da história é responsável por um tipo de filosofia muito peculiar. Como é conhecido esse espaço de tempo na história da filosofia?
(A) Escolástica.
(B) Pan-Helenismo.
(C) Patrística.
(D) Baixa Idade Média.
(E) Antiguidade Clássica.
06. (CFR) “Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.” (Karl Marx)
De acordo com essa frase e sem que percamos a consonância com o pensamento de Marx, a qual conclusão se pode chegar? Assinale a melhor opção.
(A) De acordo com o pensamento de Marx, os homens devem ser pensados em sua individualidade.
(B) A filosofia enfatiza a importância de se pensar o homem, além do concreto, abstratamente.
(C) Para Marx não existe o indivíduo formado fora das relações sociais.
(D) A essência humana distingue-se do conjunto das relações sociais.
(E) A forma como os indivíduos se comportam, agem, sentem e pensam não se vincula com a forma como se dão as relações sociais.
I. Foi no modelo de produção fordista que, na primeira metade do século XX, ocorreu à divisão do trabalho,
gerando operações simples e repetitivas na esteira.
II. Chaplin, no filme Tempos Modernos, critica a sociedade moderna fordista, notadamente na alienação e na
exploração do operário.
III. O operário da charge retrata a desqualificação da mão de obra no interior das fábricas; mesmo tendo passado trinta anos fazendo a mesma coisa, o operário nada sabia sobre isso.
(A) I é a opção mais adequada.
(B) II é a opção mais adequada.
(C) III é a opção mais adequada.
(D) I e II são as melhores opções.
(E) I, II e III são opções que se equivalem.
QUESTÕES DE SOCIOLOGIA
PROF. REINALDO
01. A Sociologia define grupo social como sendo toda reunião mais ou menos estável de duas ou mais pessoas associadas pela interação. Devido à interação social, os grupos têm de manter alguma forma de organização ao realizar ações conjuntas de interesse comum. Pessoas numa fila para entrar num cinema não constituem um grupo social, pois não há interação entre elas. Os grupos sociais possuem alguma forma de organização. Eles compartilham normas, hábitos, valores, costumes próprios e objetivos. Os grupos sociais se diferem quanto ao grau de contato entre seus membros.
Com base nas informações acima aponte os principais grupos sociais modernos.
(A) Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.
(B) Grupo Familiar, grupo parental, grupo recreativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.
(C) Grupo de coabitação, grupo vicinal, grupo educativo, grupo protestante plural, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.
(D) Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de futebol, grupo folclórico e grupo Politico.
(E) Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo de dança do ventre e do salão.
02. Os grupos sociais podem ser classificados como primários secundários e intermediários. Grupos primários são aqueles em que os membros possuem contatos pessoais diretos, contatos mais íntimos. O maior exemplo de um grupo primário é a família. Grupos secundários são aqueles em que os contatos sociais são diretos, mas não há intimidade. Um exemplo de grupo secundário é um partido político. Grupos intermediários são aqueles em que se complementam as duas formas de contatos sociais, ou seja, os primários e os secundários. Um exemplo de grupo intermediário é a
escola. Indique as principais características formadoras de um grupo social.
(A) pluralidade de indivíduos, desintegração social, organização, Objetividade, objetivo comum, não pertencimento e continuidade.
(B) pluralidade de indivíduos, Interação social, desorganização social, Objetividade, objetivo próprio, pertencimento e continuidade.
(C) pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, Objetividade, objetivos coletivos , pertencimento e descontinuidade histórica.
(D) sem pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, mediocridade social, objetivo comum, pertencimento e continuidade.
(E) pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, Objetividade, objetivo comum, pertencimento e continuidade.
03. Leia o texto abaixo:
Estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. Envolve o estudo dos grupos e dos fatos sociais, da divisão da sociedade em classes e camadas, da mobilidade social, dos processos de cooperação, competição. A sociologia fez mais que qualquer outro no sentido de mostrar que as roupas falam e podem expressar nossa identidade. A identidade de uma pessoa é sempre um processo em curso que expressa padrões de comportamento próprio como membro de diferentes grupos. Criamos um sentido de identidade pessoal quando passamos a pensar acerca de nós mesmos em relação aos outros membros do grupo. e conflito na sociedade.
Fred Davis (1992), O Individuo e a socialização.
Ao refletir sobre o texto, e sobre os debates em sala de aula sobre o processo de socialização, podemos dizer que:
(A) é um processo que se inicia quando o indivíduo entra em contato com a sociedade por meio da Igreja, que ensina os valores quer serão codificados e repassados para ele como primeiras instruções sociais.
(B) igreja, Escola e clubes sociais são os únicos exemplos de instituições formais responsáveis pela socialização.
(C) por socialização informal podemos entender toda relação social que seja construída descompromissadamente pelo indivíduo.
(D) socialização é o processo pelo qual, ao longo da vida, a pessoa aprende e interioriza os elementos socioculturais de seu meio, integrando-os na estrutura de sua personalidade sob a influencia de experiências e agentes sociais significativos, e adaptando-se assim ao ambiente social em que vive.
(E) a família não é importante para a formação social do indivíduo, daí o recurso a outras instâncias para complementarem o processo de socialização.
04. O status social, de acordo com o conceito do dicionário de Sociologia, abrange características da posição que não são determinados por meios legais, ou seja, numa democracia, as posições são segundo os preceitos constitucionais. E aí, há a diferença do status legal, o qual necessita ter por base a legislação. A estrutura social de uma sociedade está diretamente relacionada pelo fato das pessoas formarem determinados grupos inseridos em sistemas, em que há relações movidas por uma série de deveres, direitos e privilégios. Ela se refere à colocação e posição dos indivíduos e grupos dentro desse sistema. Os padrões essenciais de relações de obrigação constitui a estrutura social de uma sociedade. Indique quais são os principais tipos de status vivenciados na sociedade moderna capitalista.
(A) Atribuído e físico social.
(B) Atribuído e adquirido
(C) Atribuído e massificado pela família
(D) Adquirido e distribuído
(E) Adquirido e acadêmico.
05. ________________; são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado
status social, corresponde ás tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo. Indique a palavra
que melhor completa o trecho lido.
(A) Papel atribuído
(B) Papel transmitido
(C) Papel social
(D) Papel histórico
(E) Papel estrutural
06. Sobre os Grupos Sociais analise as afirmativas:
I. Grupo Social é a reunião de duas ou mais pessoas, associadas pela interação, e, por isso, capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.
II. Os indivíduos, ao longo de sua vida, participa de vários grupos sociais, como o familial, vicinal, escolar, religioso, profissional etc.
III. Características como: pluralidade de indivíduos, interação e exterioridade são presentes nos grupos sociais.
IV. Os grupos sociais podem ser entendidos como o conjunto de pessoas que seguem uma ideologia única. Estão corretos:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II e IV
QUESTÕES DE HISTÓRIA
PROF. ADAILTON
01.
Texto I
Acredita-se que a quantidade de água na Terra é praticamente a mesma há 500 milhões de anos. O que tende a mudar é apenas a sua distribuição, pois a água é uma substância dinâmica: ela se recicla por meio de um processo chamado ciclo hidrológico, no qual as águas do mar e dos continentes evaporam, formando nuvens, e voltam a cair na biosfera, sob a forma de chuva, neblina e neve; depois escorrem para os rios, para os lagos, para o subsolo e para o mar. Esse ciclo garante a manutenção do equilíbrio no sistema hidrológico do planeta. No entanto, há alertas de que a água pode de alguma maneira faltar, pois a atividade humana vem poluindo esse recurso natural. E, com o aumento da população mundial, a água pode não ser suficiente para todos.
(Fontes: ÁGUA – Abundância e escassez. Disponível em: <http://www. comciencia.br>. Acesso em: 20 out. 2011. – Texto Adaptado.
VEJA, p. 131, 2 nov. 2011. – Texto adaptado.)
Texto II
Os rios foram extremamente importantes para a formação das primeiras civilizações, tanto na Mesopotâmia como no Egito, na China e na Índia. Ao redor deles, as populações organizaram seu cotidiano, baseado na agricultura e na pecuária, e aprenderam a lidar com as facilidades e as dificuldades apresentadas durante as estações do ano.
(PELLEGRINI, M. C. (Org.). Novo olhar história. São Paulo: FTD, 2010. p. 69.)
Considere as seguintes afirmativas sobre a utilização dos recursos hídricos pelo homem.
I. O Eufrates é um dos maiores rios do Oriente Médio e passa por um momento crítico, apresentando uma drástica redução no nível de suas águas, o que causa grande prejuízo à agricultura.
II. Com o passar do tempo, a água foi se tornando uma das mais valiosas mercadorias, com demanda crescente e oferta cada vez mais reduzida, devido ao mau uso.
III. A forma de utilização da água no Brasil, para atividades agrícolas e uso doméstico, provoca desperdício da água tratada e poluição dos rios, diminuindo sua eutroficação.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
(A) apenas I está correta.
(B) apenas II está correta.
(C) apenas I e II estão corretas.
(D) apenas II e III estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
02. Aristóteles propunha dois critérios para diferenciar senhores e escravos:
O primeiro critério é de ordem política: o homem é, por natureza, um animal político, um ser cívico; por conseguinte, só o homem livre é totalmente homem porque só ele está apto para a vida política. O senhor coincide com o cidadão. Pelo contrário, o escravo é, por natureza, incapaz de deliberar; participa da razão sem a possuir.
O segundo critério articula-se com o primeiro. Certos trabalhos que implicam apenas o uso da força são, por essência, servis e são esses os que se adequam aos indivíduos que foram definidos como escravos pela sua incapacidade de raciocinar.
(Aristóteles, Política).
Baseado nos critérios de Aristóteles, é correto afirmar:
(A) Na Grécia Antiga, a escravidão e a política estavam vinculadas contraditoriamente, pois a existência de uma justificava a outra, ou seja, para que os homens livres pudessem se dedicar exclusivamente à política, o trabalho, que garantia sua subsistência, deveria ser feito pelos escravos.
(B) A condição de escravo, em qualquer época, implica o reconhecimento, pelo indivíduo escravizado, da perda de sua condição humana e de sua inferioridade em relação ao senhor, o que o leva a aceitar mais facilmente tal situação, que passa a ser vista como inevitável.
(C) A escravidão no mundo antigo greco-romano recaia sobre povos de tradição guerreira, que, por serem portadores de grande força física e de culturas primitivas, eram considerados mais capazes de realizar trabalhos que exigiam apenas o uso da força.
(D) A escravidão na Antiguidade Clássica adotava critérios étnicos e culturais, o que fazia com que somente povos considerados bárbaros, incultos, incapazes de usar a razão fossem escravizados nas guerras. Portanto, os povos vistos como civilizados ficavam isentos de tal condição.
(E) Os escravos antigos assemelhavam-se aos modernos, principalmente no que dizia respeito à destinação dos produtos de seu trabalho, já que, em ambas as situações, o trabalho escravo vinculava-se à produção de alimentos que garantiam a subsistência dos homens livres.
03.
“O olho é o senhor da astronomia, autor da cosmografia, conselheiro e corretor de todas as artes humanas (...). É o príncipe das matemáticas; suas disciplinas são intimamente certas; determinou as altitudes e dimensões das estrelas; descobriu os elementos e seus níveis; permitiu o anúncio de acontecimentos futuros, graças ao curso dos astros; engendrou a arquitetura, a perspectiva, a divina pintura (...). O engenho humano lhe deve a descoberta do fogo, que oferece ao olhar o que as trevas haviam roubado.”
Leonardo da Vinci, Tratado da pintura.
Considere as afirmações abaixo:
I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do humanismo renascentista que valoriza o racionalismo como instrumento de investigação dos fenômenos naturais e a aplicação da perspectiva em suas representações pictóricas.
II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino focaliza exatamente sobre a retina um feixe de luz vindo de um objeto. Quando o cristalino está em sua forma mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo de um objeto distante. Quando o cristalino encontra-se em sua forma mais arredondada, é possível a focalização de objetos cada vez mais próximos do olho, até uma distância mínima.
III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No olho míope, a imagem de um objeto distante forma-se depois da retina. Para corrigir tal defeito, utiliza-se uma lente divergente.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
04. Observe as figuras 1 e 2 a seguir
gerando operações simples e repetitivas na esteira.
II. Chaplin, no filme Tempos Modernos, critica a sociedade moderna fordista, notadamente na alienação e na
exploração do operário.
III. O operário da charge retrata a desqualificação da mão de obra no interior das fábricas; mesmo tendo passado trinta anos fazendo a mesma coisa, o operário nada sabia sobre isso.
(A) I é a opção mais adequada.
(B) II é a opção mais adequada.
(C) III é a opção mais adequada.
(D) I e II são as melhores opções.
(E) I, II e III são opções que se equivalem.
QUESTÕES DE SOCIOLOGIA
PROF. REINALDO
01. A Sociologia define grupo social como sendo toda reunião mais ou menos estável de duas ou mais pessoas associadas pela interação. Devido à interação social, os grupos têm de manter alguma forma de organização ao realizar ações conjuntas de interesse comum. Pessoas numa fila para entrar num cinema não constituem um grupo social, pois não há interação entre elas. Os grupos sociais possuem alguma forma de organização. Eles compartilham normas, hábitos, valores, costumes próprios e objetivos. Os grupos sociais se diferem quanto ao grau de contato entre seus membros.
Com base nas informações acima aponte os principais grupos sociais modernos.
(A) Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.
(B) Grupo Familiar, grupo parental, grupo recreativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.
(C) Grupo de coabitação, grupo vicinal, grupo educativo, grupo protestante plural, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.
(D) Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de futebol, grupo folclórico e grupo Politico.
(E) Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo de dança do ventre e do salão.
02. Os grupos sociais podem ser classificados como primários secundários e intermediários. Grupos primários são aqueles em que os membros possuem contatos pessoais diretos, contatos mais íntimos. O maior exemplo de um grupo primário é a família. Grupos secundários são aqueles em que os contatos sociais são diretos, mas não há intimidade. Um exemplo de grupo secundário é um partido político. Grupos intermediários são aqueles em que se complementam as duas formas de contatos sociais, ou seja, os primários e os secundários. Um exemplo de grupo intermediário é a
escola. Indique as principais características formadoras de um grupo social.
(A) pluralidade de indivíduos, desintegração social, organização, Objetividade, objetivo comum, não pertencimento e continuidade.
(B) pluralidade de indivíduos, Interação social, desorganização social, Objetividade, objetivo próprio, pertencimento e continuidade.
(C) pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, Objetividade, objetivos coletivos , pertencimento e descontinuidade histórica.
(D) sem pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, mediocridade social, objetivo comum, pertencimento e continuidade.
(E) pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, Objetividade, objetivo comum, pertencimento e continuidade.
03. Leia o texto abaixo:
Estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. Envolve o estudo dos grupos e dos fatos sociais, da divisão da sociedade em classes e camadas, da mobilidade social, dos processos de cooperação, competição. A sociologia fez mais que qualquer outro no sentido de mostrar que as roupas falam e podem expressar nossa identidade. A identidade de uma pessoa é sempre um processo em curso que expressa padrões de comportamento próprio como membro de diferentes grupos. Criamos um sentido de identidade pessoal quando passamos a pensar acerca de nós mesmos em relação aos outros membros do grupo. e conflito na sociedade.
Fred Davis (1992), O Individuo e a socialização.
Ao refletir sobre o texto, e sobre os debates em sala de aula sobre o processo de socialização, podemos dizer que:
(A) é um processo que se inicia quando o indivíduo entra em contato com a sociedade por meio da Igreja, que ensina os valores quer serão codificados e repassados para ele como primeiras instruções sociais.
(B) igreja, Escola e clubes sociais são os únicos exemplos de instituições formais responsáveis pela socialização.
(C) por socialização informal podemos entender toda relação social que seja construída descompromissadamente pelo indivíduo.
(D) socialização é o processo pelo qual, ao longo da vida, a pessoa aprende e interioriza os elementos socioculturais de seu meio, integrando-os na estrutura de sua personalidade sob a influencia de experiências e agentes sociais significativos, e adaptando-se assim ao ambiente social em que vive.
(E) a família não é importante para a formação social do indivíduo, daí o recurso a outras instâncias para complementarem o processo de socialização.
04. O status social, de acordo com o conceito do dicionário de Sociologia, abrange características da posição que não são determinados por meios legais, ou seja, numa democracia, as posições são segundo os preceitos constitucionais. E aí, há a diferença do status legal, o qual necessita ter por base a legislação. A estrutura social de uma sociedade está diretamente relacionada pelo fato das pessoas formarem determinados grupos inseridos em sistemas, em que há relações movidas por uma série de deveres, direitos e privilégios. Ela se refere à colocação e posição dos indivíduos e grupos dentro desse sistema. Os padrões essenciais de relações de obrigação constitui a estrutura social de uma sociedade. Indique quais são os principais tipos de status vivenciados na sociedade moderna capitalista.
(A) Atribuído e físico social.
(B) Atribuído e adquirido
(C) Atribuído e massificado pela família
(D) Adquirido e distribuído
(E) Adquirido e acadêmico.
05. ________________; são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado
status social, corresponde ás tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo. Indique a palavra
que melhor completa o trecho lido.
(A) Papel atribuído
(B) Papel transmitido
(C) Papel social
(D) Papel histórico
(E) Papel estrutural
06. Sobre os Grupos Sociais analise as afirmativas:
I. Grupo Social é a reunião de duas ou mais pessoas, associadas pela interação, e, por isso, capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.
II. Os indivíduos, ao longo de sua vida, participa de vários grupos sociais, como o familial, vicinal, escolar, religioso, profissional etc.
III. Características como: pluralidade de indivíduos, interação e exterioridade são presentes nos grupos sociais.
IV. Os grupos sociais podem ser entendidos como o conjunto de pessoas que seguem uma ideologia única. Estão corretos:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II e IV
QUESTÕES DE HISTÓRIA
PROF. ADAILTON
01.
Texto I
Acredita-se que a quantidade de água na Terra é praticamente a mesma há 500 milhões de anos. O que tende a mudar é apenas a sua distribuição, pois a água é uma substância dinâmica: ela se recicla por meio de um processo chamado ciclo hidrológico, no qual as águas do mar e dos continentes evaporam, formando nuvens, e voltam a cair na biosfera, sob a forma de chuva, neblina e neve; depois escorrem para os rios, para os lagos, para o subsolo e para o mar. Esse ciclo garante a manutenção do equilíbrio no sistema hidrológico do planeta. No entanto, há alertas de que a água pode de alguma maneira faltar, pois a atividade humana vem poluindo esse recurso natural. E, com o aumento da população mundial, a água pode não ser suficiente para todos.
(Fontes: ÁGUA – Abundância e escassez. Disponível em: <http://www. comciencia.br>. Acesso em: 20 out. 2011. – Texto Adaptado.
VEJA, p. 131, 2 nov. 2011. – Texto adaptado.)
Texto II
Os rios foram extremamente importantes para a formação das primeiras civilizações, tanto na Mesopotâmia como no Egito, na China e na Índia. Ao redor deles, as populações organizaram seu cotidiano, baseado na agricultura e na pecuária, e aprenderam a lidar com as facilidades e as dificuldades apresentadas durante as estações do ano.
(PELLEGRINI, M. C. (Org.). Novo olhar história. São Paulo: FTD, 2010. p. 69.)
Considere as seguintes afirmativas sobre a utilização dos recursos hídricos pelo homem.
I. O Eufrates é um dos maiores rios do Oriente Médio e passa por um momento crítico, apresentando uma drástica redução no nível de suas águas, o que causa grande prejuízo à agricultura.
II. Com o passar do tempo, a água foi se tornando uma das mais valiosas mercadorias, com demanda crescente e oferta cada vez mais reduzida, devido ao mau uso.
III. A forma de utilização da água no Brasil, para atividades agrícolas e uso doméstico, provoca desperdício da água tratada e poluição dos rios, diminuindo sua eutroficação.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
(A) apenas I está correta.
(B) apenas II está correta.
(C) apenas I e II estão corretas.
(D) apenas II e III estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
02. Aristóteles propunha dois critérios para diferenciar senhores e escravos:
O primeiro critério é de ordem política: o homem é, por natureza, um animal político, um ser cívico; por conseguinte, só o homem livre é totalmente homem porque só ele está apto para a vida política. O senhor coincide com o cidadão. Pelo contrário, o escravo é, por natureza, incapaz de deliberar; participa da razão sem a possuir.
O segundo critério articula-se com o primeiro. Certos trabalhos que implicam apenas o uso da força são, por essência, servis e são esses os que se adequam aos indivíduos que foram definidos como escravos pela sua incapacidade de raciocinar.
(Aristóteles, Política).
Baseado nos critérios de Aristóteles, é correto afirmar:
(A) Na Grécia Antiga, a escravidão e a política estavam vinculadas contraditoriamente, pois a existência de uma justificava a outra, ou seja, para que os homens livres pudessem se dedicar exclusivamente à política, o trabalho, que garantia sua subsistência, deveria ser feito pelos escravos.
(B) A condição de escravo, em qualquer época, implica o reconhecimento, pelo indivíduo escravizado, da perda de sua condição humana e de sua inferioridade em relação ao senhor, o que o leva a aceitar mais facilmente tal situação, que passa a ser vista como inevitável.
(C) A escravidão no mundo antigo greco-romano recaia sobre povos de tradição guerreira, que, por serem portadores de grande força física e de culturas primitivas, eram considerados mais capazes de realizar trabalhos que exigiam apenas o uso da força.
(D) A escravidão na Antiguidade Clássica adotava critérios étnicos e culturais, o que fazia com que somente povos considerados bárbaros, incultos, incapazes de usar a razão fossem escravizados nas guerras. Portanto, os povos vistos como civilizados ficavam isentos de tal condição.
(E) Os escravos antigos assemelhavam-se aos modernos, principalmente no que dizia respeito à destinação dos produtos de seu trabalho, já que, em ambas as situações, o trabalho escravo vinculava-se à produção de alimentos que garantiam a subsistência dos homens livres.
03.
“O olho é o senhor da astronomia, autor da cosmografia, conselheiro e corretor de todas as artes humanas (...). É o príncipe das matemáticas; suas disciplinas são intimamente certas; determinou as altitudes e dimensões das estrelas; descobriu os elementos e seus níveis; permitiu o anúncio de acontecimentos futuros, graças ao curso dos astros; engendrou a arquitetura, a perspectiva, a divina pintura (...). O engenho humano lhe deve a descoberta do fogo, que oferece ao olhar o que as trevas haviam roubado.”
Leonardo da Vinci, Tratado da pintura.
Considere as afirmações abaixo:
I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do humanismo renascentista que valoriza o racionalismo como instrumento de investigação dos fenômenos naturais e a aplicação da perspectiva em suas representações pictóricas.
II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino focaliza exatamente sobre a retina um feixe de luz vindo de um objeto. Quando o cristalino está em sua forma mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo de um objeto distante. Quando o cristalino encontra-se em sua forma mais arredondada, é possível a focalização de objetos cada vez mais próximos do olho, até uma distância mínima.
III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No olho míope, a imagem de um objeto distante forma-se depois da retina. Para corrigir tal defeito, utiliza-se uma lente divergente.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
04. Observe as figuras 1 e 2 a seguir
Oceanos abrigaram, uniram e separaram povos no decorrer do tempo. Representações artísticas, literárias, cartográficas e narrativas históricas sobre os oceanos contribuíram para ampliar a sua compreensão.
Com base no enunciado e nos conhecimentos históricos, considere as afirmativas a seguir.
I. Grande parte das terras banhadas pelo Mediterrâneo, denominado Mare Nostrum pelos antigos romanos, foi por eles colonizada no decorrer do seu Império.
II. Os portugueses, nos séculos XV e XVI, dominaram oceanos com caravelas e conhecimentos náuticos, anotando, em suas viagens, as rotas marítimas.
III. As narrativas sobre as criaturas míticas que habitavam os oceanos apavoraram o homem no período medieval, retardando as Grandes Navegações.
IV. No período colonial brasileiro, os holandeses, através de seus empreendimentos de navegação, conquistaram a capitania do Rio de Janeiro, por meio século.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(B) Somente as afirmativas II e III são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
05.
Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura … escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo
Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.)
Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa,
(A) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.
(B) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
(C) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.
(D) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
(E) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.
06. Leia o texto a seguir.
“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.”
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1986.
Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
(A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
(B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
(C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
(D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
(E) Maquiavel não aborda de maneira fundamentada a questão do poder; “O Príncipe” é uma obra de ficção, apenas.
07.
"O que o canavial sim aprende do mar:
o avançar em linha rasteira da onda;
o espraiar-se minucioso, de liquido.
alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar:
o desmedido do derramar-se da cana;
o comedimento do latifúndio do mar,
que menos lastradamente se derrama. "
(João Cabral de Melo Neto, “O mar e o canavial", in A educação pela pedra. Antologia poética. Rio de Janeiro, José Olympio Editora,
1999)
João Cabral, recifense, relacionou, no fragmento do poema acima, mar e canavial. A associação considera; semelhanças e diferenças entre eles e pode ser compreendida se considerarmos que:
(A) "o avançar em linha rasteira" do canavial é uma menção á expansão da produção açucareira m região Nordeste e especialmente no Estado de Pernambuco iniciada no período colonial e encerrada; no Império.
(B) o mar e as praias de Pernambuco sempre foram, a( lado da cana, as únicas fontes de riqueza da região Nordeste, desde o período colonial até os dias de hoje.
(C) "o desmedido do derramar-se da cana" é uma referência critica á organização da produção açucareira em latifúndios, unidades produtoras de grande porte.
(D) as lavouras de cana sempre estiveram localizadas no interior de Pernambuco, distantes do litoral, e a relação com o mar é para mostrar a totalidade geográfica do Estado.
(E) "alagando cova a cova onde se alonga" é uma sugestão de que o plantio da cana, assim como o mar, provocou, ao longo de sua história, muitas mortes.
08.
“O fim último, causa final de desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com a vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária [...] das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza [...]”.
“Portanto todo homem, pelo ato de [concordar] [...] com outros em formar um corpo político debaixo de um governo, se obriga para com cada um dos membros dessa sociedade a se submeter à determinação da maioria, e a ser governado por ela”.
Pela análise dos excertos, conclui-se que
(A) o primeiro se refere às ideias anarquistas, uma vez que rejeita toda e qualquer prática de governo constituído pela burguesia, concebendo-o, como justo, se levar em conta os anseios e as reivindicações trabalhistas do conjunto da sociedade.
(B) o segundo refere-se às ideias liberais, uma vez que concebe o governo como um corpo autônomo e dotado de amplos poderes, capaz de suprimir as liberdades individuais em nome da vontade do governante (único capaz de salvaguardar os interesses da sociedade).
(C) ambos partem de pressupostos para conceber ideias sobre o governo: o primeiro, absolutista, o entende como um corpo punitivo e autoritário; o segundo, iluminista, o concebe como um corpo formado a partir das decisões e das vontades da maioria.
(D) ambos negam práticas coercitivas de poder, uma vez que, iluministas, entendem o governo como uma entidade formada pelas decisões da maioria, sendo suas leis e práticas elaboradas com o intuito de se evitarem conflitos pelo poder entre seus membros.
(E) o primeiro, absolutista, entende, por governo, um conjunto de regras e práticas elaboradas pela sociedade; o segundo, iluminista, concebe o governo como órgão fiscalizador, punitivo e autoritário, criado para se evitarem conflitos que levem os homens ao estágio anterior à sociedade.
09.
Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de
um grande número de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
(Adam Smith. Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações (1776), in Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São
Paulo: Abril Cultural, 1984.)
O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no contexto da Revolução Industrial:
(A) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do patrão.
(B) o aumento da mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na exigência de mão de obra.
(C) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do trabalhador.
(D) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do sistema de distribuição de mercadorias.
(E) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.
10.
(...) “Confeitaria do Custódio”. Muita gente certamente lhe não conhecia a casa por outra designação. Um nome, o próprio nome do dono, não tinha significação política ou figuração histórica, ódio nem amor, nada que chamasse a atenção dos dois regimes, e conseguintemente que pusesse em perigo os seus pastéis de Santa Clara, menos ainda a vida do proprietário e dos empregados. Por que é que não adotava esse alvitre? Gastava alguma coisa com a troca de uma palavra por outra, Custódio em vez de Império, mas as revoluções trazem sempre despesas.
(Machado de Assis. Esaú e Jacó. Obra completa, 1904.)
O fragmento, extraído do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis, narra a desventura de Custódio, dono de uma confeitaria no Rio de Janeiro, que, às vésperas da proclamação da República, mandou fazer uma placa com o nome “Confeitaria do Império” e agora temia desagradar ao novo regime. A ironia com que as dúvidas de Custódio são narradas representa o
(A) desconsolo popular com o fim da monarquia e a queda do imperador, uma personagem política idolatrada.
(B) respaldo da sociedade com que a proclamação da República contou e que a transformou numa revolução social.
(C) alheamento de parte da sociedade brasileira diante do conteúdo ideológico da mudança política.
(D) reconhecimento, pelos cidadãos brasileiros, da ampliação dos direitos de cidadania trazidos pela República.
(E) impacto profundo da transformação política no cotidiano da população, que imediatamente apoiou o novo regime.
11.
Exibicionismo burguês
Verdadeiros espetáculos da evolução humana (as exposições universais) traziam um pouco de tudo: de negros africanos à arte francesa, indígenas com seus artefatos e a mais recente das inovações. Compactuando com um ideário evolucionista, nas feiras se realizavam imensos exercícios de classificação e catalogação da humanidade, em que o
mundo ocidental representava o topo da civilização, e as culturas indígenas “o passado da humanidade”.
No fundo, para a grande maioria do público a feira significava diversão. É por isso mesmo que se vendiam muitos souvenirs, cartões postais e mesmo fotografias. Não foi mera coincidência o fato de a primeira máquina automática de fotografia ter sido apresentada na exposição de 1889.
As exibições universais constituíram, portanto, o corolário ideal da política imperialista de final do século XIX. Em um momento em que a burguesia triunfante pretendia conquistar o mundo todo (...), as feiras mundiais cumpriam um papel exemplar: expunham didaticamente o avanço de uns e o atraso de outros; a tecnologia na mão de alguns e o exotismo como privilégio de outros.
(Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. Adaptado)
As informações do texto permitem concluir que as exposições universais expressavam a ideologia do neocolonialismo europeu, pois essas exposições
(A) identificavam o espírito humanitário do homem branco frente aos povos de diferentes raças e religiões que, por meio da conquista de riquezas das áreas colonizadas, colocava seus conhecimentos e as técnicas europeias a serviço das populações mais primitivas da África e da Ásia.
(B) promoviam o desenvolvimento cultural de povos que só conseguiriam desenvolver uma tecnologia moderna por meio da ação civilizadora dos europeus e com a quebra das resistências culturais dos nativos dos continentes dominados, como os dos continentes africano e asiático.
(C) colocavam em contato costumes e culturas menos desenvolvidas com o mundo civilizado europeu, onde a superioridade do homem branco e as teorias do darwinismo social facilitavam a miscigenação das culturas e contribuíam para o crescimento econômico dos povos da África e da Ásia. (D) serviam para divulgar os ideais do homem branco europeu que, sensibilizado com a ignorância e a miséria das populações afro-asiáticas, acreditava que a integração dos valores morais e das culturas européia, africana e asiática era o único caminho possível para melhorar as condições de vida da população mundial.
(E) ajudavam a difundir a ideia de que povos de organização social diferente da sociedade ocidental eram primitivos, o que justificava a ocupação territorial e a submissão das populações afro-asiáticas aos europeus, os quais tinham o dever de levar a essas sociedades valores e conquistas técnicas civilizadoras.
12.
(…)
E assim, bem acompanhado,
os planos a resolver,
foi mais tarde censurado
pelos donos do poder.
O taxaram de fanático,
e um caso triste e dramático
se deu naquele local.
O poder se revoltou
e Canudos terminou
numa guerra social.
Patativa do Assaré, “Antônio Conselheiro”.
Travada entre 1896 e 1897, a Guerra de Canudos é um importante episódio para a análise da transição do período monárquico para o republicano no Brasil. Sobre este conflito são feitas a seguintes afirmativas:
I. foi retratado magistralmente na obra “Os Sertões,” de Euclides da Cunha, enviado ao local do confronto como correspondente do jornal “O Estado de São Paulo”;
II. a acusação feita a Antônio Conselheiro, de ser um monarquista perigoso e que colocava a República sob séria ameaça, foi um dos pretextos utilizados para justificar a destruição do arraial de Canudos;
III. mesmo contando com o apoio da Igreja Católica, que denunciou a ação repressiva do governo de Prudente de Moraes, não foi possível evitar-se a destruição do arraial.
Assinale:
(A) se apenas a afirmativa I for correta;
(B) se apenas a afirmativa II for correta;
(C) se apenas a afirmativa III for correta;
(D) se as afirmativas I e II forem corretas;
(E) se as afirmativas II e III forem corretas.
Com base no enunciado e nos conhecimentos históricos, considere as afirmativas a seguir.
I. Grande parte das terras banhadas pelo Mediterrâneo, denominado Mare Nostrum pelos antigos romanos, foi por eles colonizada no decorrer do seu Império.
II. Os portugueses, nos séculos XV e XVI, dominaram oceanos com caravelas e conhecimentos náuticos, anotando, em suas viagens, as rotas marítimas.
III. As narrativas sobre as criaturas míticas que habitavam os oceanos apavoraram o homem no período medieval, retardando as Grandes Navegações.
IV. No período colonial brasileiro, os holandeses, através de seus empreendimentos de navegação, conquistaram a capitania do Rio de Janeiro, por meio século.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(B) Somente as afirmativas II e III são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
05.
Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura … escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo
Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.)
Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa,
(A) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.
(B) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
(C) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.
(D) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
(E) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.
06. Leia o texto a seguir.
“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.”
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1986.
Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
(A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
(B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
(C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
(D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
(E) Maquiavel não aborda de maneira fundamentada a questão do poder; “O Príncipe” é uma obra de ficção, apenas.
07.
"O que o canavial sim aprende do mar:
o avançar em linha rasteira da onda;
o espraiar-se minucioso, de liquido.
alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar:
o desmedido do derramar-se da cana;
o comedimento do latifúndio do mar,
que menos lastradamente se derrama. "
(João Cabral de Melo Neto, “O mar e o canavial", in A educação pela pedra. Antologia poética. Rio de Janeiro, José Olympio Editora,
1999)
João Cabral, recifense, relacionou, no fragmento do poema acima, mar e canavial. A associação considera; semelhanças e diferenças entre eles e pode ser compreendida se considerarmos que:
(A) "o avançar em linha rasteira" do canavial é uma menção á expansão da produção açucareira m região Nordeste e especialmente no Estado de Pernambuco iniciada no período colonial e encerrada; no Império.
(B) o mar e as praias de Pernambuco sempre foram, a( lado da cana, as únicas fontes de riqueza da região Nordeste, desde o período colonial até os dias de hoje.
(C) "o desmedido do derramar-se da cana" é uma referência critica á organização da produção açucareira em latifúndios, unidades produtoras de grande porte.
(D) as lavouras de cana sempre estiveram localizadas no interior de Pernambuco, distantes do litoral, e a relação com o mar é para mostrar a totalidade geográfica do Estado.
(E) "alagando cova a cova onde se alonga" é uma sugestão de que o plantio da cana, assim como o mar, provocou, ao longo de sua história, muitas mortes.
08.
“O fim último, causa final de desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com a vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária [...] das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza [...]”.
“Portanto todo homem, pelo ato de [concordar] [...] com outros em formar um corpo político debaixo de um governo, se obriga para com cada um dos membros dessa sociedade a se submeter à determinação da maioria, e a ser governado por ela”.
Pela análise dos excertos, conclui-se que
(A) o primeiro se refere às ideias anarquistas, uma vez que rejeita toda e qualquer prática de governo constituído pela burguesia, concebendo-o, como justo, se levar em conta os anseios e as reivindicações trabalhistas do conjunto da sociedade.
(B) o segundo refere-se às ideias liberais, uma vez que concebe o governo como um corpo autônomo e dotado de amplos poderes, capaz de suprimir as liberdades individuais em nome da vontade do governante (único capaz de salvaguardar os interesses da sociedade).
(C) ambos partem de pressupostos para conceber ideias sobre o governo: o primeiro, absolutista, o entende como um corpo punitivo e autoritário; o segundo, iluminista, o concebe como um corpo formado a partir das decisões e das vontades da maioria.
(D) ambos negam práticas coercitivas de poder, uma vez que, iluministas, entendem o governo como uma entidade formada pelas decisões da maioria, sendo suas leis e práticas elaboradas com o intuito de se evitarem conflitos pelo poder entre seus membros.
(E) o primeiro, absolutista, entende, por governo, um conjunto de regras e práticas elaboradas pela sociedade; o segundo, iluminista, concebe o governo como órgão fiscalizador, punitivo e autoritário, criado para se evitarem conflitos que levem os homens ao estágio anterior à sociedade.
09.
Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de
um grande número de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
(Adam Smith. Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações (1776), in Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São
Paulo: Abril Cultural, 1984.)
O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no contexto da Revolução Industrial:
(A) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do patrão.
(B) o aumento da mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na exigência de mão de obra.
(C) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do trabalhador.
(D) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do sistema de distribuição de mercadorias.
(E) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.
10.
(...) “Confeitaria do Custódio”. Muita gente certamente lhe não conhecia a casa por outra designação. Um nome, o próprio nome do dono, não tinha significação política ou figuração histórica, ódio nem amor, nada que chamasse a atenção dos dois regimes, e conseguintemente que pusesse em perigo os seus pastéis de Santa Clara, menos ainda a vida do proprietário e dos empregados. Por que é que não adotava esse alvitre? Gastava alguma coisa com a troca de uma palavra por outra, Custódio em vez de Império, mas as revoluções trazem sempre despesas.
(Machado de Assis. Esaú e Jacó. Obra completa, 1904.)
O fragmento, extraído do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis, narra a desventura de Custódio, dono de uma confeitaria no Rio de Janeiro, que, às vésperas da proclamação da República, mandou fazer uma placa com o nome “Confeitaria do Império” e agora temia desagradar ao novo regime. A ironia com que as dúvidas de Custódio são narradas representa o
(A) desconsolo popular com o fim da monarquia e a queda do imperador, uma personagem política idolatrada.
(B) respaldo da sociedade com que a proclamação da República contou e que a transformou numa revolução social.
(C) alheamento de parte da sociedade brasileira diante do conteúdo ideológico da mudança política.
(D) reconhecimento, pelos cidadãos brasileiros, da ampliação dos direitos de cidadania trazidos pela República.
(E) impacto profundo da transformação política no cotidiano da população, que imediatamente apoiou o novo regime.
11.
Exibicionismo burguês
Verdadeiros espetáculos da evolução humana (as exposições universais) traziam um pouco de tudo: de negros africanos à arte francesa, indígenas com seus artefatos e a mais recente das inovações. Compactuando com um ideário evolucionista, nas feiras se realizavam imensos exercícios de classificação e catalogação da humanidade, em que o
mundo ocidental representava o topo da civilização, e as culturas indígenas “o passado da humanidade”.
No fundo, para a grande maioria do público a feira significava diversão. É por isso mesmo que se vendiam muitos souvenirs, cartões postais e mesmo fotografias. Não foi mera coincidência o fato de a primeira máquina automática de fotografia ter sido apresentada na exposição de 1889.
As exibições universais constituíram, portanto, o corolário ideal da política imperialista de final do século XIX. Em um momento em que a burguesia triunfante pretendia conquistar o mundo todo (...), as feiras mundiais cumpriam um papel exemplar: expunham didaticamente o avanço de uns e o atraso de outros; a tecnologia na mão de alguns e o exotismo como privilégio de outros.
(Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. Adaptado)
As informações do texto permitem concluir que as exposições universais expressavam a ideologia do neocolonialismo europeu, pois essas exposições
(A) identificavam o espírito humanitário do homem branco frente aos povos de diferentes raças e religiões que, por meio da conquista de riquezas das áreas colonizadas, colocava seus conhecimentos e as técnicas europeias a serviço das populações mais primitivas da África e da Ásia.
(B) promoviam o desenvolvimento cultural de povos que só conseguiriam desenvolver uma tecnologia moderna por meio da ação civilizadora dos europeus e com a quebra das resistências culturais dos nativos dos continentes dominados, como os dos continentes africano e asiático.
(C) colocavam em contato costumes e culturas menos desenvolvidas com o mundo civilizado europeu, onde a superioridade do homem branco e as teorias do darwinismo social facilitavam a miscigenação das culturas e contribuíam para o crescimento econômico dos povos da África e da Ásia. (D) serviam para divulgar os ideais do homem branco europeu que, sensibilizado com a ignorância e a miséria das populações afro-asiáticas, acreditava que a integração dos valores morais e das culturas européia, africana e asiática era o único caminho possível para melhorar as condições de vida da população mundial.
(E) ajudavam a difundir a ideia de que povos de organização social diferente da sociedade ocidental eram primitivos, o que justificava a ocupação territorial e a submissão das populações afro-asiáticas aos europeus, os quais tinham o dever de levar a essas sociedades valores e conquistas técnicas civilizadoras.
12.
(…)
E assim, bem acompanhado,
os planos a resolver,
foi mais tarde censurado
pelos donos do poder.
O taxaram de fanático,
e um caso triste e dramático
se deu naquele local.
O poder se revoltou
e Canudos terminou
numa guerra social.
Patativa do Assaré, “Antônio Conselheiro”.
Travada entre 1896 e 1897, a Guerra de Canudos é um importante episódio para a análise da transição do período monárquico para o republicano no Brasil. Sobre este conflito são feitas a seguintes afirmativas:
I. foi retratado magistralmente na obra “Os Sertões,” de Euclides da Cunha, enviado ao local do confronto como correspondente do jornal “O Estado de São Paulo”;
II. a acusação feita a Antônio Conselheiro, de ser um monarquista perigoso e que colocava a República sob séria ameaça, foi um dos pretextos utilizados para justificar a destruição do arraial de Canudos;
III. mesmo contando com o apoio da Igreja Católica, que denunciou a ação repressiva do governo de Prudente de Moraes, não foi possível evitar-se a destruição do arraial.
Assinale:
(A) se apenas a afirmativa I for correta;
(B) se apenas a afirmativa II for correta;
(C) se apenas a afirmativa III for correta;
(D) se as afirmativas I e II forem corretas;
(E) se as afirmativas II e III forem corretas.
(A) O equilíbrio e a harmonia do poema ZEN são elementos típicos da produção poética brasileira da década de 1960. O perímetro do triângulo ABF, por exemplo, é igual ao perímetro do retângulo BCJI.
(B) O equilíbrio e a harmonia do poema ZEN podem ser observados tanto no conteúdo semântico da palavra por ele formada quanto na simetria de suas formas geométricas. Por exemplo, as áreas do triângulo ABF e do retângulo BCJI são iguais.
(C) O poema ZEN pode ser considerado concreto por apresentar proporções geométricas em sua composição. O perímetro do triângulo ABF, por exemplo, é igual ao perímetro do retângulo BCGF.
(D) O concretismo poético pode utilizar proporções geométricas em suas composições. No poema ZEN, por exemplo, a razão entre os perímetros do trapézio ADGF e do retângulo ADHE é menor que 7/10.
(E) Augusto dos Anjos e Manuel Bandeira são representantes do concretismo poético, que utiliza proporções geométricas em suas composições. No poema ZEN, por exemplo, a razão entre as áreas do triângulo DHG e do retângulo ADHE é 1/6.
14.
Brasil / Meu Brasil brasileiro / Meu mulato inzoneiro / Vou cantar-te nos meus versos...
(...) Oi, abre a cortina do passado / Tira a mãe-preta do cerrado / Bota o Rei Congo no congado /
(...) / Deixa cantar de novo o trovador / À merencória luz da lua / Toda a canção do meu amor /
Quero ver essa dona caminhando / Pelos salões arrastando / O seu vestido rendado, / Brasil / (...)
Esses são alguns versos do samba-exaltação Aquarela do Brasil, composto em 1939 por Ary Barroso.
Essa música passou a representar o Brasil no exterior, popularizando-se, inclusive, a partir de filmes americanos.
O compositor volta-se para o passado, e constrói um painel que expressa a brasilidade.
Assinale a alternativa correta:
(A) O samba-exaltação Aquarela do Brasil foi censurado nos tempos da ditadura militar, acusado de incitar o ódio racial.
(B) O saudosismo expresso na letra desse samba foi utilizado pelos opositores de Getúlio Vargas no processo de derrubada do ditador do poder.
(C) O samba, composto no período governado por Jucelino Kubitschek, expressa a ideologia do desenvolvimentismo, que abriu campo para a entrada de capitais estrangeiros no Brasil.
(D) O samba traz elementos do passado com o objetivo de incentivar o civismo, razão pela qual o compositor se tornou o ideólogo do regime militar.
(E) A construção poética, trazendo elementos do passado, expressa uma dimensão nacionalista, muito incentivada por uma série de medidas durante o período do Estado Novo.
15.
Alagados.
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
(Alagados, Os Paralamas do Sucesso - Composição: Herbert Viana/ Bi Ribeiro)
A letra da música acima aborda as condições de espaço no Brasil. Sobre o tema, marque a opção INCORRETA:
(A) Apesar do intenso crescimento populacional, verifica-se que o problema de moradia continua maior na zona urbana das grandes capitais.
(B) Além da infindável busca por espaço, o Brasil vive uma grave crise de falta de planejamento espacial, o que tem agravado ainda mais o problema.
(C) Desigualdade social, ausência de planejamento familiar e falta de oportunidades de trabalho são alguns dos contribuintes da segregação espacial.
(D) Se compararmos a situação de vida atual do povo brasileiro, em termos de crescimento populacional e falta de espaço, notaremos um aumento da problemática.
(E) Os programas do governo federal, a exemplo do “Minha casa, minha vida”, erradicou de vez a situação caótica de moradia em que viviam milhões de brasileiros.
QUESTÕES DE GEOGRAFIA
PROF. BOSCO
01. No que se refere à extensão territorial do Brasil é correto informar que:
(A) É o segundo país mais extenso da América do Sul.
(B) É o país mais extenso do continente americano.
(C) É o quinto país em terras contínuas.
(D) Representa mais de 80% de toda América do Sul.
(E) É o maior país da América do Sul, sendo o quinto maior país em terras descontínuas do mundo.
02. Sobre a formação histórico-econômica do Brasil analise as questões abaixo e marque a falsa.
(A) A forte ocupação populacional do litoral brasileiro na atualidade é reflexo direto da dinâmica histórica de ocupação no Brasil.
(B) No século XIX a população ocupou intensamente a região sul, principalmente os imigrantes europeus.
(C) A região centro-sul ganhou força na ordem política e econômica após a descoberta de ouro na região.
(D) Hoje o nordeste apresenta um amplo crescimento econômico derivado da exportação de cana-de-açúcar, produto mais importante da economia brasileira.
(E) No século XIX, houve o desenvolvimento do ciclo da borracha, sendo esse produto um dos principais impulsionadores do desenvolvimento da região norte durante aquele século.
03. Os fatores que levaram ao desenvolvimento e à ampliação das atividades econômicas periféricas da colônia, tais como, a pecuária, o tabaco, as drogas do sertão e mesmo o pau-brasil, em detrimento da lavoura de cana-de-açúcar, após a expulsão dos holandeses, em 1654, foram:
(A) a criação de um mercado interno fomentado pelo descobrimento das minas de ouro no final do século XVI e sua ampliação para as cidades litorâneas da colônia.
(B) a inversão significativa da utilização da mão de obra escrava pela mão de obra livre na região das minas, criando, assim, um mercado consumidor expressivo.
(C) estagnação econômica do Centro-Oeste, em função do renascimento agrícola no Nordeste, ao longo do século XVII.
(D) o acompanhamento destas atividades, primeiro como complemento da atividade açucareira e, posteriormente, como núcleos abastecedores da atividade mineradora e seus desdobramentos.
(E) todas as alternativas anteriores estão corretas.
04. A ocupação do território brasileiro, restrita, no século XVI, ao litoral e associada à lavoura de produtos tropicais, estendeu-se ao interior durante os séculos XVII e XVIII, ligada à exploração de novas atividades econômicas e aos interesses políticos de Portugal em definir as fronteiras da colônia.
As afirmações abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas atividades dominantes.
1) No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de índios atraíram os colonizadores.
2) A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada aos conflitos luso-espanhóis na Europa.
3) O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação está ligada à mineração.
4) A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos, interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das fronteiras.
5) O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi um prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão de obra para a expansão da lavoura.
As afirmações corretas são:
(A) somente 1, 2 e 4.
(B) somente 1, 2 e 5.
(C) somente 1, 3 e 4.
(D) somente 2, 3 e 4.
(E) somente 2, 3 e 5.
05. Os alunos das turmas do cursinho do CDF analisavam o processo de urbanização Brasileiro em uma aula interdisciplinar com os professores Bosco, Artur, Avelino e Sávio e propuseram aos professores uma espécie de “QUIS GEOGRAFICO”.
Escreva F ou V (Falso ou Verdadeiro) para as proposições que tratam de realidades concretas vivenciadas no espaço urbano brasileiro pela população de baixa renda.
( ) As favelas, que muitas vezes são vistas por milhares de brasileiros apenas como lugar da desordem social, agregam milhares de trabalhadores que disponibilizam sua força de trabalho a serviço do desenvolvimento econômico do país.Esses trabalhadores não tem acesso a outro lugar no solo urbano, nem condições de usufruir das benesses do mundo moderno.
( ) A segregação residencial é conseqüência de um espaço mercadoria, cujos valores de uso e troca definem as formas de apropriação e de luta pelo direito de morar na cidade.
( ) O espaço urbano de uma grande cidade como São Paulo é hoje a soma de várias cidades que apresentam
realidades diversas sem articulação entre si.
( ) A falta de empregos nas grandes cidades brasileiras inclui na paisagem mendigos que moram embaixo de viadutos (sem teto), pedem esmolas ao lado de crianças além de subempregados e crianças que disputam espaços nos semáforos para venderem bugigangas na busca da sobrevivência.
( ) A violência em toda sua dimensão não é problema apenas das grandes metrópoles; nas cidades de menor porte ela também se faz presente. Vem deixando sua marca registrada em muitas escolas brasileiras.
A alternativa que apresenta a seqüência correta é:
(A) V V F V V
(B) V V V F V
(C) F F F V V
(D) V F V F V
(E) F V F V V
06. Analise o texto e as proposições seguintes.
Atualmente, o surgimento de novas atividades profissionais com diversos graus de qualificação favorecem o desaparecimento de outras profissões, provocando inúmeros desempregos.
I. O desemprego em larga escala, na atualidade um processo novo e recente, sendo o resultado exclusivo das inovações do mundo globalizado.
II. Ao longo da história, as crises econômicas motivadas por fatores internos e externos e mudanças na atividade produtiva ainda provocam o desemprego conjuntural.
III. Na fase atual, as inovações tecnológicas e a concorrência mundial, motivada por corte nos custos de produção, geram principalmente o emprego conjuntural.
IV. O desemprego estrutural é tanto quantitativo como qualitativo, pois, respectivamente, reduz o número de postos de trabalho e exclui mão obra desqualificada.
Com base na análise do texto e das proposições, pode-se afirmar que estão corretas apenas:
(A) I e III
(B) II e III (C) II e IV
(D) I e II
(E) I, II e III
07. Com base no texto abaixo, analise as proposições apresentadas e, em seguida, assinale a alternativa cujos números correspondem a afirmações verdadeiras:
"A metrópole (palavra que em grego significa “mãe das cidades") é aquela que, tendo exercido o papel de pólo de atração, provocou o surgimento ou crescimento de outras e passou a comandar, de certa forma, a vida econômica, social, cultural e política dos municípios estabelecidos ao seu redor, funcionando como elemento integrador e articulador desse conjunto gerando movimento constantes de seus habitantes em sua direção à procura de trabalho, instituições de saúde, ensino, rede bancária, bens de consumo, lazer, etc."
1 – Rio de Janeiro e São Paulo, por oferecerem mais oportunidades de emprego e melhores equipamentos sociais, funcionam como áreas de atração, desenvolvendo-se e, ao mesmo tempo, fazendo crescer outros municípios próximos.
2 - A formação das aglomerações metropolitanas fez emergir um conjunto de problemas, que ultrapassam a, competência política das esferas de poder municipais.
3- No Brasil, a urbanização seguiu o caminho da metropolização, pois durante um bom período de tempo, as grandes metrópoles e os municípios limítrofes apresentam um crescimento demográfico superior ao das demais cidades (pequenas e médias)
4 - As capitais estaduais são consideradas metrópoles, uma vez que a tendência à metropolização foi um reflexo das condições em que ocorreu a modernização da economia do Brasil.
(A) 1, 2 e 3
(B) Apenas 2 e 3
(C) Apenas 3 e 4
(D) 1, 2, 3, e 4
(E) 1 e 4
08. Os Professores Bosco e Handerson Leão estavam fazendo uma pesquisa sobre a globalização e leram a seguinte passagem em um livro:
A Sociedade Global
As pessoas se alimentam, se vestem, moram, se comunicam, se divertem por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.
Suponhamos que você vá com seus amigos comer Big Mac e tomar Coca-Cola no Mc Donald's.
Em seguida, assiste a um filme de Steven Spielberg e volta para casa num ônibus de marca Mercedes.
Ao chegar em casa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o videoclipe de Zezé de Camargo e Luciano e, em seguida, deve ouvir um CD do grupo Simply Red, gravado pela BMG Ariola discos em seu equipamento AIWA. Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse seu curto programa de algumas horas.
Com base no texto e em seus conhecimentos de Geografia e História, marque a resposta correta:
(A) O capitalismo globalizado está eliminando algumas particularidades culturais dos povos da Terra.
(B) A cultura, transmitida por empresas transnacionais, tornou-se um fenômeno criador das novas nações.
(C) A globalização do capitalismo neutralizou o surgimento de movimentos nacionalistas de forte cunho cultural e divisionista.
(D) Empresas transnacionais pertencem a países de uma mesma cultura.
(E) As pessoas não estão expostas ao consumo desenfreado porque o capitalismo está em crise.
09. Reunidos em Washington em 1884, os 36 Chefes de Estados das mais importantes nações, liderados pelos ingleses discutiam um plano de unificar o sistema de horas no Planeta. Foi tomada com referência a posição geográfica da Inglaterra (Londres) e instalada em Greenwich a linha oficial (Gmt). Tomando por base o Nordeste é correto afirmar que:
(A) O Nordeste está no segundo fuso brasileiro e uma hora adiante do fuso do Acre.
(B) Todos os Estados estão atrasados 4 horas em relação a Londres.
(C) Oficialmente, o Nordeste está uma hora atrasada em relação a Brasília.
(D) A região nordestina está no primeiro fuso horário do Brasil.
(E) O Nordeste está com 4 horas adiantadas de Londres
10. O Brasil comemorou no ano 2000 os 500 anos de "descobrimento". O povoamento e a colonização do atual território resultaram de um longo processo histórico, sendo que a sua condição de colônia de Portugal, até a segunda década do século XIX, deixou algumas marcas importantes na organização socioeconômica, permanecendo até hoje.
Dentre as características da colonização e da ocupação, nesse período, estão:
I - concentração populacional no litoral devido à dependência econômica da Europa
II - a colonização do Brasil teve o caráter de colônia de povoamento, processo semelhante que ocorreu nos Estados Unidos.
III - uso dos melhores solos para produção de gêneros alimentícios destinados à exportação.
IV - a formação de uma estrutura predominantemente minifundiária possibilitou a exportação de uma grande diversidade de produtos de gêneros alimentícios.
Pode-se afirmar que:
(A) I e III são corretas.
(B) I, II e IV são corretas.
(C) I e II são corretas.
(D) I, II, e III são corretas.
(E) Todas são corretas.
11. Em uma aula de Geografia, o professor Bosco projetou para os alunos slides contendo características importantes de domínios morfoclimáticos brasileiros.
Os slides 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a características dos seguintes domínios morfoclimáticos:
(B) O equilíbrio e a harmonia do poema ZEN podem ser observados tanto no conteúdo semântico da palavra por ele formada quanto na simetria de suas formas geométricas. Por exemplo, as áreas do triângulo ABF e do retângulo BCJI são iguais.
(C) O poema ZEN pode ser considerado concreto por apresentar proporções geométricas em sua composição. O perímetro do triângulo ABF, por exemplo, é igual ao perímetro do retângulo BCGF.
(D) O concretismo poético pode utilizar proporções geométricas em suas composições. No poema ZEN, por exemplo, a razão entre os perímetros do trapézio ADGF e do retângulo ADHE é menor que 7/10.
(E) Augusto dos Anjos e Manuel Bandeira são representantes do concretismo poético, que utiliza proporções geométricas em suas composições. No poema ZEN, por exemplo, a razão entre as áreas do triângulo DHG e do retângulo ADHE é 1/6.
14.
Brasil / Meu Brasil brasileiro / Meu mulato inzoneiro / Vou cantar-te nos meus versos...
(...) Oi, abre a cortina do passado / Tira a mãe-preta do cerrado / Bota o Rei Congo no congado /
(...) / Deixa cantar de novo o trovador / À merencória luz da lua / Toda a canção do meu amor /
Quero ver essa dona caminhando / Pelos salões arrastando / O seu vestido rendado, / Brasil / (...)
Esses são alguns versos do samba-exaltação Aquarela do Brasil, composto em 1939 por Ary Barroso.
Essa música passou a representar o Brasil no exterior, popularizando-se, inclusive, a partir de filmes americanos.
O compositor volta-se para o passado, e constrói um painel que expressa a brasilidade.
Assinale a alternativa correta:
(A) O samba-exaltação Aquarela do Brasil foi censurado nos tempos da ditadura militar, acusado de incitar o ódio racial.
(B) O saudosismo expresso na letra desse samba foi utilizado pelos opositores de Getúlio Vargas no processo de derrubada do ditador do poder.
(C) O samba, composto no período governado por Jucelino Kubitschek, expressa a ideologia do desenvolvimentismo, que abriu campo para a entrada de capitais estrangeiros no Brasil.
(D) O samba traz elementos do passado com o objetivo de incentivar o civismo, razão pela qual o compositor se tornou o ideólogo do regime militar.
(E) A construção poética, trazendo elementos do passado, expressa uma dimensão nacionalista, muito incentivada por uma série de medidas durante o período do Estado Novo.
15.
Alagados.
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
(Alagados, Os Paralamas do Sucesso - Composição: Herbert Viana/ Bi Ribeiro)
A letra da música acima aborda as condições de espaço no Brasil. Sobre o tema, marque a opção INCORRETA:
(A) Apesar do intenso crescimento populacional, verifica-se que o problema de moradia continua maior na zona urbana das grandes capitais.
(B) Além da infindável busca por espaço, o Brasil vive uma grave crise de falta de planejamento espacial, o que tem agravado ainda mais o problema.
(C) Desigualdade social, ausência de planejamento familiar e falta de oportunidades de trabalho são alguns dos contribuintes da segregação espacial.
(D) Se compararmos a situação de vida atual do povo brasileiro, em termos de crescimento populacional e falta de espaço, notaremos um aumento da problemática.
(E) Os programas do governo federal, a exemplo do “Minha casa, minha vida”, erradicou de vez a situação caótica de moradia em que viviam milhões de brasileiros.
QUESTÕES DE GEOGRAFIA
PROF. BOSCO
01. No que se refere à extensão territorial do Brasil é correto informar que:
(A) É o segundo país mais extenso da América do Sul.
(B) É o país mais extenso do continente americano.
(C) É o quinto país em terras contínuas.
(D) Representa mais de 80% de toda América do Sul.
(E) É o maior país da América do Sul, sendo o quinto maior país em terras descontínuas do mundo.
02. Sobre a formação histórico-econômica do Brasil analise as questões abaixo e marque a falsa.
(A) A forte ocupação populacional do litoral brasileiro na atualidade é reflexo direto da dinâmica histórica de ocupação no Brasil.
(B) No século XIX a população ocupou intensamente a região sul, principalmente os imigrantes europeus.
(C) A região centro-sul ganhou força na ordem política e econômica após a descoberta de ouro na região.
(D) Hoje o nordeste apresenta um amplo crescimento econômico derivado da exportação de cana-de-açúcar, produto mais importante da economia brasileira.
(E) No século XIX, houve o desenvolvimento do ciclo da borracha, sendo esse produto um dos principais impulsionadores do desenvolvimento da região norte durante aquele século.
03. Os fatores que levaram ao desenvolvimento e à ampliação das atividades econômicas periféricas da colônia, tais como, a pecuária, o tabaco, as drogas do sertão e mesmo o pau-brasil, em detrimento da lavoura de cana-de-açúcar, após a expulsão dos holandeses, em 1654, foram:
(A) a criação de um mercado interno fomentado pelo descobrimento das minas de ouro no final do século XVI e sua ampliação para as cidades litorâneas da colônia.
(B) a inversão significativa da utilização da mão de obra escrava pela mão de obra livre na região das minas, criando, assim, um mercado consumidor expressivo.
(C) estagnação econômica do Centro-Oeste, em função do renascimento agrícola no Nordeste, ao longo do século XVII.
(D) o acompanhamento destas atividades, primeiro como complemento da atividade açucareira e, posteriormente, como núcleos abastecedores da atividade mineradora e seus desdobramentos.
(E) todas as alternativas anteriores estão corretas.
04. A ocupação do território brasileiro, restrita, no século XVI, ao litoral e associada à lavoura de produtos tropicais, estendeu-se ao interior durante os séculos XVII e XVIII, ligada à exploração de novas atividades econômicas e aos interesses políticos de Portugal em definir as fronteiras da colônia.
As afirmações abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas atividades dominantes.
1) No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de índios atraíram os colonizadores.
2) A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada aos conflitos luso-espanhóis na Europa.
3) O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação está ligada à mineração.
4) A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos, interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das fronteiras.
5) O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi um prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão de obra para a expansão da lavoura.
As afirmações corretas são:
(A) somente 1, 2 e 4.
(B) somente 1, 2 e 5.
(C) somente 1, 3 e 4.
(D) somente 2, 3 e 4.
(E) somente 2, 3 e 5.
05. Os alunos das turmas do cursinho do CDF analisavam o processo de urbanização Brasileiro em uma aula interdisciplinar com os professores Bosco, Artur, Avelino e Sávio e propuseram aos professores uma espécie de “QUIS GEOGRAFICO”.
Escreva F ou V (Falso ou Verdadeiro) para as proposições que tratam de realidades concretas vivenciadas no espaço urbano brasileiro pela população de baixa renda.
( ) As favelas, que muitas vezes são vistas por milhares de brasileiros apenas como lugar da desordem social, agregam milhares de trabalhadores que disponibilizam sua força de trabalho a serviço do desenvolvimento econômico do país.Esses trabalhadores não tem acesso a outro lugar no solo urbano, nem condições de usufruir das benesses do mundo moderno.
( ) A segregação residencial é conseqüência de um espaço mercadoria, cujos valores de uso e troca definem as formas de apropriação e de luta pelo direito de morar na cidade.
( ) O espaço urbano de uma grande cidade como São Paulo é hoje a soma de várias cidades que apresentam
realidades diversas sem articulação entre si.
( ) A falta de empregos nas grandes cidades brasileiras inclui na paisagem mendigos que moram embaixo de viadutos (sem teto), pedem esmolas ao lado de crianças além de subempregados e crianças que disputam espaços nos semáforos para venderem bugigangas na busca da sobrevivência.
( ) A violência em toda sua dimensão não é problema apenas das grandes metrópoles; nas cidades de menor porte ela também se faz presente. Vem deixando sua marca registrada em muitas escolas brasileiras.
A alternativa que apresenta a seqüência correta é:
(A) V V F V V
(B) V V V F V
(C) F F F V V
(D) V F V F V
(E) F V F V V
06. Analise o texto e as proposições seguintes.
Atualmente, o surgimento de novas atividades profissionais com diversos graus de qualificação favorecem o desaparecimento de outras profissões, provocando inúmeros desempregos.
I. O desemprego em larga escala, na atualidade um processo novo e recente, sendo o resultado exclusivo das inovações do mundo globalizado.
II. Ao longo da história, as crises econômicas motivadas por fatores internos e externos e mudanças na atividade produtiva ainda provocam o desemprego conjuntural.
III. Na fase atual, as inovações tecnológicas e a concorrência mundial, motivada por corte nos custos de produção, geram principalmente o emprego conjuntural.
IV. O desemprego estrutural é tanto quantitativo como qualitativo, pois, respectivamente, reduz o número de postos de trabalho e exclui mão obra desqualificada.
Com base na análise do texto e das proposições, pode-se afirmar que estão corretas apenas:
(A) I e III
(B) II e III (C) II e IV
(D) I e II
(E) I, II e III
07. Com base no texto abaixo, analise as proposições apresentadas e, em seguida, assinale a alternativa cujos números correspondem a afirmações verdadeiras:
"A metrópole (palavra que em grego significa “mãe das cidades") é aquela que, tendo exercido o papel de pólo de atração, provocou o surgimento ou crescimento de outras e passou a comandar, de certa forma, a vida econômica, social, cultural e política dos municípios estabelecidos ao seu redor, funcionando como elemento integrador e articulador desse conjunto gerando movimento constantes de seus habitantes em sua direção à procura de trabalho, instituições de saúde, ensino, rede bancária, bens de consumo, lazer, etc."
1 – Rio de Janeiro e São Paulo, por oferecerem mais oportunidades de emprego e melhores equipamentos sociais, funcionam como áreas de atração, desenvolvendo-se e, ao mesmo tempo, fazendo crescer outros municípios próximos.
2 - A formação das aglomerações metropolitanas fez emergir um conjunto de problemas, que ultrapassam a, competência política das esferas de poder municipais.
3- No Brasil, a urbanização seguiu o caminho da metropolização, pois durante um bom período de tempo, as grandes metrópoles e os municípios limítrofes apresentam um crescimento demográfico superior ao das demais cidades (pequenas e médias)
4 - As capitais estaduais são consideradas metrópoles, uma vez que a tendência à metropolização foi um reflexo das condições em que ocorreu a modernização da economia do Brasil.
(A) 1, 2 e 3
(B) Apenas 2 e 3
(C) Apenas 3 e 4
(D) 1, 2, 3, e 4
(E) 1 e 4
08. Os Professores Bosco e Handerson Leão estavam fazendo uma pesquisa sobre a globalização e leram a seguinte passagem em um livro:
A Sociedade Global
As pessoas se alimentam, se vestem, moram, se comunicam, se divertem por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.
Suponhamos que você vá com seus amigos comer Big Mac e tomar Coca-Cola no Mc Donald's.
Em seguida, assiste a um filme de Steven Spielberg e volta para casa num ônibus de marca Mercedes.
Ao chegar em casa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o videoclipe de Zezé de Camargo e Luciano e, em seguida, deve ouvir um CD do grupo Simply Red, gravado pela BMG Ariola discos em seu equipamento AIWA. Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse seu curto programa de algumas horas.
Com base no texto e em seus conhecimentos de Geografia e História, marque a resposta correta:
(A) O capitalismo globalizado está eliminando algumas particularidades culturais dos povos da Terra.
(B) A cultura, transmitida por empresas transnacionais, tornou-se um fenômeno criador das novas nações.
(C) A globalização do capitalismo neutralizou o surgimento de movimentos nacionalistas de forte cunho cultural e divisionista.
(D) Empresas transnacionais pertencem a países de uma mesma cultura.
(E) As pessoas não estão expostas ao consumo desenfreado porque o capitalismo está em crise.
09. Reunidos em Washington em 1884, os 36 Chefes de Estados das mais importantes nações, liderados pelos ingleses discutiam um plano de unificar o sistema de horas no Planeta. Foi tomada com referência a posição geográfica da Inglaterra (Londres) e instalada em Greenwich a linha oficial (Gmt). Tomando por base o Nordeste é correto afirmar que:
(A) O Nordeste está no segundo fuso brasileiro e uma hora adiante do fuso do Acre.
(B) Todos os Estados estão atrasados 4 horas em relação a Londres.
(C) Oficialmente, o Nordeste está uma hora atrasada em relação a Brasília.
(D) A região nordestina está no primeiro fuso horário do Brasil.
(E) O Nordeste está com 4 horas adiantadas de Londres
10. O Brasil comemorou no ano 2000 os 500 anos de "descobrimento". O povoamento e a colonização do atual território resultaram de um longo processo histórico, sendo que a sua condição de colônia de Portugal, até a segunda década do século XIX, deixou algumas marcas importantes na organização socioeconômica, permanecendo até hoje.
Dentre as características da colonização e da ocupação, nesse período, estão:
I - concentração populacional no litoral devido à dependência econômica da Europa
II - a colonização do Brasil teve o caráter de colônia de povoamento, processo semelhante que ocorreu nos Estados Unidos.
III - uso dos melhores solos para produção de gêneros alimentícios destinados à exportação.
IV - a formação de uma estrutura predominantemente minifundiária possibilitou a exportação de uma grande diversidade de produtos de gêneros alimentícios.
Pode-se afirmar que:
(A) I e III são corretas.
(B) I, II e IV são corretas.
(C) I e II são corretas.
(D) I, II, e III são corretas.
(E) Todas são corretas.
11. Em uma aula de Geografia, o professor Bosco projetou para os alunos slides contendo características importantes de domínios morfoclimáticos brasileiros.
Os slides 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a características dos seguintes domínios morfoclimáticos:
(A) mares de morros, caatinga, amazônico e cerrado.
(B) cerrado, caatinga, mares de morros e amazônico.
(C) cerrado, mares de morros, caatinga e amazônico.
(D) caatinga, cerrado, amazônico e mares de morros.
(E) amazônico, mares de morros, caatinga e cerrado.
12. Observe o mapa a seguir, representativo das bacias hidrográficas brasileiras, e analise as afirmativas que se seguem.
(B) cerrado, caatinga, mares de morros e amazônico.
(C) cerrado, mares de morros, caatinga e amazônico.
(D) caatinga, cerrado, amazônico e mares de morros.
(E) amazônico, mares de morros, caatinga e cerrado.
12. Observe o mapa a seguir, representativo das bacias hidrográficas brasileiras, e analise as afirmativas que se seguem.
I - A bacia 1 possui o maior potencial hidrelétrico disponível do país, mas um pequeno número de usinas instaladas.
II - A bacia 3 apresenta grandes rios navegáveis que compõem importante hidrovia, responsável pelo escoamento da produção de grãos da região.
III - O principal rio da bacia 4 contribuiu na formação histórico-social do espaço brasileiro e, atualmente, enfrenta sérios problemas ambientais.
IV. As bacias 2 e 7 compõem a Bacia Platina, que possui o maior potencial hidrelétrico instalado no país, além de boa navegabilidade.
V. Grande parte dos rios da bacia 5 são Intermitentes, o que dificulta o seu aproveitamento econômico.
VI. Os rios das bacias 6 e 8 são muito utilizados na produção de energia elétrica e constituem as maiores hidrovias do país.
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas:
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) II, III e IV.
(D) IV, V e VI.
(E) Todas são corretas
13. As inovações tecnológicas contemporâneas no campo da microeletrônica, das telecomunicações, da biotecnologia e da automação vêm contribuindo para mudar os sistemas de produção e as relações de trabalho.
Sobre as novas formas de relação de trabalho, é correto afirmar:
(A) O trabalho humano vem sendo substituído pelo trabalho informatizado apenas nos setores agrário e industrial.
(B) O desemprego foi reduzido e os sindicatos foram fortalecidos, nos países desenvolvidos, em decorrência do avanço tecnológico.
(C) As empresas vêm utilizando a terceirização como uma das formas de flexibilizar as relações de trabalho.
(D) Os direitos sociais dos trabalhadores se fortaleceram devido à incorporação do regime de trabalho permanente nas indústrias.
(E) Esta Evolução só ocorreu nos países desenvolvidos
14. A ilustração abaixo mostra que os fluxos migratórios são uma constante no espaço brasileiro.
II - A bacia 3 apresenta grandes rios navegáveis que compõem importante hidrovia, responsável pelo escoamento da produção de grãos da região.
III - O principal rio da bacia 4 contribuiu na formação histórico-social do espaço brasileiro e, atualmente, enfrenta sérios problemas ambientais.
IV. As bacias 2 e 7 compõem a Bacia Platina, que possui o maior potencial hidrelétrico instalado no país, além de boa navegabilidade.
V. Grande parte dos rios da bacia 5 são Intermitentes, o que dificulta o seu aproveitamento econômico.
VI. Os rios das bacias 6 e 8 são muito utilizados na produção de energia elétrica e constituem as maiores hidrovias do país.
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas:
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) II, III e IV.
(D) IV, V e VI.
(E) Todas são corretas
13. As inovações tecnológicas contemporâneas no campo da microeletrônica, das telecomunicações, da biotecnologia e da automação vêm contribuindo para mudar os sistemas de produção e as relações de trabalho.
Sobre as novas formas de relação de trabalho, é correto afirmar:
(A) O trabalho humano vem sendo substituído pelo trabalho informatizado apenas nos setores agrário e industrial.
(B) O desemprego foi reduzido e os sindicatos foram fortalecidos, nos países desenvolvidos, em decorrência do avanço tecnológico.
(C) As empresas vêm utilizando a terceirização como uma das formas de flexibilizar as relações de trabalho.
(D) Os direitos sociais dos trabalhadores se fortaleceram devido à incorporação do regime de trabalho permanente nas indústrias.
(E) Esta Evolução só ocorreu nos países desenvolvidos
14. A ilustração abaixo mostra que os fluxos migratórios são uma constante no espaço brasileiro.
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE dois fatores que explicam a rapidez e a intensidade com que o campo tem impelido os trabalhadores rurais em direção aos centros urbanos.
(A) Prática da policultura e instalação de comunas populares.
(B) Mecanização agrícola e concentração fundiária.
(C) Especulação imobiliária e estímulo à agricultura de subsistência.
(D) Fascínio pela cidade e prática do cooperativismo agrícola.
(E) Concentração de terras e alta qualidade de vida urbana
15. A análise da letra da música e seus conhecimentos sobre geografia do Brasil facilitaram para que você consiga facilmente matar esta questão.
(A) Prática da policultura e instalação de comunas populares.
(B) Mecanização agrícola e concentração fundiária.
(C) Especulação imobiliária e estímulo à agricultura de subsistência.
(D) Fascínio pela cidade e prática do cooperativismo agrícola.
(E) Concentração de terras e alta qualidade de vida urbana
15. A análise da letra da música e seus conhecimentos sobre geografia do Brasil facilitaram para que você consiga facilmente matar esta questão.
De acordo com os fragmentos da composição podemos afirmar:
I -As regiões abordadas na composição são o Agreste e a Zona da Mata Nordestina, onde a ocorrência das chuvas são de outono/inverno, predominantes entre os meses de março e agosto.
II -A seca é um fenômeno natural, suas consequências sobre a população camponesa pobre é de cunho puramente socioeconômico. Enquanto os pobres são duramente penalizados com as secas, os ricos, donos de terras, até chegam a ser favorecidos com a estiagem.
III -O migrante nordestino, além das questões econômicas e sociais, também sofre problemas de ordem afetiva e psicológica com o choque cultural, o preconceito do qual é vítima, a baixa auto-estima, a perda de referenciais de identidade e a necessidade de adaptação a um outro estilo de vida.
Está (ão) correta(s)
(A) Apenas as proposições I e III
(B) Apenas as proposições II e III
(C) Apenas as proposições
(D) Apenas a proposição I
(E) I e II
www.tribunadonorte/ENEM
Confira seu desempenho no link GABARITO
I -As regiões abordadas na composição são o Agreste e a Zona da Mata Nordestina, onde a ocorrência das chuvas são de outono/inverno, predominantes entre os meses de março e agosto.
II -A seca é um fenômeno natural, suas consequências sobre a população camponesa pobre é de cunho puramente socioeconômico. Enquanto os pobres são duramente penalizados com as secas, os ricos, donos de terras, até chegam a ser favorecidos com a estiagem.
III -O migrante nordestino, além das questões econômicas e sociais, também sofre problemas de ordem afetiva e psicológica com o choque cultural, o preconceito do qual é vítima, a baixa auto-estima, a perda de referenciais de identidade e a necessidade de adaptação a um outro estilo de vida.
Está (ão) correta(s)
(A) Apenas as proposições I e III
(B) Apenas as proposições II e III
(C) Apenas as proposições
(D) Apenas a proposição I
(E) I e II
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Quarta-feira, de 14 de agosto de 2013 às 10h27
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTÓRIA - Revolta do Vintém, o passe livre do século 19
Como foi a Revolta do Vintém, os protestos da população carioca contra o aumento do preço dos bondes que chacoalhou a monarquia
Não é de hoje que aumentos das tarifas de transporte público tornam-se estopim para manifestações e revoltas populares no Brasil. Em 1880, a cobrança de uma taxa na passagem de bonde transformou a capital do Império, o Rio de Janeiro, em praça de guerra - e contribuiu para desestabilizar a monarquia brasileira, que cairia nove anos depois. O movimento, considerado o primeiro grande distúrbio urbano no país pela melhoria dos serviços públicos, ficou conhecido como Revolta do Vintém. Pelo menos três pessoas morreram e centenas ficaram feridas durante os dias em que a confusão tomou conta das ruas do Rio. Um vintém equivale a menos de 20 centavos em dinheiro de hoje, mas o cálculo é uma aproximação.
A revolta começou em 13 de dezembro de 1879, quando a Coroa anunciou um imposto de 20 réis - equivalente a um vintém - sobre as tarifas de bondes puxados a burro, um dos principais meios de transporte da população na época. O tributo, chamado de "imposto do vintém" seria cobrado diretamente nas passagens a partir de 1º de janeiro de 1880 e foi instituído pelo governo como forma de diminuir o déficit público. Na prática, era um aumento no preço da passagem, e considerável: da ordem de 20%.
Não tardou para que a medida ganhasse as páginas dos jornais e a reação negativa da população. A principal crítica era que o novo imposto atingiria da mesma maneira os ricos e os pobres, já que o bonde era praticamente o único meio de deslocar-se por grandes distâncias na cidade. A primeira manifestação ocorreu no dia 28 de dezembro. Foi um ato pacífico que reuniu 5 mil pessoas (a população do Rio era de 1,1 milhão de habitantes) no Campo de São Cristóvão para ouvir o discurso do abolicionista e republicano José Lopes Trovão. Dono do jornal Gazeta da Noite, Trovão tornou-se um dos principais líderes do movimento. Dali, a multidão seguiu em passeata até o Palácio da Boa Vista, onde estava o imperador dom Pedro II.
Um mensageiro da Coroa trouxe a informação de que o monarca, mesmo a contragosto, aceitaria receber uma comissão de manifestantes para discutir a taxa, mas o recado foi ignorado. Os republicanos procuravam tirar o máximo de proveito político da situação. Mesmo assim, o dia terminou sem incidentes e a multidão se dispersou em paz.
Nos dias seguintes, a imprensa conservadora criticou o fato de os manifestantes não terem aberto o diálogo com dom Pedro II. No dia em que o imposto começaria a ser cobrado, uma grande manifestação foi organizada no Largo do Paço. Trovão fez um breve discurso pedindo que a população resistisse pacificamente à cobrança do imposto, mas não foi ouvido. Grupos de manifestantes começaram a seguir pelas ruas da Carioca, Uruguaiana, Visconde do Rio Branco e Largo São Francisco, ponto de partida e chegada da maioria das linhas.
Ali, começou o confronto. Para protestar contra a cobrança do vintém adicional, os manifestantes tomavam os bondes, espancavam os condutores, esfaqueavam os animais utilizados como tração, despedaçavam os carros, retiravam os trilhos e, com eles, arrancavam as calçadas. Os focos de tumulto pipocaram em vários pontos do centro do Rio de Janeiro, com barricadas e depredação. Manifestantes entraram em conflito com a polícia, que respondeu à bala, matando três pessoas.
A confusão continuou no dia seguinte. Trilhos de bonde continuaram a ser arrancados das ruas e as chaves dos veículos, roubadas. Das janelas, garrafas e pedras eram atiradas em direção aos veículos. No decorrer do dia, várias pessoas foram presas e a polícia solicitou reforço ao Exército, que passou a controlar a situação reprimindo os focos com golpes de cassetete - ou tiros. No dia 3 de janeiro, a situação estava um pouco mais calma, resumindo-se a alguns focos de tumulto na Rua do Ouvidor, rapidamente sufocados pelas tropas do Exército.
A situação só foi totalmente controlada no final do dia 4, quando alguns manifestantes tentaram impedir a circulação de bondes na Rua Sete de Setembro, sem sucesso. Por causa da pressão popular, o imposto acabou sendo revogado em setembro de 1880. Mas os danos foram além de manifestantes mortos e dos bondes destruídos. Diante do desgaste político, todos os integrantes do Ministério da Fazenda foram substituí-dos por ordem do imperador.
Não se sabe ao certo o número de feridos durante as manifestações e tampouco se os mortos foram apenas os três registrados no primeiro dia do confronto. O que se sabe é que o Rio de Janeiro viveu dias de grande tumulto, com saques de lojas, roubos e população em pânico. O episódio foi resgatado na minissérie Chiquinha Gonzaga, exibida pela Rede Globo em 1999 e que retratou a vida da compositora do século 19. Na trama, a protagonista, na pele da atriz Regina Duarte, se vê em meios às manifestações contra a taxa.
"A Revolta do Vintém representou uma mudança na forma de atuação política, até então concebida apenas como a atividade institucional e parlamentar, com um sistema eleitoral marcado pelo voto indireto e censitário", afirma o historiador Claudio H. M. Batalha, do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas e coordenador do Dicionário do Movimento Operário: Rio de Janeiro do Século XIX aos anos 1920. "A política deixou de ser restrita ao Parlamento e passou a ser feita também nas ruas, por meio de panfletos, comícios e manifestações." Batalha lembra que a revolta teria efeitos de longo prazo, ao ampliar as campanhas abolicionista e republicana com gente na rua.
É muito difícil - tirando o foco de que a razão que deu início ao protesto foi o aumento no preço do transporte urbano - traçar paralelos entre o que aconteceu na década final do império e as manifestações que começaram a ocupar as ruas das principais cidades brasileiras em junho.
"Ambos tiveram como estopim o aumento do custo das passagens do transporte público, depararam-se com reações violentas da polícia e a questão inicial dos transportes apontou para outros problemas enfrentados pela população", afirma Batalha. "Mas na Revolta do Vintém as lideranças políticas tiveram papel essencial, enquanto que o processo recente é muito mais horizontalizado", diz o historiador. Para Batalha, assim como a Revolta do Vintém mudou a percepção da política, dos gabinetes para as ruas, no final do império, muita gente acredita que algo similar ocorrerá a médio prazo no processo que o país vivenciou a partir do meio do ano. Mas isso é pauta para as futuras edições de AVENTURAS NA HISTÓRIA.
Tostões da discórdia
Aumentos de tarifa têm potencial explosivo
A briga por redução de tarifas sempre esteve na pauta de movimentos estudantis e populares do Brasil. Em maio de 1956, a União Nacional dos Estudantes (UNE) promoveu manifestações nas ruas do Rio de Janeiro pela redução das tarifas de bonde. O confronto mais grave ocorreu no dia 31 de maio, quando houve uma briga entre estudantes e polícia em frente ao prédio da UNE, na praia do Flamengo.
Após o conflito, que rendeu inúmeros discursos na Câmara dos Deputados, o presidente Juscelino Kubitschek resolveu intervir pessoalmente. Chamou o presidente da UNE, Carlos Veloso de Oliveira, para negociar. Bem ao seu estilo, JK pediu para o líder sentar em sua mesa, no Catete, para que sentisse o peso da responsabilidade e a gravidade da situação. Por fim, o presidente, conhecido pelo seu instinto afiado, lançou um convite: "Carlos, me ajude a salvar o regime". O movimento acabou ali mesmo.
Dois anos depois, em 1958, foi a vez de São Paulo. Quatro manifestantes morreram e dezenas ficaram feridos, no final de novembro, após os protestos contra o aumento das passagens de ônibus e bonde. O reajuste foi concedido na calada da noite e os paulistanos só ficaram sabendo do novo preço na manhã do dia 30, ao ver o valor majorado afixado no para-brisa dos veículos.
Durante a manhã, as manifestações foram pacíficas e até bem-humoradas. Um grupo de estudantes do Mackenzie jogou xadrez sobre o trilho de uma linha de bonde para impedir a passagem do veículo. Ao cair da tarde, porém, diversos piquetes foram realizados no centro da cidade. Ônibus foram depredados, vidraças, quebradas e o comércio baixou as portas. Fiscais da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) orientavam os motoristas a recolher bondes e ônibus. Para conter a multidão impaciente pela falta de transporte e os manifestantes que atiravam paus e pedras nos veículos, integrantes da Força Pública começaram a atirar para o alto.
"As cidades estavam crescendo depressa naquela época, inclusive com a chegada de muitos migrantes, mas não ofereciam infraestrutura urbana adequada", afirma o historiador Marco Antonio Villa, do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para explicar as manifestações no Rio e em São Paulo. Pelo visto, a infraestrutura continua ruim.
Texto Marcus Lopes | Ilustrações Pedro Hamdan | 02/08/2013 16h58
Saiba mais
LIVRO
As Barbas do Imperador, Lilia Moritz Schwarcz, Companhia das Letras, 1998
http://guiadoestudante.abril.com.br
Terça-feira, 13 de agosto de 2013 às 19h14
enem na reta final
Vícios podem prejudicar
A lista de pecados capitais serviu à Igreja para alertar os crentes sobre o mal na Idade Média. Citados no Antigo e no Novo Testamento, surgem também na Divina Comédia, de Dante Alighieri, e continuam a desafiar o homem contemporâneo. Na reta final para oENEM, os sete pecados capitais mostram aos estudantes insuspeitos vícios que podem prejudicar na hora da prova.
Mais do que se arrepender de pecados cometidos, os vestibulandos devem melhorar a performance nas provas ouvindo especialistas no assunto. A psicóloga Suzymara Trintinaglia aconselha aos estudantes manter hábitos nesse período. Não é recomendável mudar a alimentação (mesmo que seja para melhor). Fazer alimentação natural ou cortar o chocolate agora pode atrapalhar. Mantenha seu ritmo. Resolver estudar à noite para ganhar tempo é outra bola fora. Negar ao corpo as horas necessárias de sono (pelo menos seis horas), levará o candidato a perda de concentração, falhas de memória, agressividade e desânimo, entre outros sintomas.
Outra dica da autora do livro Vestibular Sem Segredos é adiar decisões importantes. Todas as atenções devem estar voltadas para a prova. Isso inclui dar uma moderada em festas e badalações. Suzymara lembra ainda que conhecer o local da prova pode tranqüilizar o candidato e garantir contratempos no dia do vestibular. Para o professor Floriano Krieger da Cunha, do curso Universitário, o momento de concentração é de vencer a ansiedade para não cometer pecados na hora da prova.
A lista de pecados capitais serviu à Igreja para alertar os crentes sobre o mal na Idade Média. Citados no Antigo e no Novo Testamento, surgem também na Divina Comédia, de Dante Alighieri, e continuam a desafiar o homem contemporâneo. Na reta final para oENEM, os sete pecados capitais mostram aos estudantes insuspeitos vícios que podem prejudicar na hora da prova.
Mais do que se arrepender de pecados cometidos, os vestibulandos devem melhorar a performance nas provas ouvindo especialistas no assunto. A psicóloga Suzymara Trintinaglia aconselha aos estudantes manter hábitos nesse período. Não é recomendável mudar a alimentação (mesmo que seja para melhor). Fazer alimentação natural ou cortar o chocolate agora pode atrapalhar. Mantenha seu ritmo. Resolver estudar à noite para ganhar tempo é outra bola fora. Negar ao corpo as horas necessárias de sono (pelo menos seis horas), levará o candidato a perda de concentração, falhas de memória, agressividade e desânimo, entre outros sintomas.
Outra dica da autora do livro Vestibular Sem Segredos é adiar decisões importantes. Todas as atenções devem estar voltadas para a prova. Isso inclui dar uma moderada em festas e badalações. Suzymara lembra ainda que conhecer o local da prova pode tranqüilizar o candidato e garantir contratempos no dia do vestibular. Para o professor Floriano Krieger da Cunha, do curso Universitário, o momento de concentração é de vencer a ansiedade para não cometer pecados na hora da prova.
Inveja - Este pecado aparece muito em sala de aula. O candidato acha que o colega ao lado está mais preparado para o vestibular e passa a invejá-lo. O sentimento pode levar o estudante a procurar a cola ou tentar atrapalhar a concentração dos outros. Não entre nessa. Use a situação como um estímulo e estude ainda mais. A inveja não vai levar à aprovação.
Gula - Tentar engolir todos os conteúdos nas últimas semanas pode fazer mal para o estômago. Nutrir-se apenas de vestibular também pode levar o candidato a desordens do apetite. Este pecador costuma interromper os estudos a cada cinco minutos para abrir a geladeira. Domine a ansiedade. Evite acumular mais calorias do que conhecimentos e mantenha alimentação normal até o dia da prova.
Soberba - Os que cometem este pecado capital costumam acreditar que estão preparados para o vestibular. Sabem toda a matéria e não precisam estudar em casa. O que é dito em aula é suficiente. Não se submeta à soberba. Aja com humildade e leia cada questão com muita atenção. Lembre-se! Somente o listão dirá se você está aprovado.
Preguiça - Aparentemente inofensivo, este pecado tão comum aos jovens pode levar o estudante a cometer um dos erros mais grosseiros do vestibular: abandonar a prova antes de trabalhar todas as questões. Lembre-se que um acerto pode incluir o seu nome no listão. Não perca pela preguiça.
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Ira - Na reta final, o estudante tende a alimentar uma irritação. O acúmulo de tensões, típico do período do vestibular, pode levar o estudante a jogar tudo para cima. Domine o seu ímpeto. Não é hora de perder a calma. Pare, escute uma música e volte aos estudos. A tranqüilidade faz parte do bom desempenho na prova.
Luxúria - Namorar é bom e necessário para qualquer pessoa. Mas o vestibulando deve aprender a conter os impulsos nessa época e não ser levado ao namoro em excesso. Aulas-show, cinema e documentários na TV são opções mais recomendadas antes da prova. Deixe para comemorar com o escolhido após o vestibular.
Avareza - O avarento gosta de adquirir conhecimentos e guardá-los para si. No período do vestibular, não é hora de economizar. Gaste muito bem todas as suas horas de estudos. Não poupe esforços. Aprenda a dividir suas dúvidas com professores e colegas antes da prova. Invista nos conteúdos e gaste-os para resolver as questões.
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http://www.agracadaquimica.com.br (adaptado)
Terça-feira, 13 de agosto de 2013 às 17h57
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PORTUGUÊS - Exercícios sobre tipologias textuais
1. Leia.
Óbito do autor
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levam a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi o berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo.
Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubos,capítulo primeiro.
Considerando-se este fragmento no contexto da obra a que pertence, é correto afirmar que, nele:
a. o discurso argumentativo, de tipo racional e lógico, apresenta afirmações que ultrapassam a razão e o senso comum.
b. a combinação de hesitações e autocrítica já caracteriza o tom de arrependimento com que o defunto autor relatará sua vida improdutiva.
c. as hesitações e dúvidas revelam a presença de um narrador inseguro, que teme assumir a condução narrativa e a autoridade sobre os fatos narrados.
d. as preocupações com questões de método e as reflexões de ordem moral mostram um narrador alheio às meras questões literárias, tais como estilo e originalidade.
e. as considerações sobre o método e sobre a lógica da narração configuram o modo característico de se iniciar o romance no Realismo.
2. Em 1999, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento elaborou o "Relatório do Desenvolvimento Humano", do qual foi extraído o trecho a seguir.
Nos últimos anos da década de 90, o quinto da população mundial que vive nos países de renda mais elevada tinha:
- 86% do PIB mundial, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%;
— 82% das exportações mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%;
— 74% das linhas telefónicas mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1,5%;
- 93,3% das conexões com a Internet, enquanto o quinto de menor renda, apenas 0,2%.
A distância da renda do quinto da população mundial que vive nos países mais pobres - que era de 30 para 1, em 1960 — passou para 60 para 1, em 1990, e chegou a 74 para 1, em 1997.
De acordo com esse trecho do relatório, o cenário do desenvolvimento humano mundial, nas últimas décadas, foi caracterizado pela:
a. diminuição da disparidade entre as nações.
b. diminuição da marginalização de países pobres.
c. inclusão progressiva de países no sistema produtivo.
d. crescente concentração de renda, recursos e riqueza.
e. distribuição equitativa dos resultados das inovações tecnológicas.
3. Em uma conversa ou leitura de um texto, corre-se o risco de atribuir um significado inadequado a um termo ou expressão, e isso pode levar a certos resultados inesperados, como se vê nos quadrinhos a seguir.
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PORTUGUÊS - Exercícios sobre tipologias textuais
1. Leia.
Óbito do autor
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levam a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi o berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo.
Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubos,capítulo primeiro.
Considerando-se este fragmento no contexto da obra a que pertence, é correto afirmar que, nele:
a. o discurso argumentativo, de tipo racional e lógico, apresenta afirmações que ultrapassam a razão e o senso comum.
b. a combinação de hesitações e autocrítica já caracteriza o tom de arrependimento com que o defunto autor relatará sua vida improdutiva.
c. as hesitações e dúvidas revelam a presença de um narrador inseguro, que teme assumir a condução narrativa e a autoridade sobre os fatos narrados.
d. as preocupações com questões de método e as reflexões de ordem moral mostram um narrador alheio às meras questões literárias, tais como estilo e originalidade.
e. as considerações sobre o método e sobre a lógica da narração configuram o modo característico de se iniciar o romance no Realismo.
2. Em 1999, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento elaborou o "Relatório do Desenvolvimento Humano", do qual foi extraído o trecho a seguir.
Nos últimos anos da década de 90, o quinto da população mundial que vive nos países de renda mais elevada tinha:
- 86% do PIB mundial, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%;
— 82% das exportações mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%;
— 74% das linhas telefónicas mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1,5%;
- 93,3% das conexões com a Internet, enquanto o quinto de menor renda, apenas 0,2%.
A distância da renda do quinto da população mundial que vive nos países mais pobres - que era de 30 para 1, em 1960 — passou para 60 para 1, em 1990, e chegou a 74 para 1, em 1997.
De acordo com esse trecho do relatório, o cenário do desenvolvimento humano mundial, nas últimas décadas, foi caracterizado pela:
a. diminuição da disparidade entre as nações.
b. diminuição da marginalização de países pobres.
c. inclusão progressiva de países no sistema produtivo.
d. crescente concentração de renda, recursos e riqueza.
e. distribuição equitativa dos resultados das inovações tecnológicas.
3. Em uma conversa ou leitura de um texto, corre-se o risco de atribuir um significado inadequado a um termo ou expressão, e isso pode levar a certos resultados inesperados, como se vê nos quadrinhos a seguir.
Nessa historinha, o efeito humorístico origina-se de uma situação criada pela fala da Rosinha no primeiro quadrinho, que é:
a. Faz uma pose bonita!
b. Quer tirar um retrato?
c. Sua barriga está aparecendo!
d. Olha o passarinho!
e. Cuidado com o flash.
4. O texto em quadrinhos é:
a. uma descrição.
b. uma dissertação com passagens descritivas.
c. uma narração.
d. um texto argumentativo.
e. uma narração com descrição.
http://www.analisedetextos.com.br
a. Faz uma pose bonita!
b. Quer tirar um retrato?
c. Sua barriga está aparecendo!
d. Olha o passarinho!
e. Cuidado com o flash.
4. O texto em quadrinhos é:
a. uma descrição.
b. uma dissertação com passagens descritivas.
c. uma narração.
d. um texto argumentativo.
e. uma narração com descrição.
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Terça-feira, 13 de agosto de 2013 às 11h05
ITAJÁ É CONTEMPLADO NO PRONATEC
Faça já a sua inscrição!
ITAJÁ É CONTEMPLADO NO PRONATEC
Faça já a sua inscrição!
PRONATEC - A qualidade da educação básica é hoje o grande desafio ligado à nossa geração. O Brasil vive um momento de desenvolvimento, ocupando a 7ª colocação na economia mundial, o que nos aponta cada vez mais na direção de uma qualificação profissional que nos insira no mercado de trabalho. Diante dessa realidade, surge a urgente necessidade de formar profissionais qualificados para atuar num mercado globalizado e cada vez mais exigente. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego - PRONATEC, surge como resposta imediata para estas novas questões e tem por meta beneficiar 3 milhões de brasileiros com a oferta de Cursos Técnicos e Profissionalizantes. O PRONATEC é constituído por diversas frentes de atuação, sendo primeira, a ampliação do Ensino Técnico Profissionalizante, através dos Institutos Federais. No Rio Grande do Norte, O Programa é desenvolvido em uma parceria do Governo Estadual com o Governo Federal, o IFRN, o SENAI, o SENAC, SENAR, SENAT e a UFRN. São ofertados Cursos de Formação Inicial e Continuada do (FIC), como também Cursos Técnicos, com significativo quantitativo de vagas. A Previsão é que em 2014, o Programa vá gerar 8 milhões de novas oportunidades de formação profissional para jovens trabalhadores e para jovens do Ensino Médio.
Base Legal (disponível no site do MEC)
Objetivos
Ações
Base Legal (disponível no site do MEC)
- Lei n° 12.816/2013
- Resolução n° 168/2013
- Portaria n° 168/2013
- Portaria n° 368/2013
Objetivos
- Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores.
- Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da Educação Profissional.
- Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional.
- O Programa subdivide-se em duas modalidades: PRONATEC – FIC, cujo objetivo é a formação inicial e continuada do jovem trabalhador, por meio de cursos profissionalizantes com carga horária a partir de 160 horas-aula, e o PRONATEC – TEC, cujo objetivo é a oferta de cursos técnicos de nível médio.
Ações
- Ampliação de vagas e expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;
- Incentivo à ampliação de vagas e à expansão da rede física de atendimento do Serviços Nacionais de Aprendizagem;
- Oferta de Bolsa-Formação, nas modalidades:
- Bolsa-Formação Estudante
- Bolsa-Formação Trabalhador
- Fomento à expansão da oferta de Educação Profissional e Técnica de nível médio na modalidade de educação à distância.
OBSERVAÇÃO
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
FONE: 3232-1432/1491/1449
EMAIL: [email protected]
- É importante observar no ato da inscrição os dados da: instituição ofertante, nome do curso, modalidade TEC ou FIC e o horário em que o curso é oferecido não podendo coincidir com o horário de sua matrícula na escola.
- O aluno que estiver matriculado em um curso TEC ou FIC só poderá se inscrever em outro quando o mesmo for concluído.
- Se menor de 16 anos, não esquecer de ter em mãos os dados da Mãe ou responsável no ato da inscrição on line.
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
FONE: 3232-1432/1491/1449
EMAIL: [email protected]
Terça-feira, 13 de agosto de 2013 às 9h35
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Dicas de redação - Daniele Barros
TEXTO PARA A QUESTÃO
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e 1tragava dois dedos de parati 2“pra cortar a friagem”.
Uma 3transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, 4reviscerando-lhe o corpo e 5alando-lhe os sentidos, num 6trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil 7patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; 8tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, 9resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (…)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, 10posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções ,poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte 11dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
1. (Fuvest 2012) Destes comentários sobre os trechos sublinhados, o único que está correto é:
a) “tragava dois dedos de parati” (ref.1): expressão típica da variedade linguística predominante no discurso do narrador.
b) “‘pra cortar a friagem’” (ref.2): essa expressão está entre aspas, no texto, para indicar que se trata do uso do discurso indireto livre.
c) “patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos” (ref.1): assume o sentido de “registravam oficialmente”.
d) “posto que em detrimento das suas forças físicas” (ref.10): equivale, quanto ao sentido, a “desde que em favor”.
e) “tornava-se (...) imprevidente” (ref.8) e “resignando-se (...) às imposições do sol” (ref.9): trata-se do mesmo prefixo, apresentando, portanto, idêntico sentido.
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Dicas de redação - Daniele Barros
TEXTO PARA A QUESTÃO
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e 1tragava dois dedos de parati 2“pra cortar a friagem”.
Uma 3transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, 4reviscerando-lhe o corpo e 5alando-lhe os sentidos, num 6trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil 7patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; 8tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, 9resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (…)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, 10posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções ,poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte 11dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
1. (Fuvest 2012) Destes comentários sobre os trechos sublinhados, o único que está correto é:
a) “tragava dois dedos de parati” (ref.1): expressão típica da variedade linguística predominante no discurso do narrador.
b) “‘pra cortar a friagem’” (ref.2): essa expressão está entre aspas, no texto, para indicar que se trata do uso do discurso indireto livre.
c) “patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos” (ref.1): assume o sentido de “registravam oficialmente”.
d) “posto que em detrimento das suas forças físicas” (ref.10): equivale, quanto ao sentido, a “desde que em favor”.
e) “tornava-se (...) imprevidente” (ref.8) e “resignando-se (...) às imposições do sol” (ref.9): trata-se do mesmo prefixo, apresentando, portanto, idêntico sentido.
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Segunda-feira, 12 de agosto de 2013 às 23h20
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTÓRIA DO BRASIL - População quer reforma política já, mostra pesquisa da OAB/Ibope
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contratou o Ibope para saber a avaliação da população sobre o tema reforma política. De acordo com o levantamento, 85% são a favor da reforma política, sendo que 84% querem que as mudanças possam valer já para as eleições de 2014.
Com a pesquisa, a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) querem acabar com a ideia de que as manifestações que tomaram conta do país em junho não têm relação com o tema reforma política.
Ainda de acordo com a sondagem, 92% disseram ser favoráveis à realização da reforma política por meio de projeto de lei de iniciativa popular.
A maioria da população (78%) também não aprova que empresas façam doações às campanhas políticas. Além disso, 80% defendem a imposição de limites de gastos para uso em campanhas eleitorais. Para 90%, a pena para caixa 2 de campanha deve ser mais rigorosa.
HISTÓRIA DO BRASIL - População quer reforma política já, mostra pesquisa da OAB/Ibope
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contratou o Ibope para saber a avaliação da população sobre o tema reforma política. De acordo com o levantamento, 85% são a favor da reforma política, sendo que 84% querem que as mudanças possam valer já para as eleições de 2014.
Com a pesquisa, a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) querem acabar com a ideia de que as manifestações que tomaram conta do país em junho não têm relação com o tema reforma política.
Ainda de acordo com a sondagem, 92% disseram ser favoráveis à realização da reforma política por meio de projeto de lei de iniciativa popular.
A maioria da população (78%) também não aprova que empresas façam doações às campanhas políticas. Além disso, 80% defendem a imposição de limites de gastos para uso em campanhas eleitorais. Para 90%, a pena para caixa 2 de campanha deve ser mais rigorosa.
A pesquisa também mostra que a população está disposta a mudar a forma de eleição dos deputados. A proposta de uma lista de propostas e candidatos recebeu 56% de apoio, enquanto 34% mostraram preferência pela maneira atual.
Perguntados posteriormente sobre quais temas receberiam votos caso fossem propostas em vez de candidatos, a saúde apareceu em com 56% das menções (respostas estimulada), seguida por educação, com 20% das menções.
A pesquisa também dá embasamento à proposta "Eleições Limpas", defendida pela OAB, MCCE e outras 70 entidades que já têm um projeto de iniciativa popular para reforma política, que tem por base três eixos: o voto em propostas e depois em candidatos, o financiamento limitado de campanha e sem participação de empresas e a maior liberdade de imprensa na cobertura das eleições.
A pesquisa foi feita com 1.500 pessoas entre 27 a 30 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
www.tribunadonorte.com.br
Perguntados posteriormente sobre quais temas receberiam votos caso fossem propostas em vez de candidatos, a saúde apareceu em com 56% das menções (respostas estimulada), seguida por educação, com 20% das menções.
A pesquisa também dá embasamento à proposta "Eleições Limpas", defendida pela OAB, MCCE e outras 70 entidades que já têm um projeto de iniciativa popular para reforma política, que tem por base três eixos: o voto em propostas e depois em candidatos, o financiamento limitado de campanha e sem participação de empresas e a maior liberdade de imprensa na cobertura das eleições.
A pesquisa foi feita com 1.500 pessoas entre 27 a 30 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Segunda-feira, 05 de agosto de 2013 às 17h55
sisutec
o que é o Sisutec
O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
sisutec.mec.gov.br/
O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
sisutec.mec.gov.br/
Educação profissional
Seleção unificada abre inscrições nesta terça para 239,7 mil vagas
À zero hora desta terça-feira, 6 de agosto, estarão abertas as inscrições do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) do Ministério da Educação. A oferta é de 239.792 vagas gratuitas em cursos técnicos para quem já concluiu o ensino médio. O candidato deve fazer a inscrição até a próxima segunda-feira, 12. A seleção será feita com base na nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012.
A abertura das inscrições do Sisutec foi anunciada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, 5, em Brasília. Segundo ele, 85% das vagas serão destinadas prioritariamente a candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou em instituições particulares na condição de bolsista integral. Os cursos terão de 800 a 1,2 mil horas. Alguns terão início já no próximo dia 22. “Temos segurança de bons cursos porque a instituição já tem laboratório, sala de aula, biblioteca, corpo docente”, afirmou Mercadante. “Todos os cursos estão planejados, programados, certificados.”
Participarão dessa primeira edição 586 instituições, dentre estabelecimentos de educação superior e escolas técnicas particulares; institutos federais de educação, ciência e tecnologia; escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas estaduais e municipais e entidades do Sistema S. Participam do Sisutec instituições com indicadores positivos no Ministério da Educação.
Entre os principais cursos técnicos oferecidos estão os de técnico em informática, com 23.292 vagas; técnico em enfermagem, 14.263; técnico em logística, 13.616. O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior.
O resultado da primeira das duas chamadas será divulgado no dia 14 próximo. A matrícula deve ser feita nos dias 15 e 16. O resultado da segunda convocação está previsto para o dia 19, com matrícula no dia seguinte.
O Sisutec foi instituído pela Portaria do MEC nº 671, de 31 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º último, seção 1, página 14 e 15. As inscrições devem ser feitas na página do Sisutec na internet
Paula Filizola
http://portal.mec.gov.br
Seleção unificada abre inscrições nesta terça para 239,7 mil vagas
À zero hora desta terça-feira, 6 de agosto, estarão abertas as inscrições do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) do Ministério da Educação. A oferta é de 239.792 vagas gratuitas em cursos técnicos para quem já concluiu o ensino médio. O candidato deve fazer a inscrição até a próxima segunda-feira, 12. A seleção será feita com base na nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012.
A abertura das inscrições do Sisutec foi anunciada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, 5, em Brasília. Segundo ele, 85% das vagas serão destinadas prioritariamente a candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou em instituições particulares na condição de bolsista integral. Os cursos terão de 800 a 1,2 mil horas. Alguns terão início já no próximo dia 22. “Temos segurança de bons cursos porque a instituição já tem laboratório, sala de aula, biblioteca, corpo docente”, afirmou Mercadante. “Todos os cursos estão planejados, programados, certificados.”
Participarão dessa primeira edição 586 instituições, dentre estabelecimentos de educação superior e escolas técnicas particulares; institutos federais de educação, ciência e tecnologia; escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas estaduais e municipais e entidades do Sistema S. Participam do Sisutec instituições com indicadores positivos no Ministério da Educação.
Entre os principais cursos técnicos oferecidos estão os de técnico em informática, com 23.292 vagas; técnico em enfermagem, 14.263; técnico em logística, 13.616. O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior.
O resultado da primeira das duas chamadas será divulgado no dia 14 próximo. A matrícula deve ser feita nos dias 15 e 16. O resultado da segunda convocação está previsto para o dia 19, com matrícula no dia seguinte.
O Sisutec foi instituído pela Portaria do MEC nº 671, de 31 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º último, seção 1, página 14 e 15. As inscrições devem ser feitas na página do Sisutec na internet
Paula Filizola
http://portal.mec.gov.br
Segunda-feira, 5 de agosto de 2013 às 8h48
área de matemática e suas tecnologias
2º SUPER-SIMULADO
noticias.universia.com.br
Matemática
2ª Etapa do Pró-Enem Comunitário. Hoje, estamos postando mais uma atividade para revisar os conteúdos de matemática. Desejamos que estejam estudante bastante.
Aproveitem esta oportunidade e confira seu desempenho no link GABARITO
2ª Etapa do Pró-Enem Comunitário. Hoje, estamos postando mais uma atividade para revisar os conteúdos de matemática. Desejamos que estejam estudante bastante.
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QUESTÕES DE MATEMÁTICA
PROF. MAGNO
01. Na Escala Celsius, sob pressão normal, adota-se o valor zero (0) para a temperatura de fusão do gelo e o valor cem (100) para a temperatura sob a qual a água entra em ebulição. Na Escala Fahrenheit são atribuídos os valores de 32 e 212 a essas temperaturas, respectivamente. Aplicando o Teorema de Tales, pode-se transformar medidas de uma dessas escalas para a outra. Sendo C o símbolo de graus Celsius e F o de graus Fahrenheit, é correto afirmar que 80ºC equivalem a:
(A) 180ºF
(B) 176ºF
(C) 140ºF
(D) 112ºF
(E) 108ºF
02. O mapa de um loteamento foi desenhado de forma que cada 2cm do mapa representa 300m na realidade. No mapa, a fazenda do Sr. Paulo e um retângulo de lados 1,5cm e 2,4cm. Qual é a área, em metros quadrados, dessa fazenda?
(A) 810.000m2
(B) 81.000m2
(C) 8.100m2
(D) 810m2
(E) 81m2
03. Um carro de corrida percorre várias vezes uma pista de 2km de raio até parar por falta de gasolina. Se, no início da corrida, o carro continha 100 litros de gasolina e consome 1(um) litro de gasolina para cada 8 quilômetros percorridos, então o número de voltas completas percorridas pelo carro foi:
(Dado: = 3,1416)
(A) 95
(B) 81
(C) 78
(D) 63
(E) 55
04. Um fazendeiro possui 470 cabeças de gado, das quais 60 foram vacinadas com as vacinas A e B, 250
foram vacinadas com a vacina A e 180, com a vacina B. Nessas condições, o número de animais não vacinadas é igual
a:
(A) 150
(B) 120
(C) 100
(D) 90
(E) 60
05. O gerente de um supermercado verificou que, quanto mais ele anuncia nos jornais, mais vende. Essa relação pode ser expressa pela função do primeiro grau y = (5 sob 4) x + 120, em que y representa o número de mercadorias vendidas durante a semana e x o número de anúncios publicados nos jornais durante a semana. Nessas condições, quantas vezes o gerente deverá anunciar esta semana para que o supermercado venda 300 mercadorias?
(A) 144
(B) 124
(C) 84
(D) 72
(E) 36
06. Uma formiga parte do centro de um círculo e percorre uma só vez, com velocidade constante, o trajeto ilustrado na figura. Qual dos gráficos a seguir representa a distância d da formiga ao centro do círculo em função do tempo T?
PROF. MAGNO
01. Na Escala Celsius, sob pressão normal, adota-se o valor zero (0) para a temperatura de fusão do gelo e o valor cem (100) para a temperatura sob a qual a água entra em ebulição. Na Escala Fahrenheit são atribuídos os valores de 32 e 212 a essas temperaturas, respectivamente. Aplicando o Teorema de Tales, pode-se transformar medidas de uma dessas escalas para a outra. Sendo C o símbolo de graus Celsius e F o de graus Fahrenheit, é correto afirmar que 80ºC equivalem a:
(A) 180ºF
(B) 176ºF
(C) 140ºF
(D) 112ºF
(E) 108ºF
02. O mapa de um loteamento foi desenhado de forma que cada 2cm do mapa representa 300m na realidade. No mapa, a fazenda do Sr. Paulo e um retângulo de lados 1,5cm e 2,4cm. Qual é a área, em metros quadrados, dessa fazenda?
(A) 810.000m2
(B) 81.000m2
(C) 8.100m2
(D) 810m2
(E) 81m2
03. Um carro de corrida percorre várias vezes uma pista de 2km de raio até parar por falta de gasolina. Se, no início da corrida, o carro continha 100 litros de gasolina e consome 1(um) litro de gasolina para cada 8 quilômetros percorridos, então o número de voltas completas percorridas pelo carro foi:
(Dado: = 3,1416)
(A) 95
(B) 81
(C) 78
(D) 63
(E) 55
04. Um fazendeiro possui 470 cabeças de gado, das quais 60 foram vacinadas com as vacinas A e B, 250
foram vacinadas com a vacina A e 180, com a vacina B. Nessas condições, o número de animais não vacinadas é igual
a:
(A) 150
(B) 120
(C) 100
(D) 90
(E) 60
05. O gerente de um supermercado verificou que, quanto mais ele anuncia nos jornais, mais vende. Essa relação pode ser expressa pela função do primeiro grau y = (5 sob 4) x + 120, em que y representa o número de mercadorias vendidas durante a semana e x o número de anúncios publicados nos jornais durante a semana. Nessas condições, quantas vezes o gerente deverá anunciar esta semana para que o supermercado venda 300 mercadorias?
(A) 144
(B) 124
(C) 84
(D) 72
(E) 36
06. Uma formiga parte do centro de um círculo e percorre uma só vez, com velocidade constante, o trajeto ilustrado na figura. Qual dos gráficos a seguir representa a distância d da formiga ao centro do círculo em função do tempo T?
07. Os moradores de um certo município tem suas contas de água cobrada de acordo com o gráfico. O valor a ser pago depende do consumo mensal em m3 . Se um morador pagar uma conta de R$ 19,00, isso significa que ele consumiu.
08. Gerador é um aparelho que transforma qualquer tipo de energia em energia elétrica. Se consideramos i a intensidade de corrente elétrica que atravessa o gerador e p(i) = 8i – 4i2 a potência (em watts) que um certo gerador lança num circuito elétrico, então é correto afirmar que a potência máxima, em watts, desse gerador é:
(A) 1 watt
(B) 2 watts
(C) 3 watts
(D) 4 watts
(E) 5 watts
09. O Censo realizado numa cidade apontou uma população de 250 mil habitantes e um crescimento populacional de 3% ao ano. Chamado de y a população em milhares de habitantes e de T o tempo em anos a partir da data do Censo, a função que permite projetar a população futura dessa cidade em função do tempo é:
(A) 1 watt
(B) 2 watts
(C) 3 watts
(D) 4 watts
(E) 5 watts
09. O Censo realizado numa cidade apontou uma população de 250 mil habitantes e um crescimento populacional de 3% ao ano. Chamado de y a população em milhares de habitantes e de T o tempo em anos a partir da data do Censo, a função que permite projetar a população futura dessa cidade em função do tempo é:
(A) 2,5 anos
(B) 3 anos
(C) 3,5 anos
(D) 4 anos
(E) 4,5 anos
11. João foi à uma loja e comprou uma camisa. Ele obteve um desconto de 15% o que proporcionou uma economia de R$ 6,00. Qual o valor que João pagou pela camisa?
(A) R$ 40,00
(B) R$ 35,00
(C) R$ 34,00
(D) R$ 32,00
(E) R$ 30,00
12. Um endocrinologista constatou que 60% de seus pacientes são mulheres. Das mulheres, 30% apresentam massa corporal acima do normal e, dos homens, 50%. A porcentagem de pacientes obesos é:
(A) 41
(B) 40
(C) 39
(D) 38
(E) 37
13. Uma sala de convenções de um shopping possui 20 poltronas na primeira fileira, 24 poltronas na segunda fileira, 28 poltronas na terceira fileira e, assim sucessivamente, aumentando 4 poltronas por fileira, até a última fileira. Quantas fileiras são necessárias para compor 800 lugares?
(A) 16 fileiras
(B) 20 fileiras
(C) 24 fileiras
(D) 15 fileiras
(E) 25 fileiras
14. Em uma lanchonete, o custo de 3 sanduíches, 7 refrigerantes e uma torta de maçã é R$ 22,50. Com 4 sanduíches, 10 refrigerantes e uma torta de maçã, o custo vai para R$ 10,50. O custo de um sanduíche, um refrigerante e uma torta de maçã, em reais, é:
(A) R$ 5,00
(B) R$ 5,50
(C) R$ 6,00
(D) R$ 6,50
(E) R$ 7,00
15. Na eleição de uma escola há seis candidatos a Presidente, oito a Vice-Presidente, cinco a Secretário e seis a Tesoureiro. Quantos podem ser os resultados dessa eleição?
(A) 25
(B) 120
(C) 360
(D) 720
(E) 1440
16. Em uma empresa há 8 sócios brasileiros e 5 japoneses. A Diretoria será composta por 5 sócios, sendo 3 brasileiros e 2 japoneses. De quantos modos essa composição poderá ocorrer?
(A) 56
(B) 240
(C) 280
(D) 560
(E) 1.120
17. Num grupo de 80 alunos, 50 jogam futebol, 40 jogam vôlei e 20 jogam futebol e vôlei. Escolhendo ao acaso um dos alunos, qual a probabilidade de ele não praticar nenhum desses esportes?
(A) 3/8
(B) 7/8
(C) 1/8
(D) 5/8
(E) 1/2
18. Uma piscina com o formato de paralelepípedo retângulo tem dimensões, em metros, iguais a 20 por 8 por h, em que h é a profundidade. Quando ela está cheia de água até 80% de sua capacidade, o volume de água é 256m3 . Podemos concluir que a medida em metros de h é:
(A) um número racional não inteiro.
(B) um número inteiro.
(C) um número menor que 1,8.
(D) um número maior que 2,2.
(E) um número irracional.
19. Para realizar uma competição de “VALE TUDO”, os organizadores precisam montar um hexágono (ringue em forma de um hexágono regular). De acordo com as especificações o ringue deve ter um diâmetro de 12m. Assim, qual será a área do hexágono?
(A) 24√2
(B) 36√2
(C) 48√3
(D) 53√3
(E) 96
20. Pedro assistiu aos treinamentos de seus amigos numa pista de ciclismo e anotou o tempo que cada um deles levou para completar a prova. Veja os resultados, em segundos anotados no quadro.
(B) 3 anos
(C) 3,5 anos
(D) 4 anos
(E) 4,5 anos
11. João foi à uma loja e comprou uma camisa. Ele obteve um desconto de 15% o que proporcionou uma economia de R$ 6,00. Qual o valor que João pagou pela camisa?
(A) R$ 40,00
(B) R$ 35,00
(C) R$ 34,00
(D) R$ 32,00
(E) R$ 30,00
12. Um endocrinologista constatou que 60% de seus pacientes são mulheres. Das mulheres, 30% apresentam massa corporal acima do normal e, dos homens, 50%. A porcentagem de pacientes obesos é:
(A) 41
(B) 40
(C) 39
(D) 38
(E) 37
13. Uma sala de convenções de um shopping possui 20 poltronas na primeira fileira, 24 poltronas na segunda fileira, 28 poltronas na terceira fileira e, assim sucessivamente, aumentando 4 poltronas por fileira, até a última fileira. Quantas fileiras são necessárias para compor 800 lugares?
(A) 16 fileiras
(B) 20 fileiras
(C) 24 fileiras
(D) 15 fileiras
(E) 25 fileiras
14. Em uma lanchonete, o custo de 3 sanduíches, 7 refrigerantes e uma torta de maçã é R$ 22,50. Com 4 sanduíches, 10 refrigerantes e uma torta de maçã, o custo vai para R$ 10,50. O custo de um sanduíche, um refrigerante e uma torta de maçã, em reais, é:
(A) R$ 5,00
(B) R$ 5,50
(C) R$ 6,00
(D) R$ 6,50
(E) R$ 7,00
15. Na eleição de uma escola há seis candidatos a Presidente, oito a Vice-Presidente, cinco a Secretário e seis a Tesoureiro. Quantos podem ser os resultados dessa eleição?
(A) 25
(B) 120
(C) 360
(D) 720
(E) 1440
16. Em uma empresa há 8 sócios brasileiros e 5 japoneses. A Diretoria será composta por 5 sócios, sendo 3 brasileiros e 2 japoneses. De quantos modos essa composição poderá ocorrer?
(A) 56
(B) 240
(C) 280
(D) 560
(E) 1.120
17. Num grupo de 80 alunos, 50 jogam futebol, 40 jogam vôlei e 20 jogam futebol e vôlei. Escolhendo ao acaso um dos alunos, qual a probabilidade de ele não praticar nenhum desses esportes?
(A) 3/8
(B) 7/8
(C) 1/8
(D) 5/8
(E) 1/2
18. Uma piscina com o formato de paralelepípedo retângulo tem dimensões, em metros, iguais a 20 por 8 por h, em que h é a profundidade. Quando ela está cheia de água até 80% de sua capacidade, o volume de água é 256m3 . Podemos concluir que a medida em metros de h é:
(A) um número racional não inteiro.
(B) um número inteiro.
(C) um número menor que 1,8.
(D) um número maior que 2,2.
(E) um número irracional.
19. Para realizar uma competição de “VALE TUDO”, os organizadores precisam montar um hexágono (ringue em forma de um hexágono regular). De acordo com as especificações o ringue deve ter um diâmetro de 12m. Assim, qual será a área do hexágono?
(A) 24√2
(B) 36√2
(C) 48√3
(D) 53√3
(E) 96
20. Pedro assistiu aos treinamentos de seus amigos numa pista de ciclismo e anotou o tempo que cada um deles levou para completar a prova. Veja os resultados, em segundos anotados no quadro.
A média aritmética dos tempos utilizados pelos ciclistas é:
(A) 6min 13s
(B) 6min 15s
(C) 6min 18s
(D) 7min 10s
(E) 7min 20s
QUESTÕES DE MATEMÁTICA
PROF. CARLÃO
01. Na paralimpíada de 2012, o corredor paraense Alan Fonteles ganhou medalha de ouro nos 200 m rasos na categoria T44. Usou novas próteses, que alongaram o comprimento de seus membros inferiores em 6 cm. O comprimento de seus membros inferiores com as antigas próteses era de 79 cm e, com estas, ele corria os 200 m em 23 s. Considerando que os outros fatores (peso, preparo físico, etc.) não se alterem, seu tempo ao correr os 200 m rasos com as novas próteses deve diminuir, em segundos, aproximadamente:
(A) 1,0
(B) 1,2
(C) 1,4
(D) 1,6
(E) 2,8
02. O código de barras pode ser tomado como um dos símbolos da sociedade de consumo e é usado em diferentes tipos de identificação. Considere que um determinado serviço postal usa barras curtas e barras longas para representar seu Código de Endereçamento Postal (CEP) composto por oito algarismos, em que a barra curta corresponde ao 0 (zero) e a longa ao 1 (um). A primeira e a última barra são desconsideradas, e a conversão do código é dada pela tabela a seguir.
(A) 6min 13s
(B) 6min 15s
(C) 6min 18s
(D) 7min 10s
(E) 7min 20s
QUESTÕES DE MATEMÁTICA
PROF. CARLÃO
01. Na paralimpíada de 2012, o corredor paraense Alan Fonteles ganhou medalha de ouro nos 200 m rasos na categoria T44. Usou novas próteses, que alongaram o comprimento de seus membros inferiores em 6 cm. O comprimento de seus membros inferiores com as antigas próteses era de 79 cm e, com estas, ele corria os 200 m em 23 s. Considerando que os outros fatores (peso, preparo físico, etc.) não se alterem, seu tempo ao correr os 200 m rasos com as novas próteses deve diminuir, em segundos, aproximadamente:
(A) 1,0
(B) 1,2
(C) 1,4
(D) 1,6
(E) 2,8
02. O código de barras pode ser tomado como um dos símbolos da sociedade de consumo e é usado em diferentes tipos de identificação. Considere que um determinado serviço postal usa barras curtas e barras longas para representar seu Código de Endereçamento Postal (CEP) composto por oito algarismos, em que a barra curta corresponde ao 0 (zero) e a longa ao 1 (um). A primeira e a última barra são desconsideradas, e a conversão do código é dada pela tabela a seguir.
(A) 84161-980
(B) 84242-908
(C) 85151-908
(D) 86051-980
(E) 86062-890
03. A água é indispensável à vida humana, representando cerca de 60% do peso de um adulto. Ela é o principal componente das células e um solvente biológico universal. No corpo humano, a água também é essencial para transportar alimentos, oxigênio e sais minerais, além de estar presente nas secreções (como o suor e a lágrima), no plasma sanguíneo, nas articulações, nos sistemas respiratório, digestório e nervoso, na urina e na pele. Por tudo isso, nos ressentimos imediatamente da falta dela em nosso organismo. Analise o quadro de equilíbrio hídrico corporal apresentado abaixo.
(B) 84242-908
(C) 85151-908
(D) 86051-980
(E) 86062-890
03. A água é indispensável à vida humana, representando cerca de 60% do peso de um adulto. Ela é o principal componente das células e um solvente biológico universal. No corpo humano, a água também é essencial para transportar alimentos, oxigênio e sais minerais, além de estar presente nas secreções (como o suor e a lágrima), no plasma sanguíneo, nas articulações, nos sistemas respiratório, digestório e nervoso, na urina e na pele. Por tudo isso, nos ressentimos imediatamente da falta dela em nosso organismo. Analise o quadro de equilíbrio hídrico corporal apresentado abaixo.
04. A energia que cada alimento possui será gradativamente liberada e utilizada pelo corpo para a realização de várias funções, como digestão, respiração, prática de exercícios...
Imagine que um pessoa consumiu em seu almoço 4 colheres de sopa de arroz com feijão; salada com 3 folhas de alface e meio tomate, temperada com meia colher de sopa de azeite, meia colher de sopa de vinagre e uma pitada de sal; 1 copo de suco natural de abacaxi; 1 coxa de frango e, quando saiu da mesa, não resistiu aos brigadeiros, que sua irmã trouxe da festa de uma amiguinha, comendo 2 de sobremesa.
Tabela de Calorias dos Alimentos
Imagine que um pessoa consumiu em seu almoço 4 colheres de sopa de arroz com feijão; salada com 3 folhas de alface e meio tomate, temperada com meia colher de sopa de azeite, meia colher de sopa de vinagre e uma pitada de sal; 1 copo de suco natural de abacaxi; 1 coxa de frango e, quando saiu da mesa, não resistiu aos brigadeiros, que sua irmã trouxe da festa de uma amiguinha, comendo 2 de sobremesa.
Tabela de Calorias dos Alimentos
Tendo como base apenas as quilocalorias (kcal) ingeridas no almoço e considerando que todas as funções do corpo desse aluno consumiram 500 kcal, a quantidade de energia de que ele ainda dispõe da que foi ingerida é, aproximadamente, em kcal,
(A) 149.
(B) 532.
(C) 560.
(D) 636.
(E) 649.
05. O perigo relacionado às altas velocidades no trânsito tem aumentado os riscos de acidentes, principalmente em Belém. Considerando que a "distância de freagem" é a distância que o carro percorre desde o momento que os freios são acionados até parar e que o modelo matemático que expressa essa relação é dado por D = K · V2 onde D representa a distância de freagem em metros, K é uma constante e V é a velocidade em Km/h. Assim, um automóvel que tem seus freios acionados estando a uma velocidade de 80 km/h ainda percorre 44 metros até parar. A distância de freagem de um automóvel que tem seus freios acionados, estando a uma velocidade de 160 km/h é:
(A) 2 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(B) 3 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(C) 4 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(D) 5 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(E) 6 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
06. O gráfico a seguir apresenta dados referentes aos funcionários de uma empresa.
(A) 149.
(B) 532.
(C) 560.
(D) 636.
(E) 649.
05. O perigo relacionado às altas velocidades no trânsito tem aumentado os riscos de acidentes, principalmente em Belém. Considerando que a "distância de freagem" é a distância que o carro percorre desde o momento que os freios são acionados até parar e que o modelo matemático que expressa essa relação é dado por D = K · V2 onde D representa a distância de freagem em metros, K é uma constante e V é a velocidade em Km/h. Assim, um automóvel que tem seus freios acionados estando a uma velocidade de 80 km/h ainda percorre 44 metros até parar. A distância de freagem de um automóvel que tem seus freios acionados, estando a uma velocidade de 160 km/h é:
(A) 2 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(B) 3 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(C) 4 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(D) 5 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
(E) 6 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
06. O gráfico a seguir apresenta dados referentes aos funcionários de uma empresa.
Analisando o gráfico, pode-se afirmar que
(A) 40% dos homens cursaram uma escola técnica.
(B) 57% das mulheres não cursaram uma escola técnica.
(C) 75% do total dos funcionários cursaram uma escola técnica.
(D) 43% das mulheres cursaram uma escola técnica. (E) 50% do total de funcionários são homens.
07. Fábio recebeu um empréstimo bancário de R$ 10.000,00, para ser pago em duas parcelas anuais, a serem pagas respectivamente no final do primeiro ano e do segundo ano, sendo cobrados juros compostos à taxa de 20% ao ano. Sabendo que o valor da 1a parcela foi R$ 4.000,00, podemos concluir que o valor da 2a
foi de:
(A) R$ 8.800,00
(B) R$ 9.000,00
(C) R$ 9.200,00
(D) R$ 9.400,00
(E) R$ 9.600,00
08. Um feirante possuía 50 kg de maçã para vender em uma manhã. Começou a vender as frutas por R$ 2,50 o quilograma e, com o passar das horas, reduziu o preço em duas ocasiões para não haver sobras. A tabela a seguir informa a quantidade de maçãs vendidas em cada período, bem como os diferentes preços cobrados pelo feirante.
(A) 40% dos homens cursaram uma escola técnica.
(B) 57% das mulheres não cursaram uma escola técnica.
(C) 75% do total dos funcionários cursaram uma escola técnica.
(D) 43% das mulheres cursaram uma escola técnica. (E) 50% do total de funcionários são homens.
07. Fábio recebeu um empréstimo bancário de R$ 10.000,00, para ser pago em duas parcelas anuais, a serem pagas respectivamente no final do primeiro ano e do segundo ano, sendo cobrados juros compostos à taxa de 20% ao ano. Sabendo que o valor da 1a parcela foi R$ 4.000,00, podemos concluir que o valor da 2a
foi de:
(A) R$ 8.800,00
(B) R$ 9.000,00
(C) R$ 9.200,00
(D) R$ 9.400,00
(E) R$ 9.600,00
08. Um feirante possuía 50 kg de maçã para vender em uma manhã. Começou a vender as frutas por R$ 2,50 o quilograma e, com o passar das horas, reduziu o preço em duas ocasiões para não haver sobras. A tabela a seguir informa a quantidade de maçãs vendidas em cada período, bem como os diferentes preços cobrados pelo feirante.
Naquela manhã, por quanto foi vendido, em média, o quilograma de maçã?
(A) R$ 2,26
(B) R$ 2,00
(C) R$ 1,85
(D) R$ 1,70
(E) R$ 1,56
09. O algoritmo proposto a seguir pode ser empregado para calcular o valor aproximado da raiz quadrada de um número x.
(A) R$ 2,26
(B) R$ 2,00
(C) R$ 1,85
(D) R$ 1,70
(E) R$ 1,56
09. O algoritmo proposto a seguir pode ser empregado para calcular o valor aproximado da raiz quadrada de um número x.
Considere 1 como valor inicial de n e R1 = 3 como estimativa inicial do valor da raiz quadrada de x = 11.
Nessas condições, o erro E2 será igual a:
(A) 1/3
(B) 1/27
(C) -1/20
(D) -1/60
(E) 0
10. Preocupada com a sua locadora, Marla aplicou uma pesquisa com um grupo de 200 clientes escolhidos de forma aleatória, sobre a quantidade de filmes que estes locaram no primeiro semestre de 2011. Os dados coletados estão apresentados na tabela a seguir:
Nessas condições, o erro E2 será igual a:
(A) 1/3
(B) 1/27
(C) -1/20
(D) -1/60
(E) 0
10. Preocupada com a sua locadora, Marla aplicou uma pesquisa com um grupo de 200 clientes escolhidos de forma aleatória, sobre a quantidade de filmes que estes locaram no primeiro semestre de 2011. Os dados coletados estão apresentados na tabela a seguir:
A média, a moda e a mediana destes dados são, respectivamente, os seguintes:
(A) 2,05; 3; 2.
(B) 1,5; 2; 3.
(C) 1,5; 3; 3.
(D) 1,5; 3; 2.
(E) 2,05; 2; 3.
11. Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha retangular de dimensões 30 cm por 21 cm e dobrou conforme o procedimento abaixo descrito.
(A) 2,05; 3; 2.
(B) 1,5; 2; 3.
(C) 1,5; 3; 3.
(D) 1,5; 3; 2.
(E) 2,05; 2; 3.
11. Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha retangular de dimensões 30 cm por 21 cm e dobrou conforme o procedimento abaixo descrito.
Segundo esses procedimentos, pode-se afirmar que a medida do segmento MR, em centímetros, é igual a
(A) 6
(B) 6 2
(C) 9
(D) 9 2
(E) 10
12. Em 1998, surgiu o primeiro projeto de um carro "bicombustível", movido a álcool, gasolina ou até mesmo uma mistura dos dois combustíveis. A ideia não foi à frente, na época, devido à preferência pelos carros à gasolina.
A partir de 2003, o governo definiu que os usuários de bicombustíveis pagariam menos imposto, tendo os mesmos incentivos dos veículos a álcool. Isso estimulou o projeto e, hoje, mais da metade dos carros são "Total Flex", ou seja, saem das fábricas com o sistema bicombustível. Agora, é hora da resposta do consumidor aos veículos "inteligentes", pois ainda há controvérsias sobre o desempenho desses carros.
Considere-se o feliz proprietário de um "Total Flex". Abastecendo-o no posto da esquina, você colocou 25 litros de álcool e 10 litros de gasolina e gastou R$ 71,00. Na semana seguinte, sem reajuste de preços, você volta ao mesmo posto e coloca 20 litros de álcool e 15 litros de gasolina, gastando R$ 75,00. O preço do litro de gasolina nesse posto é, em R$, de:
(A) R$ 2,50
(B) R$ 2,55
(C) R$ 2,60
(D) R$ 2,65
(E) R$ 2,70
13. Seja MNPQ um quadrado de lado igual a 2 cm. Considere C o círculo que contém os vértices P e Q do quadrado e o ponto médio do lado MN (ponto T). Veja a figura a seguir.
(A) 6
(B) 6 2
(C) 9
(D) 9 2
(E) 10
12. Em 1998, surgiu o primeiro projeto de um carro "bicombustível", movido a álcool, gasolina ou até mesmo uma mistura dos dois combustíveis. A ideia não foi à frente, na época, devido à preferência pelos carros à gasolina.
A partir de 2003, o governo definiu que os usuários de bicombustíveis pagariam menos imposto, tendo os mesmos incentivos dos veículos a álcool. Isso estimulou o projeto e, hoje, mais da metade dos carros são "Total Flex", ou seja, saem das fábricas com o sistema bicombustível. Agora, é hora da resposta do consumidor aos veículos "inteligentes", pois ainda há controvérsias sobre o desempenho desses carros.
Considere-se o feliz proprietário de um "Total Flex". Abastecendo-o no posto da esquina, você colocou 25 litros de álcool e 10 litros de gasolina e gastou R$ 71,00. Na semana seguinte, sem reajuste de preços, você volta ao mesmo posto e coloca 20 litros de álcool e 15 litros de gasolina, gastando R$ 75,00. O preço do litro de gasolina nesse posto é, em R$, de:
(A) R$ 2,50
(B) R$ 2,55
(C) R$ 2,60
(D) R$ 2,65
(E) R$ 2,70
13. Seja MNPQ um quadrado de lado igual a 2 cm. Considere C o círculo que contém os vértices P e Q do quadrado e o ponto médio do lado MN (ponto T). Veja a figura a seguir.
(A) 3/4 cm
(B) 4/5 cm
(C) 5/4 cm
(D) 6/5 cm
(E) 7/6 cm
14. Um telhado inclinado reto foi construído sobre três suportes verticais de aço, colocados nos pontos A, B e C, como mostra a figura ao lado. Os suportes nas extremidades A e C medem, respectivamente, 4 metros e 6 metros de altura.
(B) 4/5 cm
(C) 5/4 cm
(D) 6/5 cm
(E) 7/6 cm
14. Um telhado inclinado reto foi construído sobre três suportes verticais de aço, colocados nos pontos A, B e C, como mostra a figura ao lado. Os suportes nas extremidades A e C medem, respectivamente, 4 metros e 6 metros de altura.
(A) 4,2 metros.
(B) 4,5 metros.
(C) 5 metros.
(D) 5,2 metros.
(E) 5,5 metros.
15. (Duas cidades X e Y são interligadas pela rodovia R101, que é retilínea e apresenta 300 km de extensão. A 160 km de X, à beira da R101, fica a cidade Z, por onde passa a rodovia R102, também retilínea e perpendicular à R101. Está sendo construída uma nova rodovia retilínea, a R103, que ligará X à capital do estado. A nova rodovia interceptará a R102 no ponto P, distante 120 km da cidade Z.
O governo está planejando, após a conclusão da obra, construir uma estrada ligando a cidade Y até a R103. A menor extensão, em quilômetros, que esta ligação poderá ter é
(B) 4,5 metros.
(C) 5 metros.
(D) 5,2 metros.
(E) 5,5 metros.
15. (Duas cidades X e Y são interligadas pela rodovia R101, que é retilínea e apresenta 300 km de extensão. A 160 km de X, à beira da R101, fica a cidade Z, por onde passa a rodovia R102, também retilínea e perpendicular à R101. Está sendo construída uma nova rodovia retilínea, a R103, que ligará X à capital do estado. A nova rodovia interceptará a R102 no ponto P, distante 120 km da cidade Z.
O governo está planejando, após a conclusão da obra, construir uma estrada ligando a cidade Y até a R103. A menor extensão, em quilômetros, que esta ligação poderá ter é
(A) 250.
(B) 240.
(C) 225.
(D) 200.
(E) 180
16. No desenho abaixo, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois quarteirões para a rua B é:
(B) 240.
(C) 225.
(D) 200.
(E) 180
16. No desenho abaixo, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois quarteirões para a rua B é:
(A) 160
(B) 180
(C) 200
(D) 220
(E) 240
17. O revestimento do piso de um ambiente, com a utilização de tacos de madeira, pode ser feito formando desenhos que constituam um elemento decorativo para o local.
(B) 180
(C) 200
(D) 220
(E) 240
17. O revestimento do piso de um ambiente, com a utilização de tacos de madeira, pode ser feito formando desenhos que constituam um elemento decorativo para o local.
Combinando apenas tacos com as formas apresentadas a seguir, pode-se criar o desenho, conforme a figura 1, que será utilizado para cobrir o piso desse ambiente.
Sabendo que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360 graus, pode-se concluir que a medida do ângulo , assinalado na figura 1, é
(A) 105º
(B) 120º.
(C) 135º.
(D) 150º.
(E) 175º.
Sabendo que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360 graus, pode-se concluir que a medida do ângulo , assinalado na figura 1, é
(A) 105º
(B) 120º.
(C) 135º.
(D) 150º.
(E) 175º.
(A) 24 cm2
(B) 28 cm2
(C) 30 cm2
(D) 32 cm2
(E) 34 cm2
19. O mosaico da figura adiante foi desenhado em papel quadriculado 1x1.
A razão entre a área da parte escura e a área da parte clara, na região compreendida pelo quadrado ABCD, é igual a
(B) 28 cm2
(C) 30 cm2
(D) 32 cm2
(E) 34 cm2
19. O mosaico da figura adiante foi desenhado em papel quadriculado 1x1.
A razão entre a área da parte escura e a área da parte clara, na região compreendida pelo quadrado ABCD, é igual a
(A) 1/2.
(B) 1/3
(C) 3/5
(D) 5/7
(E) 5/8.
20. Observe o tabuleiro de um jogo, mostrado na figura abaixo. Ele tem a forma de um paralelepípedo retângulo. Para construí-lo, um marceneiro recebeu as seguintes instruções:
(B) 1/3
(C) 3/5
(D) 5/7
(E) 5/8.
20. Observe o tabuleiro de um jogo, mostrado na figura abaixo. Ele tem a forma de um paralelepípedo retângulo. Para construí-lo, um marceneiro recebeu as seguintes instruções:
Instruções:
1. as dimensões do tabuleiro deveriam ser de 40 cm de comprimento por 20 cm de largura, por 5 cm de altura;
2. ele deveria ser envernizado apenas na superfície superior e nas superfícies laterais;
3. a madeira deveria ser o ipê.
Se esse marceneiro gasta, em média, R$ 45,00 para revestir de verniz uma superfície de 1 m2 e paga R$ 3.900,00 por 1 m3 de ipê ao seu fornecedor, é CORRETO afirmar que, se consideradas apenas a madeira e a pintura, o custo para a confecção do tabuleiro em R$ (reais) é:
(A) 27,00.
(B) 6,30.
(C) 12,90.
(D) 21,90.
(E) 18,00.
21. João tem uma loja onde fabrica e vende moedas de chocolate com diâmetro de 4 cm e preço de R$ 1,50 a unidade. Pedro vai a essa loja e, após comer várias moedas de chocolate, sugere ao João que ele faça moedas com 8 cm de diâmetro e mesma espessura e cobre R$ 3,00 a unidade.
Considerando que o preço da moeda depende apenas da quantidade de chocolate, João
(A) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o diâmetro, o preço também deve dobrar.
(B) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 12,00.
(C) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 7,50.
(D) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 6,00.
(E) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 4,50.
22. No final de um curso de Geometria, o professor fez um experimento para saber a razão entre os diâmetros de duas bolinhas de gude de tamanhos diferentes. Primeiro, colocou a bola menor num recipiente cilíndrico graduado e observou que o nível da água se elevou 1,5 mm e, logo em seguida, colocando a bola maior, observou que o nível da água subiu 12,0 mm.
O professor concluiu que a razão entre o diâmetro da bola maior e o diâmetro da bola menor é igual a
(A) 2
(B) 3
(C) 6
(D) 8
(E) 9
23. Se R é o raio médio da órbita de um planeta X, e T é o período de revolução em torno do Sol, a 3a lei de Kepler estabelece que T2 /R3 = C, onde C é uma constante de proporcionalidade, válida para todos os planetas de nosso sistema solar.
Suponha que a distância média do planeta X ao Sol é 4 vezes a distância média da Terra ao Sol.
Podemos concluir que o período do planeta X é, em anos É:
(A) 2
(B) 4
(C) 8
(D) 16
(E) 32
24. Uma rede consiste de um número finito de nós conectados por segmentos orientados, chamados de ramos. O estudo do fluxo através de uma rede baseia-se no chamado “princípio da conservação de fluxo ou lei dos nós” que afirma: em cada nó, o fluxo de entrada é igual ao fluxo de saída.
1. as dimensões do tabuleiro deveriam ser de 40 cm de comprimento por 20 cm de largura, por 5 cm de altura;
2. ele deveria ser envernizado apenas na superfície superior e nas superfícies laterais;
3. a madeira deveria ser o ipê.
Se esse marceneiro gasta, em média, R$ 45,00 para revestir de verniz uma superfície de 1 m2 e paga R$ 3.900,00 por 1 m3 de ipê ao seu fornecedor, é CORRETO afirmar que, se consideradas apenas a madeira e a pintura, o custo para a confecção do tabuleiro em R$ (reais) é:
(A) 27,00.
(B) 6,30.
(C) 12,90.
(D) 21,90.
(E) 18,00.
21. João tem uma loja onde fabrica e vende moedas de chocolate com diâmetro de 4 cm e preço de R$ 1,50 a unidade. Pedro vai a essa loja e, após comer várias moedas de chocolate, sugere ao João que ele faça moedas com 8 cm de diâmetro e mesma espessura e cobre R$ 3,00 a unidade.
Considerando que o preço da moeda depende apenas da quantidade de chocolate, João
(A) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o diâmetro, o preço também deve dobrar.
(B) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 12,00.
(C) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 7,50.
(D) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 6,00.
(E) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço correto seria R$ 4,50.
22. No final de um curso de Geometria, o professor fez um experimento para saber a razão entre os diâmetros de duas bolinhas de gude de tamanhos diferentes. Primeiro, colocou a bola menor num recipiente cilíndrico graduado e observou que o nível da água se elevou 1,5 mm e, logo em seguida, colocando a bola maior, observou que o nível da água subiu 12,0 mm.
O professor concluiu que a razão entre o diâmetro da bola maior e o diâmetro da bola menor é igual a
(A) 2
(B) 3
(C) 6
(D) 8
(E) 9
23. Se R é o raio médio da órbita de um planeta X, e T é o período de revolução em torno do Sol, a 3a lei de Kepler estabelece que T2 /R3 = C, onde C é uma constante de proporcionalidade, válida para todos os planetas de nosso sistema solar.
Suponha que a distância média do planeta X ao Sol é 4 vezes a distância média da Terra ao Sol.
Podemos concluir que o período do planeta X é, em anos É:
(A) 2
(B) 4
(C) 8
(D) 16
(E) 32
24. Uma rede consiste de um número finito de nós conectados por segmentos orientados, chamados de ramos. O estudo do fluxo através de uma rede baseia-se no chamado “princípio da conservação de fluxo ou lei dos nós” que afirma: em cada nó, o fluxo de entrada é igual ao fluxo de saída.
Aplicando-se o princípio da conservação do fluxo ( lei dos nós), é possível obter-se um sistema de equações lineares– no qual cada equação representa a conservação do fluxo.
A alternativa que indica esse sistema de equações é:
A alternativa que indica esse sistema de equações é:
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Domingo, 04 de julho de 2013 às 18h38
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PORTUGUÊS - ortografia
nfdeboteco.com.br
Veja os cem erros mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1. "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).
15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21. Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22. Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23. Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24. O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26. Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27. "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29. A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30. Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31. O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32. Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33. "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34. O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35. Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36. "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40. Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41. Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42. "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43. Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44. Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47. Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49. As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50. Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe- iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá- se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo- me formado (e nunca tendo "formado-me").
51. Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52. Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53. A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54. Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55. Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56. Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57. O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58. À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59. Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60. Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61. A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62. Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63. Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64. Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.
65. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66. "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67. Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68. Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
70. Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71. A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72. A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73. Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74. Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75. Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76. Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77. Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78. Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.
79. Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80. O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81. A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...
82. Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84. "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85. A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86. Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87. O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88. Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89. "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
90. A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").
91. O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92. "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93. A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94. É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...
95. Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96. Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97. A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98. "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...
99. Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100. "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.
http://www.analisedetextos.com.br (adaptado)
2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).
15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
21. Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
22. Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23. Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
24. O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.
25. A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26. Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
27. "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28. Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29. A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30. Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31. O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
32. Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33. "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.
34. O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.
35. Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36. "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37. A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.
38. A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39. Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.
40. Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41. Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.
42. "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
43. Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44. Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45. Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46. Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47. Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48. O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
49. As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.
50. Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe- iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá- se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo- me formado (e nunca tendo "formado-me").
51. Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
52. Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
53. A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.
54. Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.
55. Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
56. Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.
57. O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
58. À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.
59. Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
60. Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
61. A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)
62. Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
63. Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.
64. Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.
65. Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.
66. "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.
67. Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.
68. Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.
69. Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
70. Vou sair "essa" noite. É este que designa o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).
71. A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
72. A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
73. Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
74. Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
75. Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.
76. Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.
77. Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.
78. Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.
79. Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
80. O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.
81. A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...
82. Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
83. Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.
84. "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.
85. A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
86. Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).
87. O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
88. Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.
89. "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
90. A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").
91. O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
92. "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
93. A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.
94. É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...
95. Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").
96. Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
97. A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
98. "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...
99. Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
100. "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.
http://www.analisedetextos.com.br (adaptado)
Sexta-feira, 02 de agosto de 2013 às 17h59
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
1º SUPERSIMULADO - Biologia, Química e Física
1º SUPERSIMULADO - Biologia, Química e Física
QUESTÕES DE BIOLOGIA
PROF. CLEBER
Há uma grande preocupação por parte dos candidatos do ENEM sobre como se preparar para essa prova que tem uma importância muito grande nessa fase da vida (entrar para a universidade).Não esqueçam meus “amores” que o aluno seja capaz de interpretar informações fornecidas por meio de outros recursos que não o texto. Nas ciências da natureza aparecem muitos gráficos, resumos esquemáticos, histogramas... O estudante tem que interpretar qualquer tipo de informação e traduzi-las em uma conclusão coerente. Nos últimos três anos o ENEM abordou temas bastante específicos, como o sistema digestório e a alimentação saudável. Outros assuntos que aparecem bastante são o sistema nervoso e o sistema cardiovascular, com questões
voltadas para a interação de substâncias no organismo e o stress, respectivamente. Já em ecologia, a prova cobra principalmente a questão das estruturas dos ecossistemas e como os organismos que constituem esses ecossistemas lidam com os nutrientes, não esqueçam que todos os conteúdos dentro da Biologia que remetam à sustentabilidade podem aparecer no ENEM, especialmente a responsabilidade no uso dos recursos.O estudante deve pesquisar as novas opções de biocombustíveis, as formas de energia que nós temos dominado, como o etanol e o biogás. Além de não
desconsiderar o pré-sal. Os animais (invertebrados e vertebrados) aparecem na prova com o objetivo de aferir se o estudante entende a biodiversidade e conhece as características principais dos grupos de seres vivos que habitam o planeta.
As questões abaixo foram selecionadas para dar uma base de como o ENEM cobra em suas avaliações. Analise,
interprete e tenha muita calma no momento da resolução.
01. A raflésia é uma planta asiática que não possui clorofila e apresenta a maior flor conhecida, chegando a 1,5 metro de diâmetro. O caule e a raiz, no entanto, são muito pequenos e ficam ocultos no interior de outra planta em que a raflésia se instala, absorvendo a água e os nutrientes de que necessita. Quando suas flores se abrem, exalam um forte odor de carne em decomposição, que atrai muitas moscas em busca de alimento. As moscas, ao detectarem o engano, saem da flor, mas logo pousam em outra, transportando e depositando no estigma desta os grãos de pólen trazidos da primeira flor.
O texto descreve duas interações biológicas e um processo, que podem ser identificados, respectivamente, como:
(A) inquilinismo, mutualismo e polinização.
(B) inquilinismo, comensalismo e fecundação.
(C) parasitismo, mutualismo e polinização.
(D) parasitismo, comensalismo e fecundação.
(E) parasitismo, comensalismo e polinização.
02. No intervalo da aula de Biologia, um aluno contou a seguinte piada:
Dois cervos conversavam e passeavam pela mata quando um deles gritou:
- Uma onça !!! Vamos correr !!!
Ao que o outro respondeu:
- Não adianta correr, ela é mais veloz que qualquer um de nós.
- Eu sei. Mas a mim basta ser mais veloz que você.
O diálogo entre os cervos exemplifica um caso de:
(A) competição interespecífica.
(B) competição intraespecífica.
(C) seleção natural.
(D) irradiação adaptativa.
(E) mimetismo.
03. Na Califórnia surgiram minúsculos insetos, originários do Oriente Médio, que se tornaram uma praga; eles estão destruindo centenas de plantas, causando problemas ambientais que os cientistas americanos não conseguem controlar. O que pode explicar a adaptabilidade dos insetos é:
(A) os insetos adquiriram resistência aos inseticidas devido ao uso diário desses produtos.
(B) o ambiente californiano não tem predadores ou parasitas desses insetos e estes são resistentes aos inseticidas.
(C) a capacidade reprodutiva dos insetos é baixa, mas eles estão camuflados, o que anula a ação dos inseticidas.
(D) os insetos são predadores de outros insetos, o que os torna mais resistentes aos inseticidas.
(E) os insetos ingeriram o inseticida e adquiriram resistência a eles, e por competição, eliminaram os outros insetos que buscavam o mesmo alimento.
04. Johanna Döbereiner foi uma pesquisadora pioneira no Brasil, que correlacionou a maior produção de biomassa vegetal em leguminosas com a presença de nódulos em suas raízes.
Essas estruturas estão relacionadas a que processo abaixo descrito:
(A) Denitrificação.
(B) Fixação de N2.
(C) Fixação do CO2
(D) Respiração das raízes.
(E) Amonificação.
05. O “branqueamento dos recifes de coral” tem sido um dos desastres ambientais mais preocupantes. O fenômeno caracteriza-se pela morte de algas microscópicas que vivem, de forma mutualística, na cavidade gastrovascular de cnidários. A respeito desse processo, considere as seguintes afirmativas.
I. A destruição de recifes afeta grande parte da teia alimentar marinha, uma vez que eles são importantes locais de
abrigo e reprodução de várias espécies marinhas.
II. As algas, ao realizarem fotossíntese, fornecem parte da matéria orgânica para o cnidário e este, por sua vez, fornece abrigo e elementos necessários para a fotossíntese.
III. Como se trata de uma relação mutualística, os corais não são capazes de sobreviver sem as algas em seu interior.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas.
(B) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(C) se todas as afirmativas forem corretas.
(D) se somente a afirmativa I for correta.
(E) se somente as afirmativas I e III forem corretas.
06. Um dos problemas ambientais decorrentes da industrialização é a poluição atmosférica. Chaminés altas lançam ao ar, entre outros materiais, o dióxido de enxofre (SO2) que pode ser transportado por muitos quilômetros em poucos dias. Dessa forma, podem ocorrer precipitações ácidas em regiões distantes, causando vários danos ao meio ambiente (chuva ácida). Com relação aos efeitos sobre o ecossistema, pode-se afirmar que:
I. As chuvas ácidas poderiam causar a diminuição do pH da água de um lago, o que acarretaria a morte de algumas espécies, rompendo a cadeia alimentar.
II. As chuvas ácidas poderiam provocar acidificação do solo, o que prejudicaria o crescimento de certos vegetais.
III. As chuvas ácidas causam danos se apresentarem valor de pH maior que o da água destilada.
Dessas afirmativas está(ão) correta(s):
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I e III, apenas.
07. A falta de água doce no Planeta será, possivelmente, um dos mais graves problemas deste século. Prevê-se que, nos próximos vinte anos, a quantidade de água doce disponível para cada habitante será drasticamente reduzida. Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da água, alterando:
(A) a quantidade total, mas não a qualidade da água disponível no Planeta.
(B) a qualidade da água e sua quantidade disponível para o consumo das populações.
(C) a qualidade da água disponível, apenas no subsolo terrestre.
(D) apenas a disponibilidade de água superficial existente nos rios e lagos.
(E) o regime de chuvas, mas não a quantidade de água disponível no Planeta.
08. Considerando a riqueza dos recursos hídricos brasileiros, uma grave crise de água em nosso país poderia ser motivada por:
(A) reduzida área de solos agricultáveis.
(B) ausência de reservas de águas subterrâneas.
(C) escassez de rios e de grandes bacias hidrográficas.
(D) falta de tecnologia para retirar o sal da água do mar.
(E) degradação dos mananciais e desperdício no consumo.
09. As florestas tropicais úmidas contribuem muito para a manutenção da vida no planeta, por meio do chamado seqüestro de carbono atmosférico. Resultados de observações sucessivas, nas últimas décadas, indicam que a floresta amazônica e capaz de absorver ate 300 milhões de toneladas de carbono por ano. Conclui-se, portanto, que as florestas exercem importante papel no controle:
(A) das chuvas ácidas, que decorrem da liberação, na atmosfera, do dióxido de carbono resultante dos desmatamentos por queimadas.
(B) das inversões térmicas, causadas pelo acúmulo de dióxido de carbono resultante da não-dispersão dos poluentes para as regiões mais altas da atmosfera.
(C) da destruição da camada de ozônio, causada pela liberação, na atmosfera, do dióxido de carbono contido nos gases do grupo dos clorofluorcarbonos.
(D) do efeito estufa provocado pelo acúmulo de carbono na atmosfera, resultante da queima de combustíveis fósseis, como carvão mineral e petróleo.
(E) da eutrofização das águas, decorrente da dissolução, nos rios, do excesso de dióxido de carbono presente na atmosfera.
10. Quanto mais desenvolvida é uma nação, mais lixo cada um de seus habitantes produz. Além de o progresso elevar o volume de lixo, ele também modifica a qualidade do material despejado. Quando a sociedade progride, ela troca a televisão, o computador, compra mais brinquedos e aparelhos eletrônicos. Calcula-se que 700 milhões de aparelhos celulares já foram jogados fora em todo o mundo. O novo lixo contém mais mercúrio, chumbo, alumínio e bário. Abandonado nos lixões, esse material se deteriora e vaza. As substâncias liberadas infiltram-se no solo e podem
chegar aos lençóis freáticos ou a rios próximos, espalhando-se pela água.
Anuário Gestão Ambiental 2007, p. 47-8 (com adaptações). A respeito da produção de lixo e de sua relação com o ambiente, é correto afirmar que:
(A) as substâncias químicas encontradas no lixo levam, freqüentemente, ao aumento da diversidade de espécies e, portanto, ao aumento da produtividade agrícola do solo.
(B) o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem de políticas de educação que proponham mudanças no padrão de consumo.
(C) a produção de lixo é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento econômico das sociedades.
(D) o desenvolvimento sustentável requer controle e monitoramento dos efeitos do lixo sobre espécies existentes em cursos d’água, solo e vegetação.
(E) o desenvolvimento tecnológico tem elevado a criação de produtos descartáveis, o que evita a geração de lixo e resíduos químicos.
11. Uma comunidade de uma determinada cidade resolveu adotar um rio para que ele continue sendo vital ao ecossistema de sua região. Para identificar os passos a serem dados visando à elaboração de um plano de recuperação de um rio, é necessário verificar as seguintes possibilidades:
I. Água Verde: pode significar algas demais na água; isso torna difícil a existência de qualquer outra vida no rio.
II. Água Turva: terra demais na água; isso torna difícil a respiração dos peixes.
III. Cheiro de ovo podre: esgotos podem estar sendo descarregados no rio.
IV. Camada laranja ou vermelha sobre a água: pode indicar que uma fábrica está despejando poluentes no rio.
V. Espumas ou bolhas na água: podem ser o sinal de um vazamento de sabão de residências ou fábricas.
(Adaptado de: 50 pequenas coisas que você pode fazer para salvar a Terra, Rio de Janeiro: Record, s/d. p. 94)
Identifique a alternativa que apresenta uma proposta adequada para melhorar a vida de um rio:
(A) Para combater as algas mencionadas no item I, é preciso derramar grande quantidade de óleo diesel a fim de eliminá-las.
(B) Para diminuir a quantidade de terra na água, conforme o item II, torna-se importante plantar mais plantas nativas nas margens a fim de evitar a erosão.
(C) O problema descrito no item III pode ser facilmente resolvido, colocando-se água sanitária nas margens do rio.
(D) O problema presente no item IV somente poderá ser solucionado com uma proposta apresentada à Câmara Municipal de retirar as indústrias da cidade.
(E) Com o objetivo de resolver a situação presente no item V, deve-se substituir o consumo de sabão por detergente líquido.
12. Recentemente um grupo de pesquisadores anunciou ter obtido sucesso na utilização de terapia gênica para tratar um tipo de cegueira hereditária, denominada amaurose congênita de Leber, que pode ser causada por um par de genes autossômicos recessivos. A cegueira ocorre em consequência de deficiência em um dos pigmentos responsáveis pela absorção de luz na retina. A respeito desses fatos, considere as afirmativas abaixo.
I. Esse tipo de tratamento se baseia na inoculação de um gene em um dos cromossomos da pessoa afetada. Uma vez inserido, o gene passa a funcionar, permitindo que a pessoa volte a enxergar.
II. A luz absorvida pelos pigmentos da retina é transformada em impulsos nervosos que são conduzidos para o nervo Óptico.
III. Se uma pessoa foi tratada e recuperou totalmente a visão, ela não tem probabilidade de ter filhos com a doença.
Assinale:
(A) se todas forem corretas.
(B) se somente I e III forem corretas.
(C) se somente I e II forem corretas.
(D) se somente II e III forem corretas.
(E) se somente I for correta.
13. O primeiro organismo transgênico foi obtido por volta de 1981. quando genes de coelhos foram injetados em ovos de camundongos que se desenvolveram no útero de fêmeas dessa espécie.Os camundongos que nascidos desses ovos apresentaram hemoglobina de coelho em suas hemácias, porque:
(A) DNA do coelho injetado no ovo se incorporou a um cromossomo e foi transmitido de célula a célula através de mitoses.
(B) DNA do coelho injetado no ovo foi transcrito para o RNA ribossômico que conduziu a síntese de proteínas nessa célula.
(C) RNA mensageiro do coelho injetado no ovo passou a conduzir a síntese de proteínas nessa célula.
(D) RNA mensageiro do coelho injetado no ovo se incorporou a um cromossomo e foi transmitido de célula a célula através de mitoses.
(E) DNA do coelho injetado no ovo se incorporou a um cromossomo e passou a conduzir a síntese de proteínas nessa
célula.
14. AUSTRALIANA MUDA DE GRUPO SANGÜÍNEO APÓS TRANSPLANTE.
A australiana Demi-Lee Brennan, 15, mudou de grupo sangüíneo, O Rh– , e adotou o tipo sangüíneo de seu doador, O Rh+, após ter sido submetida a um transplante de fígado, informou a equipe médica do hospital infantil de Westmead, Sydney. A garota tinha nove anos quando fez o transplante. Nove meses depois, os médicos descobriram que havia mudado de grupo sangüíneo, depois que as células-tronco do novo fígado migraram para sua medula óssea.
O fato contribuiu para que seu organismo não rejeitasse o órgão transplantado.
(Folha on line, 24.01.2008)
Sobre esse fato, pode-se dizer que a garota:
(A) não apresentava aglutinogênios anti-A e anti-B em suas hemácias, mas depois do transplante passou a apresentá-los.
(B) apresentava aglutininas do sistema ABO em seu plasma sangüíneo, mas depois do transplante deixou de apresentá-las.
(C) apresentava o fator Rh, mas não apresentava aglutininas anti-Rh em seu sangue, e depois do transplante passou a apresentá-las.
(D) quando adulta, se engravidar de um rapaz de tipo sangüíneo Rh–, poderá gerar uma criança de tipo sangüíneo Rh+.
(E) quando adulta, se engravidar de um rapaz de tipo sangüíneo Rh+, não corre o risco de gerar uma criança com eritroblastose fetal.
15. As águas do Sapucaí deixaram o seu leito natural e inundaram de modo cruel as cidades de Itajubá, Piranguinho e Santa Rita do Sapucaí. Inundações também castigaram a Venezuela e cidades do Centro Oeste brasileiro. O mundo acabará mesmo no ano 2000 e em um grande dilúvio? Muitas doenças podem ocorrer durante ou após o desaparecimento das inundações. As seguintes doenças são habitualmente transmitidas por água contaminada, exceto:
(A) Hepatite por vírus
(B) Disenteria
(C) Cólera
(D) Febre tifóide
(E) Dengue
PROF. CLEBER
Há uma grande preocupação por parte dos candidatos do ENEM sobre como se preparar para essa prova que tem uma importância muito grande nessa fase da vida (entrar para a universidade).Não esqueçam meus “amores” que o aluno seja capaz de interpretar informações fornecidas por meio de outros recursos que não o texto. Nas ciências da natureza aparecem muitos gráficos, resumos esquemáticos, histogramas... O estudante tem que interpretar qualquer tipo de informação e traduzi-las em uma conclusão coerente. Nos últimos três anos o ENEM abordou temas bastante específicos, como o sistema digestório e a alimentação saudável. Outros assuntos que aparecem bastante são o sistema nervoso e o sistema cardiovascular, com questões
voltadas para a interação de substâncias no organismo e o stress, respectivamente. Já em ecologia, a prova cobra principalmente a questão das estruturas dos ecossistemas e como os organismos que constituem esses ecossistemas lidam com os nutrientes, não esqueçam que todos os conteúdos dentro da Biologia que remetam à sustentabilidade podem aparecer no ENEM, especialmente a responsabilidade no uso dos recursos.O estudante deve pesquisar as novas opções de biocombustíveis, as formas de energia que nós temos dominado, como o etanol e o biogás. Além de não
desconsiderar o pré-sal. Os animais (invertebrados e vertebrados) aparecem na prova com o objetivo de aferir se o estudante entende a biodiversidade e conhece as características principais dos grupos de seres vivos que habitam o planeta.
As questões abaixo foram selecionadas para dar uma base de como o ENEM cobra em suas avaliações. Analise,
interprete e tenha muita calma no momento da resolução.
01. A raflésia é uma planta asiática que não possui clorofila e apresenta a maior flor conhecida, chegando a 1,5 metro de diâmetro. O caule e a raiz, no entanto, são muito pequenos e ficam ocultos no interior de outra planta em que a raflésia se instala, absorvendo a água e os nutrientes de que necessita. Quando suas flores se abrem, exalam um forte odor de carne em decomposição, que atrai muitas moscas em busca de alimento. As moscas, ao detectarem o engano, saem da flor, mas logo pousam em outra, transportando e depositando no estigma desta os grãos de pólen trazidos da primeira flor.
O texto descreve duas interações biológicas e um processo, que podem ser identificados, respectivamente, como:
(A) inquilinismo, mutualismo e polinização.
(B) inquilinismo, comensalismo e fecundação.
(C) parasitismo, mutualismo e polinização.
(D) parasitismo, comensalismo e fecundação.
(E) parasitismo, comensalismo e polinização.
02. No intervalo da aula de Biologia, um aluno contou a seguinte piada:
Dois cervos conversavam e passeavam pela mata quando um deles gritou:
- Uma onça !!! Vamos correr !!!
Ao que o outro respondeu:
- Não adianta correr, ela é mais veloz que qualquer um de nós.
- Eu sei. Mas a mim basta ser mais veloz que você.
O diálogo entre os cervos exemplifica um caso de:
(A) competição interespecífica.
(B) competição intraespecífica.
(C) seleção natural.
(D) irradiação adaptativa.
(E) mimetismo.
03. Na Califórnia surgiram minúsculos insetos, originários do Oriente Médio, que se tornaram uma praga; eles estão destruindo centenas de plantas, causando problemas ambientais que os cientistas americanos não conseguem controlar. O que pode explicar a adaptabilidade dos insetos é:
(A) os insetos adquiriram resistência aos inseticidas devido ao uso diário desses produtos.
(B) o ambiente californiano não tem predadores ou parasitas desses insetos e estes são resistentes aos inseticidas.
(C) a capacidade reprodutiva dos insetos é baixa, mas eles estão camuflados, o que anula a ação dos inseticidas.
(D) os insetos são predadores de outros insetos, o que os torna mais resistentes aos inseticidas.
(E) os insetos ingeriram o inseticida e adquiriram resistência a eles, e por competição, eliminaram os outros insetos que buscavam o mesmo alimento.
04. Johanna Döbereiner foi uma pesquisadora pioneira no Brasil, que correlacionou a maior produção de biomassa vegetal em leguminosas com a presença de nódulos em suas raízes.
Essas estruturas estão relacionadas a que processo abaixo descrito:
(A) Denitrificação.
(B) Fixação de N2.
(C) Fixação do CO2
(D) Respiração das raízes.
(E) Amonificação.
05. O “branqueamento dos recifes de coral” tem sido um dos desastres ambientais mais preocupantes. O fenômeno caracteriza-se pela morte de algas microscópicas que vivem, de forma mutualística, na cavidade gastrovascular de cnidários. A respeito desse processo, considere as seguintes afirmativas.
I. A destruição de recifes afeta grande parte da teia alimentar marinha, uma vez que eles são importantes locais de
abrigo e reprodução de várias espécies marinhas.
II. As algas, ao realizarem fotossíntese, fornecem parte da matéria orgânica para o cnidário e este, por sua vez, fornece abrigo e elementos necessários para a fotossíntese.
III. Como se trata de uma relação mutualística, os corais não são capazes de sobreviver sem as algas em seu interior.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas.
(B) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(C) se todas as afirmativas forem corretas.
(D) se somente a afirmativa I for correta.
(E) se somente as afirmativas I e III forem corretas.
06. Um dos problemas ambientais decorrentes da industrialização é a poluição atmosférica. Chaminés altas lançam ao ar, entre outros materiais, o dióxido de enxofre (SO2) que pode ser transportado por muitos quilômetros em poucos dias. Dessa forma, podem ocorrer precipitações ácidas em regiões distantes, causando vários danos ao meio ambiente (chuva ácida). Com relação aos efeitos sobre o ecossistema, pode-se afirmar que:
I. As chuvas ácidas poderiam causar a diminuição do pH da água de um lago, o que acarretaria a morte de algumas espécies, rompendo a cadeia alimentar.
II. As chuvas ácidas poderiam provocar acidificação do solo, o que prejudicaria o crescimento de certos vegetais.
III. As chuvas ácidas causam danos se apresentarem valor de pH maior que o da água destilada.
Dessas afirmativas está(ão) correta(s):
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I e III, apenas.
07. A falta de água doce no Planeta será, possivelmente, um dos mais graves problemas deste século. Prevê-se que, nos próximos vinte anos, a quantidade de água doce disponível para cada habitante será drasticamente reduzida. Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da água, alterando:
(A) a quantidade total, mas não a qualidade da água disponível no Planeta.
(B) a qualidade da água e sua quantidade disponível para o consumo das populações.
(C) a qualidade da água disponível, apenas no subsolo terrestre.
(D) apenas a disponibilidade de água superficial existente nos rios e lagos.
(E) o regime de chuvas, mas não a quantidade de água disponível no Planeta.
08. Considerando a riqueza dos recursos hídricos brasileiros, uma grave crise de água em nosso país poderia ser motivada por:
(A) reduzida área de solos agricultáveis.
(B) ausência de reservas de águas subterrâneas.
(C) escassez de rios e de grandes bacias hidrográficas.
(D) falta de tecnologia para retirar o sal da água do mar.
(E) degradação dos mananciais e desperdício no consumo.
09. As florestas tropicais úmidas contribuem muito para a manutenção da vida no planeta, por meio do chamado seqüestro de carbono atmosférico. Resultados de observações sucessivas, nas últimas décadas, indicam que a floresta amazônica e capaz de absorver ate 300 milhões de toneladas de carbono por ano. Conclui-se, portanto, que as florestas exercem importante papel no controle:
(A) das chuvas ácidas, que decorrem da liberação, na atmosfera, do dióxido de carbono resultante dos desmatamentos por queimadas.
(B) das inversões térmicas, causadas pelo acúmulo de dióxido de carbono resultante da não-dispersão dos poluentes para as regiões mais altas da atmosfera.
(C) da destruição da camada de ozônio, causada pela liberação, na atmosfera, do dióxido de carbono contido nos gases do grupo dos clorofluorcarbonos.
(D) do efeito estufa provocado pelo acúmulo de carbono na atmosfera, resultante da queima de combustíveis fósseis, como carvão mineral e petróleo.
(E) da eutrofização das águas, decorrente da dissolução, nos rios, do excesso de dióxido de carbono presente na atmosfera.
10. Quanto mais desenvolvida é uma nação, mais lixo cada um de seus habitantes produz. Além de o progresso elevar o volume de lixo, ele também modifica a qualidade do material despejado. Quando a sociedade progride, ela troca a televisão, o computador, compra mais brinquedos e aparelhos eletrônicos. Calcula-se que 700 milhões de aparelhos celulares já foram jogados fora em todo o mundo. O novo lixo contém mais mercúrio, chumbo, alumínio e bário. Abandonado nos lixões, esse material se deteriora e vaza. As substâncias liberadas infiltram-se no solo e podem
chegar aos lençóis freáticos ou a rios próximos, espalhando-se pela água.
Anuário Gestão Ambiental 2007, p. 47-8 (com adaptações). A respeito da produção de lixo e de sua relação com o ambiente, é correto afirmar que:
(A) as substâncias químicas encontradas no lixo levam, freqüentemente, ao aumento da diversidade de espécies e, portanto, ao aumento da produtividade agrícola do solo.
(B) o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem de políticas de educação que proponham mudanças no padrão de consumo.
(C) a produção de lixo é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento econômico das sociedades.
(D) o desenvolvimento sustentável requer controle e monitoramento dos efeitos do lixo sobre espécies existentes em cursos d’água, solo e vegetação.
(E) o desenvolvimento tecnológico tem elevado a criação de produtos descartáveis, o que evita a geração de lixo e resíduos químicos.
11. Uma comunidade de uma determinada cidade resolveu adotar um rio para que ele continue sendo vital ao ecossistema de sua região. Para identificar os passos a serem dados visando à elaboração de um plano de recuperação de um rio, é necessário verificar as seguintes possibilidades:
I. Água Verde: pode significar algas demais na água; isso torna difícil a existência de qualquer outra vida no rio.
II. Água Turva: terra demais na água; isso torna difícil a respiração dos peixes.
III. Cheiro de ovo podre: esgotos podem estar sendo descarregados no rio.
IV. Camada laranja ou vermelha sobre a água: pode indicar que uma fábrica está despejando poluentes no rio.
V. Espumas ou bolhas na água: podem ser o sinal de um vazamento de sabão de residências ou fábricas.
(Adaptado de: 50 pequenas coisas que você pode fazer para salvar a Terra, Rio de Janeiro: Record, s/d. p. 94)
Identifique a alternativa que apresenta uma proposta adequada para melhorar a vida de um rio:
(A) Para combater as algas mencionadas no item I, é preciso derramar grande quantidade de óleo diesel a fim de eliminá-las.
(B) Para diminuir a quantidade de terra na água, conforme o item II, torna-se importante plantar mais plantas nativas nas margens a fim de evitar a erosão.
(C) O problema descrito no item III pode ser facilmente resolvido, colocando-se água sanitária nas margens do rio.
(D) O problema presente no item IV somente poderá ser solucionado com uma proposta apresentada à Câmara Municipal de retirar as indústrias da cidade.
(E) Com o objetivo de resolver a situação presente no item V, deve-se substituir o consumo de sabão por detergente líquido.
12. Recentemente um grupo de pesquisadores anunciou ter obtido sucesso na utilização de terapia gênica para tratar um tipo de cegueira hereditária, denominada amaurose congênita de Leber, que pode ser causada por um par de genes autossômicos recessivos. A cegueira ocorre em consequência de deficiência em um dos pigmentos responsáveis pela absorção de luz na retina. A respeito desses fatos, considere as afirmativas abaixo.
I. Esse tipo de tratamento se baseia na inoculação de um gene em um dos cromossomos da pessoa afetada. Uma vez inserido, o gene passa a funcionar, permitindo que a pessoa volte a enxergar.
II. A luz absorvida pelos pigmentos da retina é transformada em impulsos nervosos que são conduzidos para o nervo Óptico.
III. Se uma pessoa foi tratada e recuperou totalmente a visão, ela não tem probabilidade de ter filhos com a doença.
Assinale:
(A) se todas forem corretas.
(B) se somente I e III forem corretas.
(C) se somente I e II forem corretas.
(D) se somente II e III forem corretas.
(E) se somente I for correta.
13. O primeiro organismo transgênico foi obtido por volta de 1981. quando genes de coelhos foram injetados em ovos de camundongos que se desenvolveram no útero de fêmeas dessa espécie.Os camundongos que nascidos desses ovos apresentaram hemoglobina de coelho em suas hemácias, porque:
(A) DNA do coelho injetado no ovo se incorporou a um cromossomo e foi transmitido de célula a célula através de mitoses.
(B) DNA do coelho injetado no ovo foi transcrito para o RNA ribossômico que conduziu a síntese de proteínas nessa célula.
(C) RNA mensageiro do coelho injetado no ovo passou a conduzir a síntese de proteínas nessa célula.
(D) RNA mensageiro do coelho injetado no ovo se incorporou a um cromossomo e foi transmitido de célula a célula através de mitoses.
(E) DNA do coelho injetado no ovo se incorporou a um cromossomo e passou a conduzir a síntese de proteínas nessa
célula.
14. AUSTRALIANA MUDA DE GRUPO SANGÜÍNEO APÓS TRANSPLANTE.
A australiana Demi-Lee Brennan, 15, mudou de grupo sangüíneo, O Rh– , e adotou o tipo sangüíneo de seu doador, O Rh+, após ter sido submetida a um transplante de fígado, informou a equipe médica do hospital infantil de Westmead, Sydney. A garota tinha nove anos quando fez o transplante. Nove meses depois, os médicos descobriram que havia mudado de grupo sangüíneo, depois que as células-tronco do novo fígado migraram para sua medula óssea.
O fato contribuiu para que seu organismo não rejeitasse o órgão transplantado.
(Folha on line, 24.01.2008)
Sobre esse fato, pode-se dizer que a garota:
(A) não apresentava aglutinogênios anti-A e anti-B em suas hemácias, mas depois do transplante passou a apresentá-los.
(B) apresentava aglutininas do sistema ABO em seu plasma sangüíneo, mas depois do transplante deixou de apresentá-las.
(C) apresentava o fator Rh, mas não apresentava aglutininas anti-Rh em seu sangue, e depois do transplante passou a apresentá-las.
(D) quando adulta, se engravidar de um rapaz de tipo sangüíneo Rh–, poderá gerar uma criança de tipo sangüíneo Rh+.
(E) quando adulta, se engravidar de um rapaz de tipo sangüíneo Rh+, não corre o risco de gerar uma criança com eritroblastose fetal.
15. As águas do Sapucaí deixaram o seu leito natural e inundaram de modo cruel as cidades de Itajubá, Piranguinho e Santa Rita do Sapucaí. Inundações também castigaram a Venezuela e cidades do Centro Oeste brasileiro. O mundo acabará mesmo no ano 2000 e em um grande dilúvio? Muitas doenças podem ocorrer durante ou após o desaparecimento das inundações. As seguintes doenças são habitualmente transmitidas por água contaminada, exceto:
(A) Hepatite por vírus
(B) Disenteria
(C) Cólera
(D) Febre tifóide
(E) Dengue
QUESTÕES DE FÍSICA
PROF. RAINE
01. (ENEM-MEC)
PROF. RAINE
01. (ENEM-MEC)
Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta ANOS-LUZ. O sentido prático, em geral, não é obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, um ano luz é uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a
(A) tempo.
(B) aceleração.
(C) distância.
(D) velocidade.
(E) luminosidade.
02. (ENEM-MEC) João e Antônio utilizam os ônibus da linha mencionada na questão anterior para ir trabalhar, no período considerado no gráfico, nas seguintes condições:
(A) tempo.
(B) aceleração.
(C) distância.
(D) velocidade.
(E) luminosidade.
02. (ENEM-MEC) João e Antônio utilizam os ônibus da linha mencionada na questão anterior para ir trabalhar, no período considerado no gráfico, nas seguintes condições:
– trabalham vinte dias por mês;
– João viaja sempre no horário em que o ônibus faz o trajeto no menor tempo;
– Antônio viaja sempre no horário em que o ônibus faz o trajeto no maior tempo;
– na volta do trabalho, ambos fazem o trajeto no mesmo tempo de percurso.
Considerando-se a diferença de tempo de percurso, Antônio gasta, por mês, em média,
(A) 05 horas a mais que João.
(B) 10 horas a mais que João.
(C) 20 horas a mais que João.
(D) 40 horas a mais que João.
(E) 60 horas a mais que João.
03. (ENEM-MEC) Assinale a alternativa que apresenta a história que melhor se adapta ao gráfico.
– João viaja sempre no horário em que o ônibus faz o trajeto no menor tempo;
– Antônio viaja sempre no horário em que o ônibus faz o trajeto no maior tempo;
– na volta do trabalho, ambos fazem o trajeto no mesmo tempo de percurso.
Considerando-se a diferença de tempo de percurso, Antônio gasta, por mês, em média,
(A) 05 horas a mais que João.
(B) 10 horas a mais que João.
(C) 20 horas a mais que João.
(D) 40 horas a mais que João.
(E) 60 horas a mais que João.
03. (ENEM-MEC) Assinale a alternativa que apresenta a história que melhor se adapta ao gráfico.
(A) Assim que saí de casa lembrei que deveria ter enviado um documento para um cliente por e-mail. Resolvi voltar e cumprir essa tarefa. Aproveitei para responder mais algumas mensagens e, quando me dei conta, já havia passado mais de uma hora. Saí apressado e tomei um táxi para o escritório.
(B) Saí de casa e quando vi o ônibus parado no ponto corri para pegá-lo. Infelizmente o motorista não me viu e partiu. Após esperar algum tempo no ponto, resolvi voltar para casa e chamar um táxi. Passado algum tempo, o táxi me pegou na porta de casa e me deixou no escritório.
(C) Eu tinha acabado de sair de casa quando tocou o celular e parei para atendê-lo. Era meu chefe, dizendo que eu estava atrasado para uma reunião. Minha sorte é que nesse momento estava passando um táxi. Acenei para ele e poucos minutos depois eu já estava no escritório.
(D) Tinha acabado de sair de casa quando o pneu furou. Desci do carro, troquei o pneu e finalmente pude ir para o trabalho.
(E) Saí de casa sem destino – estava apenas com vontade de andar. Após ter dado umas dez voltas na quadra, cansei e resolvi entrar novamente em casa.
04. (ENEM-MEC) Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo
gráfico a seguir:
(B) Saí de casa e quando vi o ônibus parado no ponto corri para pegá-lo. Infelizmente o motorista não me viu e partiu. Após esperar algum tempo no ponto, resolvi voltar para casa e chamar um táxi. Passado algum tempo, o táxi me pegou na porta de casa e me deixou no escritório.
(C) Eu tinha acabado de sair de casa quando tocou o celular e parei para atendê-lo. Era meu chefe, dizendo que eu estava atrasado para uma reunião. Minha sorte é que nesse momento estava passando um táxi. Acenei para ele e poucos minutos depois eu já estava no escritório.
(D) Tinha acabado de sair de casa quando o pneu furou. Desci do carro, troquei o pneu e finalmente pude ir para o trabalho.
(E) Saí de casa sem destino – estava apenas com vontade de andar. Após ter dado umas dez voltas na quadra, cansei e resolvi entrar novamente em casa.
04. (ENEM-MEC) Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo
gráfico a seguir:
Em que intervalo de tempo o corredor apresenta aceleração máxima?
(A) Entre 0 e 1 segundo.
(B) Entre 1 e 5 segundos.
(C) Entre 5 e 8 segundos.
(D) Entre 8 e 11 segundos.
(E) Entre 9 e 15 segundos.
05. (ENEM-MEC) A folha de São Paulo de 9/5/2000, apresentou uma reportagem sobre a descoberta de “novos candidatos a planetas distantes do sistema solar” com os dizeres: “Cada candidato foi descoberto na órbita de uma estrela.
(A) Entre 0 e 1 segundo.
(B) Entre 1 e 5 segundos.
(C) Entre 5 e 8 segundos.
(D) Entre 8 e 11 segundos.
(E) Entre 9 e 15 segundos.
05. (ENEM-MEC) A folha de São Paulo de 9/5/2000, apresentou uma reportagem sobre a descoberta de “novos candidatos a planetas distantes do sistema solar” com os dizeres: “Cada candidato foi descoberto na órbita de uma estrela.
Essa detecção é feita de forma indireta, ou seja, os astrônomos não vêem os planetas, mas sim pequenas oscilações que eles causam nas estrelas que orbitam.Assim como um planeta é atraído gravitacionalmente pela estrela,fazendo com que ele se mova ao seu redor, a estrela também é atraída pelo planeta,tendo assim pequenas oscilações. É exatamente o estudo dessa ‘dança’ da estrela que ajuda a ‘ver’ o planeta”
O trecho em negrito é uma aplicação do(a):
(A) Princípio de Arquimedes
(B) Lei de Newton da ação e reação
(C) Princípio da conservação da energia
(D) Lei de Faraday
(E) Lei da Reflexão da Luz
06. (ENEM-MEC) A refrigeração e o congelamento de alimentos são responsáveis por uma parte significativa do consumo de energia elétrica numa residência típica. Para diminuir as perdas térmicas de uma geladeira, podem ser tomados alguns cuidados operacionais:
O trecho em negrito é uma aplicação do(a):
(A) Princípio de Arquimedes
(B) Lei de Newton da ação e reação
(C) Princípio da conservação da energia
(D) Lei de Faraday
(E) Lei da Reflexão da Luz
06. (ENEM-MEC) A refrigeração e o congelamento de alimentos são responsáveis por uma parte significativa do consumo de energia elétrica numa residência típica. Para diminuir as perdas térmicas de uma geladeira, podem ser tomados alguns cuidados operacionais:
I. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espaços vazios entre eles, para que ocorra a circulação do ar frio para baixo e do quente para cima.
II. Manter as paredes do congelador com camada bem espessa de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a troca de calor no congelador.
III. Limpar o radiador (“grade” na parte de trás) periodicamente, para que a gordura e a poeira que nele se depositam não reduzam a transferência de calor o ambiente.
Para uma geladeira tradicional é correto indicar, apenas, (A) a operação I
(B) a operação II
(C) as operações I e II
(D) as operações I e III
(E) as operações II e III
07. (ENEM-MEC) As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO2, o principal gás
causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis queimados, principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a retenção de calor, formando o que se conhece por “ilhas de calor”. Tal fenômeno ocorre porque esses materiais absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica.
II. Manter as paredes do congelador com camada bem espessa de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a troca de calor no congelador.
III. Limpar o radiador (“grade” na parte de trás) periodicamente, para que a gordura e a poeira que nele se depositam não reduzam a transferência de calor o ambiente.
Para uma geladeira tradicional é correto indicar, apenas, (A) a operação I
(B) a operação II
(C) as operações I e II
(D) as operações I e III
(E) as operações II e III
07. (ENEM-MEC) As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO2, o principal gás
causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis queimados, principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a retenção de calor, formando o que se conhece por “ilhas de calor”. Tal fenômeno ocorre porque esses materiais absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica.
Em áreas urbanas, devido à atuação conjunta do efeito estufa e das “ilhas de calor”, espera-se que o consumo de energia elétrica
(A) diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas.
(B) aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa.
(C) diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias.
(D) aumente devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências.
(E) diminua devido à grande quantidade de radiação térmica reutilizada.
08. (ENEM-MEC) Durante uma ação de fiscalização em postos de combustíveis, foi encontrado um mecanismo inusitado para enganar o consumidor. Durante o inverno, o responsável por um posto de combustível compra álcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5°C. Para revender o líquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba de combustível para aquecê-lo, para que atinja a temperatura de 35°C, sendo o litro de álcool revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de álcool a 5°C e os revende.
(A) diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas.
(B) aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa.
(C) diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias.
(D) aumente devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências.
(E) diminua devido à grande quantidade de radiação térmica reutilizada.
08. (ENEM-MEC) Durante uma ação de fiscalização em postos de combustíveis, foi encontrado um mecanismo inusitado para enganar o consumidor. Durante o inverno, o responsável por um posto de combustível compra álcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5°C. Para revender o líquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba de combustível para aquecê-lo, para que atinja a temperatura de 35°C, sendo o litro de álcool revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de álcool a 5°C e os revende.
Com relação à situação hipotética descrita no texto e dado que o coeficiente de dilatação volumétrica do álcool é de 1,0.10-3 oC -1, desprezando-se o custo da energia gasta no aquecimento do combustível, o ganhofinanceiro que o dono do posto teria obtido devido ao aquecimento do álcool após uma semana de vendas estaria entre
(A) R$ 500,00 e R$ 1.000,00.
(B) R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.
(C) R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.
(D) R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.
(E) R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.
09. (ENEM-MEC) Super manual de sobrevivência Fogo é fundamental:
Óculos de (grau ou escuros) servem para acender fogueiras, importantíssimas para a noite, quando a temperatura
cai dramaticamente.
Durante o dia, a temperatura no deserto é muito elevada e, durante a noite, sofre uma grande redução.
Isto pode ser explicado pelo _____________da areia.
(A) R$ 500,00 e R$ 1.000,00.
(B) R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.
(C) R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.
(D) R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.
(E) R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.
09. (ENEM-MEC) Super manual de sobrevivência Fogo é fundamental:
Óculos de (grau ou escuros) servem para acender fogueiras, importantíssimas para a noite, quando a temperatura
cai dramaticamente.
Durante o dia, a temperatura no deserto é muito elevada e, durante a noite, sofre uma grande redução.
Isto pode ser explicado pelo _____________da areia.
(A) pequeno calor específico
(B) grande calor específico
(C) pequeno ponto de fusão
(D) grande ponto de fusão
(E) pequeno calor latente de fusão.
10. (ENEM-MEC) O diagrama abaixo representa, de forma esquemática e simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol sobre a atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada, são destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera.
(B) grande calor específico
(C) pequeno ponto de fusão
(D) grande ponto de fusão
(E) pequeno calor latente de fusão.
10. (ENEM-MEC) O diagrama abaixo representa, de forma esquemática e simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol sobre a atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada, são destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera.
A chuva é o fenômeno natural responsável pela manutenção dos níveis adequados de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Esse fenômeno, assim como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia solar. Dos processos numerados no diagrama, aquele que se relaciona mais diretamente com o nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas é o de número
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
11. (UFRN-RN) As palavras que completam corretamente as lacunas do texto abaixo são, respectivamente:
Se a um corpo eletricamente neutro acrescentarmos partículas negativas, desaparece o equilíbrio de cargas. O efeito total das partículas negativas supera o das positivas e podemos dizer que o corpo está carregado negativamente.
Podemos também carregar positivamente um objeto ________________ partículas ____________e deixando, portanto, um excesso de cargas ____________.
(A) acrescentando; negativas; positivas
(B) retirando; negativas; positivas
(C) retirando; positivas; negativas (D) acrescentando; positivas; negativas
(E) retirando; negativas; negativas
12. (ENEM-MEC) O poder das pontas é uma consequência da forma como as partículas portadoras de carga elétrica se distribuem na superfície de um condutor. Em um dado condutor carregado, em equilíbrio eletrostático, pode-se afirmar que, em relação ao restante da superfície, nas pontas:
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
11. (UFRN-RN) As palavras que completam corretamente as lacunas do texto abaixo são, respectivamente:
Se a um corpo eletricamente neutro acrescentarmos partículas negativas, desaparece o equilíbrio de cargas. O efeito total das partículas negativas supera o das positivas e podemos dizer que o corpo está carregado negativamente.
Podemos também carregar positivamente um objeto ________________ partículas ____________e deixando, portanto, um excesso de cargas ____________.
(A) acrescentando; negativas; positivas
(B) retirando; negativas; positivas
(C) retirando; positivas; negativas (D) acrescentando; positivas; negativas
(E) retirando; negativas; negativas
12. (ENEM-MEC) O poder das pontas é uma consequência da forma como as partículas portadoras de carga elétrica se distribuem na superfície de um condutor. Em um dado condutor carregado, em equilíbrio eletrostático, pode-se afirmar que, em relação ao restante da superfície, nas pontas:
(A) a quantidade e a densidade de cargas são sempre maiores.
(B) a quantidade e a densidade de cargas são sempre menores.
(C) a quantidade e a densidade de cargas são sempre iguais.
(D) a quantidade de cargas é sempre menor, mas a densidade de cargas é sempre maior.
(E) a quantidade de cargas é sempre maior, mas a densidade de cargas é sempre menor.
13. (ENEM-MEC) A "chave" de um chuveiro elétrico pode ser colocada nas posições "fria", "morna" e "quente". Quando se muda a chave de posição, modifica-se o valor da resistência elétrica do chuveiro. Indique a correspondência VERDADEIRA.
(B) a quantidade e a densidade de cargas são sempre menores.
(C) a quantidade e a densidade de cargas são sempre iguais.
(D) a quantidade de cargas é sempre menor, mas a densidade de cargas é sempre maior.
(E) a quantidade de cargas é sempre maior, mas a densidade de cargas é sempre menor.
13. (ENEM-MEC) A "chave" de um chuveiro elétrico pode ser colocada nas posições "fria", "morna" e "quente". Quando se muda a chave de posição, modifica-se o valor da resistência elétrica do chuveiro. Indique a correspondência VERDADEIRA.
(A) Água morna - resistência média.
(B) Água morna - resistência baixa.
(C) Água fria - resistência média.
(D) Água quente - resistência alta.
(D) Água morna - resistência alta.
14. (ENEM-MEC) Há vários tipos de tratamentos de doenças cerebrais que requerem a estimulação de partes do cérebro por correntes elétricas. Os eletrodos são introduzidos no cérebro para gerar pequenas correntes em áreas específicas. Para se eliminar a necessidade de introduzir eletrodos no cérebro, uma alternativa é usar bobinas que, colocadas fora da cabeça, sejam capazes de induzir correntes elétricas no tecido cerebral.
(B) Água morna - resistência baixa.
(C) Água fria - resistência média.
(D) Água quente - resistência alta.
(D) Água morna - resistência alta.
14. (ENEM-MEC) Há vários tipos de tratamentos de doenças cerebrais que requerem a estimulação de partes do cérebro por correntes elétricas. Os eletrodos são introduzidos no cérebro para gerar pequenas correntes em áreas específicas. Para se eliminar a necessidade de introduzir eletrodos no cérebro, uma alternativa é usar bobinas que, colocadas fora da cabeça, sejam capazes de induzir correntes elétricas no tecido cerebral.
Para que o tratamento de patologias cerebrais com bobinas seja realizado satisfatoriamente, é necessário que
(A) haja um grande número de espiras nas bobinas, o que diminui a voltagem induzida.
(B) o campo magnético criado pelas bobinas seja constante, de forma a haver indução eletromagnética.
(C) se observe que a intensidade das correntes induzidas depende da intensidade da corrente nas bobinas.
(D) a corrente nas bobinas seja contínua, para que o campo magnético possa ser de grande intensidade.
(E) o campo magnético dirija a corrente elétrica das bobinas para dentro do cérebro do paciente.
15. (ENRM-MEC) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles, exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno.”
(A) haja um grande número de espiras nas bobinas, o que diminui a voltagem induzida.
(B) o campo magnético criado pelas bobinas seja constante, de forma a haver indução eletromagnética.
(C) se observe que a intensidade das correntes induzidas depende da intensidade da corrente nas bobinas.
(D) a corrente nas bobinas seja contínua, para que o campo magnético possa ser de grande intensidade.
(E) o campo magnético dirija a corrente elétrica das bobinas para dentro do cérebro do paciente.
15. (ENRM-MEC) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles, exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno.”
Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta
(A) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração da gravidade.
(B) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
(C) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.
(D) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
(E) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
(A) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração da gravidade.
(B) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
(C) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.
(D) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
(E) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
QUESTÕES DE QUÍMICA
PROF. JERFERSON MATIAS
01. A fim de aumentar a velocidade de formação do butanoato de etila, um dos componentes do aroma de abacaxi, emprega-se como catalisador o ácido sulfúrico. Observe a equação química desse processo:
As curvas de produção de butanoato de etila para as reações realizadas com e sem a utilização do ácido sulfúrico como catalisador estão apresentadas no seguinte gráfico:
02. Atualmente, César Cielo é o brasileiro mais rápido do mundo na natação estilo livre. Após ter vencido os 50 metros livres nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, é o campeão e recordista mundial dos 100 metros livres e campeão dos 50 metros livres. Estas três medalhas de ouro são um marco para a natação brasileira e César Cielo, um exemplo de atleta para os jovens do Brasil. As medalhas conquistadas, ao contrário do que muitos pensam, não possuem valor financeiro relevante, pois são feitas de prata e apenas recobertas com uma fina camada de ouro. O uso de corrente elétrica para produzir uma reação química, chamada de eletrólise, é a técnica aplicada para recobrir a prata com o ouro, produzindo assim a tão almejada medalha de ouro. O processo consiste em reduzir uma solução aquosa de Ouro(III) contendo excesso de íons cloreto, a ser depositada sobre a Prata, que atua como um eletrodo, conforme a reação total a seguir: Au3+(aq) + 3 Cl- (aq) Au(s) + 3/2 Cl2(g) Supondo que tenha sido utilizada uma corrente elétrica constante de 3,5 ampere durante 70 minutos, a quantidade de ouro depositada em cada medalha foi de (Dados: constante de Faraday = 9,65104 coulomb mol-1 ;1 ampere = 1 coulomb s-1; Massa Molar Au = 197 g/mol)
(A) 15 gramas
(B) 5,0 gramas
(C) 7,0 gramas
(D) 12 gramas
(E) 10 gramas
03. (JM) O ácido sulfúrico é usado como matéria-prima em inúmeros processos industriais. Um dos processos de produção é constituído basicamente por 4 etapas: (1) obtenção do SO2 a partir do enxofre; (2) oxidação catalítica do SO2 a SO3; (3) absorção do SO3 em H2 SO4, formando ácido sulfúrico fumegante ou óleum e (4) tratamento com água do ácido fumegante para conversão em ácido sulfúrico. A equação abaixo descreve a etapa (2) do processo:
(A) 15 gramas
(B) 5,0 gramas
(C) 7,0 gramas
(D) 12 gramas
(E) 10 gramas
03. (JM) O ácido sulfúrico é usado como matéria-prima em inúmeros processos industriais. Um dos processos de produção é constituído basicamente por 4 etapas: (1) obtenção do SO2 a partir do enxofre; (2) oxidação catalítica do SO2 a SO3; (3) absorção do SO3 em H2 SO4, formando ácido sulfúrico fumegante ou óleum e (4) tratamento com água do ácido fumegante para conversão em ácido sulfúrico. A equação abaixo descreve a etapa (2) do processo:
Considerando a etapa 2, a função do catalisador no processo é
(A) diminuir o rendimento do processo, aumentanto a quantidade de SO3.
(B) aumentar o rendimento do processo, aumentando a quantidade de SO3.
(C) aumentar a energia de ativação, aumentando a velocidade da reação.
(D) diminuir a energia de ativação, aumentando a velocidade da reação.
(E) deslocar o equilíbrio químico, aumentando a velocidade apenas da reação direta.
04. (JM) Em algumas regiões do país, é comum o cultivo de hortênsias. A coloração dessas flores depende da acidez do solo. As hortênsias apresentam coloração azulada em solos ácidos e coloração rosa em solos básicos. Sabendo disso, um jardineiro prepara dois vasos com o mesmo tipo de solo e com pH igual a 7,0. Em cada vaso, coloca uma solução 1,0 mol/L de substâncias diferentes, conforme a ilustração abaixo:
(A) diminuir o rendimento do processo, aumentanto a quantidade de SO3.
(B) aumentar o rendimento do processo, aumentando a quantidade de SO3.
(C) aumentar a energia de ativação, aumentando a velocidade da reação.
(D) diminuir a energia de ativação, aumentando a velocidade da reação.
(E) deslocar o equilíbrio químico, aumentando a velocidade apenas da reação direta.
04. (JM) Em algumas regiões do país, é comum o cultivo de hortênsias. A coloração dessas flores depende da acidez do solo. As hortênsias apresentam coloração azulada em solos ácidos e coloração rosa em solos básicos. Sabendo disso, um jardineiro prepara dois vasos com o mesmo tipo de solo e com pH igual a 7,0. Em cada vaso, coloca uma solução 1,0 mol/L de substâncias diferentes, conforme a ilustração abaixo:
O volume de solução necessário para fornecer ao vaso I 1,06 grama de Na2 CO3 é (Dados as massas atômicas Na = 23 u; C = 12 u; O = 16 u)
(A) 100 ml
(B) 200 ml
(C) 50 ml
(D) 150ml
(E) 250 ml
05. Um professor realizou várias experiências (a 20°C e 1 atm) e organizou a seguinte tabela:
(A) 100 ml
(B) 200 ml
(C) 50 ml
(D) 150ml
(E) 250 ml
05. Um professor realizou várias experiências (a 20°C e 1 atm) e organizou a seguinte tabela:
De acordo com a tabela, assinale a alternativa incorreta:
(A) O estado físico da substância D, à temperatura ambiente, é gasoso.
(B) Se misturarmos a substância B com a substância D, à temperatura ambiente, formase uma mistura homogênea.
(C) A substância mais volátil, à temperatura ambiente, é a A.
(D) Se misturarmos as substâncias A, C e água, forma-se um sistema difásico.
(E) O processo mais adequado para separarmos uma mistura da substância C com água, à temperatura ambiente, é destilação simples.
06. Considerando-se as aparelhagens esquematizadas:
(A) O estado físico da substância D, à temperatura ambiente, é gasoso.
(B) Se misturarmos a substância B com a substância D, à temperatura ambiente, formase uma mistura homogênea.
(C) A substância mais volátil, à temperatura ambiente, é a A.
(D) Se misturarmos as substâncias A, C e água, forma-se um sistema difásico.
(E) O processo mais adequado para separarmos uma mistura da substância C com água, à temperatura ambiente, é destilação simples.
06. Considerando-se as aparelhagens esquematizadas:
(A) A aparelhagem I pode ser utilizada para separar água e gasolina.
(B) A aparelhagem I pode ser utilizada para separar solução de água e sal.
(C) A aparelhagem I pode ser utilizada para separar solução de água e carvão.
(D) A aparelhagem II pode ser utilizada para separar água e óleo.
(E) A aparelhagem II pode ser utilizada para separar solução de água e álcool.
07. Na perfuração de uma jazida petrolífera, a pressão dos gases faz com que o petróleo jorre para fora. Ao reduzir-se a pressão, o petróleo bruto para de jorrar e tem de ser bombeado. Devido às impurezas que o petróleo bruto contém, ele é submetido a dois processos mecânicos de purificação, antes do refino: separá-lo da água salgada e separá-lo de impurezas sólidas como areia e argila. Esses processos mecânicos de purificação são, respectivamente,
(A) decantação e filtração.
(B) decantação e destilação fracionada.
(C) filtração e destilação fracionada.
(D) filtração e decantação.
(E) destilação fracionada e decantação.
08. No texto abaixo, adaptado do romance "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, o jagunço Riobaldo Tatarana descreve, em linguagem literária, a ocorrência de um curioso fenômeno que observou.
Apois, um dia, num curtume, a faquinha minha, que eu tinha, caiu dentro de um tanque; era só caldo de cascade-curtir, barbatimão, angico, lá sei que taninos. - Amanhã eu tiro... - falei comigo. Porque era de noite, luz nenhuma eu não tinha. Ah, então saiba: no outro dia, cedo, a faca, o ferro dela, estava roído, quase por metade, carcomido por aquela agüinha escura e azeda, toda quieta, pouco borbulhando. Deixei, mais pra ver... Sabe o que foi? Pois, nessa mesma tarde, da faquinha, só se achava o cabo... O cabo - por não ser de frio metal, mas de chifre de veado galheiro.
Considerando que o líquido citado (caldo de casca-de-curtir) continha bastante tanino (ácido tânico) dissolvido, a
reação química (corrosão do ferro pelo ácido) descrita acima, foi do tipo
(A) síntese.
(B) dupla troca.
(C) deslocamento.
(D) decomposição.
(E) biológica
09. A Química está presente em toda atividade humana, mesmo quando não damos a devida atenção a isso... Esta história narra um episódio no qual está envolvido um casal de policiais técnicos, nossos heróis, famosos pela sagacidade, o casal Mitta: Dina Mitta, mais conhecida como "Estrondosa" e Omar Mitta, vulgo "Rango". A narrativa que se segue é ficção. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Na sala de vigilância onde permanecia o guarda, não muito longe do depósito, podia-se observar um copo com café pela metade, outro copo contendo restos de café com leite e uma garrafa térmica sobre a mesa. Num dos cantos da sala havia um pires com um pouco de leite. Havia ainda uma cadeira caída, uma leiteira com leite sobre o fogão e, em cima de um armário, uma velha lanterna de carbureto.
Que saudades sentiu Rango ao ver a lanterna! Lembrou-se dos tempos de criança quando ia explorar cavernas na sua região natal com seu pai, um espeleologista amador. A lanterna de carbureto funciona pela queima de um gás, que é o mais simples da série dos alcinos (ou alquinos). Esse gás é gerado pela reação entre a água, oriunda de um reservatório superior, que é lentamente gotejada sobre carbeto de cálcio (carbureto), CaC2 na parte inferior. O gás gerado sai por um bico colocado no foco de um refletor, onde é queimado, gerando luz, conforme a reação descrita abaixo:
(B) A aparelhagem I pode ser utilizada para separar solução de água e sal.
(C) A aparelhagem I pode ser utilizada para separar solução de água e carvão.
(D) A aparelhagem II pode ser utilizada para separar água e óleo.
(E) A aparelhagem II pode ser utilizada para separar solução de água e álcool.
07. Na perfuração de uma jazida petrolífera, a pressão dos gases faz com que o petróleo jorre para fora. Ao reduzir-se a pressão, o petróleo bruto para de jorrar e tem de ser bombeado. Devido às impurezas que o petróleo bruto contém, ele é submetido a dois processos mecânicos de purificação, antes do refino: separá-lo da água salgada e separá-lo de impurezas sólidas como areia e argila. Esses processos mecânicos de purificação são, respectivamente,
(A) decantação e filtração.
(B) decantação e destilação fracionada.
(C) filtração e destilação fracionada.
(D) filtração e decantação.
(E) destilação fracionada e decantação.
08. No texto abaixo, adaptado do romance "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, o jagunço Riobaldo Tatarana descreve, em linguagem literária, a ocorrência de um curioso fenômeno que observou.
Apois, um dia, num curtume, a faquinha minha, que eu tinha, caiu dentro de um tanque; era só caldo de cascade-curtir, barbatimão, angico, lá sei que taninos. - Amanhã eu tiro... - falei comigo. Porque era de noite, luz nenhuma eu não tinha. Ah, então saiba: no outro dia, cedo, a faca, o ferro dela, estava roído, quase por metade, carcomido por aquela agüinha escura e azeda, toda quieta, pouco borbulhando. Deixei, mais pra ver... Sabe o que foi? Pois, nessa mesma tarde, da faquinha, só se achava o cabo... O cabo - por não ser de frio metal, mas de chifre de veado galheiro.
Considerando que o líquido citado (caldo de casca-de-curtir) continha bastante tanino (ácido tânico) dissolvido, a
reação química (corrosão do ferro pelo ácido) descrita acima, foi do tipo
(A) síntese.
(B) dupla troca.
(C) deslocamento.
(D) decomposição.
(E) biológica
09. A Química está presente em toda atividade humana, mesmo quando não damos a devida atenção a isso... Esta história narra um episódio no qual está envolvido um casal de policiais técnicos, nossos heróis, famosos pela sagacidade, o casal Mitta: Dina Mitta, mais conhecida como "Estrondosa" e Omar Mitta, vulgo "Rango". A narrativa que se segue é ficção. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Na sala de vigilância onde permanecia o guarda, não muito longe do depósito, podia-se observar um copo com café pela metade, outro copo contendo restos de café com leite e uma garrafa térmica sobre a mesa. Num dos cantos da sala havia um pires com um pouco de leite. Havia ainda uma cadeira caída, uma leiteira com leite sobre o fogão e, em cima de um armário, uma velha lanterna de carbureto.
Que saudades sentiu Rango ao ver a lanterna! Lembrou-se dos tempos de criança quando ia explorar cavernas na sua região natal com seu pai, um espeleologista amador. A lanterna de carbureto funciona pela queima de um gás, que é o mais simples da série dos alcinos (ou alquinos). Esse gás é gerado pela reação entre a água, oriunda de um reservatório superior, que é lentamente gotejada sobre carbeto de cálcio (carbureto), CaC2 na parte inferior. O gás gerado sai por um bico colocado no foco de um refletor, onde é queimado, gerando luz, conforme a reação descrita abaixo:
Supondo o uso de 32g de carbeto de cálcio, quantos gramas de gás serão formados?
(A) 15 g
(B) 22 g
(C) 17 g
(D) 16 g
(E) 13 g
10. Nas salinas, a água do mar é evaporada pela ação do vento e do calor, obtendo-se o sal grosso. Em seguida, por processos de separação, esse sal é purificado, Resultando no cloreto de sódio cristalizado, que é utilizado na indústria como matéria-prima para produção de diversos produtos químicos, conforme exemplificado no esquema abaixo.
(A) 15 g
(B) 22 g
(C) 17 g
(D) 16 g
(E) 13 g
10. Nas salinas, a água do mar é evaporada pela ação do vento e do calor, obtendo-se o sal grosso. Em seguida, por processos de separação, esse sal é purificado, Resultando no cloreto de sódio cristalizado, que é utilizado na indústria como matéria-prima para produção de diversos produtos químicos, conforme exemplificado no esquema abaixo.
O sal grosso obtido nas salinas contém impurezas insolúveis em água. Para se obter o sal livre dessas impurezas, os procedimentos corretos são:
(A) Catação, dissolução em água e decantação
(B) Separação magnética, destilação e dissolução em água
(C) Sublimação, dissolução em água e peneiração
(D) Dissolução em água, filtração simples e evaporação
(E) Dissolução em água, decantação e sublimação
11. (Mackenzie – SP) O ácido adípico:
(A) Catação, dissolução em água e decantação
(B) Separação magnética, destilação e dissolução em água
(C) Sublimação, dissolução em água e peneiração
(D) Dissolução em água, filtração simples e evaporação
(E) Dissolução em água, decantação e sublimação
11. (Mackenzie – SP) O ácido adípico:
Matéria - prima para a produção de náilon apresenta cadeia carbônica:
(A) Saturada, homogênea e ramificada.
(B) Saturada, heterogênea e normal.
(C) Insaturada, homogênea e ramificada.
(D) saturada, homogênea e normal
(E) Insaturada, homogênea e normal
12. (UFSM-RS) O mirceno, responsável pelo ‘’ gosto azedo da cerveja’’,é representado pela estrutura:
(A) Saturada, homogênea e ramificada.
(B) Saturada, heterogênea e normal.
(C) Insaturada, homogênea e ramificada.
(D) saturada, homogênea e normal
(E) Insaturada, homogênea e normal
12. (UFSM-RS) O mirceno, responsável pelo ‘’ gosto azedo da cerveja’’,é representado pela estrutura:
Considerando o composto indicado, identifique a alternativa correta quanto à classificação da cadeia.
(A) Acíclica. Homogênea, saturada.
(B) Acíclica, Heterogênea, insaturada.
(C) Cíclica, Heterogênea, insaturada.
(D) Aberta, homogênea, saturada.
(E) Aberta, homogênea, insaturada.
13. (Ufes) Dentre as opções a seguir:
(A) Acíclica. Homogênea, saturada.
(B) Acíclica, Heterogênea, insaturada.
(C) Cíclica, Heterogênea, insaturada.
(D) Aberta, homogênea, saturada.
(E) Aberta, homogênea, insaturada.
13. (Ufes) Dentre as opções a seguir:
O composto que apresenta cadeia carbônica saturada, homogênea e somente com carbonos secundários é:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
(E) V
14. (UFMG) Considere as estruturas moleculares do naftaleno e da decalina, representadas pelas formulas abaixo.
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
(E) V
14. (UFMG) Considere as estruturas moleculares do naftaleno e da decalina, representadas pelas formulas abaixo.
Substituindo, em ambas as moléculas, um átomo de hidrogênio por um grupo hidroxilo (OH), obtêm-se dois compostos que pertencem, respectivamente às funções:
(A) Álcool e Fenol
(B) Fenol e Álcool
(C) Álcool e álcool
(D) Fenol e fenol
(E) n.d.a.
15. O elemento químico iodo foi descoberto 1812 pela análise química de algas marinhas. Esse elemento é encontrado naturalmente na composição de sais de iodeto e de sais de iodato. Ele é parte essencial dos hormônios tireoidianos, que desempenham um papel vital na produção de energia nos seres humanos. No mundo, a deficiência de iodo ainda
é a principal causa de hipotireoidismo, enfermidade que retarda o metabolismo humano. Entre outros problemas associados a essa deficiência, está o aumento da glândula tireóide (bócio, popularmente chamado de papo). O diagnóstico das doenças relacionadas à tireóide pode ser feito por meio do uso de radioisótopos de iodo.
Recentemente, a imprensa noticiou que maioria das marcas de sal comercializadas no Brasil contém uma quantidade de iodo aquém daquela recomendada pela legislação, que é de 40 mg de iodo por quilograma de sal. Átomos desse elemento químico podem ser fornecidos à dieta alimentar, por exemplo, pela adição de iodato de potássio (KIO3) ao sal de cozinha.
Um aluno decidiu realizar um projeto de Química para sua escola, investigando o teor de iodato de potássio em uma marca de sal. Uma amostra de massa igual a 1,0 g do sal de cozinha foi dissolvida em água e o iodo foi precipitado na forma de iodeto de prata (AgI), conforme representado pelas seguintes equações:
(A) Álcool e Fenol
(B) Fenol e Álcool
(C) Álcool e álcool
(D) Fenol e fenol
(E) n.d.a.
15. O elemento químico iodo foi descoberto 1812 pela análise química de algas marinhas. Esse elemento é encontrado naturalmente na composição de sais de iodeto e de sais de iodato. Ele é parte essencial dos hormônios tireoidianos, que desempenham um papel vital na produção de energia nos seres humanos. No mundo, a deficiência de iodo ainda
é a principal causa de hipotireoidismo, enfermidade que retarda o metabolismo humano. Entre outros problemas associados a essa deficiência, está o aumento da glândula tireóide (bócio, popularmente chamado de papo). O diagnóstico das doenças relacionadas à tireóide pode ser feito por meio do uso de radioisótopos de iodo.
Recentemente, a imprensa noticiou que maioria das marcas de sal comercializadas no Brasil contém uma quantidade de iodo aquém daquela recomendada pela legislação, que é de 40 mg de iodo por quilograma de sal. Átomos desse elemento químico podem ser fornecidos à dieta alimentar, por exemplo, pela adição de iodato de potássio (KIO3) ao sal de cozinha.
Um aluno decidiu realizar um projeto de Química para sua escola, investigando o teor de iodato de potássio em uma marca de sal. Uma amostra de massa igual a 1,0 g do sal de cozinha foi dissolvida em água e o iodo foi precipitado na forma de iodeto de prata (AgI), conforme representado pelas seguintes equações:
Sabendo que a massa de iodeto de prata obtida foi de 4,70 X 10-5 g e considerando que M(KIO3) = 214 g/mol e M(AgI) = 235 g/mol, calcule, em gramas, a massa de iodato de potássio presente em uma tonelada de sal. Despreze a parte fracionária de seu resultado, caso exista.
(A) 24
(B) 42
(C) 55
(D) 47
(E) 49
(A) 24
(B) 42
(C) 55
(D) 47
(E) 49
Sexta-feira, 02 de agosto de 2013 às 9h49
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
REDAÇÃO - Aulão
http://vestibular.brasilescola.com
Oficina de Produção Textual.
A 2ª Etapa do Pró-Enem Comunitário começou ontem, 01/08/2013, com a participação expressiva dos Enemandos. Como sempre, estavam os alunos da casa, ex-alunos, além de outros interessados.
O tema abordado na produção do texto dissertativo-argumentativo foi a Redução da Maioridade Penal: sim ou não.
A 2ª Etapa do Pró-Enem Comunitário começou ontem, 01/08/2013, com a participação expressiva dos Enemandos. Como sempre, estavam os alunos da casa, ex-alunos, além de outros interessados.
O tema abordado na produção do texto dissertativo-argumentativo foi a Redução da Maioridade Penal: sim ou não.
Orientações metodológicas:
O professor/facilitador fez uma apresentação objetiva sobre da estrutura do texto dissertativo-argumentativo - sua natureza opinativa, porque se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto.
Na construção do texto, vocês devem apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar sua tese e uma conclusão que dê um fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.
Para isso, vocês devem se utilizar de estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos através de: exemplos; dados estatísticos; pesquisas, fatos comparáveis; citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto; alusões históricas; comparações entre fatos, situações, épocas, ou lugares distintos.
Lembrem-se, no final do texto vocês devem apresentar a proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Em seguida, apresentou o tema da redação: Redução da Maioridade Penal: sim ou não.
Com o objetivo de estimular o debate, os alunos foram divididos em 4 grupos de estudos sob a colaboração de um professor mediador.
O texto motivador da redação foi: Redução da Maioridade Penal - Eu digo não a redução da maioridade penal por que... Eu digo sim a redução da maioridade penal por que... (www.redacaoenem.com/ adaptado). Esse texto foi comum a todos os grupos.
Depois, cada grupo recebeu outro texto com novas abordagens:
O professor/facilitador fez uma apresentação objetiva sobre da estrutura do texto dissertativo-argumentativo - sua natureza opinativa, porque se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto.
Na construção do texto, vocês devem apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar sua tese e uma conclusão que dê um fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.
Para isso, vocês devem se utilizar de estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos através de: exemplos; dados estatísticos; pesquisas, fatos comparáveis; citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto; alusões históricas; comparações entre fatos, situações, épocas, ou lugares distintos.
Lembrem-se, no final do texto vocês devem apresentar a proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Em seguida, apresentou o tema da redação: Redução da Maioridade Penal: sim ou não.
Com o objetivo de estimular o debate, os alunos foram divididos em 4 grupos de estudos sob a colaboração de um professor mediador.
O texto motivador da redação foi: Redução da Maioridade Penal - Eu digo não a redução da maioridade penal por que... Eu digo sim a redução da maioridade penal por que... (www.redacaoenem.com/ adaptado). Esse texto foi comum a todos os grupos.
Depois, cada grupo recebeu outro texto com novas abordagens:
GRUPO 1 - Texto: O clamor não pode guiar debate de mudança legislativa - Érick Wilson Pereira
Mediadora - supervisora Joana Darc GRUPO 3 - Texto: Debatedores afirmam que reduzir maioridade penal não diminuirá crimes - www.12senado.gov.br
Mediadora - profª Adauta |
GRUPO 2 - Texto: 93% dos paulistanos defendem redução da maioridade penal - datafolha.com.br
Mediador - profº Carlos Antonio GRUPO 4 - Texto: Assassinato do estudante Victor Hugo Deppman - joaomanoelemfoco.weebly.com
Mediadora - profª Kécya |
Após o debate em grupo, com a orientação dos professores mediadores, os alunos fizeram uma apresentação das principais ideias de cada texto.
Esse momento foi relevante para que os alunos observassem que, nos quatro textos acima, hávia vários pontos de vistas na abordagem da mesma temática.
Esse momento foi relevante para que os alunos observassem que, nos quatro textos acima, hávia vários pontos de vistas na abordagem da mesma temática.
Concluída as apresentações, o facilitador orientou a produção textual.
A Redação, sem susto
Algumas dicas podem lhe ajudar a encarar a redação sem susto
Pergunta: Você teme mais as 180 questões de múltipla escolha ou a única redação exigida na prova do Enem? A resposta não é muito difícil de imaginar. O ato de elaborar um texto, expor suas idéias e argumentar sobre um assunto que muitas vezes é desconhecido, pode deixar muita gente de cabelo em pé.
Desde sua primeira prova, em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio exige que o estudante faça uma redação. A dissertação-argumentativa (gênero exigido pela banca do Enem) deve ser clara, simples e convincente, afinal, trata-se de um texto opinativo. Mas não é por isso que você vai sair escrevendo qualquer abobrinha só por puro “achismo”, é preciso ter força nos argumentos.
Presumindo que você está agora lendo este texto porque procura saber mais sobre a prova de redação do Enem, aqui vão algumas dicas que podem lhe ajudar a perder o medo e sair escrevendo!
Simplicidade
Talvez essa seja a dica mais importante. Tentar impressionar a banca escrevendo “difícil” pode ser um tiro pela culatra. Afinal, seu texto pode ficar tão “difícil” a ponto de ser cômico e, como é de praxe, virar piada na internet. Além disso, por se tratar de um exame de avaliação de estudantes do Ensino Médio, os responsáveis pela correção das redações do Enem já imaginam um vocabulário simples, de quem ainda está estudando e que pouco lê. Portanto, lembre-se deste conselho: em se tratando de palavras “difíceis”, menos é mais.
Começando
Por onde começar? Pelo título pode ser um mau caminho. Afinal, para tentar se manter naquilo que o seu título indica, você pode acabar limitando seu texto. Então, comece pelo texto e deixe o título por último. No caso da dissertação-argumentativa do Enem, não se esqueça de adiantar o assunto logo no primeiro parágrafo.
Se quiser fazer alguma citação, atenção para alguns detalhes:
- Citar frases ou bordões de novelas, filmes ou programas de entretenimento pode parecer fútil e vazio aos olhos da banca corretora.
- Prefira frases, declarações ou expressões de personalidades da educação, da literatura ou das artes, que estão mais ligadas ao seu cotidiano estudantil e mostram vínculo cultural.
- Cuidado na hora de citar esses autores. Se não se lembrar ao certo o que ele (a) disse, prefira uma citação indireta, dizendo com suas palavras a citação em questão (como paráfrase) dando os créditos ao dono da “idéia”. Se lembrar da frase por completo, coloque aspas do início ao fim e também cite o nome do autor, sem mudar sua declaração.
Língua portuguesa
Os corretores do Enem (e de qualquer bom vestibular) são severos neste ponto: não admitem erros de português. A norma culta é indispensável e isto está claro nas instruções da prova do Enem.
Veja algumas dicas do que deve ser evitado:
- Não utilize gírias
A não ser que esteja absolutamente dentro do contexto (se estiver sendo usada para exemplar a fala dos jovens atualmente, em um texto sobre a adolescência, por exemplo), as gírias não são aconselhadas.
- Sem coloquialismo
A escrita não funciona exatamente do modo como falamos. Portanto, cuidado ao tentar escrever de maneira “simples”, como dito acima, para não exceder na simplicidade. A formalidade deve estar acima do coloquialismo.
- Nada de versos
O texto exigido na prova de Redação do Enem deve ser escrito em prosa. E texto em prosa é todo aquele que não está escrito em versos. Sendo assim, nada de utilizar versos e escrever sua Redação como uma “ode” ou poesia. Isso também está nas instruções da prova.
- Evite ser prolixo
Utilizar mil verbos para dizer algo que poderia ser dito com um ou dois torna a leitura cansativa e prolixa. Mostrar poder de sintaxe, sendo o mais coeso possível, lhe dará pontos no final. Evite também períodos muito longos.
- Fique longe dos modismos
A TV é a grande culpada da disseminação de alguns modismos lingüísticos que são errados. Exemplos desses “acidentes” são expressões como “a nível de”, “no sentido de” ou mesmo os gerúndios, como “estar falando”. Essas expressões são consideradas “vazias”, por serem apenas “muletas”, que empobrecem o texto. Utilizá-las pode ser um atestado de reprovação na redação.
- Cuidado com a letra
Sabe aquele caderninho de caligrafia que você tanto odiava? Pois é, ele poderia ser um grande aliado no quesito legibilidade. Como as redações do Enem são escritas à mão (e de caneta, o que torna a escrita mais escorregadia e menos aderente do que com um lápis ou lapiseira), subentende-se que quem vai ler o que você escreveu precisa entender sua letra. Se sua letra é ilegível, a leitura pode tornar-se cansativa e de difícil compreensão, deixando o corretor (que, no mesmo dia, lerá dezenas de redações semelhantes) um pouco irritado.
- Esqueça o “internetês”!
A não ser que, como no caso das gírias, você esteja exemplando a escrita dos jovens na internet, por exemplo, em hipótese alguma, escreva da mesma forma com a qual se comunica pela rede. A língua portuguesa acaba de receber algumas reformas, mas, por enquanto, incorporar abreviações como “pq”, “vc”, ou expressões como “naum” e substituir o acento agudo pelo “h” ou o “o” pelo “u” ainda não está nos planos da Academia Brasileira de Letras.
- Modere no estrangeirismo
Palavras como “ranking” ou “show” foram incorporadas à nossa língua e podem ser usadas tranquilamente. Você precisa ter cuidado é com o exagero de palavras em outros idiomas, elas podem empobrecer sua redação.
Argumentação
É na construção de seus argumentos que o candidato mostra ter ou não conhecimento. Como a dissertação é um gênero opinativo, você terá de apontar argumentos convincentes e que façam sentido. É com a leitura de jornais, revistas e livros que você adquire domínio argumentativo e consegue, ao escrever, “convencer” o leitor, ao menos, de que tem embasamento.
A proposta de redação do Enem vem, geralmente, acompanhada de uma coletânea. Essa coletânea pode ser composta de letras de música, declarações, frases, poesias, textos e/ou imagens. Com base nessas informações, você pode começar a construir sua argumentação, mas, não deve limitá-la à coletânea. Isso quer dizer que, além de retomar idéias da coletânea (o que mostra que você leu atentamente o material oferecido), você deve acrescentar informações externas, que sejam de seu conhecimento, adquiridas por meio de leitura. Essa é uma maneira de deixar claro para a banca que você é bem informado (a).
E, claro, não fuja do tema. Viajar demais e partir para outros assuntos (tentando mostrar conhecimento) pode acabar lhe prejudicando.
Treine!
A Redação é, sem dúvida, uma das provas mais importantes de qualquer processo seletivo que se preze. Vestibulares, concursos e outros exames geralmente exigem dos candidatos que redijam textos, de gêneros e temas variados, para, desta forma, selecionar quem conseguiu a vaga em disputa.
Então, faça textos semanais, treine a escrita, mantenha a leitura em dia e esteja preparado para a prova de Redação, não só a do Enem. Ler é a melhor forma de aprender a escrever e, ter domínio da escrita lhe ajudará em muitas ocasiões de sua vida profissional ou social, para o resto da vida!
http://vestibular.brasilescola.com/enem/a-redacao-sem-susto.htm
Algumas dicas podem lhe ajudar a encarar a redação sem susto
Pergunta: Você teme mais as 180 questões de múltipla escolha ou a única redação exigida na prova do Enem? A resposta não é muito difícil de imaginar. O ato de elaborar um texto, expor suas idéias e argumentar sobre um assunto que muitas vezes é desconhecido, pode deixar muita gente de cabelo em pé.
Desde sua primeira prova, em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio exige que o estudante faça uma redação. A dissertação-argumentativa (gênero exigido pela banca do Enem) deve ser clara, simples e convincente, afinal, trata-se de um texto opinativo. Mas não é por isso que você vai sair escrevendo qualquer abobrinha só por puro “achismo”, é preciso ter força nos argumentos.
Presumindo que você está agora lendo este texto porque procura saber mais sobre a prova de redação do Enem, aqui vão algumas dicas que podem lhe ajudar a perder o medo e sair escrevendo!
Simplicidade
Talvez essa seja a dica mais importante. Tentar impressionar a banca escrevendo “difícil” pode ser um tiro pela culatra. Afinal, seu texto pode ficar tão “difícil” a ponto de ser cômico e, como é de praxe, virar piada na internet. Além disso, por se tratar de um exame de avaliação de estudantes do Ensino Médio, os responsáveis pela correção das redações do Enem já imaginam um vocabulário simples, de quem ainda está estudando e que pouco lê. Portanto, lembre-se deste conselho: em se tratando de palavras “difíceis”, menos é mais.
Começando
Por onde começar? Pelo título pode ser um mau caminho. Afinal, para tentar se manter naquilo que o seu título indica, você pode acabar limitando seu texto. Então, comece pelo texto e deixe o título por último. No caso da dissertação-argumentativa do Enem, não se esqueça de adiantar o assunto logo no primeiro parágrafo.
Se quiser fazer alguma citação, atenção para alguns detalhes:
- Citar frases ou bordões de novelas, filmes ou programas de entretenimento pode parecer fútil e vazio aos olhos da banca corretora.
- Prefira frases, declarações ou expressões de personalidades da educação, da literatura ou das artes, que estão mais ligadas ao seu cotidiano estudantil e mostram vínculo cultural.
- Cuidado na hora de citar esses autores. Se não se lembrar ao certo o que ele (a) disse, prefira uma citação indireta, dizendo com suas palavras a citação em questão (como paráfrase) dando os créditos ao dono da “idéia”. Se lembrar da frase por completo, coloque aspas do início ao fim e também cite o nome do autor, sem mudar sua declaração.
Língua portuguesa
Os corretores do Enem (e de qualquer bom vestibular) são severos neste ponto: não admitem erros de português. A norma culta é indispensável e isto está claro nas instruções da prova do Enem.
Veja algumas dicas do que deve ser evitado:
- Não utilize gírias
A não ser que esteja absolutamente dentro do contexto (se estiver sendo usada para exemplar a fala dos jovens atualmente, em um texto sobre a adolescência, por exemplo), as gírias não são aconselhadas.
- Sem coloquialismo
A escrita não funciona exatamente do modo como falamos. Portanto, cuidado ao tentar escrever de maneira “simples”, como dito acima, para não exceder na simplicidade. A formalidade deve estar acima do coloquialismo.
- Nada de versos
O texto exigido na prova de Redação do Enem deve ser escrito em prosa. E texto em prosa é todo aquele que não está escrito em versos. Sendo assim, nada de utilizar versos e escrever sua Redação como uma “ode” ou poesia. Isso também está nas instruções da prova.
- Evite ser prolixo
Utilizar mil verbos para dizer algo que poderia ser dito com um ou dois torna a leitura cansativa e prolixa. Mostrar poder de sintaxe, sendo o mais coeso possível, lhe dará pontos no final. Evite também períodos muito longos.
- Fique longe dos modismos
A TV é a grande culpada da disseminação de alguns modismos lingüísticos que são errados. Exemplos desses “acidentes” são expressões como “a nível de”, “no sentido de” ou mesmo os gerúndios, como “estar falando”. Essas expressões são consideradas “vazias”, por serem apenas “muletas”, que empobrecem o texto. Utilizá-las pode ser um atestado de reprovação na redação.
- Cuidado com a letra
Sabe aquele caderninho de caligrafia que você tanto odiava? Pois é, ele poderia ser um grande aliado no quesito legibilidade. Como as redações do Enem são escritas à mão (e de caneta, o que torna a escrita mais escorregadia e menos aderente do que com um lápis ou lapiseira), subentende-se que quem vai ler o que você escreveu precisa entender sua letra. Se sua letra é ilegível, a leitura pode tornar-se cansativa e de difícil compreensão, deixando o corretor (que, no mesmo dia, lerá dezenas de redações semelhantes) um pouco irritado.
- Esqueça o “internetês”!
A não ser que, como no caso das gírias, você esteja exemplando a escrita dos jovens na internet, por exemplo, em hipótese alguma, escreva da mesma forma com a qual se comunica pela rede. A língua portuguesa acaba de receber algumas reformas, mas, por enquanto, incorporar abreviações como “pq”, “vc”, ou expressões como “naum” e substituir o acento agudo pelo “h” ou o “o” pelo “u” ainda não está nos planos da Academia Brasileira de Letras.
- Modere no estrangeirismo
Palavras como “ranking” ou “show” foram incorporadas à nossa língua e podem ser usadas tranquilamente. Você precisa ter cuidado é com o exagero de palavras em outros idiomas, elas podem empobrecer sua redação.
Argumentação
É na construção de seus argumentos que o candidato mostra ter ou não conhecimento. Como a dissertação é um gênero opinativo, você terá de apontar argumentos convincentes e que façam sentido. É com a leitura de jornais, revistas e livros que você adquire domínio argumentativo e consegue, ao escrever, “convencer” o leitor, ao menos, de que tem embasamento.
A proposta de redação do Enem vem, geralmente, acompanhada de uma coletânea. Essa coletânea pode ser composta de letras de música, declarações, frases, poesias, textos e/ou imagens. Com base nessas informações, você pode começar a construir sua argumentação, mas, não deve limitá-la à coletânea. Isso quer dizer que, além de retomar idéias da coletânea (o que mostra que você leu atentamente o material oferecido), você deve acrescentar informações externas, que sejam de seu conhecimento, adquiridas por meio de leitura. Essa é uma maneira de deixar claro para a banca que você é bem informado (a).
E, claro, não fuja do tema. Viajar demais e partir para outros assuntos (tentando mostrar conhecimento) pode acabar lhe prejudicando.
Treine!
A Redação é, sem dúvida, uma das provas mais importantes de qualquer processo seletivo que se preze. Vestibulares, concursos e outros exames geralmente exigem dos candidatos que redijam textos, de gêneros e temas variados, para, desta forma, selecionar quem conseguiu a vaga em disputa.
Então, faça textos semanais, treine a escrita, mantenha a leitura em dia e esteja preparado para a prova de Redação, não só a do Enem. Ler é a melhor forma de aprender a escrever e, ter domínio da escrita lhe ajudará em muitas ocasiões de sua vida profissional ou social, para o resto da vida!
http://vestibular.brasilescola.com/enem/a-redacao-sem-susto.htm
Sexta-feira, 02 de agosto de 2013 às 7h35
FORMAÇÃO CIDADÃ
Ocorreu na manhã de hoje (31), no Centro Municipal de Referência em Educação, Natal, o lançamento do Guia Prático – Educação para a Cidadania. O lançamento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas a profª Justina Iva, secretária municipal de educação da capital, profª Betania Ramalho, secretária estadual de educação, e de Cristovam Buarque, senador e ex-ministro da educação.
O guia conta com uma abordagem didática de temas como meio ambiente, trabalho, ética, sempre voltando seus eixos para a educação. Para uma das autoras do livro, a advogada e, atualmente, Chefe do Gabinete da Educação Estadual, Yraguacy Araújo, o livro serve de instrumento de aprendizado para pessoas ligadas ao ensino: “o guia é uma obra servirá para que as pessoas tenham um entendimento mais próximo do conhecimento jurídico, como temas que vão do direito constitucional, ambiental, trabalhista. Isso contribui na formação cidadã daqueles que tem um papel fundamental na sociedade, o docente.” O livro ainda conta com a autoria dos advogados Luiz Gomes e Rafaela Marques.
Prestigiando o lançamento do guia o senador Cristovam Buarque veio a Natal e, durante o evento de lançamento, realizou palestra onde defendeu que a educação deve ter um reconhecimento maior e ser tratada como uma prioridade, seja qual for o governo: “Temos em nossas mãos uma rica fonte de consulta e de aprendizado. Mas, assim como é a proposta do livro, temos que buscar ainda mais melhorar o que temos. Criei o Educacionismo, um movimento que busca unir ainda mais pessoas que, assim como eu, creem que ainda é possível reverter a situação educacional que temos.”
Uma educação integral, salários compatíveis, docentes qualificados, ensino básico priorizado e a criação de um plano de carreira e cargo para um magistério nacional, esses foram os temas e propostas que o senador Cristovam Buarque citou em sua fala: “tenho a certeza de que é possível fazer tudo o que é necessário para uma educação digna e de qualidade. Basta que se der a educação o destaque, investimento e respeito para a grande reforma que o Brasil necessita.”
A Secretaria de Educação do RN esteve presente no lançamento do livro através dos chefes da ATP, COMPS, Fundo Estadual de Educação, Educação de Jovens e Adutos, Gabinete e Imprensa.
http://www.rneducacao.com
Postado por Danilo Bezerra
O guia conta com uma abordagem didática de temas como meio ambiente, trabalho, ética, sempre voltando seus eixos para a educação. Para uma das autoras do livro, a advogada e, atualmente, Chefe do Gabinete da Educação Estadual, Yraguacy Araújo, o livro serve de instrumento de aprendizado para pessoas ligadas ao ensino: “o guia é uma obra servirá para que as pessoas tenham um entendimento mais próximo do conhecimento jurídico, como temas que vão do direito constitucional, ambiental, trabalhista. Isso contribui na formação cidadã daqueles que tem um papel fundamental na sociedade, o docente.” O livro ainda conta com a autoria dos advogados Luiz Gomes e Rafaela Marques.
Prestigiando o lançamento do guia o senador Cristovam Buarque veio a Natal e, durante o evento de lançamento, realizou palestra onde defendeu que a educação deve ter um reconhecimento maior e ser tratada como uma prioridade, seja qual for o governo: “Temos em nossas mãos uma rica fonte de consulta e de aprendizado. Mas, assim como é a proposta do livro, temos que buscar ainda mais melhorar o que temos. Criei o Educacionismo, um movimento que busca unir ainda mais pessoas que, assim como eu, creem que ainda é possível reverter a situação educacional que temos.”
Uma educação integral, salários compatíveis, docentes qualificados, ensino básico priorizado e a criação de um plano de carreira e cargo para um magistério nacional, esses foram os temas e propostas que o senador Cristovam Buarque citou em sua fala: “tenho a certeza de que é possível fazer tudo o que é necessário para uma educação digna e de qualidade. Basta que se der a educação o destaque, investimento e respeito para a grande reforma que o Brasil necessita.”
A Secretaria de Educação do RN esteve presente no lançamento do livro através dos chefes da ATP, COMPS, Fundo Estadual de Educação, Educação de Jovens e Adutos, Gabinete e Imprensa.
http://www.rneducacao.com
Postado por Danilo Bezerra
Quinta-feira, 01 de julho de 2013 às 0h30
AULÃO DE REDAÇÃO - 01/08/2013
Tema - Redução da maioridade penal: sim ou não
AULÃO DE REDAÇÃO - 01/08/2013
Tema - Redução da maioridade penal: sim ou não
No artigo de hoje, 01/08/2013, vamos buscar mostrar os dois lados dessa questão da redação da maioridade penal, para que você forme sua opinião sobre esse tema, e tenha argumentos, que lhe possibilite fazer uma a redação do Enem 2013, com coerência e qualidade, rumo à nota mil.
Eu digo não a redução da maioridade penal por que
Por que sabemos que de acordo com as estatísticas apenas 0,2% do total de adolescente entre 12 e 18 anos, estão cumprindo alguma medida sócio-educativa no Brasil, por algum crime que tenha cometido. Isso mostra que a criminalidade não é maior nesta faixa etária, ou seja, não há um problema relacionado à redução da maioridade penal.
Na realidade a redução da maioridade penal é mais para desviar o foco das verdadeiras causas do problema da violência, passando então a culpa para o adolescente. Sabemos que a violência no Brasil esta intimamente ligada a questões como: desigualdade social, exclusão social, processos culturais; como individualismo, consumismo e cultura do prazer, sendo esses os fatos que realmente merece atenção.
Há quem diga que a redução da maioridade penal, serve para que na prisão esses adolescentes sejam educados, ai lhe pergunto, depois de tudo o que sabemos sobre as condições dos presídios brasileiros, como ainda acreditamos que um adolescente poderá aprender alguma coisa e se reeducar num sistema que não oferece nenhuma condição de educar ninguém?
Esses são três pontos do por que dizer não a redução da maioridade penal você pode vê mais no site "Não a violência".
Eu digo sim a redução da maioridade penal por que
Por que se um adolescente de 16 anos já pode votar escolher seu prefeito, governador, presidente, ou seja, pode escolher o rumo de seu país, já pode e muito bem, diga-se de passagem, responder por seus atos, assim a redução da maioridade penal é o caminho.
Além disso, esse adolescente, tendo em mente que terá uma penal maior a cumprir e será penalizado por seus atos, pensaria duas vezes antes de fazer os mesmo assim mais uma vez, notamos que a redução da maioridade penal é a solução para o que esta colocado para nos.
Conclusão
Procuramos nesse artigo colocar os dois lados, sobre o tema da redução da maioridade penal, para que você mesmo forme sua opinião, crie seus argumentos, afinal não queremos moldar ninguém e entendemos que todos devem escolher de acordo com a sua consciência.
Procure ler os sites indicados sobre os dois pontos afins, de que esteja cada vez mais preparado para uma possível redação sobre a redução da maioridade penal no Enem 2013, e vamos que vamos rumo à redação nota mil.
http://www.redacaoenem.com (adaptado)
você pode ver mais pontos de vista aqui no blog, nesse mesmo link, publicados no dia 03/06/2013:
Eu digo não a redução da maioridade penal por que
Por que sabemos que de acordo com as estatísticas apenas 0,2% do total de adolescente entre 12 e 18 anos, estão cumprindo alguma medida sócio-educativa no Brasil, por algum crime que tenha cometido. Isso mostra que a criminalidade não é maior nesta faixa etária, ou seja, não há um problema relacionado à redução da maioridade penal.
Na realidade a redução da maioridade penal é mais para desviar o foco das verdadeiras causas do problema da violência, passando então a culpa para o adolescente. Sabemos que a violência no Brasil esta intimamente ligada a questões como: desigualdade social, exclusão social, processos culturais; como individualismo, consumismo e cultura do prazer, sendo esses os fatos que realmente merece atenção.
Há quem diga que a redução da maioridade penal, serve para que na prisão esses adolescentes sejam educados, ai lhe pergunto, depois de tudo o que sabemos sobre as condições dos presídios brasileiros, como ainda acreditamos que um adolescente poderá aprender alguma coisa e se reeducar num sistema que não oferece nenhuma condição de educar ninguém?
Esses são três pontos do por que dizer não a redução da maioridade penal você pode vê mais no site "Não a violência".
Eu digo sim a redução da maioridade penal por que
Por que se um adolescente de 16 anos já pode votar escolher seu prefeito, governador, presidente, ou seja, pode escolher o rumo de seu país, já pode e muito bem, diga-se de passagem, responder por seus atos, assim a redução da maioridade penal é o caminho.
Além disso, esse adolescente, tendo em mente que terá uma penal maior a cumprir e será penalizado por seus atos, pensaria duas vezes antes de fazer os mesmo assim mais uma vez, notamos que a redução da maioridade penal é a solução para o que esta colocado para nos.
Conclusão
Procuramos nesse artigo colocar os dois lados, sobre o tema da redução da maioridade penal, para que você mesmo forme sua opinião, crie seus argumentos, afinal não queremos moldar ninguém e entendemos que todos devem escolher de acordo com a sua consciência.
Procure ler os sites indicados sobre os dois pontos afins, de que esteja cada vez mais preparado para uma possível redação sobre a redução da maioridade penal no Enem 2013, e vamos que vamos rumo à redação nota mil.
http://www.redacaoenem.com (adaptado)
você pode ver mais pontos de vista aqui no blog, nesse mesmo link, publicados no dia 03/06/2013:
- O assassinato do estudante Victor Hugo Deppman;
- Clamor não pode guiar debate de mudança legislativa - Érick Wilson Pereira;
- 93% do paulistanos defendem redução da maioridade penal - datafolha.com;
- Debatedores afirmam que reduzir a maioridade penal não diminuirá crimes - www.12senado.gov.br
Quarta-feira, 31 de julho de 2013 às 13h50
Provas do Enem
terão lacre eletrônico este ano
Publicação: 31 de Julho de 2013 às 00:00
O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulgou, durante coletiva de imprensa, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, dados que demonstram o aumento de toda a estrutura logística na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013. Mercadante também anunciou que neste ano serão utilizados lacres eletrônicos em todos os malotes que transportarão as provas. “A vantagem é que temos total segurança do trajeto e do momento em que o lacre é aberto”, explicou. A experiência ocorreu no ano passado, quando 10 mil malotes receberam lacres.
Neste ano serão impressas 15,7 milhões de provas e a logística envolverá 1.661 municípios, 15.576 locais de prova, 63.340 malotes, 9.480 rotas de distribuição e 308 mil quilômetros devem ser percorridos. Números superiores ao da logística de 2012, que teve 12,7 milhões de provas, envolveu 1.615 municípios, 15.076 locais de prova, 48.341 malotes, 9.788 rotas de distribuição e 305 mil quilômetros percorridos. “Queremos dar tranquilidade e segurança para que os estudantes façam uma boa prova”, disse.
Além disso, serão envolvidas na aplicação da prova 648 mil pessoas, dentre coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e apoio. Haverá ainda 48.048 atendimentos especiais para pessoas com deficiência, gestantes, idosos e lactantes.
Na segunda quinzena de agosto ocorrerá a publicação do Guia do Participante 2013, com exemplos de redações nota 1.000. Neste ano também haverá aumento da equipe que acompanhará a correção das provas. Serão 8.400 corretores, 280 supervisores e 35 coordenadores. No ano passado foram 5.600 corretores, 230 supervisores e 12 coordenadores.
De acordo com o ministro, durante o processo de correção também haverá um monitoramento contínuo dos avaliadores, que passam por formação específica. “Todos os corretores estão passando por uma capacitação de 136 horas e haverá uma avaliação permanente, on-line, durante o processo de correção”, ressaltou.
http://www.tribunadonorte.com.br
terão lacre eletrônico este ano
Publicação: 31 de Julho de 2013 às 00:00
O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulgou, durante coletiva de imprensa, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, dados que demonstram o aumento de toda a estrutura logística na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013. Mercadante também anunciou que neste ano serão utilizados lacres eletrônicos em todos os malotes que transportarão as provas. “A vantagem é que temos total segurança do trajeto e do momento em que o lacre é aberto”, explicou. A experiência ocorreu no ano passado, quando 10 mil malotes receberam lacres.
Neste ano serão impressas 15,7 milhões de provas e a logística envolverá 1.661 municípios, 15.576 locais de prova, 63.340 malotes, 9.480 rotas de distribuição e 308 mil quilômetros devem ser percorridos. Números superiores ao da logística de 2012, que teve 12,7 milhões de provas, envolveu 1.615 municípios, 15.076 locais de prova, 48.341 malotes, 9.788 rotas de distribuição e 305 mil quilômetros percorridos. “Queremos dar tranquilidade e segurança para que os estudantes façam uma boa prova”, disse.
Além disso, serão envolvidas na aplicação da prova 648 mil pessoas, dentre coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e apoio. Haverá ainda 48.048 atendimentos especiais para pessoas com deficiência, gestantes, idosos e lactantes.
Na segunda quinzena de agosto ocorrerá a publicação do Guia do Participante 2013, com exemplos de redações nota 1.000. Neste ano também haverá aumento da equipe que acompanhará a correção das provas. Serão 8.400 corretores, 280 supervisores e 35 coordenadores. No ano passado foram 5.600 corretores, 230 supervisores e 12 coordenadores.
De acordo com o ministro, durante o processo de correção também haverá um monitoramento contínuo dos avaliadores, que passam por formação específica. “Todos os corretores estão passando por uma capacitação de 136 horas e haverá uma avaliação permanente, on-line, durante o processo de correção”, ressaltou.
http://www.tribunadonorte.com.br
Quarta-feira, 31 de julho de 2013 às 13h09
IDH – O que é?
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo.
Quais os aspectos avaliados no IDH ?
O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano:
Quando surgiu o IDH?
O IDH surgiu em 1990 para criar alternativas às avaliações com base em critérios exclusivamente econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB), e tem o objetivo de servir como referência para o nível de desenvolvimento humano de determinada região.
Quem é responsável pala elaboração do IDH?
O IDHM é elaborado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e com a Fundação João Pinheiro.
Quem produz os dados utilizados no IDH?
Os dados utilizados são os do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 utiliza dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo.
Quais os aspectos avaliados no IDH ?
O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano:
- vida longa e saudável (longevidade) - é medida pela expectativa de vida;
- acesso ao conhecimento (educação) - é medido por: i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e ii) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida da criança;
- padrão de vida (renda) - é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.
Quando surgiu o IDH?
O IDH surgiu em 1990 para criar alternativas às avaliações com base em critérios exclusivamente econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB), e tem o objetivo de servir como referência para o nível de desenvolvimento humano de determinada região.
Quem é responsável pala elaboração do IDH?
O IDHM é elaborado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e com a Fundação João Pinheiro.
Quem produz os dados utilizados no IDH?
Os dados utilizados são os do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 utiliza dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O que é o RDH ?
O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) é reconhecido pelas Nações Unidas como um exercício intelectual independente e uma importante ferramenta para aumentar a conscientização sobre o desenvolvimento humano em todo o mundo. A publicação tem autonomia editorial garantida por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas. A premissa do primeiro RDH, em 1990, era de que as pessoas são a verdadeira riqueza das nações, conceito que guiou todos os relatórios subsequentes.
Para que serve?
Um relatório serve, em primeiro lugar, para informar. Ele pode ser uma ferramenta importante não somente para governos mas para todos nós, porque com mais informação podemos estar mais conscientes e atuar mais, ajudando na solução dos problemas tratados pelo relatório. Isso depende de querermos usá-lo ou não. Um relatório pode ser apenas um monte de páginas rodeado por duas capas ou pode ser parte das nossas ideias. Para isso, é importante por um lado que o relatório seja escrito de maneira clara, objetiva, e, por outro, que nós possamos acreditar que o uso dele possa fazer alguma diferença nas nossas vidas. O fundamental é tirar o relatório da estante, dando a ele pernas, para que possa chegar a novas pessoas e novos lugares.
http://www.pnud.org.br/IDH/RDH (adaptado)
http://g1.globo.com (adaptado)
O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) é reconhecido pelas Nações Unidas como um exercício intelectual independente e uma importante ferramenta para aumentar a conscientização sobre o desenvolvimento humano em todo o mundo. A publicação tem autonomia editorial garantida por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas. A premissa do primeiro RDH, em 1990, era de que as pessoas são a verdadeira riqueza das nações, conceito que guiou todos os relatórios subsequentes.
Para que serve?
Um relatório serve, em primeiro lugar, para informar. Ele pode ser uma ferramenta importante não somente para governos mas para todos nós, porque com mais informação podemos estar mais conscientes e atuar mais, ajudando na solução dos problemas tratados pelo relatório. Isso depende de querermos usá-lo ou não. Um relatório pode ser apenas um monte de páginas rodeado por duas capas ou pode ser parte das nossas ideias. Para isso, é importante por um lado que o relatório seja escrito de maneira clara, objetiva, e, por outro, que nós possamos acreditar que o uso dele possa fazer alguma diferença nas nossas vidas. O fundamental é tirar o relatório da estante, dando a ele pernas, para que possa chegar a novas pessoas e novos lugares.
http://www.pnud.org.br/IDH/RDH (adaptado)
http://g1.globo.com (adaptado)
Domingo, 28 de julho de 2013 às 16h47
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PORTUGUÊS - Qual o plural de “gol”?
Este é um assunto polêmico.
Mas podemos dizer que oficialmente a palavra “gol” tem três plurais: “gois" (com “o” fechado), “goles” (com “o” também fechado) e “gols”.
Oficialmente porque é isso que diz a Comissão de Filologia da Academia Brasileira de Letras (ABL), responsável pela elaboração do dicionário da ABL e do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Desses três plurais, indiscutivelmente o mais popular é “gols”, que também é o mais anormal, pois não existe na língua portuguesa nenhuma palavra terminada em “-ls” no plural.
Mas mesmo “gois" foge do padrão, porque as palavras
com “-l” no fim têm vogal aberta, tanto no singular como no plural:
anzol = anzóis
aval = avais
cal = cais
farol = faróis
sol = sóis
fel = féis
mel = méis
E “goles” também não se enquadra no paradigma, pois contamos nos dedos as palavras que seguem esse modelo:
aval = avales
cal = cales
cônsul = cônsules
fel = feles
mal = males
mel = meles
Enfim, o melhor mesmo é respeitar a vontade do povo, soberana também em assuntos linguísticos: aceitemos o plural “gols”!
P.S.: Em Portugal, usa-se "golo" no singular, cujo plural é "golos".
http://www.portuguesnarede.com
PORTUGUÊS - Qual o plural de “gol”?
Este é um assunto polêmico.
Mas podemos dizer que oficialmente a palavra “gol” tem três plurais: “gois" (com “o” fechado), “goles” (com “o” também fechado) e “gols”.
Oficialmente porque é isso que diz a Comissão de Filologia da Academia Brasileira de Letras (ABL), responsável pela elaboração do dicionário da ABL e do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Desses três plurais, indiscutivelmente o mais popular é “gols”, que também é o mais anormal, pois não existe na língua portuguesa nenhuma palavra terminada em “-ls” no plural.
Mas mesmo “gois" foge do padrão, porque as palavras
com “-l” no fim têm vogal aberta, tanto no singular como no plural:
anzol = anzóis
aval = avais
cal = cais
farol = faróis
sol = sóis
fel = féis
mel = méis
E “goles” também não se enquadra no paradigma, pois contamos nos dedos as palavras que seguem esse modelo:
aval = avales
cal = cales
cônsul = cônsules
fel = feles
mal = males
mel = meles
Enfim, o melhor mesmo é respeitar a vontade do povo, soberana também em assuntos linguísticos: aceitemos o plural “gols”!
P.S.: Em Portugal, usa-se "golo" no singular, cujo plural é "golos".
http://www.portuguesnarede.com
Quinta-feira, 25 de julho de 2013 às 11h25
pesquisa - pontuação do enem
2dayconsultoria.com.br
Brasília - A maior parte dos estudantes têm dúvidas sobre como funciona a pontuação final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo pesquisa divulgada pelo Ibope, feita pelo painel CONECTAí, com 1.953 usuários que navegaram no site do Guia do Estudante, entre 4 e 9 de junho, 86% dos estudantes entendem mais ou menos ou não entendem como são pontuados.
O levantamento mostra que 62% dos estudantes entendem mais ou menos como funciona a pontuação, 24% não entendem e 14% entendem muito bem. A pesquisa mostra também que 23% dos estudantes desconfiam do sistema de correção do exame, 20% não confiam nem desconfiam e pouco mais da metade, 58% dizem confiar nas correções.
Todos os anos, o Enem é alvo de processos judiciais. Especialistas e estudantes dizem que a desconfiança e o desconhecimento vêm da falta de transparência na divulgação dos resultados.
O especialista em Enem e presidente de honra do Cursinho Henfil de São Paulo, Mateus Prado, explica que a nota do Enem é dada por desvio padrão. Dessa forma, mesmo que um estudante acerte o mesmo número de questões que outro estudante, isso não garante que eles tenham a mesma pontuação.
“Primeiro todas as provas são corrigidas, depois verifica-se a porcentagem de estudantes que acertaram uma questão ou outra. Aqueles que erram questões que a maioria acerta têm a pontuação reduzida, pois é esperado que tenham esse conhecimento. O que acontece é que aqueles que acertaram muito ficam com a impressão que tiraram uma nota menor e a grande maioria acredita que tirou mais do que acertou".
Prado diz que o sistema é melhor para que seja avaliado o conhecimento do estudante, mas também mais complexo. Outra dificuldade é a falta de transparência: mesmo que o aluno saiba fazer os cálculos ele não consegue, por não ter disponíveis todas as variáveis.
“Só quem tem conhecimento das questões consideradas fáceis, médias ou difíceis é o Inep[Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - responsável pelo exame]. Mesmo que os alunos soubessem como é feito o cálculo, não conseguiriam fazer e isso causa muita indignação”, diz uma das diretoras do 3º ano do Pré-Vestibular Charles Darwin, de Vitória e Vila Velha (ES).
Segundo ela, a falta de transparência também na correção das redações faz com que um baixo percentual confie nas correções. “Esse índice deveria ser não 58%, mas 80%, 90%. Levada para um universo mais amplo, a pesquisa mostra que de 6 mil inscritos no exame, pouco mais de 3 mil confia nas correções”.
A estudante Thais Bastos se sentiu injustiçada com as correções e levou o caso à Justiça no último exame. “Ninguém sabe explicar direito a pontuação”, disse. Ela reclama da “ausência da possibilidade de revisão de qualquer parte da prova”. Segundo a estudante, caso pudessem ser revisitadas questões pontuais poderiam ser aperfeiçoadas, o que não é possível conhecendo-se apenas a nota final.
O também estudante Ricardo Bolelli disse que teve aulas no cursinho sobre como a nota do Enemé calculada. Mesmo assim decepcionou-se quando veio o resultado. Ele obteve uma nota maior no segundo ano, quando fez a prova apenas para treinar. Na ocasião, ele acertou 130 questões. “A nota foi maior do que a do Enem que fiz no meu terceiro ano do ensino médio e acertei 150 questões da prova. Vivemos a realidade da prova. Presenciamos casos que nos fazem perder a fé no exame. Pessoas que acertam 20 questões a menos e mesmo assim tiram notas maiores”.
Thais e Ricardo também reclamaram da correção das redações. “Todo ano o Ministério da Educação (MEC) vem com inovações que teoricamente garantirão correções mais justas, mas não é isso que vemos na prática”, diz Ricardo.
O Inep considera positivo o fato de quase 60% dos estudantes confiarem na correção e apenas 23% desconfiarem. Além disso, a autarquia informa que são disponibilizados vários canais para que os estudantes tenham acesso a informações do exame. O Inep cita o espaço virtual do Enem; o próprio edital, que informa os critérios utilizados na correção da prova objetiva e da redação, assim como esclarecimentos sobre o cálculo da nota final do exame; o site do Inep; além do atendimento pelo telefone 0800 61 61 61 ou pelo espaço virtual da autarquia.
Em relação à correção das redações, o MEC fez vários ajustes para o Enem 2013. A expectativa é que o processo seja mais rigoroso e ainda mais confiável. Entre as medidas, brincadeiras não serão toleradas e os corretores terão mais horas de treinamento.
A pesquisa do Ibope mostra ainda que a maioria dos que participaram da pesquisa, 73% vai usar o Enem para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona candidatos a vagas de instituições públicas de ensino superior -, 44% usarão o Enem também para concorrer a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni) - em instuições particulares de ensino superior - e 27% para obter um financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O Enem de 2013 recebeu número recorde de inscrições, 7.173.574. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro.
Edição: José Romildo
http://www.ebc.com.br/educacao (adaptado)
Todos os anos, o Enem é alvo de processos judiciais. Especialistas e estudantes dizem que a desconfiança e o desconhecimento vêm da falta de transparência na divulgação dos resultados.
O especialista em Enem e presidente de honra do Cursinho Henfil de São Paulo, Mateus Prado, explica que a nota do Enem é dada por desvio padrão. Dessa forma, mesmo que um estudante acerte o mesmo número de questões que outro estudante, isso não garante que eles tenham a mesma pontuação.
“Primeiro todas as provas são corrigidas, depois verifica-se a porcentagem de estudantes que acertaram uma questão ou outra. Aqueles que erram questões que a maioria acerta têm a pontuação reduzida, pois é esperado que tenham esse conhecimento. O que acontece é que aqueles que acertaram muito ficam com a impressão que tiraram uma nota menor e a grande maioria acredita que tirou mais do que acertou".
Prado diz que o sistema é melhor para que seja avaliado o conhecimento do estudante, mas também mais complexo. Outra dificuldade é a falta de transparência: mesmo que o aluno saiba fazer os cálculos ele não consegue, por não ter disponíveis todas as variáveis.
“Só quem tem conhecimento das questões consideradas fáceis, médias ou difíceis é o Inep[Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - responsável pelo exame]. Mesmo que os alunos soubessem como é feito o cálculo, não conseguiriam fazer e isso causa muita indignação”, diz uma das diretoras do 3º ano do Pré-Vestibular Charles Darwin, de Vitória e Vila Velha (ES).
Segundo ela, a falta de transparência também na correção das redações faz com que um baixo percentual confie nas correções. “Esse índice deveria ser não 58%, mas 80%, 90%. Levada para um universo mais amplo, a pesquisa mostra que de 6 mil inscritos no exame, pouco mais de 3 mil confia nas correções”.
A estudante Thais Bastos se sentiu injustiçada com as correções e levou o caso à Justiça no último exame. “Ninguém sabe explicar direito a pontuação”, disse. Ela reclama da “ausência da possibilidade de revisão de qualquer parte da prova”. Segundo a estudante, caso pudessem ser revisitadas questões pontuais poderiam ser aperfeiçoadas, o que não é possível conhecendo-se apenas a nota final.
O também estudante Ricardo Bolelli disse que teve aulas no cursinho sobre como a nota do Enemé calculada. Mesmo assim decepcionou-se quando veio o resultado. Ele obteve uma nota maior no segundo ano, quando fez a prova apenas para treinar. Na ocasião, ele acertou 130 questões. “A nota foi maior do que a do Enem que fiz no meu terceiro ano do ensino médio e acertei 150 questões da prova. Vivemos a realidade da prova. Presenciamos casos que nos fazem perder a fé no exame. Pessoas que acertam 20 questões a menos e mesmo assim tiram notas maiores”.
Thais e Ricardo também reclamaram da correção das redações. “Todo ano o Ministério da Educação (MEC) vem com inovações que teoricamente garantirão correções mais justas, mas não é isso que vemos na prática”, diz Ricardo.
O Inep considera positivo o fato de quase 60% dos estudantes confiarem na correção e apenas 23% desconfiarem. Além disso, a autarquia informa que são disponibilizados vários canais para que os estudantes tenham acesso a informações do exame. O Inep cita o espaço virtual do Enem; o próprio edital, que informa os critérios utilizados na correção da prova objetiva e da redação, assim como esclarecimentos sobre o cálculo da nota final do exame; o site do Inep; além do atendimento pelo telefone 0800 61 61 61 ou pelo espaço virtual da autarquia.
Em relação à correção das redações, o MEC fez vários ajustes para o Enem 2013. A expectativa é que o processo seja mais rigoroso e ainda mais confiável. Entre as medidas, brincadeiras não serão toleradas e os corretores terão mais horas de treinamento.
A pesquisa do Ibope mostra ainda que a maioria dos que participaram da pesquisa, 73% vai usar o Enem para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona candidatos a vagas de instituições públicas de ensino superior -, 44% usarão o Enem também para concorrer a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni) - em instuições particulares de ensino superior - e 27% para obter um financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O Enem de 2013 recebeu número recorde de inscrições, 7.173.574. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro.
Edição: José Romildo
http://www.ebc.com.br/educacao (adaptado)
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Quinta-feira, 18 de julho de 2013 às 15h27
compartilhar
escolajudicialtrt.10.jus.br
É interessante que a leitura, feita aqui no blog, possa motivar a discussão com outras pessoas. O simples fato de você compartilhar essas dicas, ou outras informações, vão potencializar o seu desempenho na hora de escrever. Pense...
Quarta-feira, 17 de julho de 2013 às 21h59
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Português - Apóstrofo
Português - Apóstrofo
como empregar?
blogs.mundolivrefm.com.br
Sinal diacrítico em forma de vírgula elevada ou reto ('), que indica a supressão de letra.
O apóstrofo ( ’ ) é um sinal de pontuação que tem como função indicar a supressão de letras numa palavra, como cobra-d’água (para cobra de água), pingo d’água (para pingo de água), Vozes d’África ou Santa Bárbara d’Oeste. A esta supressão dá-se o nome de elisão.
O uso deste sinal gráfico pode:
pt.wikipedia.org
O apóstrofo ( ’ ) é um sinal de pontuação que tem como função indicar a supressão de letras numa palavra, como cobra-d’água (para cobra de água), pingo d’água (para pingo de água), Vozes d’África ou Santa Bárbara d’Oeste. A esta supressão dá-se o nome de elisão.
O uso deste sinal gráfico pode:
- Indicar a supressão de uma vogal nos versos, por exigências métricas. Ocorre principalmente entre poetas portugueses
- Reproduzir certas pronúncias populares
- Indicar a supressão da vogal da preposição de em certas palavras compostas
pt.wikipedia.org
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TENOLOGIAS
Dicas de Redação - Daniele Barros
1. (Insper 2013) O poder da vírgula
Numa prova de português do ensino fundamental, ante a pergunta sobre qual era a função do apóstrofo, um aluno respondeu: “Apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que o Leonardo fotografou”.
A frase, além de alertar sobre os avanços que precisamos na excelência da educação, é didática quanto aos cuidados no uso da língua portuguesa, preciosidade que herdamos dos lusos, do galego e do latim.
O erro gritante que o aluno cometeu ao confundir dois termos com sonoridade parecida foi agravado com a colocação da vírgula depois de “amigos de Jesus”.
(Josué Gomes da Silva, Folha de S. Paulo, 02/09/2012)
A respeito da falha de pontuação cometida pelo aluno, é correto afirmar que o emprego da vírgula
a) revela o caráter restritivo da expressão antecedente, indicando uma pausa desnecessária.
b) permite subentender que os apóstolos mencionados não eram os verdadeiros amigos de Jesus.
c) produz uma informação incoerente, pois indica que os apóstolos eram os únicos amigos de Jesus.
d) expressa desrespeito à figura religiosa, pois o aposto está associado a necessidades mundanas.
e) provoca uma ambiguidade, pois o pronome relativo pode se referir a “amigos” ou “Jesus”.
TEXTO PARA PRÓXIMA QUESTÃO
Esse texto do século XVI reflete um momento de expansão portuguesa por vias marítimas, o que demandava a apropriação de alguns gêneros discursivos, dentre os quais a carta. Um exemplo dessa produção é a Carta de Caminha a D. Manuel. Considere a seguinte parte dessa carta:
Nela [na terra] até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muito bons ares assim frios e temperados como os de Entre-Doiro-e-Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar.
2. (G1 - ifsp 2013) O trecho apresentado é preponderantemente descritivo. A classe de palavras que aparece associada a esse tipo textual é o adjetivo. São exemplos de palavras dessa classe, no texto, as seguintes:
a) ...porém a terra em si é de muito bons ares...
b) Águas são muitas e infindas.
c) ...dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem...
d) ...o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente...
e) ...esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar.
Dicas de Redação - Daniele Barros
1. (Insper 2013) O poder da vírgula
Numa prova de português do ensino fundamental, ante a pergunta sobre qual era a função do apóstrofo, um aluno respondeu: “Apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que o Leonardo fotografou”.
A frase, além de alertar sobre os avanços que precisamos na excelência da educação, é didática quanto aos cuidados no uso da língua portuguesa, preciosidade que herdamos dos lusos, do galego e do latim.
O erro gritante que o aluno cometeu ao confundir dois termos com sonoridade parecida foi agravado com a colocação da vírgula depois de “amigos de Jesus”.
(Josué Gomes da Silva, Folha de S. Paulo, 02/09/2012)
A respeito da falha de pontuação cometida pelo aluno, é correto afirmar que o emprego da vírgula
a) revela o caráter restritivo da expressão antecedente, indicando uma pausa desnecessária.
b) permite subentender que os apóstolos mencionados não eram os verdadeiros amigos de Jesus.
c) produz uma informação incoerente, pois indica que os apóstolos eram os únicos amigos de Jesus.
d) expressa desrespeito à figura religiosa, pois o aposto está associado a necessidades mundanas.
e) provoca uma ambiguidade, pois o pronome relativo pode se referir a “amigos” ou “Jesus”.
TEXTO PARA PRÓXIMA QUESTÃO
Esse texto do século XVI reflete um momento de expansão portuguesa por vias marítimas, o que demandava a apropriação de alguns gêneros discursivos, dentre os quais a carta. Um exemplo dessa produção é a Carta de Caminha a D. Manuel. Considere a seguinte parte dessa carta:
Nela [na terra] até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muito bons ares assim frios e temperados como os de Entre-Doiro-e-Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar.
2. (G1 - ifsp 2013) O trecho apresentado é preponderantemente descritivo. A classe de palavras que aparece associada a esse tipo textual é o adjetivo. São exemplos de palavras dessa classe, no texto, as seguintes:
a) ...porém a terra em si é de muito bons ares...
b) Águas são muitas e infindas.
c) ...dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem...
d) ...o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente...
e) ...esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar.
Quarta-feira, 17 de julho de 2013 às 10h13
participem!
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Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
Filosofia, Sociologia, História e Geografia
QUESTÕES DE FILOSOFIA
PROF. CLAUDIO
01. (CFR) A REVOLTA DA VACINA
PROF. CLAUDIO
01. (CFR) A REVOLTA DA VACINA
Faltava apenas a erradicação das epidemias: varíola, cólera, febre amarela, febre tifoide, hanseníase. Em 9 de novembro de 1904, o governo decretou a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. Comandava a campanha o Dr. Oswaldo Cruz, responsável pela diretoria da Saúde Pública da capital federal. O anúncio provocou uma onda de
protesto, que culminou numa rebelião popular denominada Revolta da Vacina. Nos dias seguintes, oradores populares, e os que, por motivos políticos, se infiltraram no meio, levantavam-se no espaço público recém urbanizado incitando à rebelião. A polícia era recebida a pedradas e também dava as suas pedradas e prendia. Líderes operários, jacobinos, políticos e intelectuais tentavam dirigir o movimento. A multidão circulava ruidosa pelas avenidas largas, pelos jardins, diante das mansões suntuosas. O espaço público era ocupado, à força, pelos manifestantes. A fúria se voltava contra bondes, delegacias, postes de iluminação, calçamentos. O governo perdeu completamente o controle da capital, só retomando com a ação do Exército, Marinha e da Guarda Nacional. A revolta tornou-se epidêmica.
Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/reurbaniza-o-do-rio-de-janeiro-e-a-revolta-da-vacina. Consultado em 15/05/2013.
A Revolta da Vacina, ocorrida no início do século passado na cidade do Rio de Janeiro, serve como ilustração da dificuldade que o Estado e os governos, de modo geral, sempre tiveram em se comunicar de forma plena com os seus cidadãos. Essa dificuldade se dá por qual motivo?
I. A população, de forma geral, quase sempre tem sido colocada à margem das grandes decisões públicas.
II. A democracia no Brasil quase nunca é plena; de forma minimalista, tem sido resumida ao voto compulsórios dos eleitores.
III. A educação é elitizada demais, assim sendo, a maioria das pessoas ficam sem condição de entender o que é
ensinado.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
02. “[...] Quando Aires saiu do Passeio Público, suspeitava alguma cousa, e seguiu até o Largo da Carioca. Poucas palavras e sumidas, gente parada, caras espantadas, vultos que arrepiavam caminho, mas nenhuma notícia clara nem completa. Na Rua do Ouvidor, soube que os militares tinham feito uma revolução, ouviu descrições da marcha e das pessoas, e notícias desencontradas. Voltou ao largo, onde três tílburis o disputaram; ele entrou no que lhe ficou mais à mão, e mandou tocar para o Catete. Não perguntou nada ao cocheiro; este é que lhe disse tudo e o resto. Falou de
uma revolução, de dois ministros mortos, um fugido, os demais presos. O imperador, capturado em Petrópolis, vinha descendo a serra [...]”.
Disponívelem:ttp://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100216051602AApolD9. Consultado em 15/05/2013.
O texto acima é um trecho do romance de Machado de Assis, Esaú e Jacó; retrata a aura da manhã de 15 de Novembro de 1889 na cidade do Rio de Janeiro. Levando esse fragmento textual em consideração, qual conclusão se pode tirar da forma de se fazer política no Brasil?
I. O Brasil ainda não deixou de ser uma grande oligarquia, uma República de poucos e para poucos.
II. A população recebe dos poderes constituídos, informações adequadas e suficientes, só não sabe e não quer fazer uso coerente das mesmas.
III. O fim do Império e o início da República se deram por conta de forte e influente apelo popular.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I e III estão corretas.
03. “[...] Cara de gente, cara de cão: determinaram - era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem for. Vieram emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente - depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucúia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucúia vem dos montões oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá - fazendões de fazendas, almargem de vargens de bom render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas lá há. O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho., Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda a parte.
Disponível em: http://www.um.pro.br/sertao/?r=p&t=p9&b=e. Consultado em 15/05/2013.
O trecho acima é parte do livro Grande Sertões Veredas de Guimarães Rosa. Os sertões do Brasil, no período pós-república, passou a ter importância capital nas decisões política da nação. Assinale a melhor opção.
I. Era nos confins do Brasil que se decidiam as eleições durante a República Oligárquica.
II. No final do século XIX, mais de 60% da população viviam no interior do país.
III. Reféns dos coronéis o sertanejo vivia acuado pela violência e desmandos de poderosos que não conheciam
limites.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I, II e III estão corretas.
(E) II e III estão corretas.
04. As causas e condições do golpe militar de 1964 foram os seguintes: a radicalização da “política de massas” promovida pelo populismo de esquerda e a mobilização popular que a acompanhava; a reação conservadora das elites e das Forças Armadas contra o governo de João Goulart; a redução do crescimento econômico e o descontrole da
inflação; a pressão externa dos Estados Unidos a favor da conspiração em nome da “segurança” do hemisfério ocidental no contexto da guerra fria.
Disponível em: http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/o-regime-militar-de-1964.html. Consultado em 15/05/2013.
O governo militar, quando em vigência no Brasil, só permitiu a existência de dois partidos políticos, um da situação (ARENA) e outro de “oposição” (MDB). Com a finalidade de manter as pessoas tranquilas, caladas e satisfeitas, investia pesadamente em propaganda social. Qual das frases abaixo não se relaciona com esse momento da
história nacional?
(A) Brasil, ame-o ou deixe-o.
(B) Ontem, hoje, sempre: Brasil.
(C) Ninguém mais segura esse país.
(D) Até 1964 o Brasil era apenas o país do futuro. E então o futuro chegou.
(E) Brasil, um país de todos.
05. Toda autoridade carece de legitimação. Algumas se estabelecem utilizando o poder dos mitos e crenças de um modo geral; uns pela “eloquência” do capital; outros o fazem pelos poderes midiáticos; porém, a maioria ainda o faz pelo poder das urnas. A mais alta autoridade na esfera jurídica em nosso país é conhecida como:
(A) Carta Magna (Carta Constitucional).
(B) Presidente (a) da República.
(C) A promotoria (promotor público).
(D) O Congresso Nacional (local onde legislam duas grandes forças da democracia).
(E) A governadoria geral.
06. Nos regimes democráticos o cargo dos que governam é uma “cadeira vazia”, ou seja, há uma necessária rotatividade entre os que governam. Em nosso país, os cargos do executivo podem ser ocupados por quatro anos seguidos, com o optativo direito, a uma reeleição. Assim sendo, se for da vontade da maioria, o cargo poderá ser ocupado por até oitos anos consecutivos. Porém, houve um tempo em que o cargo de Presidente da República foi ocupado por cinco anos seguidos sem direito a reeleição. Qual dos nomes abaixo se encaixa nesse contexto?
(A) Fernando Collor de Melo.
(B) Fernando Henrique Cardoso.
(C) Luís Inácio Lula da Silva.
(D) José Sarney.
(E) Itamar Franco.
QUESTÕES DE SOCIOLOGIA
PROF. REINALDO
01. Observe a Imagem:
protesto, que culminou numa rebelião popular denominada Revolta da Vacina. Nos dias seguintes, oradores populares, e os que, por motivos políticos, se infiltraram no meio, levantavam-se no espaço público recém urbanizado incitando à rebelião. A polícia era recebida a pedradas e também dava as suas pedradas e prendia. Líderes operários, jacobinos, políticos e intelectuais tentavam dirigir o movimento. A multidão circulava ruidosa pelas avenidas largas, pelos jardins, diante das mansões suntuosas. O espaço público era ocupado, à força, pelos manifestantes. A fúria se voltava contra bondes, delegacias, postes de iluminação, calçamentos. O governo perdeu completamente o controle da capital, só retomando com a ação do Exército, Marinha e da Guarda Nacional. A revolta tornou-se epidêmica.
Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/reurbaniza-o-do-rio-de-janeiro-e-a-revolta-da-vacina. Consultado em 15/05/2013.
A Revolta da Vacina, ocorrida no início do século passado na cidade do Rio de Janeiro, serve como ilustração da dificuldade que o Estado e os governos, de modo geral, sempre tiveram em se comunicar de forma plena com os seus cidadãos. Essa dificuldade se dá por qual motivo?
I. A população, de forma geral, quase sempre tem sido colocada à margem das grandes decisões públicas.
II. A democracia no Brasil quase nunca é plena; de forma minimalista, tem sido resumida ao voto compulsórios dos eleitores.
III. A educação é elitizada demais, assim sendo, a maioria das pessoas ficam sem condição de entender o que é
ensinado.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
02. “[...] Quando Aires saiu do Passeio Público, suspeitava alguma cousa, e seguiu até o Largo da Carioca. Poucas palavras e sumidas, gente parada, caras espantadas, vultos que arrepiavam caminho, mas nenhuma notícia clara nem completa. Na Rua do Ouvidor, soube que os militares tinham feito uma revolução, ouviu descrições da marcha e das pessoas, e notícias desencontradas. Voltou ao largo, onde três tílburis o disputaram; ele entrou no que lhe ficou mais à mão, e mandou tocar para o Catete. Não perguntou nada ao cocheiro; este é que lhe disse tudo e o resto. Falou de
uma revolução, de dois ministros mortos, um fugido, os demais presos. O imperador, capturado em Petrópolis, vinha descendo a serra [...]”.
Disponívelem:ttp://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100216051602AApolD9. Consultado em 15/05/2013.
O texto acima é um trecho do romance de Machado de Assis, Esaú e Jacó; retrata a aura da manhã de 15 de Novembro de 1889 na cidade do Rio de Janeiro. Levando esse fragmento textual em consideração, qual conclusão se pode tirar da forma de se fazer política no Brasil?
I. O Brasil ainda não deixou de ser uma grande oligarquia, uma República de poucos e para poucos.
II. A população recebe dos poderes constituídos, informações adequadas e suficientes, só não sabe e não quer fazer uso coerente das mesmas.
III. O fim do Império e o início da República se deram por conta de forte e influente apelo popular.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I e III estão corretas.
03. “[...] Cara de gente, cara de cão: determinaram - era o demo. Povo prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem for. Vieram emprestar minhas armas, cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente - depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucúia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucúia vem dos montões oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá - fazendões de fazendas, almargem de vargens de bom render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas lá há. O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho., Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda a parte.
Disponível em: http://www.um.pro.br/sertao/?r=p&t=p9&b=e. Consultado em 15/05/2013.
O trecho acima é parte do livro Grande Sertões Veredas de Guimarães Rosa. Os sertões do Brasil, no período pós-república, passou a ter importância capital nas decisões política da nação. Assinale a melhor opção.
I. Era nos confins do Brasil que se decidiam as eleições durante a República Oligárquica.
II. No final do século XIX, mais de 60% da população viviam no interior do país.
III. Reféns dos coronéis o sertanejo vivia acuado pela violência e desmandos de poderosos que não conheciam
limites.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I, II e III estão corretas.
(E) II e III estão corretas.
04. As causas e condições do golpe militar de 1964 foram os seguintes: a radicalização da “política de massas” promovida pelo populismo de esquerda e a mobilização popular que a acompanhava; a reação conservadora das elites e das Forças Armadas contra o governo de João Goulart; a redução do crescimento econômico e o descontrole da
inflação; a pressão externa dos Estados Unidos a favor da conspiração em nome da “segurança” do hemisfério ocidental no contexto da guerra fria.
Disponível em: http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/o-regime-militar-de-1964.html. Consultado em 15/05/2013.
O governo militar, quando em vigência no Brasil, só permitiu a existência de dois partidos políticos, um da situação (ARENA) e outro de “oposição” (MDB). Com a finalidade de manter as pessoas tranquilas, caladas e satisfeitas, investia pesadamente em propaganda social. Qual das frases abaixo não se relaciona com esse momento da
história nacional?
(A) Brasil, ame-o ou deixe-o.
(B) Ontem, hoje, sempre: Brasil.
(C) Ninguém mais segura esse país.
(D) Até 1964 o Brasil era apenas o país do futuro. E então o futuro chegou.
(E) Brasil, um país de todos.
05. Toda autoridade carece de legitimação. Algumas se estabelecem utilizando o poder dos mitos e crenças de um modo geral; uns pela “eloquência” do capital; outros o fazem pelos poderes midiáticos; porém, a maioria ainda o faz pelo poder das urnas. A mais alta autoridade na esfera jurídica em nosso país é conhecida como:
(A) Carta Magna (Carta Constitucional).
(B) Presidente (a) da República.
(C) A promotoria (promotor público).
(D) O Congresso Nacional (local onde legislam duas grandes forças da democracia).
(E) A governadoria geral.
06. Nos regimes democráticos o cargo dos que governam é uma “cadeira vazia”, ou seja, há uma necessária rotatividade entre os que governam. Em nosso país, os cargos do executivo podem ser ocupados por quatro anos seguidos, com o optativo direito, a uma reeleição. Assim sendo, se for da vontade da maioria, o cargo poderá ser ocupado por até oitos anos consecutivos. Porém, houve um tempo em que o cargo de Presidente da República foi ocupado por cinco anos seguidos sem direito a reeleição. Qual dos nomes abaixo se encaixa nesse contexto?
(A) Fernando Collor de Melo.
(B) Fernando Henrique Cardoso.
(C) Luís Inácio Lula da Silva.
(D) José Sarney.
(E) Itamar Franco.
QUESTÕES DE SOCIOLOGIA
PROF. REINALDO
01. Observe a Imagem:
Ser cidadão é ter a garantia de todos os direitos civis, políticos e sociais que asseguram a possibilidade de uma vida plena, defendido pelo Estado. Sendo assim podemos afirma que o sistema politico adotado pelo Brasil é democrático, na forma de uma republica presidencialista, que garante os direitos de todos os cidadãos brasileiros. Em relação ao processo histórico politico brasileiro, indique a afirmativa correta no processo de sua formação em relação aos direitos dos cidadãos.
(A) Período Imperial, naquela época havia um sistema eleitoral aberto e todos os cidadãos votavam em defesa de seus anseios e representações.
(B) Estado novo ocorreu um avanço politico em relação aos direitos humanos, no Brasil até por que o presidente Costa e Silva defendia tais prerrogativas.
(C) O Estado brasileiro desde seu nascimento, apos independência sempre privilegiou os direitos humanos e a igualdade entre os cidadãos no brasil.
(D) O caráter democrático do governo brasileiro garante qualquer que seja o modelo adotado, a manutenção da estabilidade do sistema politico e os direitos de todos os grupos da sociedade.
(E) No governo militar no Brasil, foi o ápice dos direitos humanos e defensa dos grupos sociais no país.
02. Em um processo politico brasileiro histórico ocorrido no dia 29 de setembro de 1992, a câmara Federal aprovou o afastamento de Fernando Collor da presidência. A sessão histórica foi assistida pelos brasileiros nos quatro cantos desse pais. O resultado mostrou que a população brasileira estaria exercendo sua democracia, por que em diversas partes do país ocorrera uma série de manifestações publicas que pedia ética na politica brasileira. Em relação a esse fenômeno politico nacional acima, aponte qual movimento social democrático marcou época na memoria politica brasileira em relação a sua atuação nesse processo representativo.
(A) Integralismo
(B) Politica da Salvação
(C) Politica das Minorias
(D) Os caras pálidas
(E) Os caras pintadas.
03. A constituição de 1988 garantiu, pela primeira vez, a plenitude dos direitos civis, políticos e sociais no brasil. Na
chamada constituição ______________, os direitos humanos estão acima do Estado e legalmente definidos. No entanto, muita luta ainda será necessária para que se tornem realidade e as pessoas possam de fato viver dignamente, com acesso á educação, á saúde, ao trabalho e á habitação. Indique nas afirmativas abaixo a palavra que melhor completa o trecho lido.
(A) Democrática
(B) Liberal
(C) Neoliberal
(D) Cidadã
(E) Universal
04. Observe a imagem:
(A) Período Imperial, naquela época havia um sistema eleitoral aberto e todos os cidadãos votavam em defesa de seus anseios e representações.
(B) Estado novo ocorreu um avanço politico em relação aos direitos humanos, no Brasil até por que o presidente Costa e Silva defendia tais prerrogativas.
(C) O Estado brasileiro desde seu nascimento, apos independência sempre privilegiou os direitos humanos e a igualdade entre os cidadãos no brasil.
(D) O caráter democrático do governo brasileiro garante qualquer que seja o modelo adotado, a manutenção da estabilidade do sistema politico e os direitos de todos os grupos da sociedade.
(E) No governo militar no Brasil, foi o ápice dos direitos humanos e defensa dos grupos sociais no país.
02. Em um processo politico brasileiro histórico ocorrido no dia 29 de setembro de 1992, a câmara Federal aprovou o afastamento de Fernando Collor da presidência. A sessão histórica foi assistida pelos brasileiros nos quatro cantos desse pais. O resultado mostrou que a população brasileira estaria exercendo sua democracia, por que em diversas partes do país ocorrera uma série de manifestações publicas que pedia ética na politica brasileira. Em relação a esse fenômeno politico nacional acima, aponte qual movimento social democrático marcou época na memoria politica brasileira em relação a sua atuação nesse processo representativo.
(A) Integralismo
(B) Politica da Salvação
(C) Politica das Minorias
(D) Os caras pálidas
(E) Os caras pintadas.
03. A constituição de 1988 garantiu, pela primeira vez, a plenitude dos direitos civis, políticos e sociais no brasil. Na
chamada constituição ______________, os direitos humanos estão acima do Estado e legalmente definidos. No entanto, muita luta ainda será necessária para que se tornem realidade e as pessoas possam de fato viver dignamente, com acesso á educação, á saúde, ao trabalho e á habitação. Indique nas afirmativas abaixo a palavra que melhor completa o trecho lido.
(A) Democrática
(B) Liberal
(C) Neoliberal
(D) Cidadã
(E) Universal
04. Observe a imagem:
Ao analisar a função politica do Estado Marx weber afirmou que o verdadeiro poder estatal esta nas mãos da burocracia. Para ele o estado é uma relação de homens dominando homens mediante a violência, considerada legitima para a manutenção da ordem e progresso. Sendo assim para existir, o Estado politico os dominados obedecem á autoridade dos que detém o poder. Com base na imagem e refletido as informações acima aponte qual fase do Estado politico brasileiro mais representa essa concepção sociológica construída por Marx Weber.
(A) Estado ou Regime imperial
(B) Estado ou Regime democrático
(C) Estado ou Regime milita
(D) Estado ou Regime monárquico
(E) Estado ou Regime oligárquico
05. Analisado a burocracia de Estado, Karl Marx afirmou que, mesmo quando está acima da luta de classes, o Estado continua criando as condições necessárias para o desenvolvimento das relações capitalistas. Pode-se dizer, portanto, que para esse autor o Estado é uma organização cujos interesses são os da classe dominante na sociedade. Na formação do Estado politico brasileiro uma fase transitória entre 1822 e 1889, marco a formação de “uma maquiagem liberal” na sua estrutura de governo politico nacional. Indique qual fase de instalação e manutenção politica do Estado brasileiro apresentou essa estrutura social corroborado com o pensamento de Karl marx acima descrito em relação ao papel do Estado.
(A) Estado imperial republicano
(B) Estado imperial democrático
(C) Estado imperial constitucional
(D) Estado imperial ortodoxo
(E) Estado imperial despótico
06. O clientelismo atribuído ao Estado brasileiro corresponde ás relações de lealdade que se estabeleceram, ao longo da história, entre os detentores do poder politico e os detentores do poder econômico. Sobre essa relação sócio histórica de poder entre sociedade e o Estado no Brasil. Analise as afirmativas abaixo e aponte quais os dois modelos políticos vivenciados na formação do Estado brasileiro mais se enquadram nesta estrutura descrita acima.
(A) Politica liberal e Coronelismo
(B) Coronelismo e Politica dos nobres
(C) Politica dos governadores e Coronelismo
(D) Politica imperial e Politica dos governadores
(E) Coronelismo e ditadura militar
07. No ano de 1964, ocorreu uma ruptura institucional no Brasil com o golpe militar que implantou o regime autoritário por um período de mais de duas décadas. Porem depois de 29 anos ocorreu a primeira eleição direta para presidente da republica, na qual um dos candidatos presidenciáveis apresentou a seguir plataforma de campanha: combater e acabar com as velhas chagas sociais do país, combater a inflação e a enorme desigualdade social vivenciada no país e perseguir todos os funcionários do alto escalão intitulados por ele mesmo com os “ marajás” do planalto. Indique qual das afirmativas seguir apresenta corretamente quem foi esse candidato.
(A) Luís Inácio Lula da silva
(B) Mário Covas
(C) Silvio Abravanel (Silvio Santos)
(D) Fernando Collor de Melo
(E) Paulo Cezar Farias.
QUESTÕES DE HISTÓRIA
PROF. WELLINGTON ALBANO
01. Observe a imagem abaixo.
(A) Estado ou Regime imperial
(B) Estado ou Regime democrático
(C) Estado ou Regime milita
(D) Estado ou Regime monárquico
(E) Estado ou Regime oligárquico
05. Analisado a burocracia de Estado, Karl Marx afirmou que, mesmo quando está acima da luta de classes, o Estado continua criando as condições necessárias para o desenvolvimento das relações capitalistas. Pode-se dizer, portanto, que para esse autor o Estado é uma organização cujos interesses são os da classe dominante na sociedade. Na formação do Estado politico brasileiro uma fase transitória entre 1822 e 1889, marco a formação de “uma maquiagem liberal” na sua estrutura de governo politico nacional. Indique qual fase de instalação e manutenção politica do Estado brasileiro apresentou essa estrutura social corroborado com o pensamento de Karl marx acima descrito em relação ao papel do Estado.
(A) Estado imperial republicano
(B) Estado imperial democrático
(C) Estado imperial constitucional
(D) Estado imperial ortodoxo
(E) Estado imperial despótico
06. O clientelismo atribuído ao Estado brasileiro corresponde ás relações de lealdade que se estabeleceram, ao longo da história, entre os detentores do poder politico e os detentores do poder econômico. Sobre essa relação sócio histórica de poder entre sociedade e o Estado no Brasil. Analise as afirmativas abaixo e aponte quais os dois modelos políticos vivenciados na formação do Estado brasileiro mais se enquadram nesta estrutura descrita acima.
(A) Politica liberal e Coronelismo
(B) Coronelismo e Politica dos nobres
(C) Politica dos governadores e Coronelismo
(D) Politica imperial e Politica dos governadores
(E) Coronelismo e ditadura militar
07. No ano de 1964, ocorreu uma ruptura institucional no Brasil com o golpe militar que implantou o regime autoritário por um período de mais de duas décadas. Porem depois de 29 anos ocorreu a primeira eleição direta para presidente da republica, na qual um dos candidatos presidenciáveis apresentou a seguir plataforma de campanha: combater e acabar com as velhas chagas sociais do país, combater a inflação e a enorme desigualdade social vivenciada no país e perseguir todos os funcionários do alto escalão intitulados por ele mesmo com os “ marajás” do planalto. Indique qual das afirmativas seguir apresenta corretamente quem foi esse candidato.
(A) Luís Inácio Lula da silva
(B) Mário Covas
(C) Silvio Abravanel (Silvio Santos)
(D) Fernando Collor de Melo
(E) Paulo Cezar Farias.
QUESTÕES DE HISTÓRIA
PROF. WELLINGTON ALBANO
01. Observe a imagem abaixo.
É CORRETO afirmar que o evento caracterizado na capa da Revista Veja é a expressão:
(A) do contexto político do Governo Médici, com a instituição da ditadura e a proibição de qualquer manifestação política de oposição.
(B) do clima libertário, relacionado ao movimento hippie internacional, que era compartilhado pelos estudantes brasileiros, compreendido como desregramento moral pelo governo brasileiro.
(C) de manifestações violentas de estudantes, vinculados à União Nacional dos Estudantes, posta na ilegalidade desde o governo João Goulart, em 1962.
(D) do acirramento das tensões políticas que gerou mobilização da sociedade contra as medidas autoritárias do governo e que culminou, no final de 1968, no decreto do AI-5.
(E) da intolerância do regime militar a qualquer manifestação política, razão pela qual o Congresso Nacional ficou fechado desde 1964.
02. No Brasil, desde 2011, tem havido diversas comemorações dos 150 anos da Unificação Italiana, relembrando os fortes laços culturais entre os dois países. Sobre a relação entre a Unificação Italiana e a imigração de italianos para as Américas, é correto afirmar:
(A) A Unificação Italiana foi o resultado de uma série de revoltas populares, que culminaram em 1861 com a formação de uma república socialista sob a direção de Giuseppe Mazzini. A burguesia, que não concordava com o novo regime, emigrou para as Américas, levando capital suficiente para iniciar a industrialização em países como a Argentina, o Brasil e os Estados Unidos.
(B) O processo da Unificação Italiana contou com a intensa participação do Império brasileiro, pois D. Pedro II almejava estabelecer relações comerciais com os italianos. É notória a participação de Giuseppe Garibaldi na política brasileira do período imperial. Após a unificação, contudo, nem o Brasil nem os demais países aliados conseguiram levantar a Itália de uma profunda crise econômica, o que levou a uma grande leva emigratória para as Américas de 1880 a 1930.
(C) A Unificação Italiana foi um processo iniciado no início do século XIX, que se concluiu em 1861, com uma monarquia constitucionalista, sob o comando de uma aliança entre burgueses e latifundiários, que afastou os setores populares do poder. Muitos italianos camponeses e trabalhadores saíram empobrecidos após a unificação, o que estimulou uma intensa emigração para as Américas entre 1880 e 1930, engrossando fileiras de trabalhadores agrícolas e operários.
(D) A Unificação Italiana durou de 1861 a 1870, agregando estados independentes sob a direção do reino de Piemonte-Sardenha. Porém, sua conclusão só foi possível após a Unificação Alemã, que marcou o fim da ingerência de Otto Von Bismark na política europeia. Após esse processo, o monarca instituído perseguiu duramente seus inimigos políticos, que emigraram para as Américas.
(E) A emigração italiana para as Américas teve início por conta de uma série de dificuldades financeiras causadas por problemas climáticos, que, por volta de 1850, prejudicaram as colheitas. O volume de emigrantes intensificou-se após a Unificação em 1861, em decorrência do fato de que o governo anarquista instituído fracassou na tentativa de reerguer o país.
03. “Eu, El-Rei, faço saber aos que este meu regimento virem, que sendo informado das muitas desordens que há no sertão do pau-brasil, e na conservação dele, de que se tem seguido haver hoje muita falta, cada vez será o dano maior se não se atalhar e der nisso a ordem conveniente (...): mando que nenhuma pessoa possa cortar, nem mandar cortar o dito pau-brasil, por si ou seus escravos, sem expressa licença do provedor-mor da minha Fazenda (...); e quem o contrário fizer incorrerá em pena de morte e confiscação de toda a sua fazenda.” Felipe III, Regimento do pau-brasil, 1605.
No contexto da colonização das terras do Brasil, o regimento do rei Felipe III apresenta medidas associadas:
(A) à afirmação do poder da Coroa espanhola, em detrimento dos comerciantes e colonos portugueses.
(B) ao caráter monopolista da extração do pau-brasil, pois era necessária autorização expressa da Coroa para
atividade extrativista.
(C) às preocupações da Coroa na preservação da Mata Atlântica, que estava sendo devastada pelos colonos.
(D) à importância do pau-brasil no comércio colonial como principal produto de exportação da América Portuguesa,
em inícios do século XVII.
(E) à afirmação da política absolutista dos reinos europeus cerceadora de todas as iniciativas dos colonos nas
Américas.
04. Observe atentamente o mapa.
(A) do contexto político do Governo Médici, com a instituição da ditadura e a proibição de qualquer manifestação política de oposição.
(B) do clima libertário, relacionado ao movimento hippie internacional, que era compartilhado pelos estudantes brasileiros, compreendido como desregramento moral pelo governo brasileiro.
(C) de manifestações violentas de estudantes, vinculados à União Nacional dos Estudantes, posta na ilegalidade desde o governo João Goulart, em 1962.
(D) do acirramento das tensões políticas que gerou mobilização da sociedade contra as medidas autoritárias do governo e que culminou, no final de 1968, no decreto do AI-5.
(E) da intolerância do regime militar a qualquer manifestação política, razão pela qual o Congresso Nacional ficou fechado desde 1964.
02. No Brasil, desde 2011, tem havido diversas comemorações dos 150 anos da Unificação Italiana, relembrando os fortes laços culturais entre os dois países. Sobre a relação entre a Unificação Italiana e a imigração de italianos para as Américas, é correto afirmar:
(A) A Unificação Italiana foi o resultado de uma série de revoltas populares, que culminaram em 1861 com a formação de uma república socialista sob a direção de Giuseppe Mazzini. A burguesia, que não concordava com o novo regime, emigrou para as Américas, levando capital suficiente para iniciar a industrialização em países como a Argentina, o Brasil e os Estados Unidos.
(B) O processo da Unificação Italiana contou com a intensa participação do Império brasileiro, pois D. Pedro II almejava estabelecer relações comerciais com os italianos. É notória a participação de Giuseppe Garibaldi na política brasileira do período imperial. Após a unificação, contudo, nem o Brasil nem os demais países aliados conseguiram levantar a Itália de uma profunda crise econômica, o que levou a uma grande leva emigratória para as Américas de 1880 a 1930.
(C) A Unificação Italiana foi um processo iniciado no início do século XIX, que se concluiu em 1861, com uma monarquia constitucionalista, sob o comando de uma aliança entre burgueses e latifundiários, que afastou os setores populares do poder. Muitos italianos camponeses e trabalhadores saíram empobrecidos após a unificação, o que estimulou uma intensa emigração para as Américas entre 1880 e 1930, engrossando fileiras de trabalhadores agrícolas e operários.
(D) A Unificação Italiana durou de 1861 a 1870, agregando estados independentes sob a direção do reino de Piemonte-Sardenha. Porém, sua conclusão só foi possível após a Unificação Alemã, que marcou o fim da ingerência de Otto Von Bismark na política europeia. Após esse processo, o monarca instituído perseguiu duramente seus inimigos políticos, que emigraram para as Américas.
(E) A emigração italiana para as Américas teve início por conta de uma série de dificuldades financeiras causadas por problemas climáticos, que, por volta de 1850, prejudicaram as colheitas. O volume de emigrantes intensificou-se após a Unificação em 1861, em decorrência do fato de que o governo anarquista instituído fracassou na tentativa de reerguer o país.
03. “Eu, El-Rei, faço saber aos que este meu regimento virem, que sendo informado das muitas desordens que há no sertão do pau-brasil, e na conservação dele, de que se tem seguido haver hoje muita falta, cada vez será o dano maior se não se atalhar e der nisso a ordem conveniente (...): mando que nenhuma pessoa possa cortar, nem mandar cortar o dito pau-brasil, por si ou seus escravos, sem expressa licença do provedor-mor da minha Fazenda (...); e quem o contrário fizer incorrerá em pena de morte e confiscação de toda a sua fazenda.” Felipe III, Regimento do pau-brasil, 1605.
No contexto da colonização das terras do Brasil, o regimento do rei Felipe III apresenta medidas associadas:
(A) à afirmação do poder da Coroa espanhola, em detrimento dos comerciantes e colonos portugueses.
(B) ao caráter monopolista da extração do pau-brasil, pois era necessária autorização expressa da Coroa para
atividade extrativista.
(C) às preocupações da Coroa na preservação da Mata Atlântica, que estava sendo devastada pelos colonos.
(D) à importância do pau-brasil no comércio colonial como principal produto de exportação da América Portuguesa,
em inícios do século XVII.
(E) à afirmação da política absolutista dos reinos europeus cerceadora de todas as iniciativas dos colonos nas
Américas.
04. Observe atentamente o mapa.
O mapa faz alusão
(A) ao Tratado de Madri, que dividiu as terras americanas entre Portugal e Espanha, colocando fim a décadas de disputas.
(B) à estratégia imaginada pelos portugueses para enfrentar o avanço dos franceses sobre suas terras na América.
(C) ao Tratado de Tordesilhas e ao sistema de capitanias, doação hereditária feita pela coroa a colonos portugueses.
(D) à ação de Martim Afonso de Souza, encarregado de iniciar a colonização efetiva das terras brasileiras.
(E) ao sistema de sesmarias, utilizado pelos portugueses para garantir a posse da terra contra ameaças estrangeiras.
05. Em 1570, a Província de Santa Cruz contava com 60 engenhos. Destes, 41 situavam-se nas capitanias de Pernambuco e da Bahia. Quinze anos depois, o número de engenhos nestas duas regiões mais do que triplicou, atingindo a marca dos 131. No final do século, em 1590, a colônia contava com 150 engenhos espalhados pelas capitanias de Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente. As duas primeiras capitanias, entretanto, continuavam a concentrar o maior número de unidades produtivas, que correspondia a 80% do total (...). Em 1584, cerca de 40 navios eram utilizados para transportar o açúcar de Recife para Lisboa. No início do século XVII, em 1614, mais de 130 navios eram utilizados no transporte do açúcar de Pernambuco para a metrópole.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil, uma interpretação, 2008. )
Infere-se do texto que
(A) a produção açucareira distribuiu-se de forma equilibrada por toda a colônia.
(B) os lucros propiciados pelo açúcar inibiram o desenvolvimento da pecuária em larga escala.
(C) a prosperidade das regiões dependia da capacidade administrativa dos donatários.
(D) a cana forneceu a base material para o estabelecimento dos portugueses nos trópicos.
(E) o crescimento da produção foi lento e constante ao longo dos séculos XVI e XVII.
06. Sobre a Proclamação da República, a tradição historiográfica relaciona três questões responsáveis pela queda da monarquia: a questão servil (escravidão), a religiosa e a militar.
Leia atentamente os itens abaixo.
I. Segundo o regime de padroado, cabia ao imperador a escolha dos clérigos para os cargos importantes da Igreja.
II. A Igreja afastou-se do governo imperial, após D. Pedro II ter ordenado aos padres afastarem-se da maçonaria.
III. A Lei Saraiva-Cotegipe estabelecia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade, tendo um alcance extremamente positivo na luta contra a escravidão no Brasil, pois na prática colocava em liberdade imediata um grande contingente de escravos que já tinham atingido a idade.
IV. Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel promulgou a Lei do Ventre Livre, declarando extinta a escravidão no Brasil.
V. O Exército Brasileiro tomou consciência de sua importância após a guerra do Paraguai.
Assinale a única alternativa em que todos os itens listam características corretas.
(A) I, II e V.
(B) II e IV.
(C) III, IV e V.
(D) II, III e IV.
(E) I e V.
07. Leia atentamente a notícia abaixo.
O projeto de lei que cria a Comissão da Verdade foi aprovado hoje (26) no Senado, com apoio unânime dos senadores. Com a presença da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário e de parentes de vítimas da ditadura militar, o parecer favorável ao projeto foi lido pelo relator (...).
Mariana Jungmann, Senado aprova criação da Comissão da Verdade para apurar crimes do Estado entre 1946 e 1988, 26.10.2011.
Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br.
Em geral, foram vítimas da ditadura militar (1964-1985), as pessoas que resistiram ao regime de exceção. Entre as formas de resistência podem ser apontadas
(A) a programação das principais redes de rádio e de televisão e a ação dos governos dos estados nordestinos nas mãos do MDB.
(B) as greves operárias organizadas pelos sindicatos paulistas no início da década de 1970 e as posições progressistas da Escola Superior de Guerra.
(C) a ação das principais entidades empresariais – como a FIESP – e a missão pastoral dos religiosos neopentecostais. (D) a oposição parlamentar do MDB e a atuação das Comunidades Eclesiais de Base (CEB), vinculadas à Igreja Católica.
(E) a posição do bloco nacionalista da ARENA e a luta armada comandada pelo Partido Comunista Brasileiro.
08. O período de afirmação da República no Brasil, em especial aquele compreendido entre a última década do século XIX e as duas primeiras do século XX, foi palco de várias revoltas e motins que, muitas vezes, manifestavam o descontentamento popular com o novo regime. Sobre essa realidade, analise as afirmações seguintes:
I. As revoltas se restringiram ao espaço urbano, demonstrando o conformismo da população rural de então.
II. A Revolta da Vacina (1904) no Rio de Janeiro é exemplo das manifestações populares na Capital Federal.
III. Canudos foi um exemplo de agitação no campo a qual conturbou também os anos iniciais do regime republicano no Brasil.
IV. A Guerra do Contestado (1912-1916) foi outro exemplo do conflito no campo, tendo como palco o estado do Pará.
V. A Revolta da Chibata (1910), restrita ao interior da marinha, também está nesse contexto da jovem república.
Estão corretas
(A) I, II e III.
(B) II, III e V.
(C) I, III e V.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
09. Observe atentamente a imagem abaixo.
(A) ao Tratado de Madri, que dividiu as terras americanas entre Portugal e Espanha, colocando fim a décadas de disputas.
(B) à estratégia imaginada pelos portugueses para enfrentar o avanço dos franceses sobre suas terras na América.
(C) ao Tratado de Tordesilhas e ao sistema de capitanias, doação hereditária feita pela coroa a colonos portugueses.
(D) à ação de Martim Afonso de Souza, encarregado de iniciar a colonização efetiva das terras brasileiras.
(E) ao sistema de sesmarias, utilizado pelos portugueses para garantir a posse da terra contra ameaças estrangeiras.
05. Em 1570, a Província de Santa Cruz contava com 60 engenhos. Destes, 41 situavam-se nas capitanias de Pernambuco e da Bahia. Quinze anos depois, o número de engenhos nestas duas regiões mais do que triplicou, atingindo a marca dos 131. No final do século, em 1590, a colônia contava com 150 engenhos espalhados pelas capitanias de Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente. As duas primeiras capitanias, entretanto, continuavam a concentrar o maior número de unidades produtivas, que correspondia a 80% do total (...). Em 1584, cerca de 40 navios eram utilizados para transportar o açúcar de Recife para Lisboa. No início do século XVII, em 1614, mais de 130 navios eram utilizados no transporte do açúcar de Pernambuco para a metrópole.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil, uma interpretação, 2008. )
Infere-se do texto que
(A) a produção açucareira distribuiu-se de forma equilibrada por toda a colônia.
(B) os lucros propiciados pelo açúcar inibiram o desenvolvimento da pecuária em larga escala.
(C) a prosperidade das regiões dependia da capacidade administrativa dos donatários.
(D) a cana forneceu a base material para o estabelecimento dos portugueses nos trópicos.
(E) o crescimento da produção foi lento e constante ao longo dos séculos XVI e XVII.
06. Sobre a Proclamação da República, a tradição historiográfica relaciona três questões responsáveis pela queda da monarquia: a questão servil (escravidão), a religiosa e a militar.
Leia atentamente os itens abaixo.
I. Segundo o regime de padroado, cabia ao imperador a escolha dos clérigos para os cargos importantes da Igreja.
II. A Igreja afastou-se do governo imperial, após D. Pedro II ter ordenado aos padres afastarem-se da maçonaria.
III. A Lei Saraiva-Cotegipe estabelecia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade, tendo um alcance extremamente positivo na luta contra a escravidão no Brasil, pois na prática colocava em liberdade imediata um grande contingente de escravos que já tinham atingido a idade.
IV. Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel promulgou a Lei do Ventre Livre, declarando extinta a escravidão no Brasil.
V. O Exército Brasileiro tomou consciência de sua importância após a guerra do Paraguai.
Assinale a única alternativa em que todos os itens listam características corretas.
(A) I, II e V.
(B) II e IV.
(C) III, IV e V.
(D) II, III e IV.
(E) I e V.
07. Leia atentamente a notícia abaixo.
O projeto de lei que cria a Comissão da Verdade foi aprovado hoje (26) no Senado, com apoio unânime dos senadores. Com a presença da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário e de parentes de vítimas da ditadura militar, o parecer favorável ao projeto foi lido pelo relator (...).
Mariana Jungmann, Senado aprova criação da Comissão da Verdade para apurar crimes do Estado entre 1946 e 1988, 26.10.2011.
Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br.
Em geral, foram vítimas da ditadura militar (1964-1985), as pessoas que resistiram ao regime de exceção. Entre as formas de resistência podem ser apontadas
(A) a programação das principais redes de rádio e de televisão e a ação dos governos dos estados nordestinos nas mãos do MDB.
(B) as greves operárias organizadas pelos sindicatos paulistas no início da década de 1970 e as posições progressistas da Escola Superior de Guerra.
(C) a ação das principais entidades empresariais – como a FIESP – e a missão pastoral dos religiosos neopentecostais. (D) a oposição parlamentar do MDB e a atuação das Comunidades Eclesiais de Base (CEB), vinculadas à Igreja Católica.
(E) a posição do bloco nacionalista da ARENA e a luta armada comandada pelo Partido Comunista Brasileiro.
08. O período de afirmação da República no Brasil, em especial aquele compreendido entre a última década do século XIX e as duas primeiras do século XX, foi palco de várias revoltas e motins que, muitas vezes, manifestavam o descontentamento popular com o novo regime. Sobre essa realidade, analise as afirmações seguintes:
I. As revoltas se restringiram ao espaço urbano, demonstrando o conformismo da população rural de então.
II. A Revolta da Vacina (1904) no Rio de Janeiro é exemplo das manifestações populares na Capital Federal.
III. Canudos foi um exemplo de agitação no campo a qual conturbou também os anos iniciais do regime republicano no Brasil.
IV. A Guerra do Contestado (1912-1916) foi outro exemplo do conflito no campo, tendo como palco o estado do Pará.
V. A Revolta da Chibata (1910), restrita ao interior da marinha, também está nesse contexto da jovem república.
Estão corretas
(A) I, II e III.
(B) II, III e V.
(C) I, III e V.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
09. Observe atentamente a imagem abaixo.
Atribui-se ao governador mineiro Antônio Carlos uma frase que simboliza a tensão existente no Brasil, em 1930: “Façamos a revolução, antes que o povo a faça.” Tal demonstração de preocupação, por parte das elites da Aliança Liberal, mostra que elas tinham consciência de que era necessário agir para assumir o controle político e conter as insatisfações populares. A respeito da Revolução de 1930, como ilustra a foto da época, é correto afirmar que
(A) a ascensão do gaúcho Getúlio Vargas, como novo presidente, representava a aliança das antigas oligarquias e também dos setores sociais urbanos e do tenentismo, aparentemente vitorioso dentro das Forças Armadas. O compromisso entre esses grupos era o de permanência do sistema econômico e político do governo anterior com
o apoio das Forças Armadas.
(B) a Revolução de 1930 não pode ser considerada um rompimento decisivo na história do país, pois além da permanência de grupos ligados ao governo anterior, não ocorreu nenhuma mudança no sistema representativo brasileiro. Continuamos verificando a defesa dos interesses políticos e econômicos de uma única categoria social e o prestígio dos militares.
(C) os que assumiram o poder, com a Revolução de 1930, buscaram, de todas as maneiras, criar a imagem de um Brasil totalmente diferente a partir do levante. Podemos considerar tal episódio político como sendo a vitória da burguesia industrial sobre as tradicionais oligarquias cafeeiras e que as Forças Armadas promoveriam a integração e a união nacional.
(D) a derrota do paulista Júlio Prestes, nas eleições presidenciais de 1930, precipitou o levante revolucionário, responsável por entregar o poder a Getúlio Vargas, que governou durante 15 anos. Para se manter na liderança política, o político gaúcho contou com o apoio irrestrito das Forças Armadas.
(E) ao assumir o comando político da nação, logo após o movimento de 1930, Getúlio Vargas divulgou imagens envergando um uniforme militar, influenciando a opinião pública de que, sob sua liderança, iniciava-se um novo período de combate aos males da Velha República e em prol da ordem e do progresso.
10. Leia o texto abaixo.
Bossa nova é ser presidente
desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente:
simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha
de ser o presidente do Brasil,
voar da Velhacap pra Brasília,
ver Alvorada e voar de volta ao Rio.
Voar, voar, voar.
[...]
(Juca Chaves apud Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)
A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino Kubitschek. Ela pode ser interpretada como a
(A) representação de um Brasil moderno, manifestado na construção da nova capital e na busca de novos valores e formas de expressão cultural.
(B) celebração dos novos meios de transporte, pois Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a utilizar aviões nos seus deslocamentos internos.
(C) rejeição à transferência da capital para o Planalto Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o centro financeiro do país.
(D) crítica violenta ao populismo que caracterizou a política brasileira durante todo o período republicano.
(E) recusa da atuação política de Kubitschek, que permitia participação popular direta nas principais decisões governamentais.
11. Para responder à questão, leia o texto que segue.
“Assim, meus amigos, meus conterrâneos e patrícios ficarão sabendo por que esta rádio silenciou. Foi porque ela foi atingida pela destruição e porque isso ocorreu contra a nossa vontade. E quero vos dizer por que penso que chegamos a viver horas decisivas.”
(Disponível em:<www.clicrbs.com.br>. Acesso em: 16 set. 2011.)
O trecho do discurso remete ao episódio conhecido como Campanha da Legalidade, ocorrido em 1961.
Sobre a Campanha da Legalidade, são feitas algumas afirmações.
I. Pode ser compreendida como um reflexo da instabilidade política do Brasil, ocasionada pela renúncia do Presidente Jânio Quadros no ano de 1961.
II. Contou com uma rede de rádio, a chamada Voz da Legalidade, que defendia a posse do Vice-presidente João Goulart e o cumprimento da Constituição do Brasil.
III. Foi liderada por Leonel Brizola, então Governador do Rio Grande do Sul.
Marque a alternativa correta.
(A) Apenas a afirmação I está correta.
(B) Apenas a afirmação II está correta.
(C) Apenas a afirmação III está correta.
(D) Todas as afirmações estão corretas.
(E) Todas as afirmações estão incorretas.
12. Leia o fragmento.
Na segunda metade do século XVIII, a preocupação com o “bem governar” era um imperativo tanto para a manutenção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões de legitimidade, quanto para a conservação do próprio regime, da monarquia absolutista, pois tratava-se de evitar que certas ideias correntes, como governos elegíveis e parlamentos poderosos, tomassem corpo. (...)
(...) o despotismo esclarecido varia de país para país, dependendo de cada processo histórico e de sua abertura ao movimento de ideias da ilustração (...)
Antonio Mendes Junior et al. Brasil História: texto e consulta, volume 1, Colônia.
Sobre o fenômeno histórico em referência, no caso de Portugal, é correto considerar que
(A) o atraso econômico português gerava dependência política e militar, colocando em perigo inclusive o império colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas pombalinas, que representaram um maior controle português sobre o Brasil.
(B) as autoridades monárquicas portuguesas se anteciparam às ondas revolucionárias do mundo atlântico e criaram metas de aumento da participação das diversas classes sociais nas instâncias de poder, o que gerou o primeiro parlamento na Europa moderna.
(C) coube ao Marquês de Pombal o apontamento de um acordo estratégico com a Inglaterra, concretizado com o Tratado de Methuen, que permitiu a independência econômica de Portugal e regalias para a mais importante colônia lusa, o Brasil.
(D) as ideias iluministas foram abominadas pelas autoridades portuguesas, assim como pelas elites coloniais e metropolitanas, pois representavam um forte retrocesso nas concepções de liberdade de mercado, defendidas pelo mercantilismo.
(E) o contundente crescimento da economia de Angola, por causa do tráfico de escravos e da produção de manufaturados, e da economia açucareira no Brasil, foram decisivos para a opção portuguesa em transferir a sede da Coroa portuguesa para a América.
13. Leia o texto a seguir.
Nas primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral, além das precárias guarnições das feitorias [...], apenas alguns náufragos [...] e “lançados” atestavam a soberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)
No processo de ocupação portuguesa do atual território do Brasil, as primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral podem ser caracterizadas como um período em que
(A) Portugal não se dedicou regularmente à sua colonização, pois estava voltado prioritariamente para a busca de riquezas no Oriente.
(B) prevaleceram as atividades extrativistas, que tinham por principal foco a busca e a exploração de ouro nas regiões centrais da colônia.
(C) Portugal estabeleceu rotas regulares de comunicação, interessado na imediata exploração agrícola das férteis terras que a colônia oferecia.
(D) prevaleceram as disputas pela colônia com outros países europeus e sucessivos episódios de invasão holandesa e francesa no litoral brasileiro.
(E) Portugal implantou fortificações ao longo do litoral e empenhou-se em estender seus domínios em direção ao sul, chegando até a região do Prata.
14. “Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar.”
F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854.
O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes
(A) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.
(B) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.
(C) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
(D) propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.
(E) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra.
15. No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende
(A) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
(B) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
(C) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
(D) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
(E) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.
QUESTÕES DE GEOGRAFIA
PROF. BOSCO
01. Os fatores que levaram ao desenvolvimento e à ampliação das atividades econômicas periféricas da colônia, tais como, a pecuária, o tabaco, as drogas do sertão e mesmo o pau-brasil, em detrimento da lavoura de cana-de-açúcar, após a expulsão dos holandeses, em 1654, foram:
(A) a criação de um mercado interno fomentado pelo descobrimento das minas de ouro no final do século XVI e sua ampliação para as cidades litorâneas da colônia.
(B) a inversão significativa da utilização da mão de obra escrava pela mão de obra livre na região das minas, criando, assim, um mercado consumidor expressivo.
(C) estagnação econômica do Centro-Oeste, em função do renascimento agrícola no Nordeste, ao longo do século XVII.
(D) o acompanhamento destas atividades, primeiro como complemento da atividade açucareira e, posteriormente, como núcleos abastecedores da atividade mineradora e seus desdobramentos.
(E) todas as alternativas anteriores estão corretas.
02. A ocupação do território brasileiro, restrita, no século XVI, ao litoral e associada à lavoura de produtos tropicais, estendeu-se ao interior durante os séculos XVII e XVIII, ligada à exploração de novas atividades econômicas e aos interesses políticos de Portugal em definir as fronteiras da colônia.
As afirmações abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas atividades dominantes.
1. No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de índios atraíram os colonizadores.
2. A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada aos conflitos lusoespanhóis na Europa.
3. O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação está ligada à mineração.
4. A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos, interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das fronteiras.
5. O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi um prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão de obra para a expansão da lavoura.
As afirmações corretas são:
(A) somente 1, 2 e 4.
(B) somente 1, 2 e 5.
(C) somente 1, 3 e 4.
(C) somente 2, 3 e 4.
(E) somente 2, 3 e 5.
03. "Como não se tratava de regiões aptas para a produção de gêneros tropicais de grande valor comercial, como o açúcar ou outros, foi-se obrigado para conseguir povoadores (...) a recorrer às camadas pobres ou médias da população portuguesa e conceder grandes vantagens aos colonos que aceitavam irem-se estabelecer lá. O custo do transporte será fornecido pelo Estado, a instalação dos colonos é cercada de toda a sorte de providências destinadas a facilitar e garantir a subsistência dos povoadores; as terras a serem ocupadas são previamente demarcadas em pequenas parcelas, (...) fornecem-se gratuitamente ou a longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho,
sementes, animais, etc) ".
(Prado Júnior, C. História econômica do Brasil. 27 ed. S. Paulo: Brasiliense, 1982. p. 95-6)
Com base no texto, é possível afirmar que o autor se refere:
(A) à colonização do sertão nordestino através da pecuária.
(B) à ocupação da Amazônia através das drogas do sertão.
(C) à expansão para o interior paulista pelas entradas e bandeiras.
(D) à colonização do Sul através da pecuária.
(E) ao povoamento das Capitanias Hereditárias.
04. No complexo regional do Nordeste há uma grande diferenciação de características físicas, fato que resultou numa divisão dentro dessa região, conhecida como as sub-regiões do Nordeste, que são:
(A) Meio-Norte, Sertão, Zona da Mata, Agreste.
(B) Caatinga, Zona da Mata, Agreste, Sertão.
(C) Meio-Norte, Litorânea, Zona da Mata, Agreste.
(D) Amazônica, Sertão, Agreste, Litorânea.
(E) Litorânea, Meio-Norte, Sertão, Caatinga.
05. Com relação ao Centro-Sul, uma das regiões geoeconômicas do Brasil, assinale o que for correto.
(A) Representa a região de ocupação mais antiga do país, sendo que durante três séculos foi a região mais rica e povoada do país, tendo a cana-de-açúcar como a principal riqueza do Brasil Colônia.
(B) As práticas mais modernas da agropecuária encontram-se nessa região, especialmente no interior de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
(C) É a região mais povoada, urbanizada e industrializada do país, representada pelas importantes áreas industrializadas da Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte e Grande Porto Alegre.
(D) É a maior das três regiões geoeconômicas em extensão, seguida pelo Nordeste e pela Amazônia.
(E) Aí se registram as mais constantes lutas pela posse de terras envolvendo posseiros, indígenas, grileiros, empresas e até o Estado.
06. No Brasil colônia, a pecuária teve um papel decisivo na
(A) ocupação das áreas litorâneas.
(B) expulsão do assalariado do campo.
(C) formação e exploração dos minifúndios.
(D) fixação do escravo na agricultura.
(E) expansão para o interior.
07. O texto abaixo refere-se à atividade pecuarista no Brasil Colônia: O gado podia penetrar o Sertão. Não tinha o problema seríssimo do transporte, porque transportava a si mesmo. A mão de obra exigida era pouca. Sem a complexidade da agricultura, principalmente da canavieira, tinha na amplitude do sertão o caminho de sua expansão,
acompanhando os rios rumo ao interior. Assinale a única alternativa não contida no texto.
(A) A criação do gado era pouco exigente com respeito à mão de obra.
(B) A agricultura açucareira era atividade mais complexa do que a criação de gado.
(C) A penetração do gado no Sertão não envolvia custos no transporte.
(D) A pecuária não tinha maior produtividade do que as atividades agrícolas.
(E) O Sertão apresentou-se como caminho adequado para a expansão e criação do gado.
08. Sobre a localização do Brasil no mundo, marque a alternativa incorreta.
(A) A maior parte das terras do Brasil, localiza-se no hemisfério meridional, isto é, ao sul do equador.
(B) O Brasil localiza-se inteiramente no hemisfério ocidental, isto é, a oeste de Greenwich.
(C) Ao sul, o Brasil é cortado pelo Trópico de Câncer.
(D) Apenas uma pequena porção do território localiza-se ao norte do equador.
(E) O Brasil possui terras no hemisfério norte, sul e oeste.
09. Sobre a questão dos fusos horários no Brasil, analise as questões abaixo e marque a opção correta:
(A) O Brasil possui 5 fusos horários atrasados em relação a Greenwich.
(B) O Brasil possui 3 fusos adiantados em relação a Greenwich.
(C) O Brasil possui 4 fusos horários adiantados em relação a Greenwich.
(D) O Brasil só possui um fuso horário.
(E) O Brasil possui 3 fusos horários atrasados em relação a Greenwich.
10. Sobre a organização política da República Federativa do Brasil, determine quais são os itens corretos:
(A) O Brasil é uma república presidencialista.
(B) O Brasil, a partir de 1988 com a nova constituição federal passou a ser uma república parlamentarista.
(C) O Brasil não é considerado um país soberano, no sentido de que, existem vários problemas de fronteira com outros países vizinhos.
(D) O Brasil possui 27 estados mais o Distrito Federal.
(E) Ainda hoje o Brasil possui territórios, como é o caso de Fernando de Noronha.
11. No que se refere à extensão territorial do Brasil é correto informar que:
(A) É o segundo país mais extenso da América do Sul.
(B) É o país mais extenso do continente americano.
(C) É o quinto país em terras contínuas.
(D) Representa mais de 80% de toda América do Sul.
(E) É o maior país da América do Sul, sendo o quinto maior país em terras descontínuas do mundo.
12. Sobre a República Federativa do Brasil, analise as questões abaixo.
(A) O nome oficial do Brasil é República Federativa dos Estados Unidos do Brasil.
(B) No Brasil existem 27 estados, o último a ser criado foi o Tocantins no ano de 1988.
(C) Todos os estados são dotadas de total autonomia, esse fato torna os estados independentes do governo federal, podendo assim legislar e criar leis como a pena de morte, fato hoje presente no nosso país.
(D) O Brasil possui um amplo litoral e pouco recortado, o que o torna extremamente viável para o desenvolvimento econômico.
(E) Um dos graves problemas enfrentados pelo Brasil é a presença constante de terremotos e vulcanismo, fatores
esse que dificultam a instalação de pessoas em várias regiões do país.
13. Sobre a formação histórico-econômica do Brasil analise as questões abaixo e marque a falsa.
(A) A forte ocupação populacional do litoral brasileiro na atualidade é reflexo direto da dinâmica histórica de ocupação no Brasil.
(B) No século XIX a população ocupou intensamente a região sul, principalmente os imigrantes europeus.
(C) A região centro-sul ganhou força na ordem política e econômica após a descoberta de ouro na região.
(D) Hoje o nordeste apresenta um amplo crescimento econômico derivado da exportação de cana-deaçúcar, produto mais importante da economia brasileira.
(E) No século XIX, houve o desenvolvimento do ciclo da borracha, sendo esse produto um dos principais impulsionadores do desenvolvimento da região norte durante aquele século.
14. Sobre a organização do território brasileiro, julgue os itens e marque a alternativa correta:
(A) A região centro-oeste do Brasil sofreu uma forte ocupação territorial, a partir da década de 1940, com a “Marcha
para o Oeste”; esse aumento populacional na região teve como um dos principais pilares o período de construção de Brasília no final da década de 1950.
(B) O Brasil possui atualmente a maioria da população residindo na região interiorana do país.
(C) O Brasil é uma federação, onde os estados são dotados de toda a autonomia e soberania, podendo assim adotar leis próprias que sejam inseridas apenas em seu território.
(D) O Brasil não tem nenhuma relação cultural, política e econômica com seus vizinhos, um dos fatos que apóia essa fraca relação é a posição e a extensão geográfica do Brasil.
(E) Todos os estados brasileiros são banhados pelo Oceano Atlântico
15. O território brasileiro possui quatro fusos horários distintos. Com relação a esse julgue os itens abaixo e marque a alternativa ERRADA.
(A) Em relação a Greenwich, Manaus está atrasada em quatro horas.
(B) Se em Brasília são 19:00 horas, no distrito de Fernando de Noronha que pertence a Pernambuco serão 20:00 horas.
(C) O Brasil apresenta quatro faixas perfeitas em seu território, no sentido de que, não houve necessidade de adaptação político-administrativa.
(D) Se um avião sai de São Paulo às 6:00 horas e, leva uma hora a viagem, chegará em Cuiabá às 6:00 horas do mesmo dia.
(E) A hora oficial do Brasil é a hora de Brasília.
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(A) a ascensão do gaúcho Getúlio Vargas, como novo presidente, representava a aliança das antigas oligarquias e também dos setores sociais urbanos e do tenentismo, aparentemente vitorioso dentro das Forças Armadas. O compromisso entre esses grupos era o de permanência do sistema econômico e político do governo anterior com
o apoio das Forças Armadas.
(B) a Revolução de 1930 não pode ser considerada um rompimento decisivo na história do país, pois além da permanência de grupos ligados ao governo anterior, não ocorreu nenhuma mudança no sistema representativo brasileiro. Continuamos verificando a defesa dos interesses políticos e econômicos de uma única categoria social e o prestígio dos militares.
(C) os que assumiram o poder, com a Revolução de 1930, buscaram, de todas as maneiras, criar a imagem de um Brasil totalmente diferente a partir do levante. Podemos considerar tal episódio político como sendo a vitória da burguesia industrial sobre as tradicionais oligarquias cafeeiras e que as Forças Armadas promoveriam a integração e a união nacional.
(D) a derrota do paulista Júlio Prestes, nas eleições presidenciais de 1930, precipitou o levante revolucionário, responsável por entregar o poder a Getúlio Vargas, que governou durante 15 anos. Para se manter na liderança política, o político gaúcho contou com o apoio irrestrito das Forças Armadas.
(E) ao assumir o comando político da nação, logo após o movimento de 1930, Getúlio Vargas divulgou imagens envergando um uniforme militar, influenciando a opinião pública de que, sob sua liderança, iniciava-se um novo período de combate aos males da Velha República e em prol da ordem e do progresso.
10. Leia o texto abaixo.
Bossa nova é ser presidente
desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente:
simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha
de ser o presidente do Brasil,
voar da Velhacap pra Brasília,
ver Alvorada e voar de volta ao Rio.
Voar, voar, voar.
[...]
(Juca Chaves apud Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)
A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino Kubitschek. Ela pode ser interpretada como a
(A) representação de um Brasil moderno, manifestado na construção da nova capital e na busca de novos valores e formas de expressão cultural.
(B) celebração dos novos meios de transporte, pois Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a utilizar aviões nos seus deslocamentos internos.
(C) rejeição à transferência da capital para o Planalto Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o centro financeiro do país.
(D) crítica violenta ao populismo que caracterizou a política brasileira durante todo o período republicano.
(E) recusa da atuação política de Kubitschek, que permitia participação popular direta nas principais decisões governamentais.
11. Para responder à questão, leia o texto que segue.
“Assim, meus amigos, meus conterrâneos e patrícios ficarão sabendo por que esta rádio silenciou. Foi porque ela foi atingida pela destruição e porque isso ocorreu contra a nossa vontade. E quero vos dizer por que penso que chegamos a viver horas decisivas.”
(Disponível em:<www.clicrbs.com.br>. Acesso em: 16 set. 2011.)
O trecho do discurso remete ao episódio conhecido como Campanha da Legalidade, ocorrido em 1961.
Sobre a Campanha da Legalidade, são feitas algumas afirmações.
I. Pode ser compreendida como um reflexo da instabilidade política do Brasil, ocasionada pela renúncia do Presidente Jânio Quadros no ano de 1961.
II. Contou com uma rede de rádio, a chamada Voz da Legalidade, que defendia a posse do Vice-presidente João Goulart e o cumprimento da Constituição do Brasil.
III. Foi liderada por Leonel Brizola, então Governador do Rio Grande do Sul.
Marque a alternativa correta.
(A) Apenas a afirmação I está correta.
(B) Apenas a afirmação II está correta.
(C) Apenas a afirmação III está correta.
(D) Todas as afirmações estão corretas.
(E) Todas as afirmações estão incorretas.
12. Leia o fragmento.
Na segunda metade do século XVIII, a preocupação com o “bem governar” era um imperativo tanto para a manutenção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões de legitimidade, quanto para a conservação do próprio regime, da monarquia absolutista, pois tratava-se de evitar que certas ideias correntes, como governos elegíveis e parlamentos poderosos, tomassem corpo. (...)
(...) o despotismo esclarecido varia de país para país, dependendo de cada processo histórico e de sua abertura ao movimento de ideias da ilustração (...)
Antonio Mendes Junior et al. Brasil História: texto e consulta, volume 1, Colônia.
Sobre o fenômeno histórico em referência, no caso de Portugal, é correto considerar que
(A) o atraso econômico português gerava dependência política e militar, colocando em perigo inclusive o império colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas pombalinas, que representaram um maior controle português sobre o Brasil.
(B) as autoridades monárquicas portuguesas se anteciparam às ondas revolucionárias do mundo atlântico e criaram metas de aumento da participação das diversas classes sociais nas instâncias de poder, o que gerou o primeiro parlamento na Europa moderna.
(C) coube ao Marquês de Pombal o apontamento de um acordo estratégico com a Inglaterra, concretizado com o Tratado de Methuen, que permitiu a independência econômica de Portugal e regalias para a mais importante colônia lusa, o Brasil.
(D) as ideias iluministas foram abominadas pelas autoridades portuguesas, assim como pelas elites coloniais e metropolitanas, pois representavam um forte retrocesso nas concepções de liberdade de mercado, defendidas pelo mercantilismo.
(E) o contundente crescimento da economia de Angola, por causa do tráfico de escravos e da produção de manufaturados, e da economia açucareira no Brasil, foram decisivos para a opção portuguesa em transferir a sede da Coroa portuguesa para a América.
13. Leia o texto a seguir.
Nas primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral, além das precárias guarnições das feitorias [...], apenas alguns náufragos [...] e “lançados” atestavam a soberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)
No processo de ocupação portuguesa do atual território do Brasil, as primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral podem ser caracterizadas como um período em que
(A) Portugal não se dedicou regularmente à sua colonização, pois estava voltado prioritariamente para a busca de riquezas no Oriente.
(B) prevaleceram as atividades extrativistas, que tinham por principal foco a busca e a exploração de ouro nas regiões centrais da colônia.
(C) Portugal estabeleceu rotas regulares de comunicação, interessado na imediata exploração agrícola das férteis terras que a colônia oferecia.
(D) prevaleceram as disputas pela colônia com outros países europeus e sucessivos episódios de invasão holandesa e francesa no litoral brasileiro.
(E) Portugal implantou fortificações ao longo do litoral e empenhou-se em estender seus domínios em direção ao sul, chegando até a região do Prata.
14. “Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março de 1817. É um assunto para o nosso ânimo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar.”
F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854.
O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes
(A) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.
(B) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.
(C) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
(D) propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.
(E) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra.
15. No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende
(A) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
(B) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
(C) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
(D) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
(E) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.
QUESTÕES DE GEOGRAFIA
PROF. BOSCO
01. Os fatores que levaram ao desenvolvimento e à ampliação das atividades econômicas periféricas da colônia, tais como, a pecuária, o tabaco, as drogas do sertão e mesmo o pau-brasil, em detrimento da lavoura de cana-de-açúcar, após a expulsão dos holandeses, em 1654, foram:
(A) a criação de um mercado interno fomentado pelo descobrimento das minas de ouro no final do século XVI e sua ampliação para as cidades litorâneas da colônia.
(B) a inversão significativa da utilização da mão de obra escrava pela mão de obra livre na região das minas, criando, assim, um mercado consumidor expressivo.
(C) estagnação econômica do Centro-Oeste, em função do renascimento agrícola no Nordeste, ao longo do século XVII.
(D) o acompanhamento destas atividades, primeiro como complemento da atividade açucareira e, posteriormente, como núcleos abastecedores da atividade mineradora e seus desdobramentos.
(E) todas as alternativas anteriores estão corretas.
02. A ocupação do território brasileiro, restrita, no século XVI, ao litoral e associada à lavoura de produtos tropicais, estendeu-se ao interior durante os séculos XVII e XVIII, ligada à exploração de novas atividades econômicas e aos interesses políticos de Portugal em definir as fronteiras da colônia.
As afirmações abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas atividades dominantes.
1. No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de índios atraíram os colonizadores.
2. A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada aos conflitos lusoespanhóis na Europa.
3. O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação está ligada à mineração.
4. A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos, interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das fronteiras.
5. O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi um prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão de obra para a expansão da lavoura.
As afirmações corretas são:
(A) somente 1, 2 e 4.
(B) somente 1, 2 e 5.
(C) somente 1, 3 e 4.
(C) somente 2, 3 e 4.
(E) somente 2, 3 e 5.
03. "Como não se tratava de regiões aptas para a produção de gêneros tropicais de grande valor comercial, como o açúcar ou outros, foi-se obrigado para conseguir povoadores (...) a recorrer às camadas pobres ou médias da população portuguesa e conceder grandes vantagens aos colonos que aceitavam irem-se estabelecer lá. O custo do transporte será fornecido pelo Estado, a instalação dos colonos é cercada de toda a sorte de providências destinadas a facilitar e garantir a subsistência dos povoadores; as terras a serem ocupadas são previamente demarcadas em pequenas parcelas, (...) fornecem-se gratuitamente ou a longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho,
sementes, animais, etc) ".
(Prado Júnior, C. História econômica do Brasil. 27 ed. S. Paulo: Brasiliense, 1982. p. 95-6)
Com base no texto, é possível afirmar que o autor se refere:
(A) à colonização do sertão nordestino através da pecuária.
(B) à ocupação da Amazônia através das drogas do sertão.
(C) à expansão para o interior paulista pelas entradas e bandeiras.
(D) à colonização do Sul através da pecuária.
(E) ao povoamento das Capitanias Hereditárias.
04. No complexo regional do Nordeste há uma grande diferenciação de características físicas, fato que resultou numa divisão dentro dessa região, conhecida como as sub-regiões do Nordeste, que são:
(A) Meio-Norte, Sertão, Zona da Mata, Agreste.
(B) Caatinga, Zona da Mata, Agreste, Sertão.
(C) Meio-Norte, Litorânea, Zona da Mata, Agreste.
(D) Amazônica, Sertão, Agreste, Litorânea.
(E) Litorânea, Meio-Norte, Sertão, Caatinga.
05. Com relação ao Centro-Sul, uma das regiões geoeconômicas do Brasil, assinale o que for correto.
(A) Representa a região de ocupação mais antiga do país, sendo que durante três séculos foi a região mais rica e povoada do país, tendo a cana-de-açúcar como a principal riqueza do Brasil Colônia.
(B) As práticas mais modernas da agropecuária encontram-se nessa região, especialmente no interior de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
(C) É a região mais povoada, urbanizada e industrializada do país, representada pelas importantes áreas industrializadas da Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte e Grande Porto Alegre.
(D) É a maior das três regiões geoeconômicas em extensão, seguida pelo Nordeste e pela Amazônia.
(E) Aí se registram as mais constantes lutas pela posse de terras envolvendo posseiros, indígenas, grileiros, empresas e até o Estado.
06. No Brasil colônia, a pecuária teve um papel decisivo na
(A) ocupação das áreas litorâneas.
(B) expulsão do assalariado do campo.
(C) formação e exploração dos minifúndios.
(D) fixação do escravo na agricultura.
(E) expansão para o interior.
07. O texto abaixo refere-se à atividade pecuarista no Brasil Colônia: O gado podia penetrar o Sertão. Não tinha o problema seríssimo do transporte, porque transportava a si mesmo. A mão de obra exigida era pouca. Sem a complexidade da agricultura, principalmente da canavieira, tinha na amplitude do sertão o caminho de sua expansão,
acompanhando os rios rumo ao interior. Assinale a única alternativa não contida no texto.
(A) A criação do gado era pouco exigente com respeito à mão de obra.
(B) A agricultura açucareira era atividade mais complexa do que a criação de gado.
(C) A penetração do gado no Sertão não envolvia custos no transporte.
(D) A pecuária não tinha maior produtividade do que as atividades agrícolas.
(E) O Sertão apresentou-se como caminho adequado para a expansão e criação do gado.
08. Sobre a localização do Brasil no mundo, marque a alternativa incorreta.
(A) A maior parte das terras do Brasil, localiza-se no hemisfério meridional, isto é, ao sul do equador.
(B) O Brasil localiza-se inteiramente no hemisfério ocidental, isto é, a oeste de Greenwich.
(C) Ao sul, o Brasil é cortado pelo Trópico de Câncer.
(D) Apenas uma pequena porção do território localiza-se ao norte do equador.
(E) O Brasil possui terras no hemisfério norte, sul e oeste.
09. Sobre a questão dos fusos horários no Brasil, analise as questões abaixo e marque a opção correta:
(A) O Brasil possui 5 fusos horários atrasados em relação a Greenwich.
(B) O Brasil possui 3 fusos adiantados em relação a Greenwich.
(C) O Brasil possui 4 fusos horários adiantados em relação a Greenwich.
(D) O Brasil só possui um fuso horário.
(E) O Brasil possui 3 fusos horários atrasados em relação a Greenwich.
10. Sobre a organização política da República Federativa do Brasil, determine quais são os itens corretos:
(A) O Brasil é uma república presidencialista.
(B) O Brasil, a partir de 1988 com a nova constituição federal passou a ser uma república parlamentarista.
(C) O Brasil não é considerado um país soberano, no sentido de que, existem vários problemas de fronteira com outros países vizinhos.
(D) O Brasil possui 27 estados mais o Distrito Federal.
(E) Ainda hoje o Brasil possui territórios, como é o caso de Fernando de Noronha.
11. No que se refere à extensão territorial do Brasil é correto informar que:
(A) É o segundo país mais extenso da América do Sul.
(B) É o país mais extenso do continente americano.
(C) É o quinto país em terras contínuas.
(D) Representa mais de 80% de toda América do Sul.
(E) É o maior país da América do Sul, sendo o quinto maior país em terras descontínuas do mundo.
12. Sobre a República Federativa do Brasil, analise as questões abaixo.
(A) O nome oficial do Brasil é República Federativa dos Estados Unidos do Brasil.
(B) No Brasil existem 27 estados, o último a ser criado foi o Tocantins no ano de 1988.
(C) Todos os estados são dotadas de total autonomia, esse fato torna os estados independentes do governo federal, podendo assim legislar e criar leis como a pena de morte, fato hoje presente no nosso país.
(D) O Brasil possui um amplo litoral e pouco recortado, o que o torna extremamente viável para o desenvolvimento econômico.
(E) Um dos graves problemas enfrentados pelo Brasil é a presença constante de terremotos e vulcanismo, fatores
esse que dificultam a instalação de pessoas em várias regiões do país.
13. Sobre a formação histórico-econômica do Brasil analise as questões abaixo e marque a falsa.
(A) A forte ocupação populacional do litoral brasileiro na atualidade é reflexo direto da dinâmica histórica de ocupação no Brasil.
(B) No século XIX a população ocupou intensamente a região sul, principalmente os imigrantes europeus.
(C) A região centro-sul ganhou força na ordem política e econômica após a descoberta de ouro na região.
(D) Hoje o nordeste apresenta um amplo crescimento econômico derivado da exportação de cana-deaçúcar, produto mais importante da economia brasileira.
(E) No século XIX, houve o desenvolvimento do ciclo da borracha, sendo esse produto um dos principais impulsionadores do desenvolvimento da região norte durante aquele século.
14. Sobre a organização do território brasileiro, julgue os itens e marque a alternativa correta:
(A) A região centro-oeste do Brasil sofreu uma forte ocupação territorial, a partir da década de 1940, com a “Marcha
para o Oeste”; esse aumento populacional na região teve como um dos principais pilares o período de construção de Brasília no final da década de 1950.
(B) O Brasil possui atualmente a maioria da população residindo na região interiorana do país.
(C) O Brasil é uma federação, onde os estados são dotados de toda a autonomia e soberania, podendo assim adotar leis próprias que sejam inseridas apenas em seu território.
(D) O Brasil não tem nenhuma relação cultural, política e econômica com seus vizinhos, um dos fatos que apóia essa fraca relação é a posição e a extensão geográfica do Brasil.
(E) Todos os estados brasileiros são banhados pelo Oceano Atlântico
15. O território brasileiro possui quatro fusos horários distintos. Com relação a esse julgue os itens abaixo e marque a alternativa ERRADA.
(A) Em relação a Greenwich, Manaus está atrasada em quatro horas.
(B) Se em Brasília são 19:00 horas, no distrito de Fernando de Noronha que pertence a Pernambuco serão 20:00 horas.
(C) O Brasil apresenta quatro faixas perfeitas em seu território, no sentido de que, não houve necessidade de adaptação político-administrativa.
(D) Se um avião sai de São Paulo às 6:00 horas e, leva uma hora a viagem, chegará em Cuiabá às 6:00 horas do mesmo dia.
(E) A hora oficial do Brasil é a hora de Brasília.
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Terça-feira, 16 de julho d e 2013 às 9h06
Informamos aos ENEMandos que desde o dia 15/06/2013, estamos postando questões que envolvem as áreas de conhecimentos exigidas no ENEM:
É importante destacar que as atividades, aqui postadas, muitas vezes, é uma parceria com o Jornal Tribuna do Norte. O material está autorizado para publicação no blog e também para uso impresso. Ao diretor de redação do Jornal, Calos Peixoto, nosso muito obrigado.
Vale reiterar que o ENEM estabeleceu Matriz de Referência por área de conhecimento - competências e habilidades (já publicadas aqui nesse link); Objetos de conhecimento associados às Matrizes de Referência e os Eixos Cognitivos (comuns a todas as áreas de conhecimento). Com essas informações, o candidato pode analisar calmamente a linha de raciocínio cobrado pelos colaboradores do teste.
As questões ficam mais simples quando se examina a forma correta de realizá-las. O candidato também precisa estar a par de vários assuntos envoltos a atualidade social, educacional, cultural e tantas outras questões que indicam ética, cidadania política e etc. Quanto maior for o acervo de informações, maior será a possibilidade de obter uma nota superior no Exame Nacional do Ensino Médio.
www.dicasfree.com(adaptado
- Área: Ciências Humanas e suas Tecnologias – São matérias provenientes das disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
- Área: Ciências da Natureza e suas Tecnologias - São matérias provenientes das disciplinas de Física, Química e Biologia.
- Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - São matérias provenientes das disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
- Área: Matemática e suas Tecnologias - São matérias provenientes das disciplinas de matemática.
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MATRIZ DE REFERÊNCIA
EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Objetos de conhecimento associados
às Matrizes de Referência
1. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
• Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no sistema de comunicação e informação – modos de organização da composição textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas sociais – públicas e privadas.
• Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade – performance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exercício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e autonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras.
• Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e representação do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania – Artes Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade. Teatro: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Música: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Dança: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a partir de suas estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e multiculturalidade: a valorização da pluralidade expressada nas produções estéticas e artísticas das minorias sociais e dos portadores de necessidades especiais educacionais.
• Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos – produção literária e processo social; processos de formação literária e de formação nacional; produção de textos literários, sua recepção e a constituição do patrimônio literário nacional; relações entre a dialética cosmopolitismo/localismo e a produção literária nacional; elementos de continuidade e ruptura entre os diversos momentos da literatura brasileira; associações entre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário em seus gêneros (épico/narrativo, lírico e dramático) e formas diversas; articulações entre os recursos expressivos e estruturais do texto literário e o processo social relacionado ao momento de sua produção; representação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto literário; relações entre literatura, outras artes e outros saberes.
• Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos – organização da macroestrutura semântica e a articulação entre idéias e proposições (relações lógico-semânticas).
• Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa – formas de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaço-temporal em que se produz o texto.
• Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua: norma culta e variação linguística – uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos textos ou a construção da microestrutura do texto.
• Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social – o texto literário típico da cultura de massa: o suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das novas tecnologias.
às Matrizes de Referência
1. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
• Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no sistema de comunicação e informação – modos de organização da composição textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas sociais – públicas e privadas.
• Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade – performance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exercício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e autonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras.
• Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e representação do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania – Artes Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade. Teatro: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Música: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Dança: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a partir de suas estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e multiculturalidade: a valorização da pluralidade expressada nas produções estéticas e artísticas das minorias sociais e dos portadores de necessidades especiais educacionais.
• Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos – produção literária e processo social; processos de formação literária e de formação nacional; produção de textos literários, sua recepção e a constituição do patrimônio literário nacional; relações entre a dialética cosmopolitismo/localismo e a produção literária nacional; elementos de continuidade e ruptura entre os diversos momentos da literatura brasileira; associações entre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário em seus gêneros (épico/narrativo, lírico e dramático) e formas diversas; articulações entre os recursos expressivos e estruturais do texto literário e o processo social relacionado ao momento de sua produção; representação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto literário; relações entre literatura, outras artes e outros saberes.
• Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos – organização da macroestrutura semântica e a articulação entre idéias e proposições (relações lógico-semânticas).
• Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa – formas de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaço-temporal em que se produz o texto.
• Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua: norma culta e variação linguística – uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos textos ou a construção da microestrutura do texto.
• Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social – o texto literário típico da cultura de massa: o suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das novas tecnologias.
2. Matemática e suas Tecnologias
• Conhecimentos numéricos – operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre grandezas, sequências e progressões, princípios de contagem.
• Conhecimentos geométricos – características das figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espaciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo.
• Conhecimentos de estatística e probabilidade – representação e análise de dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de probabilidade.
• Conhecimentos algébricos – gráficos e funções; funções algébricas do 1.º e do 2.º graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
• Conhecimentos algébricos/geométricos – plano cartesiano; retas; circunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.
• Conhecimentos numéricos – operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre grandezas, sequências e progressões, princípios de contagem.
• Conhecimentos geométricos – características das figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espaciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo.
• Conhecimentos de estatística e probabilidade – representação e análise de dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de probabilidade.
• Conhecimentos algébricos – gráficos e funções; funções algébricas do 1.º e do 2.º graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
• Conhecimentos algébricos/geométricos – plano cartesiano; retas; circunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.
3. Ciências da Natureza e suas Tecnologias
3.1 Física
• Conhecimentos básicos e fundamentais – Noções de ordem de grandeza. Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia de investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação física do mundo. Observações e mensurações: representação de grandezas físicas como grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e vetores. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares. Operações básicas com vetores.
• O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas – Grandezas fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Relação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua interpretação: quantificação do movimento e sua descrição matemática e gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regularidades observáveis. Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não inerciais. Noção dinâmica de massa e quantidade de movimento (momento linear). Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a ideia de ponto material. Conceito de forças externas e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento linear) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito, força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identificação das forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de força centrípeta e sua quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e variáveis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condições de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão hidrostática.
• Energia, trabalho e potência – Conceituação de trabalho, energia e potência. Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacional e energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas. • A mecânica e o funcionamento do universo – Força peso. Aceleração gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concepções históricas sobre a origem do universo e sua evolução.
• Fenômenos elétricos e magnéticos – Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas elétricas: tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos simples. Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representação gráfica de circuitos. Símbolos convencionais. Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos. Campo magnético. Imãs permanentes. Linhas de campo magnético. Campo magnético terrestre.
• Oscilações, ondas, óptica e radiação – Feixes e frentes de ondas. Reflexão e refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. Instrumentos ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas. Período, frequência, ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequência e comprimento de onda. Ondas em diferentes meios de propagação.
• O calor e os fenômenos térmicos – Conceitos de calor e de temperatura. Escalas termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. Dilatação térmica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação. Comportamento de gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano. Compreensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água.
3.2 Química
• Transformações químicas – Evidências de transformações químicas. Interpretando
transformações químicas. Sistemas gasosos: Lei dos gases. Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gasosas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. Reações químicas.
• Representação das transformações químicas – Fórmulas químicas. Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das transformações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação de fórmulas químicas. Grandezas químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos.
• Materiais, suas propriedades e usos – Propriedades de materiais. Estados físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais e ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: características e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cl2, NH3, H2O, HCl, CH4. Ligação covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermoleculares. Relação entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias.
• Água – Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura e propriedades. Sistemas em solução aquosa: soluções verdadeiras, soluções coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções. Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos, bases, sais e óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura. Conceitos de ácidos e bases. Principais propriedades dos ácidos e bases: indicadores, condutibilidade elétrica,
reação com metais, reação de neutralização.
• Transformações químicas e energia – Transformações químicas e energia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transformações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos.
• Dinâmica das transformações químicas – Transformações químicas e velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador.
• Transformação química e equilíbrio – Caracterização do sistema em equilíbrio. Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido-base e pH. Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema em equilíbrio. Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano.
• Compostos de carbono – Características gerais dos compostos orgânicos. Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de hidrocarbonetos. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromoléculas naturais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, teflon, náilon. Óleos e gorduras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas.
• Relações da Química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambiente – Química no
cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconômicos e ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias químicas. Indústria química: obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e metalurgia. Poluição e tratamento de água. Poluição atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente.
• Energias químicas no cotidiano – Petróleo, gás natural e carvão. Madeira e hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de combustíveis fósseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de energia nuclear.
3.3 Biologia
• Moléculas, células e tecidos – Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese proteica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
• Hereditariedade e diversidade da vida – Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica.
• Identidade dos seres vivos – Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos observados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.
• Ecologia e ciências ambientais – Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade.
• Origem e evolução da vida – A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas.
• Qualidade de vida das populações humanas – Aspectos biológicos da pobreza e do
desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia. Noções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obesidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e vida saudável. Aspectos biológicos do desenvolvimento sustentável. Legislação e cidadania.
3.1 Física
• Conhecimentos básicos e fundamentais – Noções de ordem de grandeza. Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia de investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação física do mundo. Observações e mensurações: representação de grandezas físicas como grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e vetores. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares. Operações básicas com vetores.
• O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas – Grandezas fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Relação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua interpretação: quantificação do movimento e sua descrição matemática e gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regularidades observáveis. Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não inerciais. Noção dinâmica de massa e quantidade de movimento (momento linear). Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a ideia de ponto material. Conceito de forças externas e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento linear) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito, força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identificação das forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de força centrípeta e sua quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e variáveis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condições de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão hidrostática.
• Energia, trabalho e potência – Conceituação de trabalho, energia e potência. Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacional e energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas. • A mecânica e o funcionamento do universo – Força peso. Aceleração gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concepções históricas sobre a origem do universo e sua evolução.
• Fenômenos elétricos e magnéticos – Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas elétricas: tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos simples. Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representação gráfica de circuitos. Símbolos convencionais. Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos. Campo magnético. Imãs permanentes. Linhas de campo magnético. Campo magnético terrestre.
• Oscilações, ondas, óptica e radiação – Feixes e frentes de ondas. Reflexão e refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. Instrumentos ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas. Período, frequência, ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequência e comprimento de onda. Ondas em diferentes meios de propagação.
• O calor e os fenômenos térmicos – Conceitos de calor e de temperatura. Escalas termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. Dilatação térmica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação. Comportamento de gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano. Compreensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água.
3.2 Química
• Transformações químicas – Evidências de transformações químicas. Interpretando
transformações químicas. Sistemas gasosos: Lei dos gases. Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gasosas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. Reações químicas.
• Representação das transformações químicas – Fórmulas químicas. Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das transformações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação de fórmulas químicas. Grandezas químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos.
• Materiais, suas propriedades e usos – Propriedades de materiais. Estados físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais e ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: características e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cl2, NH3, H2O, HCl, CH4. Ligação covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermoleculares. Relação entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias.
• Água – Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura e propriedades. Sistemas em solução aquosa: soluções verdadeiras, soluções coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções. Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos, bases, sais e óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura. Conceitos de ácidos e bases. Principais propriedades dos ácidos e bases: indicadores, condutibilidade elétrica,
reação com metais, reação de neutralização.
• Transformações químicas e energia – Transformações químicas e energia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transformações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos.
• Dinâmica das transformações químicas – Transformações químicas e velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador.
• Transformação química e equilíbrio – Caracterização do sistema em equilíbrio. Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido-base e pH. Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema em equilíbrio. Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano.
• Compostos de carbono – Características gerais dos compostos orgânicos. Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de hidrocarbonetos. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromoléculas naturais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, teflon, náilon. Óleos e gorduras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas.
• Relações da Química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambiente – Química no
cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconômicos e ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias químicas. Indústria química: obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e metalurgia. Poluição e tratamento de água. Poluição atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente.
• Energias químicas no cotidiano – Petróleo, gás natural e carvão. Madeira e hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de combustíveis fósseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de energia nuclear.
3.3 Biologia
• Moléculas, células e tecidos – Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese proteica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
• Hereditariedade e diversidade da vida – Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica.
• Identidade dos seres vivos – Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos observados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.
• Ecologia e ciências ambientais – Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade.
• Origem e evolução da vida – A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas.
• Qualidade de vida das populações humanas – Aspectos biológicos da pobreza e do
desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia. Noções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obesidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e vida saudável. Aspectos biológicos do desenvolvimento sustentável. Legislação e cidadania.
4. Ciências Humanas e suas Tecnologias
• Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade – Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil. A conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América. História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira. História dos povos indígenas e a formação sociocultural brasileira. Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social.
• Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado – Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa. Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna. Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial. As lutas pela conquista da independência política das colônias da América. Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação. O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX. Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX. A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana. Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria. Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América. Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI. A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições
brasileiras. Políticas afirmativas. Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.
• Características e transformações das estruturas produtivas – Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências. Economia agroexportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia. Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos. A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas. A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas consequências econômicas, políticas e sociais. Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.
• Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente – Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos. As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento ecológico e econômico. Origem e evolução do conceito de sustentabilidade. Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e o relevo; agentes internos e externos modeladores do relevo. Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro. Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.
• Representação espacial – Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia.
Edital nº 01 de 08/05/2013 - ENEM
• Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade – Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil. A conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América. História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira. História dos povos indígenas e a formação sociocultural brasileira. Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social.
• Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado – Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa. Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna. Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial. As lutas pela conquista da independência política das colônias da América. Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação. O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX. Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX. A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana. Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria. Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América. Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI. A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições
brasileiras. Políticas afirmativas. Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.
• Características e transformações das estruturas produtivas – Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências. Economia agroexportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia. Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos. A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas. A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas consequências econômicas, políticas e sociais. Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.
• Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente – Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos. As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento ecológico e econômico. Origem e evolução do conceito de sustentabilidade. Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e o relevo; agentes internos e externos modeladores do relevo. Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro. Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.
• Representação espacial – Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia.
Edital nº 01 de 08/05/2013 - ENEM
Domingo, 14 de julho de 2013 às 17h32
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PORTUGUÊS - DICAS PARA POSTAR NO SEU FACEBOOK
www.revistaleaf.com.br
Estamos sempre postando algumas dicas, que são relevantes no momento do uso da norma culta.
É importante respeitarmos o "modo de falar de cada pessoa", mas quando a situação exige o uso da norma culta padrão, temos que atender as normas gramaticais estabelecidas. Por isso, a leitura é indispensável.
Dicas, não substitui o estudo dos conteúdos do ENEMl!
É importante respeitarmos o "modo de falar de cada pessoa", mas quando a situação exige o uso da norma culta padrão, temos que atender as normas gramaticais estabelecidas. Por isso, a leitura é indispensável.
Dicas, não substitui o estudo dos conteúdos do ENEMl!
Domingo, 14 de julho de 2013 às 12h50
liberdade de expressão
Crédito de imagem:
educacao.cc
Dia da liberdade de pensamento
Comemoramos o dia 14 de julho uma data especial para a humanidade. Celebraremos em todo o mundo o mais legítimo dos direitos, o direito à liberdade de pensamento.
O homem, durante os tempos, sempre lutou para que pudesse livremente expressar seus pensamentos, nem sempre esse lídimo direito era assegurado a todos, foram necessárias guerras e revoluções para que finalmente pudéssemos exercer o direito à liberdade de opinião e de expressão.
Esse dia 14 de julho marca o início da Revolução Francesa, com a queda da Bastilha, prisão política que abrigava os adversários do regime político absolutista francês. Aquele acontecimento simbolizou o fim do sistema opressivo da monarquia francesa.
As consequências deste fato notável foi o surgimento de diversos movimentos liberais e constitucionalistas na Europa. Os seus ideais iluministas estimularam as colônias latino-americanas a buscar a independência: no Brasil, a Inconfidência Mineira. Ou seja, demonstrou para todo o mundo que os supremos princípios da liberdade e da justiça social devem prevalecer.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte da França em 1789, foi o marco primordial da definição dos direitos fundamentais do homem. Em seus 17 artigos, estão esculpidos princípios que até hoje são atuais. É um verdadeiro código que exalta a liberdade e da igualdade. O artigo 11 dispõe: “A livre comunicação dos pensamentos e opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo o cidadão pode, pois, falar, escrever e imprimir livremente; salvo a responsabilidade do abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei”.
Em 1948, a Assembleia Geral da ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem “como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações”.
A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso IV, consagra a liberdade de pensamento como um direito fundamental, que é corroborado com o disposto no artigo 220 que dispõe: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nessa Constituição”.
O espírito democrático de nossa Constituição garante a proteção desse direito inalienável que é a liberdade da manifestação do pensamento. Faz parte da natureza do ser humano a comunicação com seus semelhantes, como forma de sociabilidade.
Quando expressamos nossos pensamentos, apresentamos opiniões sobre os mais variados assuntos, não importa sua relevância, apenas estamos praticando a mais óbvia e natural de nossas faculdades humanas pensar e falar.
No dia em que não pudermos comunicar livremente nossos pensamentos uns aos outros, nenhuma outra liberdade estará segura.
Posted on 11 de julho de 2013 by Artur Benevides
Comemoramos o dia 14 de julho uma data especial para a humanidade. Celebraremos em todo o mundo o mais legítimo dos direitos, o direito à liberdade de pensamento.
O homem, durante os tempos, sempre lutou para que pudesse livremente expressar seus pensamentos, nem sempre esse lídimo direito era assegurado a todos, foram necessárias guerras e revoluções para que finalmente pudéssemos exercer o direito à liberdade de opinião e de expressão.
Esse dia 14 de julho marca o início da Revolução Francesa, com a queda da Bastilha, prisão política que abrigava os adversários do regime político absolutista francês. Aquele acontecimento simbolizou o fim do sistema opressivo da monarquia francesa.
As consequências deste fato notável foi o surgimento de diversos movimentos liberais e constitucionalistas na Europa. Os seus ideais iluministas estimularam as colônias latino-americanas a buscar a independência: no Brasil, a Inconfidência Mineira. Ou seja, demonstrou para todo o mundo que os supremos princípios da liberdade e da justiça social devem prevalecer.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte da França em 1789, foi o marco primordial da definição dos direitos fundamentais do homem. Em seus 17 artigos, estão esculpidos princípios que até hoje são atuais. É um verdadeiro código que exalta a liberdade e da igualdade. O artigo 11 dispõe: “A livre comunicação dos pensamentos e opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo o cidadão pode, pois, falar, escrever e imprimir livremente; salvo a responsabilidade do abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei”.
Em 1948, a Assembleia Geral da ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem “como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações”.
A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso IV, consagra a liberdade de pensamento como um direito fundamental, que é corroborado com o disposto no artigo 220 que dispõe: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nessa Constituição”.
O espírito democrático de nossa Constituição garante a proteção desse direito inalienável que é a liberdade da manifestação do pensamento. Faz parte da natureza do ser humano a comunicação com seus semelhantes, como forma de sociabilidade.
Quando expressamos nossos pensamentos, apresentamos opiniões sobre os mais variados assuntos, não importa sua relevância, apenas estamos praticando a mais óbvia e natural de nossas faculdades humanas pensar e falar.
No dia em que não pudermos comunicar livremente nossos pensamentos uns aos outros, nenhuma outra liberdade estará segura.
Posted on 11 de julho de 2013 by Artur Benevides
Domingo, 14 de julho de 2013 às 10h33
"estou usando meu tempo
da melhor maneira possível?"
Crédito de imagem:
www.camilachaves.blogspot.com
Mudança de perspectiva
(...)
Saí daquele seminário com dois conceitos marcantes. O primeiro: o tempo é um patrão que oferece oportunidades iguais para todos; todo mundo tem direito a 24 horas por dia – nem mais, nem menos - , mas nem todos conseguem tirar o mesmo proveito delas. O segundo conceito: de fato, não existe esse negócio de “administração do tempo”. Trata-se de uma contradição. O tempo não pode ser administrado. Não há como controlá-lo de forma alguma. Ele continua seguindo sua marcha, não importa o que façamos, não interessa se o taxímetro esta correndo nem se você está caminhando ou resolveu parar.
Todo mundo tem direito ao mesmo quinhão de horas e minutos diários. Ninguém por mais esperto que seja, é capaz de economizar alguns minutos de um dia para usar no seguinte. Nenhum cientista, mesmo o mais brilhante de todos, consegui criar novos minutos. Mesmo com toda a sua fortuna, Bill Gates não poderia comprar horas adicionais para tornar seu dia maior. E embora algumas pessoas mencionem o desejo de “achar tempo” para fazer as coisas, sua busca é em vão. Não há tempo sobrando por ai. Vinte e quatro horas é o melhor que qualquer pessoa pode conseguir.
Você não pode administrar o tempo. Sendo assim, o que fazer? Administre-se! Não existe nada melhor para distinguir as pessoas-bem sucedidas das demais do que a maneira como utilizam o tempo disponível. Gente de sucesso entende que o tempo é a commodity mais preciosa da terra. Por essa razão, essas pessoas sabem em que devem investir o tempo. Elas analisam o tempo todo como estão usando o tempo, e se perguntam: “Estou usando meu tempo da melhor maneira possível?”
MAXWEL, John C. O livro de ouro da liderança. Thomas Nelson brasil - 2008 p. 130-131.(adaptado)
(...)
Saí daquele seminário com dois conceitos marcantes. O primeiro: o tempo é um patrão que oferece oportunidades iguais para todos; todo mundo tem direito a 24 horas por dia – nem mais, nem menos - , mas nem todos conseguem tirar o mesmo proveito delas. O segundo conceito: de fato, não existe esse negócio de “administração do tempo”. Trata-se de uma contradição. O tempo não pode ser administrado. Não há como controlá-lo de forma alguma. Ele continua seguindo sua marcha, não importa o que façamos, não interessa se o taxímetro esta correndo nem se você está caminhando ou resolveu parar.
Todo mundo tem direito ao mesmo quinhão de horas e minutos diários. Ninguém por mais esperto que seja, é capaz de economizar alguns minutos de um dia para usar no seguinte. Nenhum cientista, mesmo o mais brilhante de todos, consegui criar novos minutos. Mesmo com toda a sua fortuna, Bill Gates não poderia comprar horas adicionais para tornar seu dia maior. E embora algumas pessoas mencionem o desejo de “achar tempo” para fazer as coisas, sua busca é em vão. Não há tempo sobrando por ai. Vinte e quatro horas é o melhor que qualquer pessoa pode conseguir.
Você não pode administrar o tempo. Sendo assim, o que fazer? Administre-se! Não existe nada melhor para distinguir as pessoas-bem sucedidas das demais do que a maneira como utilizam o tempo disponível. Gente de sucesso entende que o tempo é a commodity mais preciosa da terra. Por essa razão, essas pessoas sabem em que devem investir o tempo. Elas analisam o tempo todo como estão usando o tempo, e se perguntam: “Estou usando meu tempo da melhor maneira possível?”
MAXWEL, John C. O livro de ouro da liderança. Thomas Nelson brasil - 2008 p. 130-131.(adaptado)
Quinta-feira, 11 de julho de 2013 às 13h14
ENEM - CONTAGEM REGESSIVA
Jéssica Nascimento teve dificuldade
em organizar o tempo
Faltando pouco mais de quatro meses para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013, os alunos que irão se submeter às provas já vivem momentos de ansiedade. Muitos já fizeram a prova em outras edições mas, para a maioria, este ano, como não há mais o tradicional vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é encarado como uma nova experiência que define o futuro. Para enfrentar essa nova realidade e suportar o peso da responsabilidade é necessário o apoio da escola, amigos e família. Saber dividir o tempo entre os estudos e outras tarefas também é fundamental para alcançar o sucesso.
A ansiedade, aliás, é apontada como um dos obstáculos mais críticos nesse etapa da preparação para o exame. Muitos estudantes acham que não vão conseguir revisar todo o conteúdo a tempo e, para correr atrás do prejuízo, se submetem a uma rotina exaustiva: provas semanais, aulas nos fins de semana, reforços extraclasse, simulados e resolução de exercícios de conteúdos que sequer foram aprendidos. A psicóloga educacional Marília Pontes Luna faz um alerta. “É preciso ter equilíbrio. Isso é fundamental. A mente precisa relaxar, descansar dos estudos. Momentos de estudo devem ser acompanhados também de momentos de lazer, de conversas com a família e amigos”, explicou.
Na medida certa, saídas para o cinema, baladas - desde que não durem a noite toda -, futebol, academia, praia só fazem bem à rotina dos que estão se dedicando aos estudos. Essas atividades ajudam a controlar a ansiedade e nervosismo comuns nessa fase. A psicóloga diz ainda que a mudança de avaliação na mais importante instituição de ensino do Estado acabou gerando mais expectativa nos alunos. “Eles estão ansiosos. Nossa preocupação é essa e, por isso, trabalhamos essa ansiedade através de técnicas de respiração e relaxamento”, disse Marília, que desenvolve suas atividades no CDF Colégio e Curso.
A pouco mais de quatro meses para realização do Enem, o aluno precisa estar consciente que não há regra fixa nem fórmula mágica para dividir o tempo e estudar. “Isso é uma coisa muito particular. Depende da rotina de cada um. Não posso dizer ‘estude biologia tantas horas por dia e matemática essa quantidade’. Não é assim que funciona. Cada caso é diferente e podemos até ajudar a montar essa tabela de horários, mas quem define a necessidade é o próprio aluno”, ressaltou a profissional. Apesar disso, a psicóloga afirmou que algumas regras devem ser seguidas [confira no quadro]. “E saber dividir o horário é muito importante”, disse.
Marília ressaltou ainda que a presença de amigos e familiares pode ser um diferencial na preparação do aluno. E mais uma vez a recomendação é ter o equilíbrio. Na ânsia de tentar ajudar, os pais podem acabar atrapalhando. “Conversamos muito com os pais. Eles sentem que o filho está estressado, impaciente. Eles dizem que não cobram, mas ficam na expectativa. Alguns, com o intuito de ajudar, acabam atrapalhando. E outros ficam tão distantes que o filho sente falta. A recomendação é tentar procurar o equilíbrio”, colocou.
Exercitar é regra de ouro para os estudantes. Simular as provas também é dica importante que a estudante do terceiro ano do ensino médio, Jéssica Nascimento, 15 anos, descobriu ao fazer a prova do Enem no ano passado. “Meu maior problema foi com relação à administração do tempo. A experiência foi boa para eu perceber isso. Para a prova desse ano, vou mais preparada”, afirmou. A estudante diz ainda que conta com o apoios dos pais mesmo à distância. Ela mora em Natal, com uns tios, enquanto os pais moram no Rio de Janeiro. “Sempre ligam para saber como estou me preparando. Acho isso importante”, disse. A adolescente pretende cursar Medicina e, além da UFRN, tentará vaga em outros Estados.
Dicas de estudo
em organizar o tempo
Faltando pouco mais de quatro meses para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013, os alunos que irão se submeter às provas já vivem momentos de ansiedade. Muitos já fizeram a prova em outras edições mas, para a maioria, este ano, como não há mais o tradicional vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é encarado como uma nova experiência que define o futuro. Para enfrentar essa nova realidade e suportar o peso da responsabilidade é necessário o apoio da escola, amigos e família. Saber dividir o tempo entre os estudos e outras tarefas também é fundamental para alcançar o sucesso.
A ansiedade, aliás, é apontada como um dos obstáculos mais críticos nesse etapa da preparação para o exame. Muitos estudantes acham que não vão conseguir revisar todo o conteúdo a tempo e, para correr atrás do prejuízo, se submetem a uma rotina exaustiva: provas semanais, aulas nos fins de semana, reforços extraclasse, simulados e resolução de exercícios de conteúdos que sequer foram aprendidos. A psicóloga educacional Marília Pontes Luna faz um alerta. “É preciso ter equilíbrio. Isso é fundamental. A mente precisa relaxar, descansar dos estudos. Momentos de estudo devem ser acompanhados também de momentos de lazer, de conversas com a família e amigos”, explicou.
Na medida certa, saídas para o cinema, baladas - desde que não durem a noite toda -, futebol, academia, praia só fazem bem à rotina dos que estão se dedicando aos estudos. Essas atividades ajudam a controlar a ansiedade e nervosismo comuns nessa fase. A psicóloga diz ainda que a mudança de avaliação na mais importante instituição de ensino do Estado acabou gerando mais expectativa nos alunos. “Eles estão ansiosos. Nossa preocupação é essa e, por isso, trabalhamos essa ansiedade através de técnicas de respiração e relaxamento”, disse Marília, que desenvolve suas atividades no CDF Colégio e Curso.
A pouco mais de quatro meses para realização do Enem, o aluno precisa estar consciente que não há regra fixa nem fórmula mágica para dividir o tempo e estudar. “Isso é uma coisa muito particular. Depende da rotina de cada um. Não posso dizer ‘estude biologia tantas horas por dia e matemática essa quantidade’. Não é assim que funciona. Cada caso é diferente e podemos até ajudar a montar essa tabela de horários, mas quem define a necessidade é o próprio aluno”, ressaltou a profissional. Apesar disso, a psicóloga afirmou que algumas regras devem ser seguidas [confira no quadro]. “E saber dividir o horário é muito importante”, disse.
Marília ressaltou ainda que a presença de amigos e familiares pode ser um diferencial na preparação do aluno. E mais uma vez a recomendação é ter o equilíbrio. Na ânsia de tentar ajudar, os pais podem acabar atrapalhando. “Conversamos muito com os pais. Eles sentem que o filho está estressado, impaciente. Eles dizem que não cobram, mas ficam na expectativa. Alguns, com o intuito de ajudar, acabam atrapalhando. E outros ficam tão distantes que o filho sente falta. A recomendação é tentar procurar o equilíbrio”, colocou.
Exercitar é regra de ouro para os estudantes. Simular as provas também é dica importante que a estudante do terceiro ano do ensino médio, Jéssica Nascimento, 15 anos, descobriu ao fazer a prova do Enem no ano passado. “Meu maior problema foi com relação à administração do tempo. A experiência foi boa para eu perceber isso. Para a prova desse ano, vou mais preparada”, afirmou. A estudante diz ainda que conta com o apoios dos pais mesmo à distância. Ela mora em Natal, com uns tios, enquanto os pais moram no Rio de Janeiro. “Sempre ligam para saber como estou me preparando. Acho isso importante”, disse. A adolescente pretende cursar Medicina e, além da UFRN, tentará vaga em outros Estados.
Dicas de estudo
- Não acumular assuntos – matéria vista de manhã, deve ser revisada no mesmo dia;
- Exercitar é fundamental. Não basta revisar, é preciso fazer exercícios;
- Exercite seu tempo com simulados. A média de tempo para resolver cada questão, no Enem, é de 3 minutos;
- Atenção para a redação. É importante ampliar o vocabulário e isso só é possível através da leitura;
- Nas horas de lazer, procure livros de gosto pessoal;
- O horário de lazer é indispensável. A mente precisa descansar;
- Baladas que duram a noite toda não são recomendáveis. Isso cansa corpo e mente. Prefiro as saídas mais tranquilas: praia, cinema ou bar com amigos. www.tribunadonorte.com.br
Quarta-feira, 11 de julho de 2013 às 9h09
Pesquisa aponta confiança de alunos no Enem
Uma pesquisa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizada pelo painel online ConecTaí, produto da empresa Conecta, com internautas que visitaram o site do Guia do Estudante, mostrou que pouco mais da metade dos entrevistados (58%) confiam no sistema de correção da prova. Os que declaram não confiar somam 23% e 20% não confiam e nem desconfiam.
Sistema de pontuação das provas ainda é a principal dúvida dos alunos que fazem o exame
A principal dúvida dos estudantes que participaram da pesquisa é sobre como funciona a pontuação final: 62% entendem mais ou menos como é dada a nota final, 24% não entendem e apenas 14% entendem muito bem.
Quando questionados sobre para que serve o Enem, a maior parte dos entrevistados cita corretamente o uso para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para concorrer a uma bolsa do ProUni ou para obter um certificado de conclusão do Ensino Médio. Porém, alguns pontos ainda geram dúvidas. Para 9%, a nota do exame não pode ser usada para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) – apesar de ser obrigatória para a solicitação desse empréstimo. Outros 6% dizem que vão prestar o Enem para tentar entrar na Universidade de São Paulo (USP), mas a instituição não utiliza mais as notas do exame no seu processo seletivo.
Por sua vez, a maioria dos participantes da pesquisa (73%) vai usar o Enem para participar do Sisu, outros 44% utilizarão também para concorrer a uma bolsa do ProUni e 27% para obter um financiamento do Fies.
Do total de entrevistados, 5% farão a prova para tentar ingressar na Universidade Federal de Minas Gerais e 4% realizarão o Enem na tentativa de entrarem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ). A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 9 de junho, com 1.953 internautas.
www.tribunadonorte.com.br
Uma pesquisa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizada pelo painel online ConecTaí, produto da empresa Conecta, com internautas que visitaram o site do Guia do Estudante, mostrou que pouco mais da metade dos entrevistados (58%) confiam no sistema de correção da prova. Os que declaram não confiar somam 23% e 20% não confiam e nem desconfiam.
Sistema de pontuação das provas ainda é a principal dúvida dos alunos que fazem o exame
A principal dúvida dos estudantes que participaram da pesquisa é sobre como funciona a pontuação final: 62% entendem mais ou menos como é dada a nota final, 24% não entendem e apenas 14% entendem muito bem.
Quando questionados sobre para que serve o Enem, a maior parte dos entrevistados cita corretamente o uso para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para concorrer a uma bolsa do ProUni ou para obter um certificado de conclusão do Ensino Médio. Porém, alguns pontos ainda geram dúvidas. Para 9%, a nota do exame não pode ser usada para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) – apesar de ser obrigatória para a solicitação desse empréstimo. Outros 6% dizem que vão prestar o Enem para tentar entrar na Universidade de São Paulo (USP), mas a instituição não utiliza mais as notas do exame no seu processo seletivo.
Por sua vez, a maioria dos participantes da pesquisa (73%) vai usar o Enem para participar do Sisu, outros 44% utilizarão também para concorrer a uma bolsa do ProUni e 27% para obter um financiamento do Fies.
Do total de entrevistados, 5% farão a prova para tentar ingressar na Universidade Federal de Minas Gerais e 4% realizarão o Enem na tentativa de entrarem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ). A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 9 de junho, com 1.953 internautas.
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Quarta-feira, 10 de julho de 2013 às 11h18
ÁREA DE CIÊNCIA HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
2º Minissimulado - Geografia e História
QUESTÕES DE GEOGRAFIA
PROF. ADONIS
01. (UFAL) Vários estudantes viajaram para o Hemisfério Norte, mais especificamente para a Europa Ocidental. Passaram alguns meses, em grupo, estudando numa determinada universidade europeia, e constataram que naquela parte do planeta a duração dos dias e das noites era muito diferente da que se observava em Alagoas. O que justifica essa diferença?
(A) O Hemisfério Norte recebe sempre mais insolação que o Hemisfério Sul.
(B) O Hemisfério Sul, onde se situa o Estado de Alagoas, possui mais águas do que continentes.
(C) A Europa tem relevo mais elevado do que as terras do Hemisfério Sul.
(D) O movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo terrestre justificam a desigualdade de duração dos dias e das noites.
(E) A desigualdade de duração dos dias e das noites é mais pronunciada durante os equinócios; o grupo de estudantes chegou àquele continente numa época equinocial.
02. (UFAM) A novela da Rede Globo “Caminho das Índias”, mostrou na cena do dia 23 de maio, a seguinte situação:
“Após ganhar alguns presentes e flores de Ramiro, Melissa fica muito desconfiada da atitude ‘bondosa’ e pega o carro dele para ver no GPS os lugares que o marido foi – assim, descobre que o presidente da Cadore estacionou o carro em frente ao prédio de Gaby tarde da noite”.
http://www.tudoagora.com.br/noticia/19231/Novelas-da-Globo-Caminho-das-Indias-Melissa-descobre-traicao-de-Ramiro-eagride-Gaby.html - Acesso em: 1 set. 2009
Sobre o GPS, leia as assertivas abaixo e assinale somente as que estão corretas:
I. O GPS é considerado, atualmente, a mais moderna e precisa ferramenta de determinação da posição de um ponto da superfície terrestre. É um termo em inglês que significa Global Positioning System.
II. O GPS permite apenas o monitoramento de deslocamentos realizados em pequenas distâncias de um ponto para outro, em linha reta.
III. O GPS é um instrumento de orientação utilizado apenas em automóveis importados.
IV. O GPS representa uma tecnologia desenvolvida inicialmente para fins bélicos. Foi durante a Guerra do Golfo que sua aplicação obteve sucesso.
V. GPS é um sistema que se baseia na utilização de mapas e cartas milimetricamente representadas em um gráfico de escalas pequenas.
(A) Apenas I e IV são corretas.
(B) Apenas II e V são corretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) Apenas II e III são corretas.
(E) Apenas IV e V são corretas.
03. (UTRPR) Por possuir uma grande extensão no sentido leste-oeste, o Brasil abrange três fusos horários, sendo que o horário de Brasília é adotado como a hora legal do país. A esse respeito analise as afirmações abaixo:
I. A hora de Brasília encontra-se 3 horas defasada em relação à hora de Greenwich, sendo que durante o horário de verão, no Brasil, essa diferença diminui para 2 horas.
II. Geralmente, o horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros mais distantes da Linha do Equador porque, nos locais mais ao norte do país, a variação do fotoperíodo (parte do dia iluminado pela luz solar) é pequena entre as
estações.
III. Durante a vigência do horário de verão de 2006/2007, os relógios dos Estados do centro-sul foram adiantados em 1 hora. Logo, se os relógios em Brasília marcassem 14 horas, nessa situação, no Acre seriam 15 horas e, nos estados da região nordeste, mais ao leste, seriam 12 horas.
IV. O horário de verão apresenta muitos benefícios em relação a economia no consumo de energia, e por isso é adotado também em muitos países da Europa e América do Norte, que encontram-se em latitudes mais elevadas que o Brasil.
Estão corretas apenas as afirmações:
(A) I, II e IV.
(B) II e IV.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I e II.
04. (UFAM) O texto abaixo é formado por trechos da obra de ficção cientifica, Viagem ao Centro da Terra (1864), do escritor francês Júlio Verne, que narra as aventuras e mistérios pelo interior do planeta.
Toda a história do período hulheiro estava inscrita naquelas paredes escuras, e um geólogo poderia acompanhar com facilidade as diversas fases. Os leitos de carvão eram separados por extratos de grés ou de argila compactos e como que esmagados pelas camadas superiores.
Nessa era do mundo que precedeu a era secundária, a Terra foi recoberta por uma vegetação compacta em virtude
do calor tropical e da umidade persistente. Uma atmosfera de vapores envolvia todo o globo, escondendo ainda os raios do sol.
http://www.triplov.com/walkyria/viagem_centro_terra/capitulo_20.htm - Acesso em: 10 set. 2009
O texto refere-se ao Período Carbonífero que aconteceu aproximadamente entre 360 a 286 milhões de anos durante a Era:
(A) Mesozóica
(B) Cenozóica
(C) Proterozóica
(D) Paleozóica
(E) Pré-cambriana
05. (UEPB) A figura e seus conhecimentos sobre o tema levam à reflexão de que:
2º Minissimulado - Geografia e História
QUESTÕES DE GEOGRAFIA
PROF. ADONIS
01. (UFAL) Vários estudantes viajaram para o Hemisfério Norte, mais especificamente para a Europa Ocidental. Passaram alguns meses, em grupo, estudando numa determinada universidade europeia, e constataram que naquela parte do planeta a duração dos dias e das noites era muito diferente da que se observava em Alagoas. O que justifica essa diferença?
(A) O Hemisfério Norte recebe sempre mais insolação que o Hemisfério Sul.
(B) O Hemisfério Sul, onde se situa o Estado de Alagoas, possui mais águas do que continentes.
(C) A Europa tem relevo mais elevado do que as terras do Hemisfério Sul.
(D) O movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo terrestre justificam a desigualdade de duração dos dias e das noites.
(E) A desigualdade de duração dos dias e das noites é mais pronunciada durante os equinócios; o grupo de estudantes chegou àquele continente numa época equinocial.
02. (UFAM) A novela da Rede Globo “Caminho das Índias”, mostrou na cena do dia 23 de maio, a seguinte situação:
“Após ganhar alguns presentes e flores de Ramiro, Melissa fica muito desconfiada da atitude ‘bondosa’ e pega o carro dele para ver no GPS os lugares que o marido foi – assim, descobre que o presidente da Cadore estacionou o carro em frente ao prédio de Gaby tarde da noite”.
http://www.tudoagora.com.br/noticia/19231/Novelas-da-Globo-Caminho-das-Indias-Melissa-descobre-traicao-de-Ramiro-eagride-Gaby.html - Acesso em: 1 set. 2009
Sobre o GPS, leia as assertivas abaixo e assinale somente as que estão corretas:
I. O GPS é considerado, atualmente, a mais moderna e precisa ferramenta de determinação da posição de um ponto da superfície terrestre. É um termo em inglês que significa Global Positioning System.
II. O GPS permite apenas o monitoramento de deslocamentos realizados em pequenas distâncias de um ponto para outro, em linha reta.
III. O GPS é um instrumento de orientação utilizado apenas em automóveis importados.
IV. O GPS representa uma tecnologia desenvolvida inicialmente para fins bélicos. Foi durante a Guerra do Golfo que sua aplicação obteve sucesso.
V. GPS é um sistema que se baseia na utilização de mapas e cartas milimetricamente representadas em um gráfico de escalas pequenas.
(A) Apenas I e IV são corretas.
(B) Apenas II e V são corretas.
(C) Apenas I e III são corretas.
(D) Apenas II e III são corretas.
(E) Apenas IV e V são corretas.
03. (UTRPR) Por possuir uma grande extensão no sentido leste-oeste, o Brasil abrange três fusos horários, sendo que o horário de Brasília é adotado como a hora legal do país. A esse respeito analise as afirmações abaixo:
I. A hora de Brasília encontra-se 3 horas defasada em relação à hora de Greenwich, sendo que durante o horário de verão, no Brasil, essa diferença diminui para 2 horas.
II. Geralmente, o horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros mais distantes da Linha do Equador porque, nos locais mais ao norte do país, a variação do fotoperíodo (parte do dia iluminado pela luz solar) é pequena entre as
estações.
III. Durante a vigência do horário de verão de 2006/2007, os relógios dos Estados do centro-sul foram adiantados em 1 hora. Logo, se os relógios em Brasília marcassem 14 horas, nessa situação, no Acre seriam 15 horas e, nos estados da região nordeste, mais ao leste, seriam 12 horas.
IV. O horário de verão apresenta muitos benefícios em relação a economia no consumo de energia, e por isso é adotado também em muitos países da Europa e América do Norte, que encontram-se em latitudes mais elevadas que o Brasil.
Estão corretas apenas as afirmações:
(A) I, II e IV.
(B) II e IV.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I e II.
04. (UFAM) O texto abaixo é formado por trechos da obra de ficção cientifica, Viagem ao Centro da Terra (1864), do escritor francês Júlio Verne, que narra as aventuras e mistérios pelo interior do planeta.
Toda a história do período hulheiro estava inscrita naquelas paredes escuras, e um geólogo poderia acompanhar com facilidade as diversas fases. Os leitos de carvão eram separados por extratos de grés ou de argila compactos e como que esmagados pelas camadas superiores.
Nessa era do mundo que precedeu a era secundária, a Terra foi recoberta por uma vegetação compacta em virtude
do calor tropical e da umidade persistente. Uma atmosfera de vapores envolvia todo o globo, escondendo ainda os raios do sol.
http://www.triplov.com/walkyria/viagem_centro_terra/capitulo_20.htm - Acesso em: 10 set. 2009
O texto refere-se ao Período Carbonífero que aconteceu aproximadamente entre 360 a 286 milhões de anos durante a Era:
(A) Mesozóica
(B) Cenozóica
(C) Proterozóica
(D) Paleozóica
(E) Pré-cambriana
05. (UEPB) A figura e seus conhecimentos sobre o tema levam à reflexão de que:
I. Em áreas de grande expansão urbana, os problemas erosivos tornam-se uma ameaça à população que vive em habitações urbanas informais, ou seja, improvisadas e inacabadas.
II. Em muitas cidades brasileiras sua expansão avança para terrenos topograficamente mais inclinados e geologicamente instáveis. É o caso de obras efetuadas nas vertentes dos morros, ou seja, em áreas extremamente suscetíveis à erosão pluvial.
III. Na ocupação urbana nas áreas de risco, as consequências são desastrosas principalmente para a população de baixa renda. O material que escorrega com o deslize de terras provoca o assoreamento dos rios, córregos e bueiros, contribuindo para as enchentes urbanas, catástrofes irreparáveis presentes em muitas cidades brasileiras, como o caso de Angra dos Reis e recentemente nos estados de Pernambuco e Alagoas.
Está(ão) correta(s):
(A) Apenas a proposição I
(B) Apenas as proposições I e II
(C) Apenas as proposições II e III
(D) Apenas as proposições I e III
(E) Todas as proposições
06. (MACK) Foi da junção de duas palavras gregas, Atmós (vapor) e Sphaîra (esfera), que surgiu o nome dado a estrutura de gás que envolve um satélite ou planeta: a Atmosfera. Em tempos de aquecimento global, passou a ser mais estudada, mais valorizada no meio acadêmico, pois é nela que diversos fenômenos relacionados aos distúrbios climáticos atuais ocorrem. No nosso planeta, ela é formada por diversas camadas e, em sua porção mais densa, chega a até 800 quilômetros de altitude a partir do nível do mar. É tida como irrisória, se considerarmos o tamanho do globo terrestre, que mede aproximadamente 12,8 mil quilômetros de diâmetro.
A respeito das camadas que compõem a atmosfera terrestre, considere as afirmações I, II, III e IV.
I. A Troposfera é a camada mais baixa da atmosfera e, é nela, que os principais fenômenos meteorológicos ocorrem, tais como tempestades, chuvas, precipitações de neve ou granizo e formação de geadas.
II. A camada de ozônio (O3) concentra-se na Termosfera. Formada a cerca de 400 milhões de anos, protege a Terra dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, nocivos à vida. Porém sabemos que, devido à emissão crescente de CO2 pelas sociedades modernas, abriram-se buracos enormes nessa camada, permitindo a entrada de tais raios.
III. A Mesosfera se estende da Estratosfera a até aproximadamente 80 quilômetros acima do nível do mar. É a faixa mais fria, porque nela não há nuvens nem gases capazes de absorver a energia do Sol. A temperatura varia de -5°C a -95°C.
IV. O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém o planeta aquecido nos limites de temperatura necessários para a manutenção da vida. Nos últimos dois séculos, vem aumentando, na camada atmosférica que recobre a Terra, a concentração de dióxido de carbono, do metano, do óxido nitroso e de outros gases. Esse aumento anormal provoca a aceleração do aquecimento global.
Estão corretas
(A) I e II, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
07. (UNICAMP - modificada) A poluição nos grandes centros urbanos, como Curitiba, pode causar determinadas doenças como rinite, alergias, asma, problemas de pele e cabelo. Pessoas sensíveis às partículas em suspensão no ar podem desenvolver tais doenças ao respirar o ar poluído dos grandes centros. Durante todo o ano essas doenças podem acontecer, mas é no inverno que ficam mais acentuadas.
(Adaptado de Jornal do Estado, Curitiba, 01/06/2009.)
Durante o inverno, em Curitiba, é comum a ação da Massa Polar Atlântica, que facilita a ocorrência de problemas respiratórios, pois
(A) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes nas partes altas da cidade.
(B) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes próximo da superfície do solo.
(C) reduz a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes próximos da superfície do solo.
(D) reduz a umidade relativa do ar e promove um maior aquecimento da parte central da cidade, se comparado à periferia, o que concentra os poluentes.
(E) aumenta a umidade relativa do ar e promove um maior aquecimento da parte central da cidade, se comparado à periferia, o que concentra os poluentes.
08. (PUCPR). As florestas tropicais, a despeito das leis ambientais e da criação de parques e reservas, continuam sendo reduzidas em suas áreas, por conta da devastação de seus recursos naturais.
Confira as características abaixo que se relacionam com as florestas tropicais do globo:
1 – Ombrófilas.
2 – Elevada biodiversidade.
3 – Homogeinidade de espécies.
4 – Elevada pluviosidade.
5 – Espécies latifoliadas.
6 – Caducifólias.
7 – Baixo índice de evapo-transpiração.
8 – Apresenta vários estratos.
Assinale a alternativa que contém as características das florestas tropicais.
(A) 1 – 2 – 4 – 5 – 8.
(B) 2 – 4 – 6 – 7 – 8.
(C) 1 – 3 – 5 – 6 .
(D) 3 – 4 – 5 – 7.
(E) 2 – 3 – 4 – 7 - 8.
09. (MACK) O dissidente chinês Liu Xiaobo obteve, nesta sexta-feira, o Prêmio Nobel da Paz 2010, devido ao uso da nãoviolência na defesa dos direitos humanos, no seu país natal. A China reagiu duramente, qualificando a decisão de uma “blasfêmia” ao próprio prêmio.
Folha de S.Paulo, 08/10/2010
A conquista do Prêmio Nobel pelo ativista chinês, que participou das manifestações ocorridas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, e duramente reprimidas pelo governo em 1989, deixam claras as contradições com as quais a China se depara no início do século XXI, porque,
I. a abertura econômica, a partir de 1978, acabou com o coletivismo dos tempos maoístas e foi responsável pelo
crescimento do PIB chinês, favorecido pelos investimentos estrangeiros no país.
II. ao assumir o governo, Deng Xiaoping combinou abertura econômica com totalitarismo político e, mesmo constatando o crescimento desigual no interior da China, tem resolvido os impasses políticos por meio de negociações pacíficas.
III. o paradoxo entre o totalitarismo político e adoção de liberdade de mercado na China tem desgastado as instituições de poder, que recorrem ao exercício da força para conservar o poder diante de um país influenciado pela economia de mercado.
É correto afirmar que
(A) somente I está correta.
(B) somente II está correta.
(C) somente I e II estão corretas.
(D) somente I e III estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
10. (UNEAL)
A primeira eleição de Ronald Reagan para a presidência dos Estados Unidos (1980) coincidiu com o início do governo de Margaret Thatcher, líder do Partido Conservador, na Inglaterra. Orientados por uma mesma concepção de governo, dariam dimensão internacional ao neoliberalismo (...)
Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise, História Moderna e Contemporânea
A doutrina econômica a que o texto se refere defende
(A) o Estado de Bem Estar Social nas nações subdesenvolvidas.
(B) a prática da estatização dos recursos naturais.
(C) a intervenção mínima do Estado da economia.
(D) o desestímulo à livre circulação de capitais internacionais.
(E) a criação de rígida legislação de proteção ao trabalho.
11. (UFSM) '' Em seu livro Jihad vs. McWorld, Benjamin Barber foi incrivelmente profético ao descrever nosso mundo complicado, em que dois cenários aparentemente contraditórios desenrolam-se simultaneamente: um, onde 'cultura é lançada contra cultura, pessoas contra pessoas, tribos contra tribos' e outro, onde 'ímpeto de forças econômicas, tecnológicas e ecológicas (...) exigem integração e uniformidade e (...) hipnotizam as pessoas em todo o planeta com o universo fast de música, computador, comida (...), um McMundo unido pela comunicação, informação, entretenimento, comércio'.''
WORLDWATCH INSTITUTE. Estado do mundo. 2004. Salvador: Uma, 2004. p. 179.
II. Em muitas cidades brasileiras sua expansão avança para terrenos topograficamente mais inclinados e geologicamente instáveis. É o caso de obras efetuadas nas vertentes dos morros, ou seja, em áreas extremamente suscetíveis à erosão pluvial.
III. Na ocupação urbana nas áreas de risco, as consequências são desastrosas principalmente para a população de baixa renda. O material que escorrega com o deslize de terras provoca o assoreamento dos rios, córregos e bueiros, contribuindo para as enchentes urbanas, catástrofes irreparáveis presentes em muitas cidades brasileiras, como o caso de Angra dos Reis e recentemente nos estados de Pernambuco e Alagoas.
Está(ão) correta(s):
(A) Apenas a proposição I
(B) Apenas as proposições I e II
(C) Apenas as proposições II e III
(D) Apenas as proposições I e III
(E) Todas as proposições
06. (MACK) Foi da junção de duas palavras gregas, Atmós (vapor) e Sphaîra (esfera), que surgiu o nome dado a estrutura de gás que envolve um satélite ou planeta: a Atmosfera. Em tempos de aquecimento global, passou a ser mais estudada, mais valorizada no meio acadêmico, pois é nela que diversos fenômenos relacionados aos distúrbios climáticos atuais ocorrem. No nosso planeta, ela é formada por diversas camadas e, em sua porção mais densa, chega a até 800 quilômetros de altitude a partir do nível do mar. É tida como irrisória, se considerarmos o tamanho do globo terrestre, que mede aproximadamente 12,8 mil quilômetros de diâmetro.
A respeito das camadas que compõem a atmosfera terrestre, considere as afirmações I, II, III e IV.
I. A Troposfera é a camada mais baixa da atmosfera e, é nela, que os principais fenômenos meteorológicos ocorrem, tais como tempestades, chuvas, precipitações de neve ou granizo e formação de geadas.
II. A camada de ozônio (O3) concentra-se na Termosfera. Formada a cerca de 400 milhões de anos, protege a Terra dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, nocivos à vida. Porém sabemos que, devido à emissão crescente de CO2 pelas sociedades modernas, abriram-se buracos enormes nessa camada, permitindo a entrada de tais raios.
III. A Mesosfera se estende da Estratosfera a até aproximadamente 80 quilômetros acima do nível do mar. É a faixa mais fria, porque nela não há nuvens nem gases capazes de absorver a energia do Sol. A temperatura varia de -5°C a -95°C.
IV. O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém o planeta aquecido nos limites de temperatura necessários para a manutenção da vida. Nos últimos dois séculos, vem aumentando, na camada atmosférica que recobre a Terra, a concentração de dióxido de carbono, do metano, do óxido nitroso e de outros gases. Esse aumento anormal provoca a aceleração do aquecimento global.
Estão corretas
(A) I e II, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
07. (UNICAMP - modificada) A poluição nos grandes centros urbanos, como Curitiba, pode causar determinadas doenças como rinite, alergias, asma, problemas de pele e cabelo. Pessoas sensíveis às partículas em suspensão no ar podem desenvolver tais doenças ao respirar o ar poluído dos grandes centros. Durante todo o ano essas doenças podem acontecer, mas é no inverno que ficam mais acentuadas.
(Adaptado de Jornal do Estado, Curitiba, 01/06/2009.)
Durante o inverno, em Curitiba, é comum a ação da Massa Polar Atlântica, que facilita a ocorrência de problemas respiratórios, pois
(A) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes nas partes altas da cidade.
(B) aumenta a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes próximo da superfície do solo.
(C) reduz a umidade relativa do ar e promove a inversão térmica, o que provoca a concentração de poluentes próximos da superfície do solo.
(D) reduz a umidade relativa do ar e promove um maior aquecimento da parte central da cidade, se comparado à periferia, o que concentra os poluentes.
(E) aumenta a umidade relativa do ar e promove um maior aquecimento da parte central da cidade, se comparado à periferia, o que concentra os poluentes.
08. (PUCPR). As florestas tropicais, a despeito das leis ambientais e da criação de parques e reservas, continuam sendo reduzidas em suas áreas, por conta da devastação de seus recursos naturais.
Confira as características abaixo que se relacionam com as florestas tropicais do globo:
1 – Ombrófilas.
2 – Elevada biodiversidade.
3 – Homogeinidade de espécies.
4 – Elevada pluviosidade.
5 – Espécies latifoliadas.
6 – Caducifólias.
7 – Baixo índice de evapo-transpiração.
8 – Apresenta vários estratos.
Assinale a alternativa que contém as características das florestas tropicais.
(A) 1 – 2 – 4 – 5 – 8.
(B) 2 – 4 – 6 – 7 – 8.
(C) 1 – 3 – 5 – 6 .
(D) 3 – 4 – 5 – 7.
(E) 2 – 3 – 4 – 7 - 8.
09. (MACK) O dissidente chinês Liu Xiaobo obteve, nesta sexta-feira, o Prêmio Nobel da Paz 2010, devido ao uso da nãoviolência na defesa dos direitos humanos, no seu país natal. A China reagiu duramente, qualificando a decisão de uma “blasfêmia” ao próprio prêmio.
Folha de S.Paulo, 08/10/2010
A conquista do Prêmio Nobel pelo ativista chinês, que participou das manifestações ocorridas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, e duramente reprimidas pelo governo em 1989, deixam claras as contradições com as quais a China se depara no início do século XXI, porque,
I. a abertura econômica, a partir de 1978, acabou com o coletivismo dos tempos maoístas e foi responsável pelo
crescimento do PIB chinês, favorecido pelos investimentos estrangeiros no país.
II. ao assumir o governo, Deng Xiaoping combinou abertura econômica com totalitarismo político e, mesmo constatando o crescimento desigual no interior da China, tem resolvido os impasses políticos por meio de negociações pacíficas.
III. o paradoxo entre o totalitarismo político e adoção de liberdade de mercado na China tem desgastado as instituições de poder, que recorrem ao exercício da força para conservar o poder diante de um país influenciado pela economia de mercado.
É correto afirmar que
(A) somente I está correta.
(B) somente II está correta.
(C) somente I e II estão corretas.
(D) somente I e III estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
10. (UNEAL)
A primeira eleição de Ronald Reagan para a presidência dos Estados Unidos (1980) coincidiu com o início do governo de Margaret Thatcher, líder do Partido Conservador, na Inglaterra. Orientados por uma mesma concepção de governo, dariam dimensão internacional ao neoliberalismo (...)
Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise, História Moderna e Contemporânea
A doutrina econômica a que o texto se refere defende
(A) o Estado de Bem Estar Social nas nações subdesenvolvidas.
(B) a prática da estatização dos recursos naturais.
(C) a intervenção mínima do Estado da economia.
(D) o desestímulo à livre circulação de capitais internacionais.
(E) a criação de rígida legislação de proteção ao trabalho.
11. (UFSM) '' Em seu livro Jihad vs. McWorld, Benjamin Barber foi incrivelmente profético ao descrever nosso mundo complicado, em que dois cenários aparentemente contraditórios desenrolam-se simultaneamente: um, onde 'cultura é lançada contra cultura, pessoas contra pessoas, tribos contra tribos' e outro, onde 'ímpeto de forças econômicas, tecnológicas e ecológicas (...) exigem integração e uniformidade e (...) hipnotizam as pessoas em todo o planeta com o universo fast de música, computador, comida (...), um McMundo unido pela comunicação, informação, entretenimento, comércio'.''
WORLDWATCH INSTITUTE. Estado do mundo. 2004. Salvador: Uma, 2004. p. 179.
O texto e a figura compõem um quadro que aponta para uma das contradições socioeconômicas mais marcantes da globalização. São elementos constituintes dessa contradição:
(A) intensa homogeneização do espaço - eliminação de culturas tradicionais.
(B) democracia nos países ricos - autoritarismo e desorganização da sociedade civil nas nações subdesenvolvidas.
(C) incentivo à integração econômica - fragmentação política pelo nacionalismo.
(D) poder das empresas globais - popularização dos sistemas de transportes em massa.
(E) universalização de produtos e facilidade de circulação de riqueza - diferenciação de ritmo e intensidade dos países e das populações na globalização.
12. (UFPA) A apropriação antrópica dos recursos naturais renováveis e não renováveis como fontes energéticas tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas, trazendo consequências socioambientais desastrosas para grande parte das populações da Terra. Neste contexto, é correto afirmar que (o) (a)(s):
(A) biocombustíveis obtidos do aproveitamento de matérias primas diversas têm sido a esperança de uma obtenção mais limpa de energia oriunda de recursos naturais renováveis. O Brasil é um dos países que tem investido na tecnologia de sua fabricação com aproveitamento de vegetais como a cana-de-açúcar para fabricação do etanol e da mamona e outros para o biodiesel.
(B) hidroeletricidade constitui a matriz energética da maioria dos países desenvolvidos industrializados, sendo considerada uma forma de energia não poluente, de baixo custo de aquisição e renovável, por estes motivos é largamente utilizada.
(C) carvão mineral é um dos combustíveis fósseis de recente utilização pelo setor fabril com um aproveitamento energético expressivo, em razão das insignificantes consequências ambientais que sua exploração acarreta, quase sempre pouco
danosas no que diz respeito ao meio ambiente.
(D) petróleo é a principal fonte energética do planeta, sendo matéria prima fundamental para vários tipos de indústrias, é um combustível bastante nocivo para a saúde humana. Nos últimos anos, sua utilização tem diminuído de forma significativa em função do aumento do uso dos biocombustíveis.
(E) gás natural é pouco utilizado como fonte energética devido aos elevados custos de exploração e comercialização, pois seu transporte é extremamente difícil e dispendioso, além de apresentar uma forma de aproveitamento bastante poluente se comparada à de outros recursos energéticos como o petróleo e o carvão.
13. (FATEC) O agronegócio envolve operações desde as pesquisas científicas relacionadas ao setor até a comercialização dos produtos, determinando uma cadeia produtiva entrelaçada e interdependente.
(ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins de et alii. Geografia: sociedade e cotidiano. São Paulo: escala, 2010.)
Podem-se acrescentar outras características ao agronegócio, dentre as quais a seguinte:
(A) mantém centros de tecnologia avançados, voltados à agricultura orgânica.
(B) expande os cultivos de grãos da região Centro-Oeste para a região Sudeste.
(C) promove a concentração de terras e o desemprego no campo.
(D) possibilita ao país a autossuficiência nas matérias-primas para a indústria.
(E) planeja a expansão das lavouras, barrando o desmatamento e os impactos ambientais
14. (UNIR) Os mapas apresentam o número de cidades médias (entre 100.000 e 500.000 habitantes) no território brasileiro em 1970 e nos dias atuais.
(A) intensa homogeneização do espaço - eliminação de culturas tradicionais.
(B) democracia nos países ricos - autoritarismo e desorganização da sociedade civil nas nações subdesenvolvidas.
(C) incentivo à integração econômica - fragmentação política pelo nacionalismo.
(D) poder das empresas globais - popularização dos sistemas de transportes em massa.
(E) universalização de produtos e facilidade de circulação de riqueza - diferenciação de ritmo e intensidade dos países e das populações na globalização.
12. (UFPA) A apropriação antrópica dos recursos naturais renováveis e não renováveis como fontes energéticas tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas, trazendo consequências socioambientais desastrosas para grande parte das populações da Terra. Neste contexto, é correto afirmar que (o) (a)(s):
(A) biocombustíveis obtidos do aproveitamento de matérias primas diversas têm sido a esperança de uma obtenção mais limpa de energia oriunda de recursos naturais renováveis. O Brasil é um dos países que tem investido na tecnologia de sua fabricação com aproveitamento de vegetais como a cana-de-açúcar para fabricação do etanol e da mamona e outros para o biodiesel.
(B) hidroeletricidade constitui a matriz energética da maioria dos países desenvolvidos industrializados, sendo considerada uma forma de energia não poluente, de baixo custo de aquisição e renovável, por estes motivos é largamente utilizada.
(C) carvão mineral é um dos combustíveis fósseis de recente utilização pelo setor fabril com um aproveitamento energético expressivo, em razão das insignificantes consequências ambientais que sua exploração acarreta, quase sempre pouco
danosas no que diz respeito ao meio ambiente.
(D) petróleo é a principal fonte energética do planeta, sendo matéria prima fundamental para vários tipos de indústrias, é um combustível bastante nocivo para a saúde humana. Nos últimos anos, sua utilização tem diminuído de forma significativa em função do aumento do uso dos biocombustíveis.
(E) gás natural é pouco utilizado como fonte energética devido aos elevados custos de exploração e comercialização, pois seu transporte é extremamente difícil e dispendioso, além de apresentar uma forma de aproveitamento bastante poluente se comparada à de outros recursos energéticos como o petróleo e o carvão.
13. (FATEC) O agronegócio envolve operações desde as pesquisas científicas relacionadas ao setor até a comercialização dos produtos, determinando uma cadeia produtiva entrelaçada e interdependente.
(ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins de et alii. Geografia: sociedade e cotidiano. São Paulo: escala, 2010.)
Podem-se acrescentar outras características ao agronegócio, dentre as quais a seguinte:
(A) mantém centros de tecnologia avançados, voltados à agricultura orgânica.
(B) expande os cultivos de grãos da região Centro-Oeste para a região Sudeste.
(C) promove a concentração de terras e o desemprego no campo.
(D) possibilita ao país a autossuficiência nas matérias-primas para a indústria.
(E) planeja a expansão das lavouras, barrando o desmatamento e os impactos ambientais
14. (UNIR) Os mapas apresentam o número de cidades médias (entre 100.000 e 500.000 habitantes) no território brasileiro em 1970 e nos dias atuais.
Com base nos mapas e nos seus conhecimentos, assinale a afirmativa correta.
(A) O número de cidades médias da região Norte do país manteve-se inalterado desde 1970, resultado das políticas de conservação ambiental e da rigorosa fiscalização das instituições responsáveis.
(B) A partir de 1970 aumentou o número de cidades médias, o que indica que a riqueza, antes concentrada nos grandes centros urbanos, vem sendo distribuída também nas médias aglomerações.
(C) A região Nordeste, considerada a mais pobre do país, apresenta hoje poucas cidades médias, resultado do elevado contingente migratório em direção ao Centro-Sul.
(D) O aumento do número de cidades médias pós década de 70 do século XX deve-se principalmente à política de incentivos fiscais para a instalação das multinacionais nas metrópoles nacionais, aumentando a demanda por mão-de-obra especializada.
(E) O aumento de cidades médias da região Centro-Oeste resulta das políticas de transferência de renda do governo federal, entre elas a bolsa escola, além de investimentos maciços em ciência e tecnologia com a criação de tecnopolos.
15. (U.E.SANTA CRUZ)
Aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem hoje fora de seu país de origem. Esse número engloba tanto os que deixam sua terra natal por vontade própria e decidem viver no exterior — de forma legal ou ilegal —, quanto os refugiados.
IMIGRANTES e refugiados. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/ exclusivo/imigrantes-refugiados/index.html>. Acesso em: 21 out. 2009. Adaptado.
Considerando-se as informações contidas no texto, é correto afirmar:
(A) O aumento da imigração ilegal da África subsaariana para a Europa está relacionado aos conflitos étnicos naquele continente e à expansão da economia europeia, registrada nos últimos cinco anos.
(B) O Brasil se tornou um país receptor de imigrantes sulamericanos devido ao bom desempenho de sua economia e da pobreza verificada nos países emigrantes vizinhos.
(C) A China, na última década, teve a emigração vetada à população, em consequência do desenvolvimento econômico alcançado, que determinou um aumento, cada vez maior, da necessidade de mão de obra.
(D) A Austrália vem tomando duras medidas contra refugiados e imigrantes ilegais, em função da exiguidade de seu território e da concorrência no mercado de trabalho.
(E) Os Estados Unidos, nos dias atuais, devido à crise econômica, apresentam-se como o país de maior emigração do
globo.
www.tribunadonorte.com.br
(A) O número de cidades médias da região Norte do país manteve-se inalterado desde 1970, resultado das políticas de conservação ambiental e da rigorosa fiscalização das instituições responsáveis.
(B) A partir de 1970 aumentou o número de cidades médias, o que indica que a riqueza, antes concentrada nos grandes centros urbanos, vem sendo distribuída também nas médias aglomerações.
(C) A região Nordeste, considerada a mais pobre do país, apresenta hoje poucas cidades médias, resultado do elevado contingente migratório em direção ao Centro-Sul.
(D) O aumento do número de cidades médias pós década de 70 do século XX deve-se principalmente à política de incentivos fiscais para a instalação das multinacionais nas metrópoles nacionais, aumentando a demanda por mão-de-obra especializada.
(E) O aumento de cidades médias da região Centro-Oeste resulta das políticas de transferência de renda do governo federal, entre elas a bolsa escola, além de investimentos maciços em ciência e tecnologia com a criação de tecnopolos.
15. (U.E.SANTA CRUZ)
Aproximadamente 175 milhões de pessoas vivem hoje fora de seu país de origem. Esse número engloba tanto os que deixam sua terra natal por vontade própria e decidem viver no exterior — de forma legal ou ilegal —, quanto os refugiados.
IMIGRANTES e refugiados. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/ exclusivo/imigrantes-refugiados/index.html>. Acesso em: 21 out. 2009. Adaptado.
Considerando-se as informações contidas no texto, é correto afirmar:
(A) O aumento da imigração ilegal da África subsaariana para a Europa está relacionado aos conflitos étnicos naquele continente e à expansão da economia europeia, registrada nos últimos cinco anos.
(B) O Brasil se tornou um país receptor de imigrantes sulamericanos devido ao bom desempenho de sua economia e da pobreza verificada nos países emigrantes vizinhos.
(C) A China, na última década, teve a emigração vetada à população, em consequência do desenvolvimento econômico alcançado, que determinou um aumento, cada vez maior, da necessidade de mão de obra.
(D) A Austrália vem tomando duras medidas contra refugiados e imigrantes ilegais, em função da exiguidade de seu território e da concorrência no mercado de trabalho.
(E) Os Estados Unidos, nos dias atuais, devido à crise econômica, apresentam-se como o país de maior emigração do
globo.
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QUESTÕES DE HISTÓRIA
PROF. HENRIQUE LUCENA
01. (Mackenzie 2009)
PROF. HENRIQUE LUCENA
01. (Mackenzie 2009)
O termo "pelego", com o sentido presente na crítica citada, foi forjado, na política brasileira,
(A) na Era Vargas, quando os sindicatos foram legalizados, estando, entretanto, atrelados ao Ministério do Trabalho, resultando em um processo de despolitização da lasse operária.
(B) durante o governo JK, quando a intensa penetração de capital estrangeiro levou a mudanças na legislação trabalhista, em defesa da classe operária.
(C) no curto governo Jânio Quadros, quando os sindicatos foram fechados, em uma tentativa de conter as agitações de caráter socialista que ocorriam no país.
(D) durante o governo de João Goulart, como sendo uma característica de sua política social de esquerda, reflexo da aliança política estabelecida com o governo Fidel Castro.
(E) durante a Ditadura Militar, que transformou os sindicalistas em agentes políticos oficiais de repressão aos movimentos de contestação dos trabalhadores urbanos.
02. (Unifesp 2009) "Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí para cá, tenho- lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre."
(Machado de Assis. "Bons dias!", In: "Obra completa", vol. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.)
O fragmento é de uma crônica de 19 de maio de 1888, que conta o caso, fictício, de um escravista que se converteu à causa abolicionista poucos dias antes da Lei Áurea e agora se gabava de ter alforriado Pancrácio, seu escravo. O ex-proprietário explica que Pancrácio, além de continuar a apanhar, recebe um salário pequeno. Podemos interpretar tal crônica machadiana como uma representação da:
(A) Ampla difusão dos ideais abolicionistas no Segundo Império, que apenas formalizou, com a Lei Áurea, o fim do trabalho escravo no Brasil.
(B) Aceitação rápida e fácil pelos proprietários de escravos das novas relações de trabalho e da necessidade de erradicar qualquer preconceito racial e social.
(C) Mudança abrupta provocada pela abolição da escravidão, que trouxe sérios prejuízos para os antigos proprietários e para a produção agrícola.
(D) Falta de consciência dos escravos para a necessidade de lutar por direitos sociais e pela recuperação de sua identidade africana.
(E) Persistência da mentalidade escravista, que reproduzia as relações entre senhor e escravo, mesmo após a proclamação da Lei Áurea.
03. (Uel 2009) Sobre a economia internacional após a Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar.
(A) Após o final da Segunda Guerra Mundial, como punição por terem causado o conflito, a reconstrução física e a restauração política da Alemanha e do Japão efetuaram-se sem apoio ou investimento de capital internacional.
(B) A manutenção do "Estado de Bem-Estar" (Welfare State), com a garantia de saúde, educação e seguridade social, através de pesada carga tributária, caracterizou-se as políticas capitalistas neoliberais, a partir da década de 1980.
(C) A revolução feminina do pós-guerra implicou a valorização profissional das mulheres, que passaram a ganhar, em média, mais do que os homens, realizando a mesma função.
(D) A partir da década de 1990, com a globalização e a abertura de fronteiras comerciais, os países mais ricos do mundo abriram suas fronteiras para trabalhadores estrangeiros sem qualificação.
(E) O custo menor da mão de obra e a conquista de novos mercados consumidores foram dois dos principais motivos para a expansão das grandes corporações capitalistas nos países pobres e/ou em desenvolvimento.
04. (Uel 2008)
(A) na Era Vargas, quando os sindicatos foram legalizados, estando, entretanto, atrelados ao Ministério do Trabalho, resultando em um processo de despolitização da lasse operária.
(B) durante o governo JK, quando a intensa penetração de capital estrangeiro levou a mudanças na legislação trabalhista, em defesa da classe operária.
(C) no curto governo Jânio Quadros, quando os sindicatos foram fechados, em uma tentativa de conter as agitações de caráter socialista que ocorriam no país.
(D) durante o governo de João Goulart, como sendo uma característica de sua política social de esquerda, reflexo da aliança política estabelecida com o governo Fidel Castro.
(E) durante a Ditadura Militar, que transformou os sindicalistas em agentes políticos oficiais de repressão aos movimentos de contestação dos trabalhadores urbanos.
02. (Unifesp 2009) "Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí para cá, tenho- lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre."
(Machado de Assis. "Bons dias!", In: "Obra completa", vol. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.)
O fragmento é de uma crônica de 19 de maio de 1888, que conta o caso, fictício, de um escravista que se converteu à causa abolicionista poucos dias antes da Lei Áurea e agora se gabava de ter alforriado Pancrácio, seu escravo. O ex-proprietário explica que Pancrácio, além de continuar a apanhar, recebe um salário pequeno. Podemos interpretar tal crônica machadiana como uma representação da:
(A) Ampla difusão dos ideais abolicionistas no Segundo Império, que apenas formalizou, com a Lei Áurea, o fim do trabalho escravo no Brasil.
(B) Aceitação rápida e fácil pelos proprietários de escravos das novas relações de trabalho e da necessidade de erradicar qualquer preconceito racial e social.
(C) Mudança abrupta provocada pela abolição da escravidão, que trouxe sérios prejuízos para os antigos proprietários e para a produção agrícola.
(D) Falta de consciência dos escravos para a necessidade de lutar por direitos sociais e pela recuperação de sua identidade africana.
(E) Persistência da mentalidade escravista, que reproduzia as relações entre senhor e escravo, mesmo após a proclamação da Lei Áurea.
03. (Uel 2009) Sobre a economia internacional após a Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar.
(A) Após o final da Segunda Guerra Mundial, como punição por terem causado o conflito, a reconstrução física e a restauração política da Alemanha e do Japão efetuaram-se sem apoio ou investimento de capital internacional.
(B) A manutenção do "Estado de Bem-Estar" (Welfare State), com a garantia de saúde, educação e seguridade social, através de pesada carga tributária, caracterizou-se as políticas capitalistas neoliberais, a partir da década de 1980.
(C) A revolução feminina do pós-guerra implicou a valorização profissional das mulheres, que passaram a ganhar, em média, mais do que os homens, realizando a mesma função.
(D) A partir da década de 1990, com a globalização e a abertura de fronteiras comerciais, os países mais ricos do mundo abriram suas fronteiras para trabalhadores estrangeiros sem qualificação.
(E) O custo menor da mão de obra e a conquista de novos mercados consumidores foram dois dos principais motivos para a expansão das grandes corporações capitalistas nos países pobres e/ou em desenvolvimento.
04. (Uel 2008)
Com base na imagem, considere as afirmativas a seguir.
I. No século XIX, com a descoberta de novas técnicas e a consequente mecanização da produção, os industriais intensificaram a exploração da mão de obra para recuperar os investimentos com as maquinarias e aumentar os lucros com a produção. Para conseguir tal intento, os assalariados tinham que cumprir em média 15 horas de trabalho por dia, sendo que mulheres e crianças - consideradas inferiores - foram comumente utilizadas como mão de obra por se constituírem em força de trabalho mais barata.
II. A crise econômica que arrasou a Inglaterra na segunda metade do século XIX abriu espaço para que os Estados Unidos colocassem no mercado seus produtos industrializados. A partir de então, o capitalismo foi se consolidando numa perspectiva mais financeira e abriu espaço para o surgimento das grandes potências bancárias.
III. A luta de classes tornou-se uma realidade a partir do momento em que a sociedade ficou dividida em duas classes antagônicas: burguesia e proletariado. As diferenças entre aqueles que eram donos dos meios de produção - e do capital - e
aqueles que possuíam a força de trabalho - mão de obra - levou estes últimos a organizarem-se em sindicatos, partidos, associações para lutar contra a exploração a que eram submetidos.
IV. O anarquismo como doutrina política foi primordial para a constituição da classe burguesa, no século XIX, porque defendia a importância do capital na consolidação desta nova ordem social. Defendia também que todos os indivíduos tinham
o direito de lutar para garantir melhores salários e qualidade de vida.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
05. (Ueg 2008) As rivalidades entre povos e o temor em relação aos imigrantes se materializam em barreiras físicas, os chamados "muros da vergonha". São exemplos dessas barreiras defensivas: o muro de Berlim, o muro que divide EUA e México, a cerca metálica que separa a União Europeia da África e o muro que divide Israel da Palestina. Apesar dos protestos e da condenação de entidades de direitos civis, como a Corte de Haia e a Organização das Nações Unidas (ONU), tais barreiras físicas, com exceção do muro de Berlim, são mantidas e até reforçadas. Acerca da temática, é CORRETO afirmar:
(A) O muro de Berlim teve como objetivo separar a Europa Ocidental (socialist dos países capitalistas. Sua queda em 1991 significou o fim da Guerra Fria e da rivalidade Leste-Oeste.
(B) A consolidação da fronteira entre México e EUA, via construção de um muro, assim como a existência de uma cerca separando a Europa da África, têm como objetivo conter a entrada de trabalhadores ilegais nos Estados Unidos e na Europa.
(C) O muro que separa Israel dos territórios palestinos é visto pela população de ambos os países como uma barreira de segurança que impede atentados de extremistas.
(D) Apesar da existência de um muro separando fisicamente EUA e México, por força do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), os mexicanos podem circular livremente pelos países membros do referido tratado.
(E) O muro de Berlin de fato nunca existiu, teve apenas um principio ideológica.
06. (Ufpel 2008)
Texto1
"Decreto n0. 528 de 28 de junho de 1890.
Art. 10. - É inteiramente livre a entrada nos portos da república, dos indivíduos válidos e aptos para o trabalho, que não se acharem sujeitos à ação criminal do seu país, excetuados os indígenas da Ásia ou da África, que somente mediante autorização do congresso nacional, poderão ser admitidos de acordo com as condições que forem então estipuladas."
Texto2
"PF detém africanos clandestinos no porto
Rio Grande - Três africanos estão hospedados em um hotel do município aguardando a repatriação. Eles viajavam clandestinamente a bordo do navio Maersk Varna, de bandeira do Chipre, que chegou segunda-feira ao porto de Rio Grande. Dois deles são de Gana e o terceiro de Serra Leoa. O grupo tem idades entre 17 e 21 anos e não portava documentos. Eles foram detidos pela Polícia Federal (PF) logo após o desembarque. [...]
Quando a embarcação chegou, os federais retiraram os jovens e os encaminharam à Delegacia da PF para depoimento. Eles alegaram que entraram no navio para escapar das condições que viviam."
"Diário Popular", 30 de abril de 2008.
Com base na História Brasileira, na legislação citada e no artigo do jornal, conclui-se que:
(A) O ingresso de trabalhadores escravizados, no Brasil colonial, foi uma constante, chegando aos milhões. O escravismo foi eliminado com a Lei Eusébio de Queirós (1850), e na República houve a livre imigração.
(B) A política republicana buscou, através da política imigratória, a "democracia racial", apesar do escravismo mantido até o final do século XIX. Hoje, o Brasil é um país de imigrantes que se miscigenaram com as populações indígenas.
(C) A "política do branqueamento" levada a efeito no início da República passou a proibir o ingresso de africanos e a promover a vinda de europeus. Contudo, em função da dívida histórica que o Brasil tem com a África, atualmente qualquer imigração é estimulada pelas autoridades.
(D) Milhões de imigrantes contribuíram para construir a nação brasileira, como alemães e italianos assalariados, que substituíram a mão de obra escrava nas charqueadas gaúchas, e no período republicano, tem sido livre o ingresso para todas as etnias.
(E) O Brasil importou, durante os períodos Colonial e Imperial, avidamente, milhões de africanos, fazendo com que os ingleses interviessem com a "Bill Aberdeen" (1845) para inibir o tráfico, porém, no início da República, há evidentes discriminações étnicas na política imigratória que se refletem no Brasil contemporâneo.
07. (Pucmg 2007) Leia com atenção os versos a seguir do poema "Um Operário em construção", de Vinicius de Morais.
"Era ele que erguia casas.
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo sua liberdade
Era sua escravidão."
A análise e a contextualização histórica dos versos permitem afirmar, EXCETO:
(A) Como resultado dos avanços tecnológicos, o trabalho tornou-se um instrumento e reprodução da socialização contemporânea.
(B) O texto revela uma integração entre o trabalho nos tempos modernos e a realização humana.
(C) Em grande medida, o trabalho tem sido transformado em um elemento de alienação do homem.
(D) Não conseguindo se identificar com o objeto do seu trabalho, o operário não alcança uma realização pessoal.
(E) O texto andisa a ideia de trabalho sendo uma estrutura de escravidão.
08. (Uece 2007) O aumento populacional, a Revolução Industrial e o crescimento das cidades proporcionaram novos estilos de vida, tanto para a classe média urbana quanto para a classe trabalhadora urbana. Sobre essas mudanças, é correto afirmar:
(A) o principal investimento da maioria da classe trabalhadora era a educação dos filhos, pois garantia a mobilidade social.
(B) as moradias da classe média, localizadas nas proximidades das indústrias, simbolizavam lucro e prosperidade.
(C) a facilidade de ingresso das mulheres, nas instituições de ensino superior, garantindo-lhes a ocupação de importantes cargos administrativos.
(D) a contratação de mulheres e crianças, em lugar dos homens, provocava desagregação no sistema de vida familiar.
(E) A qualificação dos trabalhadores era fundamental para a execução das divida fabris.
09. (Ufes 2006) Os modelos de produção industrial fordista e taylorista propiciaram, no contexto da sua criação, um incremento da capacidade produtiva das indústrias ao otimizar a relação tecnologia/força de trabalho. Analise as seguintes definições sobre o Fordismo e o Taylorismo.
I. O Fordismo é um método de organização do trabalho fabril baseado na produção em série, ou linha de montagem.
II. O Taylorismo constituiu-se como método de organização do trabalho fabril já na época da máquina a vapor.
III. O Fordismo constituiu um método de organização do trabalho fabril que visava ao aumento da produtividade por meio da autonomia do trabalhador em relação à máquina.
IV. O Taylorismo se caracteriza como método de racionalização da produção que introduz a hierarquização nas relações de trabalho e a burocratização na administração da fábrica.
V. O Fordismo é contemporâneo das máquinas movidas segundo o padrão óptico.
É CORRETO o que se afirma em:
(A) I, II e IV.
(B) I e IV.
(C) II, III e V.
(D) II e IV.
(E) IV e V.
10. (Uerj 1998) O projeto de lei sobre imigração, apresentado pelo atual ministro do Interior do governo conservador francês de Alain Jupé, resultou numa série de manifestações de protesto. Inúmeras vezes, essa política governamental foi comparada, pela imprensa francesa, com as práticas do governo colaboracionista de Vicky, durante a Segunda Guerra Mundial. Tal comparação demonstra que o quadro apresentado nas duas épocas reflete uma forte influência da seguinte corrente
política:
(A) totalitarismo
(B) neoberalismo
(C) nacionalismo exaltado
(D) conservadorismo romântico
(E) niilismo
11. (Fuvest 1997) "(em) Massachussetts o espírito do capitalismo estava presente antes do 'desenvolvimento capitalista' ... neste caso, a relação causal é, certamente, a inversa daquela sugerida pelo ponto de vista materialista".
(Max Weber, A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO)
A afirmação
(A) valoriza a visão do materialismo sobre o desenvolvimento do capitalismo na Nova Inglaterra.
(B) sustenta, ao contrário do marxismo, que o espírito capitalista foi o criador do capitalismo moderno.
(C) coincide com a crítica marxista ao materialismo sobre a existência do capitalismo na Nova Inglaterra.
(D) diverge do marxismo ao defender a existência de uma fase de acumulação primitiva de capital.
(E) defende uma concepção consensual entre os historiadores sobre a origem do capitalismo
12. (Pucmg 1997) Nas vésperas do século XXI, o mundo está passando por mudanças drásticas e dramáticas em meio a tendências conservadoras. São características do mundo neste final de século, EXCETO:
(A) fortalecimento dos movimentos sindicais, num grave acirramento do conflito de classes.
(B) grande expansão da economia mundial aberta, conhecida como globalização.
(C) abandono da concepção do grande Estado intervencionista e empresário.
(D) expansão do liberalismo econômico em oposição ao recuo do liberalismo político.
(E) crise social provocada pelo desemprego em massa nos setores urbanos.
13. (Pucmg 1997) Em novembro de 1979, foi extinto o bipartidarismo no Brasil, vigente durante o período militar, favorecendo o surgimento de novos partidos políticos. Definidos mais claramente na década de 80, os partidos expressaram as pretensões dos diversos setores sociais, sendo correto afirmar que, EXCETO:
(A) o PDS, antiga ARENA, agrupou parte dos conservadores e a direita.
(B) o PT reuniu aqueles que acreditavam em novas alternativas socialistas.
(C) o PP, formado por antigos políticos conservadores ligados ao trabalhismo, acabou sendo absorvido pelo PMDB.
(D) o PDT retomou a tradição trabalhista congregando a esquerda radical.
(E) o PMDB congregou os setores liberais, facções conservadoras e, durante certo tempo, a esquerda tradicional.
14. (Fgv 1997) Entre as mudanças nas relações de trabalho no campo brasileiro da segunda metade deste século, está o grande incremento do número de trabalhadores volantes e temporários, os chamados "boias-frias". São fatos diretamente relacionados ao fenômeno "boia-fria":
I. o fortalecimento das grandes lavouras de exportação e a consequente valorização da agricultura de subsistência voltada para o mercado externo;
II. a evolução recente das empresas agrárias brasileiras, no sentido de excluir grandes parcelas da população da vida cotidiana das fazendas:
III. a tendência de transformação de áreas de pecuária extensiva em áreas dedicadas à lavoura, o que vem provocando maior retenção de população;
IV. a transformação do trabalhador volante em assalariado, com especialização em produtos voltados para a comercialização;
V. a localização na periferia dos centros urbanos, na condição de ofertantes do mercado de trabalho, de contingentes populacionais liberados pela economia rural.
Quais dos itens anteriores estão corretos:
(A) somente II e V;
(B) somente II e III;
(C) somente II, IV e V;
(D) somente I, III e IV;
(E) todos os itens.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O MUNDO DO TRABALHO URBANO
Como praticamente não existiu legislação social até a década de 1930, o que imperava eram os regulamentos internos elaborados pelas fábricas para controlar o trabalho e resolver possíveis questões e conflitos.
Tais regulamentos internos de fábricas eram muito rígidos de modo geral, estabelecendo total disciplina e impondo mesmo multas e castigos físicos para pequenas falhas ou atos julgados condenáveis no interior do espaço fabril. Os horários
e o ritmo de trabalho eram duramente supervisionados e às vezes pequenos erros ou atos sem importância implicavam multas altas que diminuíam ainda mais os salários operários. Havia trabalhadores que chegavam a receber no fim do mês apenas dois terços de seus salários.
Crianças de 9 a 14 anos trabalhavam comumente nas fábricas, recaindo sobre elas castigos físicos pesados. Crianças de cinco anos trabalhavam ocasionalmente nas indústrias e não escapavam de surras e castigos. Brincadeiras, conversas, vaias, ausências ao serviço, demora no banheiro eram consideradas faltas passíveis de punição, além da participação em greves, filiação aos sindicatos, erros no serviço, desobediência a quaisquer ordens e assim por diante. Não devemos nos espantar, portanto, de que as fábricas tenham sido frequentemente comparadas a cárceres e prisões.
Quando as fábricas ou empresas dispunham de vilas operárias ou casas para moradia dos trabalhadores em suas cercanias, havia também regulamentos para controle da vida proletária fora dos muros das fábricas. Havia normas para a movimentação de pessoas, com horários fixos de entrada e saída, horário de silêncio, horário para dormir, etc. A vida operária era controlada também de lazer existentes, sendo os costumes policiados para um bom desempenho e produtividade no trabalho. Em troca, portanto, de condições de habitação melhores e mais estáveis, o operariado dessas vilas era submetido mais diretamente ao controle dos industriais, até mesmo em seu tempo livre. A disciplina rigorosa do interior das fábricas era estendida para fora delas, nas vilas que constituíam um prolongamento do universo fabril.
Se no interior das fábricas e estabelecimentos de trabalho a situação era árdua para os proletários de então, a vida cotidiana fora das fábricas não era menos sofrida.
Mesmo em São Paulo e no Rio de Janeiro, os salários operários nas primeiras décadas republicanas revelaram um pobre poder aquisitivo, um pequeno poder de compra. Isso pode ser constatado não só através da manutenção de padrões alimentares deficientes e inadequados; a baixa qualidade habitacional, os precários níveis de saúde e higiene, o exíguo e modesto vestuário, as pequenas possibilidades de instrução, o escasso tempo de lazer também podem atestar a vida difícil da classe operária em seus primeiros tempos de existência.
O modo de vida do operariado e das camadas mais pobres da população era bastante semelhante, o que possibilitou, pelo menos nas cidades mais industrializadas do país, sua união em tomo de interesses e objetivos comuns desde os primórdios da atividade industrial.'
DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de. Indústria, trabalho e cotidiano: Brasil 1889 a 1930. p. 14-16
15. (Pucmg 1997) O tema central do texto refere-se:
(A) ao mundo das fábricas no Brasil até 1930, destacando o cotidiano na vida dos trabalhadores.
(B) à organização do movimento operário no Brasil, no período que antecede a Era Vargas.
(C) à exploração do trabalho infantil em substituição ao trabalho adulto nas fábricas brasileiras.
(D) às dificuldades do operariado frente ao empresariado, devido à falta de organização sindical.
(E) à expansão da atividade industrial no Brasil a partir da crise da economia agrário-exportadora.
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I. No século XIX, com a descoberta de novas técnicas e a consequente mecanização da produção, os industriais intensificaram a exploração da mão de obra para recuperar os investimentos com as maquinarias e aumentar os lucros com a produção. Para conseguir tal intento, os assalariados tinham que cumprir em média 15 horas de trabalho por dia, sendo que mulheres e crianças - consideradas inferiores - foram comumente utilizadas como mão de obra por se constituírem em força de trabalho mais barata.
II. A crise econômica que arrasou a Inglaterra na segunda metade do século XIX abriu espaço para que os Estados Unidos colocassem no mercado seus produtos industrializados. A partir de então, o capitalismo foi se consolidando numa perspectiva mais financeira e abriu espaço para o surgimento das grandes potências bancárias.
III. A luta de classes tornou-se uma realidade a partir do momento em que a sociedade ficou dividida em duas classes antagônicas: burguesia e proletariado. As diferenças entre aqueles que eram donos dos meios de produção - e do capital - e
aqueles que possuíam a força de trabalho - mão de obra - levou estes últimos a organizarem-se em sindicatos, partidos, associações para lutar contra a exploração a que eram submetidos.
IV. O anarquismo como doutrina política foi primordial para a constituição da classe burguesa, no século XIX, porque defendia a importância do capital na consolidação desta nova ordem social. Defendia também que todos os indivíduos tinham
o direito de lutar para garantir melhores salários e qualidade de vida.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
05. (Ueg 2008) As rivalidades entre povos e o temor em relação aos imigrantes se materializam em barreiras físicas, os chamados "muros da vergonha". São exemplos dessas barreiras defensivas: o muro de Berlim, o muro que divide EUA e México, a cerca metálica que separa a União Europeia da África e o muro que divide Israel da Palestina. Apesar dos protestos e da condenação de entidades de direitos civis, como a Corte de Haia e a Organização das Nações Unidas (ONU), tais barreiras físicas, com exceção do muro de Berlim, são mantidas e até reforçadas. Acerca da temática, é CORRETO afirmar:
(A) O muro de Berlim teve como objetivo separar a Europa Ocidental (socialist dos países capitalistas. Sua queda em 1991 significou o fim da Guerra Fria e da rivalidade Leste-Oeste.
(B) A consolidação da fronteira entre México e EUA, via construção de um muro, assim como a existência de uma cerca separando a Europa da África, têm como objetivo conter a entrada de trabalhadores ilegais nos Estados Unidos e na Europa.
(C) O muro que separa Israel dos territórios palestinos é visto pela população de ambos os países como uma barreira de segurança que impede atentados de extremistas.
(D) Apesar da existência de um muro separando fisicamente EUA e México, por força do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), os mexicanos podem circular livremente pelos países membros do referido tratado.
(E) O muro de Berlin de fato nunca existiu, teve apenas um principio ideológica.
06. (Ufpel 2008)
Texto1
"Decreto n0. 528 de 28 de junho de 1890.
Art. 10. - É inteiramente livre a entrada nos portos da república, dos indivíduos válidos e aptos para o trabalho, que não se acharem sujeitos à ação criminal do seu país, excetuados os indígenas da Ásia ou da África, que somente mediante autorização do congresso nacional, poderão ser admitidos de acordo com as condições que forem então estipuladas."
Texto2
"PF detém africanos clandestinos no porto
Rio Grande - Três africanos estão hospedados em um hotel do município aguardando a repatriação. Eles viajavam clandestinamente a bordo do navio Maersk Varna, de bandeira do Chipre, que chegou segunda-feira ao porto de Rio Grande. Dois deles são de Gana e o terceiro de Serra Leoa. O grupo tem idades entre 17 e 21 anos e não portava documentos. Eles foram detidos pela Polícia Federal (PF) logo após o desembarque. [...]
Quando a embarcação chegou, os federais retiraram os jovens e os encaminharam à Delegacia da PF para depoimento. Eles alegaram que entraram no navio para escapar das condições que viviam."
"Diário Popular", 30 de abril de 2008.
Com base na História Brasileira, na legislação citada e no artigo do jornal, conclui-se que:
(A) O ingresso de trabalhadores escravizados, no Brasil colonial, foi uma constante, chegando aos milhões. O escravismo foi eliminado com a Lei Eusébio de Queirós (1850), e na República houve a livre imigração.
(B) A política republicana buscou, através da política imigratória, a "democracia racial", apesar do escravismo mantido até o final do século XIX. Hoje, o Brasil é um país de imigrantes que se miscigenaram com as populações indígenas.
(C) A "política do branqueamento" levada a efeito no início da República passou a proibir o ingresso de africanos e a promover a vinda de europeus. Contudo, em função da dívida histórica que o Brasil tem com a África, atualmente qualquer imigração é estimulada pelas autoridades.
(D) Milhões de imigrantes contribuíram para construir a nação brasileira, como alemães e italianos assalariados, que substituíram a mão de obra escrava nas charqueadas gaúchas, e no período republicano, tem sido livre o ingresso para todas as etnias.
(E) O Brasil importou, durante os períodos Colonial e Imperial, avidamente, milhões de africanos, fazendo com que os ingleses interviessem com a "Bill Aberdeen" (1845) para inibir o tráfico, porém, no início da República, há evidentes discriminações étnicas na política imigratória que se refletem no Brasil contemporâneo.
07. (Pucmg 2007) Leia com atenção os versos a seguir do poema "Um Operário em construção", de Vinicius de Morais.
"Era ele que erguia casas.
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo sua liberdade
Era sua escravidão."
A análise e a contextualização histórica dos versos permitem afirmar, EXCETO:
(A) Como resultado dos avanços tecnológicos, o trabalho tornou-se um instrumento e reprodução da socialização contemporânea.
(B) O texto revela uma integração entre o trabalho nos tempos modernos e a realização humana.
(C) Em grande medida, o trabalho tem sido transformado em um elemento de alienação do homem.
(D) Não conseguindo se identificar com o objeto do seu trabalho, o operário não alcança uma realização pessoal.
(E) O texto andisa a ideia de trabalho sendo uma estrutura de escravidão.
08. (Uece 2007) O aumento populacional, a Revolução Industrial e o crescimento das cidades proporcionaram novos estilos de vida, tanto para a classe média urbana quanto para a classe trabalhadora urbana. Sobre essas mudanças, é correto afirmar:
(A) o principal investimento da maioria da classe trabalhadora era a educação dos filhos, pois garantia a mobilidade social.
(B) as moradias da classe média, localizadas nas proximidades das indústrias, simbolizavam lucro e prosperidade.
(C) a facilidade de ingresso das mulheres, nas instituições de ensino superior, garantindo-lhes a ocupação de importantes cargos administrativos.
(D) a contratação de mulheres e crianças, em lugar dos homens, provocava desagregação no sistema de vida familiar.
(E) A qualificação dos trabalhadores era fundamental para a execução das divida fabris.
09. (Ufes 2006) Os modelos de produção industrial fordista e taylorista propiciaram, no contexto da sua criação, um incremento da capacidade produtiva das indústrias ao otimizar a relação tecnologia/força de trabalho. Analise as seguintes definições sobre o Fordismo e o Taylorismo.
I. O Fordismo é um método de organização do trabalho fabril baseado na produção em série, ou linha de montagem.
II. O Taylorismo constituiu-se como método de organização do trabalho fabril já na época da máquina a vapor.
III. O Fordismo constituiu um método de organização do trabalho fabril que visava ao aumento da produtividade por meio da autonomia do trabalhador em relação à máquina.
IV. O Taylorismo se caracteriza como método de racionalização da produção que introduz a hierarquização nas relações de trabalho e a burocratização na administração da fábrica.
V. O Fordismo é contemporâneo das máquinas movidas segundo o padrão óptico.
É CORRETO o que se afirma em:
(A) I, II e IV.
(B) I e IV.
(C) II, III e V.
(D) II e IV.
(E) IV e V.
10. (Uerj 1998) O projeto de lei sobre imigração, apresentado pelo atual ministro do Interior do governo conservador francês de Alain Jupé, resultou numa série de manifestações de protesto. Inúmeras vezes, essa política governamental foi comparada, pela imprensa francesa, com as práticas do governo colaboracionista de Vicky, durante a Segunda Guerra Mundial. Tal comparação demonstra que o quadro apresentado nas duas épocas reflete uma forte influência da seguinte corrente
política:
(A) totalitarismo
(B) neoberalismo
(C) nacionalismo exaltado
(D) conservadorismo romântico
(E) niilismo
11. (Fuvest 1997) "(em) Massachussetts o espírito do capitalismo estava presente antes do 'desenvolvimento capitalista' ... neste caso, a relação causal é, certamente, a inversa daquela sugerida pelo ponto de vista materialista".
(Max Weber, A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO)
A afirmação
(A) valoriza a visão do materialismo sobre o desenvolvimento do capitalismo na Nova Inglaterra.
(B) sustenta, ao contrário do marxismo, que o espírito capitalista foi o criador do capitalismo moderno.
(C) coincide com a crítica marxista ao materialismo sobre a existência do capitalismo na Nova Inglaterra.
(D) diverge do marxismo ao defender a existência de uma fase de acumulação primitiva de capital.
(E) defende uma concepção consensual entre os historiadores sobre a origem do capitalismo
12. (Pucmg 1997) Nas vésperas do século XXI, o mundo está passando por mudanças drásticas e dramáticas em meio a tendências conservadoras. São características do mundo neste final de século, EXCETO:
(A) fortalecimento dos movimentos sindicais, num grave acirramento do conflito de classes.
(B) grande expansão da economia mundial aberta, conhecida como globalização.
(C) abandono da concepção do grande Estado intervencionista e empresário.
(D) expansão do liberalismo econômico em oposição ao recuo do liberalismo político.
(E) crise social provocada pelo desemprego em massa nos setores urbanos.
13. (Pucmg 1997) Em novembro de 1979, foi extinto o bipartidarismo no Brasil, vigente durante o período militar, favorecendo o surgimento de novos partidos políticos. Definidos mais claramente na década de 80, os partidos expressaram as pretensões dos diversos setores sociais, sendo correto afirmar que, EXCETO:
(A) o PDS, antiga ARENA, agrupou parte dos conservadores e a direita.
(B) o PT reuniu aqueles que acreditavam em novas alternativas socialistas.
(C) o PP, formado por antigos políticos conservadores ligados ao trabalhismo, acabou sendo absorvido pelo PMDB.
(D) o PDT retomou a tradição trabalhista congregando a esquerda radical.
(E) o PMDB congregou os setores liberais, facções conservadoras e, durante certo tempo, a esquerda tradicional.
14. (Fgv 1997) Entre as mudanças nas relações de trabalho no campo brasileiro da segunda metade deste século, está o grande incremento do número de trabalhadores volantes e temporários, os chamados "boias-frias". São fatos diretamente relacionados ao fenômeno "boia-fria":
I. o fortalecimento das grandes lavouras de exportação e a consequente valorização da agricultura de subsistência voltada para o mercado externo;
II. a evolução recente das empresas agrárias brasileiras, no sentido de excluir grandes parcelas da população da vida cotidiana das fazendas:
III. a tendência de transformação de áreas de pecuária extensiva em áreas dedicadas à lavoura, o que vem provocando maior retenção de população;
IV. a transformação do trabalhador volante em assalariado, com especialização em produtos voltados para a comercialização;
V. a localização na periferia dos centros urbanos, na condição de ofertantes do mercado de trabalho, de contingentes populacionais liberados pela economia rural.
Quais dos itens anteriores estão corretos:
(A) somente II e V;
(B) somente II e III;
(C) somente II, IV e V;
(D) somente I, III e IV;
(E) todos os itens.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O MUNDO DO TRABALHO URBANO
Como praticamente não existiu legislação social até a década de 1930, o que imperava eram os regulamentos internos elaborados pelas fábricas para controlar o trabalho e resolver possíveis questões e conflitos.
Tais regulamentos internos de fábricas eram muito rígidos de modo geral, estabelecendo total disciplina e impondo mesmo multas e castigos físicos para pequenas falhas ou atos julgados condenáveis no interior do espaço fabril. Os horários
e o ritmo de trabalho eram duramente supervisionados e às vezes pequenos erros ou atos sem importância implicavam multas altas que diminuíam ainda mais os salários operários. Havia trabalhadores que chegavam a receber no fim do mês apenas dois terços de seus salários.
Crianças de 9 a 14 anos trabalhavam comumente nas fábricas, recaindo sobre elas castigos físicos pesados. Crianças de cinco anos trabalhavam ocasionalmente nas indústrias e não escapavam de surras e castigos. Brincadeiras, conversas, vaias, ausências ao serviço, demora no banheiro eram consideradas faltas passíveis de punição, além da participação em greves, filiação aos sindicatos, erros no serviço, desobediência a quaisquer ordens e assim por diante. Não devemos nos espantar, portanto, de que as fábricas tenham sido frequentemente comparadas a cárceres e prisões.
Quando as fábricas ou empresas dispunham de vilas operárias ou casas para moradia dos trabalhadores em suas cercanias, havia também regulamentos para controle da vida proletária fora dos muros das fábricas. Havia normas para a movimentação de pessoas, com horários fixos de entrada e saída, horário de silêncio, horário para dormir, etc. A vida operária era controlada também de lazer existentes, sendo os costumes policiados para um bom desempenho e produtividade no trabalho. Em troca, portanto, de condições de habitação melhores e mais estáveis, o operariado dessas vilas era submetido mais diretamente ao controle dos industriais, até mesmo em seu tempo livre. A disciplina rigorosa do interior das fábricas era estendida para fora delas, nas vilas que constituíam um prolongamento do universo fabril.
Se no interior das fábricas e estabelecimentos de trabalho a situação era árdua para os proletários de então, a vida cotidiana fora das fábricas não era menos sofrida.
Mesmo em São Paulo e no Rio de Janeiro, os salários operários nas primeiras décadas republicanas revelaram um pobre poder aquisitivo, um pequeno poder de compra. Isso pode ser constatado não só através da manutenção de padrões alimentares deficientes e inadequados; a baixa qualidade habitacional, os precários níveis de saúde e higiene, o exíguo e modesto vestuário, as pequenas possibilidades de instrução, o escasso tempo de lazer também podem atestar a vida difícil da classe operária em seus primeiros tempos de existência.
O modo de vida do operariado e das camadas mais pobres da população era bastante semelhante, o que possibilitou, pelo menos nas cidades mais industrializadas do país, sua união em tomo de interesses e objetivos comuns desde os primórdios da atividade industrial.'
DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de. Indústria, trabalho e cotidiano: Brasil 1889 a 1930. p. 14-16
15. (Pucmg 1997) O tema central do texto refere-se:
(A) ao mundo das fábricas no Brasil até 1930, destacando o cotidiano na vida dos trabalhadores.
(B) à organização do movimento operário no Brasil, no período que antecede a Era Vargas.
(C) à exploração do trabalho infantil em substituição ao trabalho adulto nas fábricas brasileiras.
(D) às dificuldades do operariado frente ao empresariado, devido à falta de organização sindical.
(E) à expansão da atividade industrial no Brasil a partir da crise da economia agrário-exportadora.
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ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
A abordagem de Geografia
Uma das alternações mais significativas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi a estruturação das provas com exercícios interdisciplinares, sendo classificados em quatro áreas do conhecimento:
Ciências Humanas e suas Tecnologias – Geografia, História, Filosofia e Sociologia.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Biologia, Física e Química.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação – Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Matemática e suas Tecnologias – Matemática.
Esse fato modificou os métodos de avaliação dos concorrentes, visto que as questões exigem uma análise crítica dos assuntos abordados e o domínio de várias disciplinas. Dentre as competências cobradas na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias estão:
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
Diante dessas competências, o que esperar das questões relacionadas aos assuntos de Geografia? A abordagem de Geografia exige um conhecimento sobre: as transformações espaciais como consequência das relações socioeconômicas e culturais, impactos ambientais, matriz energética global, globalização, assuntos da atualidade, problemas sociais, cartografia, aspectos físicos do Brasil, demografia, interpretação de gráficos, tabelas e mapas, entre outros.
O mais importante é que o estudante analise os exercícios de Ciências Humanas e suas Tecnologias com bastante atenção e de forma crítica, pois o ENEM valoriza o domínio e a compreensão dos fenômenos e não a decoreba.
Dicas para a prova de Geografia do Enem
Portanto, os conteúdos de Geografia integram a área das Ciências Humanas e suas Tecnologias, juntamente com História, Sociologia e Filosofia. São 45 questões que abordam esses temas de forma interdisciplinar, ou seja, exploram aspectos de todas essas disciplinas em um mesmo exercício.
No entanto, alguns conteúdos são específicos de uma determinada disciplina. Nesse sentido, abordaremos os possíveis temas que poderão ser cobrados nos exercícios que exijam um domínio de Geografia. De acordo com o conteúdo programático do Edital, esses temas são:
Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade:
- Diversidade cultural no Brasil.
- Cultura africana.
Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado:
- Formação territorial brasileira.
- As regiões brasileiras: Centro-Oeste, Sudeste, Sul, Norte, Nordeste.
Divisão Regional Brasileira.
- Migração: Migração externa no Brasil, A migração atual no Brasil, Migração interna no Brasil.
- Geopolítica do Oriente Médio.
- Conflitos na África.
- Cidades Globais.
- Hierarquia nas cidades.
- Desigualdade social.
- Segregação espacial.
Características e transformações das estruturas produtivas:
- Industrialização brasileira.
- Urbanização.
- Problemas ambientais dos grandes centros.
- Problemas ambientais e sociais decorrentes da urbanização.
- Globalização.
- Agricultura.
- Agricultura de subsistência.
- Modernização da agricultura – Revolução Verde.
- Agronegócio.
Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente:
- Impactos Ambientais no Brasil.
- Recursos energéticos – Fontes de Energia.
- Bacias Hidrográficas.
Questões ambientais contemporâneas:
- Aquecimento Global.
- Ilhas de calor.
- Efeito estufa.
- Chuva ácida.
- Destruição da camada de ozônio.
- Unidades de Conservação.
- Sustentabilidade.
- Desenvolvimento Sustentável.
- Estrutura terrestre.
- Camadas da Terra.
- Solo – Tipos de Solo.
- Relevo.
- Agentes modeladores do relevo – As águas como modeladoras do relevo.
- Relevo brasileiro.
- Atmosfera.
- Classificação climática.
- Climas do Brasil.
- Vegetações no Brasil.
Representação espacial:
- Cartografia.
- Projeções cartográficas.
- Os mapas e os gráficos.
Além desses temas já destacados, outros assuntos referentes à Geografia que merecem uma atenção especial são: os conflitos nos países árabes, o terremoto no Japão, organizações internacionais, BRIC, água, desmatamento, desertificação, além dos exercícios com gráficos e tabelas, que exigem uma atenção redobrada dos estudantes.
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Bons estudos!
A abordagem de Geografia
Uma das alternações mais significativas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi a estruturação das provas com exercícios interdisciplinares, sendo classificados em quatro áreas do conhecimento:
Ciências Humanas e suas Tecnologias – Geografia, História, Filosofia e Sociologia.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Biologia, Física e Química.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação – Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Matemática e suas Tecnologias – Matemática.
Esse fato modificou os métodos de avaliação dos concorrentes, visto que as questões exigem uma análise crítica dos assuntos abordados e o domínio de várias disciplinas. Dentre as competências cobradas na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias estão:
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
Diante dessas competências, o que esperar das questões relacionadas aos assuntos de Geografia? A abordagem de Geografia exige um conhecimento sobre: as transformações espaciais como consequência das relações socioeconômicas e culturais, impactos ambientais, matriz energética global, globalização, assuntos da atualidade, problemas sociais, cartografia, aspectos físicos do Brasil, demografia, interpretação de gráficos, tabelas e mapas, entre outros.
O mais importante é que o estudante analise os exercícios de Ciências Humanas e suas Tecnologias com bastante atenção e de forma crítica, pois o ENEM valoriza o domínio e a compreensão dos fenômenos e não a decoreba.
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Portanto, os conteúdos de Geografia integram a área das Ciências Humanas e suas Tecnologias, juntamente com História, Sociologia e Filosofia. São 45 questões que abordam esses temas de forma interdisciplinar, ou seja, exploram aspectos de todas essas disciplinas em um mesmo exercício.
No entanto, alguns conteúdos são específicos de uma determinada disciplina. Nesse sentido, abordaremos os possíveis temas que poderão ser cobrados nos exercícios que exijam um domínio de Geografia. De acordo com o conteúdo programático do Edital, esses temas são:
Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade:
- Diversidade cultural no Brasil.
- Cultura africana.
Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado:
- Formação territorial brasileira.
- As regiões brasileiras: Centro-Oeste, Sudeste, Sul, Norte, Nordeste.
Divisão Regional Brasileira.
- Migração: Migração externa no Brasil, A migração atual no Brasil, Migração interna no Brasil.
- Geopolítica do Oriente Médio.
- Conflitos na África.
- Cidades Globais.
- Hierarquia nas cidades.
- Desigualdade social.
- Segregação espacial.
Características e transformações das estruturas produtivas:
- Industrialização brasileira.
- Urbanização.
- Problemas ambientais dos grandes centros.
- Problemas ambientais e sociais decorrentes da urbanização.
- Globalização.
- Agricultura.
- Agricultura de subsistência.
- Modernização da agricultura – Revolução Verde.
- Agronegócio.
Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente:
- Impactos Ambientais no Brasil.
- Recursos energéticos – Fontes de Energia.
- Bacias Hidrográficas.
Questões ambientais contemporâneas:
- Aquecimento Global.
- Ilhas de calor.
- Efeito estufa.
- Chuva ácida.
- Destruição da camada de ozônio.
- Unidades de Conservação.
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- Desenvolvimento Sustentável.
- Estrutura terrestre.
- Camadas da Terra.
- Solo – Tipos de Solo.
- Relevo.
- Agentes modeladores do relevo – As águas como modeladoras do relevo.
- Relevo brasileiro.
- Atmosfera.
- Classificação climática.
- Climas do Brasil.
- Vegetações no Brasil.
Representação espacial:
- Cartografia.
- Projeções cartográficas.
- Os mapas e os gráficos.
Além desses temas já destacados, outros assuntos referentes à Geografia que merecem uma atenção especial são: os conflitos nos países árabes, o terremoto no Japão, organizações internacionais, BRIC, água, desmatamento, desertificação, além dos exercícios com gráficos e tabelas, que exigem uma atenção redobrada dos estudantes.
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Terça-feira, 09 de julho de 2013 às 16h55
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História - Sugestão de estudo para o Enem
O estudo de História para o Enem sempre necessitará de uma boa carga de leitura para dominar o conteúdo da disciplina e poder realizar uma boa interpretação dos textos.
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são caracterizadas pela interdisciplinaridade de seus temas e pela capacidade interpretativa que é exigida dos candidatos. No que se refere às questões de História, o candidato do Enem deve aliar os conteúdos que estudou durante o ensino médio com a interpretação dos textos que são utilizados como enunciados das questões.
Uma primeira forma de proceder durante a prova deve ser a leitura atenta dos enunciados das questões. Geralmente são apresentados textos de historiadores em que muitas vezes a linguagem é mais erudita, sendo necessária maior atenção do aluno. Uma dica para a prova, e que geralmente é utilizada no próprio estudo da história, é “questionar o texto”. No caso da prova do Enem, o candidato pode inicialmente ler a questão e com ela direcionar a leitura do texto que é apresentado. O próprio texto responde à questão, facilitando a escolha da alternativa.
As questões buscam ainda relacionar fatos do passado com acontecimentos recentes. Exemplo pode ser encontrado com o tema cidadania, principalmente no que se refere ao direito de voto. Muitas questões do Enem pretendem avaliar o conhecimento que os candidatos têm sobre a história do direito de voto no mundo, que surgiu com mais força após a Revolução Francesa de 1778 e, no Brasil, principalmente no Período Republicano. Nesse sentido, conhecimentos sobre o voto do cabresto e coronelismo na República Velha, além da campanha das Diretas Já na década de 1980 podem ser cobrados.
O conhecimento sobre o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento das classes sociais e de seus movimentos políticos também é geralmente pedido. Na história brasileira abordada no Enem tem ganhado significativa importância a Era Vargas, por representar o principal impulso ao desenvolvimento do capitalismo no Brasil e também por surgir as primeiras medidas legislativas de direitos trabalhistas. No âmbito de história geral, é necessária uma especial atenção ao desenvolvimento das lutas da classe operária europeia no século XIX e as correntes políticas que surgiram no período, como o liberalismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. É importante, nesse sentido, dominar o conteúdo sobre Revolução Russa e suas consequências no século XX.
A formação das identidades culturais é também tema recorrente nos conteúdos de História do Enem. É importante para o aluno estudar a escravidão no Brasil e refletir sobre suas consequências na formação da população brasileira, principalmente a existência de elementos de matriz africana na identidade nacional.
Por fim, em virtude das ações da Comissão da Verdade, pode ser pedido ao candidato que responda a questões sobre a memória nacional e como a tentativa de investigar os crimes da ditadura militar está relacionada a esse esforço, apresentada como meio de consolidar o processo democrático, afastando as possibilidades de um novo regime militar no país. Um caminho para se atualizar sobre esse debate pode ser encontrado nas reportagens sobre o depoimento do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra à Comissão da Verdade, ocorrido em maio de 2013.
Mas a principal sugestão é muita leitura. Não apenas para a prova do Enem, mas também para a própria vida do estudante.
Dicas de História para o Enem
O conteúdo de história do Enem busca avaliar no aluno sua capacidade de articular os conteúdos da disciplina com fatos atuais, através da interpretação de textos.
Os conteúdos de História que são cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão inseridos na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, sendo que é avaliado o conhecimento do aluno através de sua capacidade de interpretação textual e iconográfica. Esta é uma característica comum às provas do Enem, junto à outra que é a interdisciplinaridade.
Em História, para que sejam resolvidas as questões, é necessário que o aluno alie a interpretação textual e iconográfica com o domínio dos conteúdos dessa matéria, de acordo com o que é exigido nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documento produzido pelo Ministério da Educação (MEC) que orienta os professores de ensino médio de todo o país.
Nesse sentido, por exemplo, o eixo temático Cidadania: diferenças e desigualdades pressupõe que o aluno consiga responder às questões em que são articulados conhecimentos sobre o tema Cidadania e liberdade, tendo os seguintes subtemas:
• A luta pela liberdade
– Rebelião de escravos na Roma antiga;
– Rebeliões e resistências dos escravos no Brasil do século XIX.
• Liberdade para lutar
– Movimentos negros nos EUA: a luta pelos direitos civis;
– Movimentos negros no Brasil: contra a discriminação, por trabalho e educação.
Será cobrado do participante do Enem que ele tenha capacidade de raciocinar sobre questões que relacionem os vários momentos em que a escravidão foi utilizada ao longo da história, bem como as lutas pela liberdade realizadas pelas populações escravizadas, buscando perceber esses movimentos como um processo de construção de cidadania.
Um exemplo deste conteúdo pode ser percebido na questão abaixo, retirada do exame de 2011.
(Enem 2011) A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque
A- legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.
B - divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.
C - reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura.
D - garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação.
E - impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país.
Para responder a esta questão, o aluno necessita relacionar o processo histórico de formação nacional com a extensa utilização de força de trabalho no Brasil e as contribuições culturais dadas pelos africanos nesse processo formativo, além de perceber, ainda, como a luta por direitos e o reconhecimento da cidadania passam por ações legislativas que buscam impulsionar a percepção da importância e da existência de uma pluralidade étnico-racial no Brasil.
O candidato pode perceber que nesse tipo de questão há todos os elementos apontados acima: um processo histórico de luta pela cidadania pela população africana escravizada no Brasil que resultou em uma legislação contemporânea que visa estimular o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país.
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O estudo de História para o Enem sempre necessitará de uma boa carga de leitura para dominar o conteúdo da disciplina e poder realizar uma boa interpretação dos textos.
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são caracterizadas pela interdisciplinaridade de seus temas e pela capacidade interpretativa que é exigida dos candidatos. No que se refere às questões de História, o candidato do Enem deve aliar os conteúdos que estudou durante o ensino médio com a interpretação dos textos que são utilizados como enunciados das questões.
Uma primeira forma de proceder durante a prova deve ser a leitura atenta dos enunciados das questões. Geralmente são apresentados textos de historiadores em que muitas vezes a linguagem é mais erudita, sendo necessária maior atenção do aluno. Uma dica para a prova, e que geralmente é utilizada no próprio estudo da história, é “questionar o texto”. No caso da prova do Enem, o candidato pode inicialmente ler a questão e com ela direcionar a leitura do texto que é apresentado. O próprio texto responde à questão, facilitando a escolha da alternativa.
As questões buscam ainda relacionar fatos do passado com acontecimentos recentes. Exemplo pode ser encontrado com o tema cidadania, principalmente no que se refere ao direito de voto. Muitas questões do Enem pretendem avaliar o conhecimento que os candidatos têm sobre a história do direito de voto no mundo, que surgiu com mais força após a Revolução Francesa de 1778 e, no Brasil, principalmente no Período Republicano. Nesse sentido, conhecimentos sobre o voto do cabresto e coronelismo na República Velha, além da campanha das Diretas Já na década de 1980 podem ser cobrados.
O conhecimento sobre o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento das classes sociais e de seus movimentos políticos também é geralmente pedido. Na história brasileira abordada no Enem tem ganhado significativa importância a Era Vargas, por representar o principal impulso ao desenvolvimento do capitalismo no Brasil e também por surgir as primeiras medidas legislativas de direitos trabalhistas. No âmbito de história geral, é necessária uma especial atenção ao desenvolvimento das lutas da classe operária europeia no século XIX e as correntes políticas que surgiram no período, como o liberalismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. É importante, nesse sentido, dominar o conteúdo sobre Revolução Russa e suas consequências no século XX.
A formação das identidades culturais é também tema recorrente nos conteúdos de História do Enem. É importante para o aluno estudar a escravidão no Brasil e refletir sobre suas consequências na formação da população brasileira, principalmente a existência de elementos de matriz africana na identidade nacional.
Por fim, em virtude das ações da Comissão da Verdade, pode ser pedido ao candidato que responda a questões sobre a memória nacional e como a tentativa de investigar os crimes da ditadura militar está relacionada a esse esforço, apresentada como meio de consolidar o processo democrático, afastando as possibilidades de um novo regime militar no país. Um caminho para se atualizar sobre esse debate pode ser encontrado nas reportagens sobre o depoimento do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra à Comissão da Verdade, ocorrido em maio de 2013.
Mas a principal sugestão é muita leitura. Não apenas para a prova do Enem, mas também para a própria vida do estudante.
Dicas de História para o Enem
O conteúdo de história do Enem busca avaliar no aluno sua capacidade de articular os conteúdos da disciplina com fatos atuais, através da interpretação de textos.
Os conteúdos de História que são cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão inseridos na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, sendo que é avaliado o conhecimento do aluno através de sua capacidade de interpretação textual e iconográfica. Esta é uma característica comum às provas do Enem, junto à outra que é a interdisciplinaridade.
Em História, para que sejam resolvidas as questões, é necessário que o aluno alie a interpretação textual e iconográfica com o domínio dos conteúdos dessa matéria, de acordo com o que é exigido nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documento produzido pelo Ministério da Educação (MEC) que orienta os professores de ensino médio de todo o país.
Nesse sentido, por exemplo, o eixo temático Cidadania: diferenças e desigualdades pressupõe que o aluno consiga responder às questões em que são articulados conhecimentos sobre o tema Cidadania e liberdade, tendo os seguintes subtemas:
• A luta pela liberdade
– Rebelião de escravos na Roma antiga;
– Rebeliões e resistências dos escravos no Brasil do século XIX.
• Liberdade para lutar
– Movimentos negros nos EUA: a luta pelos direitos civis;
– Movimentos negros no Brasil: contra a discriminação, por trabalho e educação.
Será cobrado do participante do Enem que ele tenha capacidade de raciocinar sobre questões que relacionem os vários momentos em que a escravidão foi utilizada ao longo da história, bem como as lutas pela liberdade realizadas pelas populações escravizadas, buscando perceber esses movimentos como um processo de construção de cidadania.
Um exemplo deste conteúdo pode ser percebido na questão abaixo, retirada do exame de 2011.
(Enem 2011) A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque
A- legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.
B - divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.
C - reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura.
D - garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação.
E - impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país.
Para responder a esta questão, o aluno necessita relacionar o processo histórico de formação nacional com a extensa utilização de força de trabalho no Brasil e as contribuições culturais dadas pelos africanos nesse processo formativo, além de perceber, ainda, como a luta por direitos e o reconhecimento da cidadania passam por ações legislativas que buscam impulsionar a percepção da importância e da existência de uma pluralidade étnico-racial no Brasil.
O candidato pode perceber que nesse tipo de questão há todos os elementos apontados acima: um processo histórico de luta pela cidadania pela população africana escravizada no Brasil que resultou em uma legislação contemporânea que visa estimular o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país.
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Quinta-feira, 04 de julho de 2013 às 12h46
ÁREA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
SUPER-SIMULADO - Matrmática
SUPER-SIMULADO - Matrmática
QUESTÕES DO PROF. ADRIANO BARROS
01. O artesanato indígena é de extrema beleza e de grande valor artístico, pois representa a expressão cultural do povo indígena brasileiro. Já na época da colonização do Brasil, os portugueses ficaram impressionados com a beleza desse tipo de arte, que utiliza os elementos da natureza para a transformação em objetos de enfeite ou utensílios domésticos. O cesto da figura (um cilindro equilátero de diâmetro da base igual a 80 cm) é um exemplo do artesanato dos indígenas brasileiros. A superfície total deste cesto, em m², é de:
01. O artesanato indígena é de extrema beleza e de grande valor artístico, pois representa a expressão cultural do povo indígena brasileiro. Já na época da colonização do Brasil, os portugueses ficaram impressionados com a beleza desse tipo de arte, que utiliza os elementos da natureza para a transformação em objetos de enfeite ou utensílios domésticos. O cesto da figura (um cilindro equilátero de diâmetro da base igual a 80 cm) é um exemplo do artesanato dos indígenas brasileiros. A superfície total deste cesto, em m², é de:
(A) 8 π.
(B) 400 π.
(C) 4 000 π.
(D) 600 π.
(E) 0,80 π.
02. Na dose certa
O psiquiatra Içami Tiba diz que amor em excesso não é bom na educação dos filhos. A revista Veja quis saber se os leitores concordam com essa afirmação. O resultado:
(B) 400 π.
(C) 4 000 π.
(D) 600 π.
(E) 0,80 π.
02. Na dose certa
O psiquiatra Içami Tiba diz que amor em excesso não é bom na educação dos filhos. A revista Veja quis saber se os leitores concordam com essa afirmação. O resultado:
Considerando que o diagrama representa os percentuais de respostas de 3700 pessoas, o número de pessoas que discordam do psiquiatra é:
(A) 3145
(B) 2960
(C) 2886
(D) 2775
(E) 2992
03. As figuras apresentam dados referentes aos consumos de energia elétrica e de água relativo a cinco máquinas industriais de lavar roupa comercializadas no Brasil
(A) 3145
(B) 2960
(C) 2886
(D) 2775
(E) 2992
03. As figuras apresentam dados referentes aos consumos de energia elétrica e de água relativo a cinco máquinas industriais de lavar roupa comercializadas no Brasil
A máquina ideal, quanto a rendimento econômico e ambiental, é aquela que gasta, simultaneamente, menos energia e água. Com base nessas informações, conclui-se que, no conjunto pesquisado:
(A) quanto mais a máquina de lavar roupa economiza água, mais ela consome energia elétrica.
(B) a quantidade de energia elétrica consumida pela máquina de lavar roupa é inversamente proporcional à quantidade de água consumida por ela.
(C) a máquina I é ideal, de acordo com a definição apresentada.
(D) a máquina que menos consome energia elétrica não é a que consome menos água.
(E) a máquina que mais consome energia elétrica não é a que consome mais água.
04. Segundo estudos realizados em um centro de pesquisas geológicas, a probabilidade de um terremoto ocorrer no mar de certa cidade é de 70%, e a probabilidade de ocorrer em terra é de 30%. Em ambos os casos podem ou não ocorrer danos à cidade. Se o terremoto ocorre no mar há 60% de chances de ocorrer danos à cidade. Se o terremoto ocorre em terra, a probabilidade de ocorrer danos é de 82%. Qual é a probabilidade de um terremoto ocorrer no mar e não haver danos à cidade?
(A) 57,4%
(B) 12,6%
(C) 42%
(D) 28%
(E) 13%
05. Na tabela a seguir, temos o número de alunos de uma turma que foram reprovados em Matemática (M), em Física (F), em Química (Q), em cada duas destas disciplinas e nas três disciplinas.
(A) quanto mais a máquina de lavar roupa economiza água, mais ela consome energia elétrica.
(B) a quantidade de energia elétrica consumida pela máquina de lavar roupa é inversamente proporcional à quantidade de água consumida por ela.
(C) a máquina I é ideal, de acordo com a definição apresentada.
(D) a máquina que menos consome energia elétrica não é a que consome menos água.
(E) a máquina que mais consome energia elétrica não é a que consome mais água.
04. Segundo estudos realizados em um centro de pesquisas geológicas, a probabilidade de um terremoto ocorrer no mar de certa cidade é de 70%, e a probabilidade de ocorrer em terra é de 30%. Em ambos os casos podem ou não ocorrer danos à cidade. Se o terremoto ocorre no mar há 60% de chances de ocorrer danos à cidade. Se o terremoto ocorre em terra, a probabilidade de ocorrer danos é de 82%. Qual é a probabilidade de um terremoto ocorrer no mar e não haver danos à cidade?
(A) 57,4%
(B) 12,6%
(C) 42%
(D) 28%
(E) 13%
05. Na tabela a seguir, temos o número de alunos de uma turma que foram reprovados em Matemática (M), em Física (F), em Química (Q), em cada duas destas disciplinas e nas três disciplinas.
Se o total de alunos na turma é 90, quantos foram aprovados nas três disciplinas?
(A) 50
(B) 49
(C) 48
(D) 47
(E) 46
06. O Sr. Antônio planeja fazer uma viagem de 900 km, partindo da cidade A e fazendo uma única parada para descanso e abastecimento na cidade B, situada exatamente no meio do caminho. Ele sabe que o consumo do seu automóvel FLEX é de 15 km/l se usar gasolina e 10 km/l se usar álcool. Os preços desses combustíveis nas duas cidades são dados na tabela abaixo.
Álcool Gasolina
A R$ 1,60 R$ 2,30
B R$ 1,40 R$ 2,70
Sabendo-se que a capacidade do tanque de combustível do automóvel é de 50 litros, que está inicialmente vazio e que ele pretende abastecer somente nessas duas cidades, o menor gasto com combustível que ele poderá ter, na hipótese de usar apenas álcool ou apenas gasolina para a viagem toda, será de:
(A) R$ 150,00
(B) R$ 135,00
(C) R$ 142,00
(D) R$ 123,00
(E) R$ 154,00
07. Desde que os carros FLEX (bicombustíveis) foram lançados, os consumidores fazem uma importante pergunta: é mais econômico abastecer o carro com álcool ou com gasolina? Um dos dados importantes para dar uma resposta adequada é saber que o álcool apresenta rendimento 30% menor que o da gasolina. A tabela a seguir mostra que a comparação entre o preço do álcool e da l. em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal (Dados fictícios).
(A) 50
(B) 49
(C) 48
(D) 47
(E) 46
06. O Sr. Antônio planeja fazer uma viagem de 900 km, partindo da cidade A e fazendo uma única parada para descanso e abastecimento na cidade B, situada exatamente no meio do caminho. Ele sabe que o consumo do seu automóvel FLEX é de 15 km/l se usar gasolina e 10 km/l se usar álcool. Os preços desses combustíveis nas duas cidades são dados na tabela abaixo.
Álcool Gasolina
A R$ 1,60 R$ 2,30
B R$ 1,40 R$ 2,70
Sabendo-se que a capacidade do tanque de combustível do automóvel é de 50 litros, que está inicialmente vazio e que ele pretende abastecer somente nessas duas cidades, o menor gasto com combustível que ele poderá ter, na hipótese de usar apenas álcool ou apenas gasolina para a viagem toda, será de:
(A) R$ 150,00
(B) R$ 135,00
(C) R$ 142,00
(D) R$ 123,00
(E) R$ 154,00
07. Desde que os carros FLEX (bicombustíveis) foram lançados, os consumidores fazem uma importante pergunta: é mais econômico abastecer o carro com álcool ou com gasolina? Um dos dados importantes para dar uma resposta adequada é saber que o álcool apresenta rendimento 30% menor que o da gasolina. A tabela a seguir mostra que a comparação entre o preço do álcool e da l. em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal (Dados fictícios).
Entre as alternativas mostradas, qual apresenta respectivamente, as respostas corretas para as seguintes perguntas:
1) Em qual estado os proprietários ontem a melhor relação custo-benefício ao optarem pelo álcool?
2) Em qual estado os proprietários obtêm a melhor relação custo-benefício ao optarem pela gasolina?
3) Em qual estado os proprietários não obtêm qualquer vantagem em optar por um ou outro tipo de combustível?
(A) São Paulo, Amapá e Ceará.
(B) Paraná, Paraíba e Amapá.
(C) Mato Grosso Roraima e Paraíba.
(D) Amapá, São Paulo e Ceará.
(E) Roraima, Mato Grosso e Paraíba.
08. O designer português Miguel Neiva criou um sistema de símbolos que permite que pessoas daltônicas identifiquem cores. O sistema consiste na utilização de símbolos que identificam as cores primárias (azul, amarelo e vermelho). Além disso, a justaposição de dois desses símbolos permite identificar cores secundárias (como o verde, queé o amarelo combinado com o azul). O preto e o branco são identificados por pequenos quadrados: o que simboliza o preto é cheio, enquanto o que simboliza o branco é vazio. Os símbolos que representam preto e branco também podem estar associados aos símbolos que identificam cores, significando se estas são claras ou escuras.
Folha de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).
De acordo com o texto, quantas cores podem ser representadas pelo sistema proposto?
(A) 14
(B) 18
(C) 20
(D) 21
(E) 23
09. Um programa de reflorestamento será implantado em uma área em forma de trapézio retângulo cuja planta está desenhada abaixo, na escala 1:20.000:
1) Em qual estado os proprietários ontem a melhor relação custo-benefício ao optarem pelo álcool?
2) Em qual estado os proprietários obtêm a melhor relação custo-benefício ao optarem pela gasolina?
3) Em qual estado os proprietários não obtêm qualquer vantagem em optar por um ou outro tipo de combustível?
(A) São Paulo, Amapá e Ceará.
(B) Paraná, Paraíba e Amapá.
(C) Mato Grosso Roraima e Paraíba.
(D) Amapá, São Paulo e Ceará.
(E) Roraima, Mato Grosso e Paraíba.
08. O designer português Miguel Neiva criou um sistema de símbolos que permite que pessoas daltônicas identifiquem cores. O sistema consiste na utilização de símbolos que identificam as cores primárias (azul, amarelo e vermelho). Além disso, a justaposição de dois desses símbolos permite identificar cores secundárias (como o verde, queé o amarelo combinado com o azul). O preto e o branco são identificados por pequenos quadrados: o que simboliza o preto é cheio, enquanto o que simboliza o branco é vazio. Os símbolos que representam preto e branco também podem estar associados aos símbolos que identificam cores, significando se estas são claras ou escuras.
Folha de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br.
Acesso em: 18 fev. 2012 (adaptado).
De acordo com o texto, quantas cores podem ser representadas pelo sistema proposto?
(A) 14
(B) 18
(C) 20
(D) 21
(E) 23
09. Um programa de reflorestamento será implantado em uma área em forma de trapézio retângulo cuja planta está desenhada abaixo, na escala 1:20.000:
A área destinada a este programa de reflorestamento corresponde a:
(A) 0,256 km2
(B) 2,56 km2
(C) 25,6 km2
(D) 256 km2
(E) 2560 km2
10. Para produzir um objeto, uma empresa gasta R$12,00 por unidade. Além disso, há uma despesa fixa de
R$4.000,00, independentemente da quantidade produzida. Vendendo os objetos produzidos a R$20,00 a unidade, o lucro atual da empresa é de R$16.000,00. Com o intuito de enfrentar a concorrência, a empresa decide reduzir em 15% o preço unitário de venda dos objetos. Para continuar auferindo o mesmo lucro, o aumento percentual na quantidade vendida deverá ser de:
(A) 100%
(B) 15%
(C) 60%
(D) 40%
(E) 70%
11. O diretor de uma orquestra percebeu que, com o ingresso a R$ 9,00, em média 300 pessoas assistem aos consertos e que, para cada redução de R$ 1,00 no preço dos ingressos, o público aumenta de 100 espectadores. Qual deve ser o preço do ingresso para que a receita seja máxima?
(A) R$ 9,00
(B) R$ 8,00
(C) R$ 7,00
(D) R$ 6,00
(E) R$ 5,00
12. Uma fábrica produz um famoso chocolate “guarda-chuva” na forma de cone circular reto, de altura de 6 cm, e gasta 14 cm2 de papel para embalar toda a sua superfície. O administrador da fábrica deseja produzir chocolates menores, com altura de 3 cm, semelhantes ao original, para serem comercializados em pacotes com várias unidades.
Adotando-se = 3,14, o valor da área de papel gasto para embrulhar totalmente a superfície de uma unidade do novo chocolate é de aproximadamente:
(A) 7 cm2
(B) 11 cm2
(C) 13 cm2
(D) 17 cm2
(E) 19 cm2
13. Quando dizemos que um televisor tem “tamanho” de 20 polegadas, significa dizer que a tela tem forma retangular com diagonal medindo 20 polegadas, e quando dizemos que um televisor é do tipo 4x3, isso significa que a razão entre as medidas dos lados da tela (largura e altura, respectivamente) está na proporção de 4 para 3. Sabendo
que 1 polegada equivale a aproximadamente 2,5 cm, a área da tela, em cm, de uma televisão de 30 polegadas e tela do tipo 4x3 é aproximadamente:
(A) 432
(B) 600
(C) 900
(D) 1.800
(E) 2.700
A tabela abaixo mostra o IDH que trinta países atingiram no ano de 2011. O chamado IDH tenta medir e comparar o nível de desenvolvimento das nações com base em indicadores de expectativa de vida, escolaridade e renda per capita
(A) 0,256 km2
(B) 2,56 km2
(C) 25,6 km2
(D) 256 km2
(E) 2560 km2
10. Para produzir um objeto, uma empresa gasta R$12,00 por unidade. Além disso, há uma despesa fixa de
R$4.000,00, independentemente da quantidade produzida. Vendendo os objetos produzidos a R$20,00 a unidade, o lucro atual da empresa é de R$16.000,00. Com o intuito de enfrentar a concorrência, a empresa decide reduzir em 15% o preço unitário de venda dos objetos. Para continuar auferindo o mesmo lucro, o aumento percentual na quantidade vendida deverá ser de:
(A) 100%
(B) 15%
(C) 60%
(D) 40%
(E) 70%
11. O diretor de uma orquestra percebeu que, com o ingresso a R$ 9,00, em média 300 pessoas assistem aos consertos e que, para cada redução de R$ 1,00 no preço dos ingressos, o público aumenta de 100 espectadores. Qual deve ser o preço do ingresso para que a receita seja máxima?
(A) R$ 9,00
(B) R$ 8,00
(C) R$ 7,00
(D) R$ 6,00
(E) R$ 5,00
12. Uma fábrica produz um famoso chocolate “guarda-chuva” na forma de cone circular reto, de altura de 6 cm, e gasta 14 cm2 de papel para embalar toda a sua superfície. O administrador da fábrica deseja produzir chocolates menores, com altura de 3 cm, semelhantes ao original, para serem comercializados em pacotes com várias unidades.
Adotando-se = 3,14, o valor da área de papel gasto para embrulhar totalmente a superfície de uma unidade do novo chocolate é de aproximadamente:
(A) 7 cm2
(B) 11 cm2
(C) 13 cm2
(D) 17 cm2
(E) 19 cm2
13. Quando dizemos que um televisor tem “tamanho” de 20 polegadas, significa dizer que a tela tem forma retangular com diagonal medindo 20 polegadas, e quando dizemos que um televisor é do tipo 4x3, isso significa que a razão entre as medidas dos lados da tela (largura e altura, respectivamente) está na proporção de 4 para 3. Sabendo
que 1 polegada equivale a aproximadamente 2,5 cm, a área da tela, em cm, de uma televisão de 30 polegadas e tela do tipo 4x3 é aproximadamente:
(A) 432
(B) 600
(C) 900
(D) 1.800
(E) 2.700
A tabela abaixo mostra o IDH que trinta países atingiram no ano de 2011. O chamado IDH tenta medir e comparar o nível de desenvolvimento das nações com base em indicadores de expectativa de vida, escolaridade e renda per capita
14. Considerando o IDH dos 21 melhores países do ranking e organizando-os em ordem crescente ou decrescente, o país que possui o IDH que representa a mediana dessa distribuição é:
(A) Noruega
(B) Irlanda
(C) Eslovênia
(D) Suécia
(E) Suíça
15. Com base na tabela, o país que possui o IDH que representa a moda da distribuição, considerando os 10 melhores do ranking, é:
(A) Países Baixos
(B) Estados Unidos.
(C) Irlanda.
(D) Liechtenstein.
(E) Noruega.
QUESTÕES DO PROF. KARLOS SÉRGIO
01. Devido a seca que castiga o interior do RN, três fazendas A,B e C resolveram construir um poço artesiano para coletar água do sub-solo. A construtora responsável pelo projeto cobrou um valor de R$ 62.000,00 . Sabendo que as fazendas A,B e C distam respectivamente 2 km, 3 km e 5 km do local do poço e que as despesas da construção deve ocorrer de forma inversamente proporcional a distância das fazendas ao poço. Assim, é correto afirmar que a fazenda A deve investir para construção o valor ,em R$, de:
(A) 27000
(B) 28000
(C) 29000
(D) 30000
(E) 31000
Texto para as questões 2 e 3
24/01/2008
O DEFICIENTE FÍSICO E O MERCADO DE TRABALHO
* CrislaineVanilza Simões Motta
A preocupação com a inclusão social do deficiente físico é pauta constante da Organização Internacional do Trabalho – OIT, que protege os deficientes por meio das Recomendações 99, 111, 150 e 168 e das Convenções 111 e 159, ambas ratificadas pelo Brasil. Aqui, além da Constituição Federal, que prevê inúmeros instrumentos de proteção aos deficientes, há a Lei 7.853/89, a Lei 8.213/91 e o Decreto 3298/99.
A legislação brasileira determinou que as empresas obedeçam às exigências legais a fim de preencher a cota de deficientes prevista no artigo 93, da Lei 8.213/91. A regra, embora em vigor há mais de 15 anos, é desconhecida por muitos empresários. Há algumas empresas que até conhecem a legislação, desconhecendo, porém, qual a melhor forma de se adaptar às regras.
A legislação determina uma cota de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências nas empresas com 100 ou mais empregados, nas seguintes proporções: até 200 empregados, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1.000, 4%; e de 1.001 em diante, 5%
Disponível em:http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/sem-categoria/o-deficiente-fisico-e-o-mercado-de-trabalho
Considere que uma empresa apresenta 1500 empregados e contém apenas 4% do seu quadro funcional destes ocupados por beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências .
02. O número de cargos ocupados por beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências é de:
(A) 60
(B) 55
(C) 50
(D) 45
(E) 40
03. O número mínimo de empregados que devem ser contratados com as características descritas na lei para que a
empresa atendaa legislação ( no caso, 5% de cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de
deficiências) sem que ocorra nenhuma demissão no seu quadro funcional geral, deve ser de, no mínimo,
(A) 10
(B) 12
(C) 14
(D) 16
(E) 18
04. O treinamento físico, na dependência da qualidade e da quantidade de esforço realizado, provoca, ao longo do tempo, aumento do peso do fígado e do volume do coração. De acordo com especialistas, o fígado de uma pessoa treinada tem maior capacidade de armazenar glicogênio, substância utilizada no metabolismo energético durante esforços de longa duração. De acordo com dados experimentais realizados por Thörner e Dummler (1996), existe uma relação linear entre a massa hepática e o volume cardíaco de um indivíduo fisicamente treinado. Nesse sentido, essa relação linear pode ser expressa por y ax b, onde “y” representa o volume cardíaco em mililitros (ml) e “x” representa a massa do fígado em gramas (g). A partir da leitura do gráfico abaixo, afirma-se que a lei de formação linear que descreve a relação entre o volume cardíaco e a massa do fígado de uma pessoa treinada é:
(A) Noruega
(B) Irlanda
(C) Eslovênia
(D) Suécia
(E) Suíça
15. Com base na tabela, o país que possui o IDH que representa a moda da distribuição, considerando os 10 melhores do ranking, é:
(A) Países Baixos
(B) Estados Unidos.
(C) Irlanda.
(D) Liechtenstein.
(E) Noruega.
QUESTÕES DO PROF. KARLOS SÉRGIO
01. Devido a seca que castiga o interior do RN, três fazendas A,B e C resolveram construir um poço artesiano para coletar água do sub-solo. A construtora responsável pelo projeto cobrou um valor de R$ 62.000,00 . Sabendo que as fazendas A,B e C distam respectivamente 2 km, 3 km e 5 km do local do poço e que as despesas da construção deve ocorrer de forma inversamente proporcional a distância das fazendas ao poço. Assim, é correto afirmar que a fazenda A deve investir para construção o valor ,em R$, de:
(A) 27000
(B) 28000
(C) 29000
(D) 30000
(E) 31000
Texto para as questões 2 e 3
24/01/2008
O DEFICIENTE FÍSICO E O MERCADO DE TRABALHO
* CrislaineVanilza Simões Motta
A preocupação com a inclusão social do deficiente físico é pauta constante da Organização Internacional do Trabalho – OIT, que protege os deficientes por meio das Recomendações 99, 111, 150 e 168 e das Convenções 111 e 159, ambas ratificadas pelo Brasil. Aqui, além da Constituição Federal, que prevê inúmeros instrumentos de proteção aos deficientes, há a Lei 7.853/89, a Lei 8.213/91 e o Decreto 3298/99.
A legislação brasileira determinou que as empresas obedeçam às exigências legais a fim de preencher a cota de deficientes prevista no artigo 93, da Lei 8.213/91. A regra, embora em vigor há mais de 15 anos, é desconhecida por muitos empresários. Há algumas empresas que até conhecem a legislação, desconhecendo, porém, qual a melhor forma de se adaptar às regras.
A legislação determina uma cota de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências nas empresas com 100 ou mais empregados, nas seguintes proporções: até 200 empregados, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1.000, 4%; e de 1.001 em diante, 5%
Disponível em:http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/sem-categoria/o-deficiente-fisico-e-o-mercado-de-trabalho
Considere que uma empresa apresenta 1500 empregados e contém apenas 4% do seu quadro funcional destes ocupados por beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências .
02. O número de cargos ocupados por beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiências é de:
(A) 60
(B) 55
(C) 50
(D) 45
(E) 40
03. O número mínimo de empregados que devem ser contratados com as características descritas na lei para que a
empresa atendaa legislação ( no caso, 5% de cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de
deficiências) sem que ocorra nenhuma demissão no seu quadro funcional geral, deve ser de, no mínimo,
(A) 10
(B) 12
(C) 14
(D) 16
(E) 18
04. O treinamento físico, na dependência da qualidade e da quantidade de esforço realizado, provoca, ao longo do tempo, aumento do peso do fígado e do volume do coração. De acordo com especialistas, o fígado de uma pessoa treinada tem maior capacidade de armazenar glicogênio, substância utilizada no metabolismo energético durante esforços de longa duração. De acordo com dados experimentais realizados por Thörner e Dummler (1996), existe uma relação linear entre a massa hepática e o volume cardíaco de um indivíduo fisicamente treinado. Nesse sentido, essa relação linear pode ser expressa por y ax b, onde “y” representa o volume cardíaco em mililitros (ml) e “x” representa a massa do fígado em gramas (g). A partir da leitura do gráfico abaixo, afirma-se que a lei de formação linear que descreve a relação entre o volume cardíaco e a massa do fígado de uma pessoa treinada é:
(A) y = 0,35 x + 405
(B) y = - 0,33 x - 405
(C) y = - 0,35 x - 405
(D) y = 0,33 x + 405
(E) y = - 0,32 x + 405
05. Para repor o teor de sódio no corpo humano, o indivíduo deve ingerir aproximadamente 500 mg de sódio por dia. Considere que determinado refrigerante de 350 mL contém 35 mg de sódio. Ingerindo-se 1.500 mL desse refrigerante em um dia, qual é a porcentagem de sódio consumida em relação às necessidades diárias?
(A) 45%.
(B) 60%.
(C) 15%.
(D) 30%.
(E) 40%
06. Sabe-se que o comprimento C de um quadrúpede, medido da bacia ao ombro, e sua largura L, medida na direção vertical (espessura média do corpo), possuem limites para além dos quais o corpo do animal não se sustentaria de pé. Por meio da física médica, confrontada com dados reais de animais, é possível identificar que esses limites implicam na razão C : L2/3 ser, no máximo, próxima de 7:1, com as medidas de C e L dadas em centímetros.
(B) y = - 0,33 x - 405
(C) y = - 0,35 x - 405
(D) y = 0,33 x + 405
(E) y = - 0,32 x + 405
05. Para repor o teor de sódio no corpo humano, o indivíduo deve ingerir aproximadamente 500 mg de sódio por dia. Considere que determinado refrigerante de 350 mL contém 35 mg de sódio. Ingerindo-se 1.500 mL desse refrigerante em um dia, qual é a porcentagem de sódio consumida em relação às necessidades diárias?
(A) 45%.
(B) 60%.
(C) 15%.
(D) 30%.
(E) 40%
06. Sabe-se que o comprimento C de um quadrúpede, medido da bacia ao ombro, e sua largura L, medida na direção vertical (espessura média do corpo), possuem limites para além dos quais o corpo do animal não se sustentaria de pé. Por meio da física médica, confrontada com dados reais de animais, é possível identificar que esses limites implicam na razão C : L2/3 ser, no máximo, próxima de 7:1, com as medidas de C e L dadas em centímetros.
para que ele possa se sustentar de pé na situação limite da razão C : L2/3 Adote nos cálculos finais 5 = 2,2
(A) 13 cm.
(B) 11 cm
(C) 9 cm
(D) 15 cm
(E) 17 cm
07. Para estimular sua equipe comercial, uma empresa define metas de negócios de acordo com a região que cada vendedor atende. Na tabela estão apresentadas as metas mensais dos vendedores de três regiões e, respectivamente, o valor que falta para cada um vender na última semana de um determinado mês para atingir a meta. vendedor meta mensal valor que falta para atingir a meta
(A) 13 cm.
(B) 11 cm
(C) 9 cm
(D) 15 cm
(E) 17 cm
07. Para estimular sua equipe comercial, uma empresa define metas de negócios de acordo com a região que cada vendedor atende. Na tabela estão apresentadas as metas mensais dos vendedores de três regiões e, respectivamente, o valor que falta para cada um vender na última semana de um determinado mês para atingir a meta. vendedor meta mensal valor que falta para atingir a meta
Comparando os totais já vendidos nas três regiões, o gráfico que melhor compara os três vendedores é
08. O dono de uma empresa foi pesquisar preços e benefícios de 5 tipos de caneta, uma vez que teria de comprar um grande número. Os dados coletados foram os seguintes:
Para que o dono da empresa tenha o melhor custo/benefício (menor preço por palavra escrita) na compra das canetas, ele deve comprar as do tipo
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
09. Marco e Paulo foram classificados em um concurso. Para a classificação no concurso o candidato deveria obter média aritmética na pontuação igual ou superior a 14. Em caso de empate na média, o desempate seria em favor da pontuação mais regular( menos dispersa). No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais, a média, a mediana e o desvio padrão dos dois candidatos. Dados dos candidatos no concurso
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
09. Marco e Paulo foram classificados em um concurso. Para a classificação no concurso o candidato deveria obter média aritmética na pontuação igual ou superior a 14. Em caso de empate na média, o desempate seria em favor da pontuação mais regular( menos dispersa). No quadro a seguir são apresentados os pontos obtidos nas provas de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais, a média, a mediana e o desvio padrão dos dois candidatos. Dados dos candidatos no concurso
O candidato com pontuação mais regular, portanto mais bem classificado no concurso, é
(A) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
(B) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
(C) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em Português
(D) Paulo, pois obteve maior mediana.
(E) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.
10. Observe a figura a seguir que demonstra um padrão de harmonia, segundo os gregos.
(A) Marco, pois a média e a mediana são iguais.
(B) Marco, pois obteve menor desvio padrão.
(C) Paulo, pois obteve a maior pontuação da tabela, 19 em Português
(D) Paulo, pois obteve maior mediana.
(E) Paulo, pois obteve maior desvio padrão.
10. Observe a figura a seguir que demonstra um padrão de harmonia, segundo os gregos.
Há muito tempo os gregos já conheciam o número de ouro x = (1 + 5) 2 , que é aproximadamente 1,618. Tal número foi durante muito tempo "padrão de harmonia". Por exemplo, ao se tomar a medida de uma pessoa (altura) e dividi-la pela medida que vai da linha umbilical até o chão, vê-se que a razão é a mesma que a da medida do queixo até a testa, em relação à medida da linha dos olhos até o queixo, e é igual ao número de ouro. Considere a cantora Ivete Sangalo, harmoniosa, segundo os padrões gregos. Assumindo que a sua distância da linha umbilical até o chão é igual a 22 ( 5 - 1)
25
metros,a altura da mesma será de:
(A) 1,70 m
(B) 1,72 m
(C) 1,74 m
(D) 1,76 m
(E) 1,80 m
11. Um cinema recebeuR$663,00 (seiscentos e sessenta e três reais) pela venda de ingressos (entrada), durante uma única sessão.
Nessa sessão, o número de ingressos vendidos para adultos foi o triplo do número de ingressos vendidos para crianças. O ingresso para adulto custava R$12,00 (doze reais) e o das crianças R$3,00 (três reais). Considere que xseja o número de ingressos vendidos para os adultos e y, o número de ingressos vendidos para as crianças.
25
metros,a altura da mesma será de:
(A) 1,70 m
(B) 1,72 m
(C) 1,74 m
(D) 1,76 m
(E) 1,80 m
11. Um cinema recebeuR$663,00 (seiscentos e sessenta e três reais) pela venda de ingressos (entrada), durante uma única sessão.
Nessa sessão, o número de ingressos vendidos para adultos foi o triplo do número de ingressos vendidos para crianças. O ingresso para adulto custava R$12,00 (doze reais) e o das crianças R$3,00 (três reais). Considere que xseja o número de ingressos vendidos para os adultos e y, o número de ingressos vendidos para as crianças.
12. A composição de uma certa população, por faixa etária, é verificada na tabela abaixo:
Num gráfico de setores, o ângulo central correspondente à população de jovens medirá, aproximadamente:
(A) 86°
(B) 54°
(C) 78°
(D) 67°
(E) 94°
13. O governo Federal reajustou o salário dos funcionários do setor energético 10% em Janeiro e 15% em Fevereiro conforme gráfico abaixo. No entanto, o sindicato não aceitou o acordo pois, segundo sua direção o reajuste acumulado foi inferior a 26%, que corresponde ao valor requerido pela categoria. Sobre este fato é correto afirmar que:
(A) O sindicato está correto , pois o aumento do governo é inferior em 1% ao requerido pela categoria
(B) O sindicato está correto , pois o aumento do governo é inferior em aproximadamente 0,3% ao requerido pela categoria
(C) O sindicato está equivocado , pois o aumento do governo é superior em 0,5% ao requerido pela categoria
(D) O sindicato está equivocado , pois o aumento do governo é exatamente igual ao requerido pela categoria
(E) Não há dados suficiente para nenhuma conclusão
(A) 86°
(B) 54°
(C) 78°
(D) 67°
(E) 94°
13. O governo Federal reajustou o salário dos funcionários do setor energético 10% em Janeiro e 15% em Fevereiro conforme gráfico abaixo. No entanto, o sindicato não aceitou o acordo pois, segundo sua direção o reajuste acumulado foi inferior a 26%, que corresponde ao valor requerido pela categoria. Sobre este fato é correto afirmar que:
(A) O sindicato está correto , pois o aumento do governo é inferior em 1% ao requerido pela categoria
(B) O sindicato está correto , pois o aumento do governo é inferior em aproximadamente 0,3% ao requerido pela categoria
(C) O sindicato está equivocado , pois o aumento do governo é superior em 0,5% ao requerido pela categoria
(D) O sindicato está equivocado , pois o aumento do governo é exatamente igual ao requerido pela categoria
(E) Não há dados suficiente para nenhuma conclusão
14. Uma empresa fabricante de Papel higiênico reduziu a metragem de um rolo de 40 m para 30m, sem alterar o preço do produto. Desta forma, o lucro da empresa aumentou em aproximadamente:
(A) 25%
(B) 27,4%
(C) 29,9%
(D) 31,6%
(E) 33,3%
15. O gráfico abaixo indica a arrecadação de impostos federais do governo de 2003 a 2006. A análise do gráfico permite concluir que a única afirmação incorreta é:
(B) 27,4%
(C) 29,9%
(D) 31,6%
(E) 33,3%
15. O gráfico abaixo indica a arrecadação de impostos federais do governo de 2003 a 2006. A análise do gráfico permite concluir que a única afirmação incorreta é:
(A) A arrecadação do governo de 2004 superou em menos de 20% a arrecadação de 2003
(B) A média de arrecadação entre 2003 e 2006 é de 375 bilhões de reais e coincide com a mediana da distribuição
(C) o aumento percentual de 2003 para 2004 é menor que o aumento percentual de 2004 a 2005
(D) a arrecadação de 2006 supera a de 2003 em exatamente 50%
(E) se o ritmo de crescimento se mantiverem 50 bilhões de reais a cada ano, podemos concluir que o aumento percentual de 2008 em relação a 2007 será exatamente de 10%
(B) A média de arrecadação entre 2003 e 2006 é de 375 bilhões de reais e coincide com a mediana da distribuição
(C) o aumento percentual de 2003 para 2004 é menor que o aumento percentual de 2004 a 2005
(D) a arrecadação de 2006 supera a de 2003 em exatamente 50%
(E) se o ritmo de crescimento se mantiverem 50 bilhões de reais a cada ano, podemos concluir que o aumento percentual de 2008 em relação a 2007 será exatamente de 10%
Quinta-feira, 04 de julho de 2013 às 8h25
Ufersa implantará
curso de medicina em Assú
O Ministério da Educação autorizou a criação de mais 60 vagas para o curso de Medicina na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que serão implantadas no futuro Campus da cidade de Assú. As novas vagas serão escalonadas em dois anos seguintes, sendo a primeira turma com 30 alunos já em 2016, e mais 30 vagas no ano seguinte, 2017.
Com a boa notícia, a Universidade passará a contar com 120 vagas para medicina até 2017. O Governo Federal já havia liberado em meados de maio deste ano as primeiras 60 vagas para atender o Campus Central, em Mossoró, sendo 30 entradas também em 2016 e outras 30 vagas no ano seguinte.
O professor José de Arimatea de Matos repassou a informação de Brasília, complementando que o novo Campus de Assú estará em funcionamento concomitante com as novas vagas de medicina na cidade.
"A região do Vale do Açu realiza um antigo sonho com a chegada da Universidade. A nova Unidade da Ufersa irá funcionar como um Centro de Saúde, assim como em Mossoró", ressalta o professor.
O próximo passo da Universidade será a elaboração do orçamento necessário para implantação do curso pela Pró-Reitoria de Planejamento.
A planilha de investimentos será incorporada ao Orçamento do Ministério da Educação para contemplar uma estrutura dotada de biotérios, sala de aula, sala para professores, laboratórios, auditórios, acervo bibliotecário e recursos humanos - docentes e técnicos.
"Todos os esforços serão feitos pela Universidade para acelerarmos as solicitações do MEC", garantiu o magnífico.
Primeira turma será selecionada em 2016
Os graduandos irão ingressar no curso através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para entrada em 2016, de modo que os candidatos deverão obrigatoriamente prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2015.
Medicina em Assú será o 33º curso presencial da Ufersa, que já conta hoje com 20 graduações no Campus Central, cinco em Angicos, quatro em Caraúbas e duas em Pau dos Ferros.
A Ufersa também já recebeu a autorização para a implantação do curso de Educação do Campo, que deverá ser implantado em Mossoró.
"A conquista da Ufersa reflete a política de interiorização das ofertas de vagas do Ensino Superior por parte do Governo Federal, sobretudo na área da Saúde, que é um setor prioritário nas reivindicações da sociedade. Ganha o Rio Grande do Norte e principalmente o interior", defende o reitor José de Arimatea de Matos.
www.omossoroense.uol.com.br
curso de medicina em Assú
O Ministério da Educação autorizou a criação de mais 60 vagas para o curso de Medicina na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que serão implantadas no futuro Campus da cidade de Assú. As novas vagas serão escalonadas em dois anos seguintes, sendo a primeira turma com 30 alunos já em 2016, e mais 30 vagas no ano seguinte, 2017.
Com a boa notícia, a Universidade passará a contar com 120 vagas para medicina até 2017. O Governo Federal já havia liberado em meados de maio deste ano as primeiras 60 vagas para atender o Campus Central, em Mossoró, sendo 30 entradas também em 2016 e outras 30 vagas no ano seguinte.
O professor José de Arimatea de Matos repassou a informação de Brasília, complementando que o novo Campus de Assú estará em funcionamento concomitante com as novas vagas de medicina na cidade.
"A região do Vale do Açu realiza um antigo sonho com a chegada da Universidade. A nova Unidade da Ufersa irá funcionar como um Centro de Saúde, assim como em Mossoró", ressalta o professor.
O próximo passo da Universidade será a elaboração do orçamento necessário para implantação do curso pela Pró-Reitoria de Planejamento.
A planilha de investimentos será incorporada ao Orçamento do Ministério da Educação para contemplar uma estrutura dotada de biotérios, sala de aula, sala para professores, laboratórios, auditórios, acervo bibliotecário e recursos humanos - docentes e técnicos.
"Todos os esforços serão feitos pela Universidade para acelerarmos as solicitações do MEC", garantiu o magnífico.
Primeira turma será selecionada em 2016
Os graduandos irão ingressar no curso através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para entrada em 2016, de modo que os candidatos deverão obrigatoriamente prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2015.
Medicina em Assú será o 33º curso presencial da Ufersa, que já conta hoje com 20 graduações no Campus Central, cinco em Angicos, quatro em Caraúbas e duas em Pau dos Ferros.
A Ufersa também já recebeu a autorização para a implantação do curso de Educação do Campo, que deverá ser implantado em Mossoró.
"A conquista da Ufersa reflete a política de interiorização das ofertas de vagas do Ensino Superior por parte do Governo Federal, sobretudo na área da Saúde, que é um setor prioritário nas reivindicações da sociedade. Ganha o Rio Grande do Norte e principalmente o interior", defende o reitor José de Arimatea de Matos.
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Quarta-feira, 03 de julho de 2013 às 23h44
IFRN abre seleção para 1.755 vagas
de novos alunos
A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN) está com edital aberto para seleção de alunos aos cursos Técnicos Subsequentes; Técnicos Integrados ProEJA e Superiores de Graduação (licenciatura e tecnólogos). Ao todo, estão sendo ofertadas 1755vagas. O período de inscrição para os interessados em participar de um dos três editais começou ontem, dia 2, e segue até às 22h do dia 14 de julho. A inscrição será feita exclusivamente pela internet, na Área do Candidato, no site.
Ao efetuar a inscrição, o candidato às vagas dos cursos técnicos (subsequentes e ProEJA) deve imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU) e efetuar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 20,00 até o dia 15 de julho em qualquer agência bancária. Para os candidatos às vagas dos cursos de graduação, a taxa de inscrição não será cobrada, pois não é necessária a realização de prova, já que a seleção é feita através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para se inscrever, o candidato deve possuir documento de identidade e CPF, pois serão exigidos no formulário de inscrição.
Os cursos técnicos subsequentes são voltados para alunos que já concluíram o ensino médio, com duração de um ano e meio a dois anos. Já o curso técnico integrado na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) é destinado a alunos portadores do diploma de ensino fundamental, que não tenham concluído o ensino médio e possuam mais de 18 anos. Em ambos os processos seletivos, os candidatos deverão fazer prova escrita (Português, Matemática e produção textual).
Cursos superiores
Os cursos superiores de graduação englobam os cursos de tecnologia e licenciatura. Os cursos de tecnologia duram em média 3 anos e os de licenciatura 4. A seleção dos alunos, nesse caso, será feita através da nota do Enem, podendo o candidato optar por concorrer com a nota obtida nas edições 2010, 2011 ou 2012.
As provas dos cursos técnicos subsequentes e ProEJA vão ser aplicadas no dia 28 de julho, das 14h às 18h, nas cidades onde os candidatos, se aprovados, serão matriculados e frequentarão os cursos.
www.tribunadonorte.com.br
de novos alunos
A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN) está com edital aberto para seleção de alunos aos cursos Técnicos Subsequentes; Técnicos Integrados ProEJA e Superiores de Graduação (licenciatura e tecnólogos). Ao todo, estão sendo ofertadas 1755vagas. O período de inscrição para os interessados em participar de um dos três editais começou ontem, dia 2, e segue até às 22h do dia 14 de julho. A inscrição será feita exclusivamente pela internet, na Área do Candidato, no site.
Ao efetuar a inscrição, o candidato às vagas dos cursos técnicos (subsequentes e ProEJA) deve imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU) e efetuar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 20,00 até o dia 15 de julho em qualquer agência bancária. Para os candidatos às vagas dos cursos de graduação, a taxa de inscrição não será cobrada, pois não é necessária a realização de prova, já que a seleção é feita através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para se inscrever, o candidato deve possuir documento de identidade e CPF, pois serão exigidos no formulário de inscrição.
Os cursos técnicos subsequentes são voltados para alunos que já concluíram o ensino médio, com duração de um ano e meio a dois anos. Já o curso técnico integrado na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) é destinado a alunos portadores do diploma de ensino fundamental, que não tenham concluído o ensino médio e possuam mais de 18 anos. Em ambos os processos seletivos, os candidatos deverão fazer prova escrita (Português, Matemática e produção textual).
Cursos superiores
Os cursos superiores de graduação englobam os cursos de tecnologia e licenciatura. Os cursos de tecnologia duram em média 3 anos e os de licenciatura 4. A seleção dos alunos, nesse caso, será feita através da nota do Enem, podendo o candidato optar por concorrer com a nota obtida nas edições 2010, 2011 ou 2012.
As provas dos cursos técnicos subsequentes e ProEJA vão ser aplicadas no dia 28 de julho, das 14h às 18h, nas cidades onde os candidatos, se aprovados, serão matriculados e frequentarão os cursos.
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Quarta-feira, 03 de julho de 2013 às 23h
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PORTUGUÊS - Interpretação de Texto
Artigo de Opinião: Alienação política
de jovens é tendência mundial
Embora o número de eleitores aptos ao voto facultativo, com 16 e 17 anos de idade, tenha aumentado em relação à última eleição, em 2010, a percepção é que há um desinteresse dos jovens nessa faixa etária em relação à eleição deste ano. A avaliação é do cientista político Eurico de Lima Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para ele, essa percepção não é só restrita ao Brasil. “A desmotivação é mundial”, disse. “Parece que nós vivemos uma época em que os jovens encontram soluções que já estão dadas”, completou.
Figueiredo acredita, no entanto, que principalmente agora, na Europa, haverá um recrudescimento da participação juvenil na tentativa de encontrar soluções para os novos problemas colocados pela crise econômica. “A tradição mostra que são os jovens que mais reagem a situações de crise, inclusive porque eles trazem dentro de si o futuro e reconhecem nas situações críticas do presente o que não deve ser feito e o que precisa ser mudado”. No caso do Brasil, analisou que a última participação forte da juventude na política ocorreu com a geração dos “caras pintadas”, que foram às ruas pelo impeachment de Fernando Collor, da Presidência da República (1992). Por isso, reiterou que a desmotivação é uma tendência geral do mundo, que vive uma situação que, “para o jovem, é relativamente confortável”.
Segundo o professor de pós-graduação em ciência política da UFF, há uma ideologia espalhada no ar, que se denomina pós-modernismo, onde se cultiva muito o individualismo, em vez das preocupações coletivas e sociais. E isso tudo influencia o comportamento juvenil. “Por isso, não é de se estranhar que haja essa desmotivação”, declarou. Vinicius de Sá Machado foge a essa regra. Morador de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o estudante de 17 anos lamentou ter perdido o prazo para tirar o título de eleitor para poder votar no próximo domingo (7). Ele se definiu motivado. “Os candidatos todos despertam o interesse. Mas muitos prometem e não fazem nada”, disse à Agência Brasil. “Eu queria votar para ajudar a minha cidade”, acrescentou.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, chamou a atenção para o fato de que, apesar de o número percentual de jovens entre 16 e 18 anos incompletos com inscrição eleitoral não ser tão expressivo, “ano a ano, nas eleições, nunca tantos jovens estiveram aptos a votar”.
Por essa razão, definiu como relativo o dado que aponta uma desmotivação dos eleitores de 16 e 17 anos para o pleito deste ano. Destacou que o voto para menores de 18 anos foi um direito conquistado na Constituição de 1988. “É um direito caro para o país e uma forma importante de os jovens entrarem em contato com a cidadania e com seus deveres enquanto cidadãos para opinarem sobre a política em seu país”.
GANDRA, A. Disponível em: <http://www.jb.com.br>. Acesso em: 3 out. 2012. (Adaptado).
(Ufg 2013) O artigo de opinião suscita o debate a respeito da alienação política dos jovens brasileiros na faixa etária entre 16 e 17 anos. Que trecho do texto traz o argumento que explica a percepção do desinteresse desses eleitores em relação à votação do dia 7 de outubro de 2012?
a) “A tradição mostra que são os jovens que mais reagem a situações de crise”.
b) “eles trazem dentro de si o futuro e reconhecem nas situações críticas do presente o que não deve ser feito e o que precisa ser mudado”.
c) “há uma ideologia espalhada no ar, que se denomina pós-modernismo, onde se cultiva muito o individualismo”.
d) “Os candidatos todos despertam o interesse. Mas muitos prometem e não fazem nada”.
e) “É um direito caro para o país e uma forma importante de os jovens entrarem em contato com a cidadania e com seus deveres”.
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PORTUGUÊS - Interpretação de Texto
Artigo de Opinião: Alienação política
de jovens é tendência mundial
Embora o número de eleitores aptos ao voto facultativo, com 16 e 17 anos de idade, tenha aumentado em relação à última eleição, em 2010, a percepção é que há um desinteresse dos jovens nessa faixa etária em relação à eleição deste ano. A avaliação é do cientista político Eurico de Lima Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para ele, essa percepção não é só restrita ao Brasil. “A desmotivação é mundial”, disse. “Parece que nós vivemos uma época em que os jovens encontram soluções que já estão dadas”, completou.
Figueiredo acredita, no entanto, que principalmente agora, na Europa, haverá um recrudescimento da participação juvenil na tentativa de encontrar soluções para os novos problemas colocados pela crise econômica. “A tradição mostra que são os jovens que mais reagem a situações de crise, inclusive porque eles trazem dentro de si o futuro e reconhecem nas situações críticas do presente o que não deve ser feito e o que precisa ser mudado”. No caso do Brasil, analisou que a última participação forte da juventude na política ocorreu com a geração dos “caras pintadas”, que foram às ruas pelo impeachment de Fernando Collor, da Presidência da República (1992). Por isso, reiterou que a desmotivação é uma tendência geral do mundo, que vive uma situação que, “para o jovem, é relativamente confortável”.
Segundo o professor de pós-graduação em ciência política da UFF, há uma ideologia espalhada no ar, que se denomina pós-modernismo, onde se cultiva muito o individualismo, em vez das preocupações coletivas e sociais. E isso tudo influencia o comportamento juvenil. “Por isso, não é de se estranhar que haja essa desmotivação”, declarou. Vinicius de Sá Machado foge a essa regra. Morador de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o estudante de 17 anos lamentou ter perdido o prazo para tirar o título de eleitor para poder votar no próximo domingo (7). Ele se definiu motivado. “Os candidatos todos despertam o interesse. Mas muitos prometem e não fazem nada”, disse à Agência Brasil. “Eu queria votar para ajudar a minha cidade”, acrescentou.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, chamou a atenção para o fato de que, apesar de o número percentual de jovens entre 16 e 18 anos incompletos com inscrição eleitoral não ser tão expressivo, “ano a ano, nas eleições, nunca tantos jovens estiveram aptos a votar”.
Por essa razão, definiu como relativo o dado que aponta uma desmotivação dos eleitores de 16 e 17 anos para o pleito deste ano. Destacou que o voto para menores de 18 anos foi um direito conquistado na Constituição de 1988. “É um direito caro para o país e uma forma importante de os jovens entrarem em contato com a cidadania e com seus deveres enquanto cidadãos para opinarem sobre a política em seu país”.
GANDRA, A. Disponível em: <http://www.jb.com.br>. Acesso em: 3 out. 2012. (Adaptado).
(Ufg 2013) O artigo de opinião suscita o debate a respeito da alienação política dos jovens brasileiros na faixa etária entre 16 e 17 anos. Que trecho do texto traz o argumento que explica a percepção do desinteresse desses eleitores em relação à votação do dia 7 de outubro de 2012?
a) “A tradição mostra que são os jovens que mais reagem a situações de crise”.
b) “eles trazem dentro de si o futuro e reconhecem nas situações críticas do presente o que não deve ser feito e o que precisa ser mudado”.
c) “há uma ideologia espalhada no ar, que se denomina pós-modernismo, onde se cultiva muito o individualismo”.
d) “Os candidatos todos despertam o interesse. Mas muitos prometem e não fazem nada”.
e) “É um direito caro para o país e uma forma importante de os jovens entrarem em contato com a cidadania e com seus deveres”.
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Quarta-feira, 03 de julho de 2013 às 13h32
Curso de medicina chega ao interior
Para cada 10 mil potiguares, há aproximadamente 14 médicos. Já na Região Sudeste, que possui a melhor distribuição de profissionais no Brasil, a proporção é de 26 para cada 10 mil habitantes. Considerando a má distribuição de médicos nas diferentes regiões do País e a necessidade de fixar especialistas em saúde fora das capitais, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) oferece, a partir de 2014, o curso de Medicina no interior do Estado.
A nova graduação é uma proposta multicampi, o que significa que terá atividades desenvolvidas em mais de uma sede: no Centro Regional de Ensino Superior do Seridó (CERES), que tem campi situados nos municípios de Caicó e Currais Novos, e na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), localizada em Santa Cruz.
“Além das necessidades médicas e estruturais, também levamos em consideração a posição geográfica dos municípios envolvidos”, esclarece a vice-reitora, que é também coordenadora da Comissão para Implantação do Curso de Medicina e seu Projeto Pedagógico, Fátima Ximenes. Para ela, o curso nasce com a preocupação de formar médicos com habilidades técnicas e que possam aprender convivendo com a comunidade. “Nossa missão é formar profissionais tão bons quanto os que estudam em Natal e que além das competências técnicas possam desenvolver atitudes ético-humanistas”, reforça.
Como o panorama da saúde no Trairi e no Seridó é diferente da realidade da capital, foi preciso criar um projeto pedagógico diferenciado, mas que obedecesse às Diretrizes Curriculares Nacionais. “É preciso respeitar as especificidades de cada local para entender as necessidades dos pacientes”, explica a vice-reitora.
Segundo o coordenador do curso de Medicina do CERES/FACISA, George Dantas, a nova graduação terá um método inovador. “O curso será organizado em cinco módulos por semestre com quatro semanas de duração cada”. George explica ainda que o projeto pedagógico será baseado no método PBL, sigla inglesa para Problem-Based Learning (aprendizagem baseada em problemas), metodologia que usa como ferramenta de ensino situações que precisam ser solucionadas pelos alunos. O objetivo é ter um programa com uma técnica constante de ensino e dar ao estudante a oportunidade de aprender e vivenciar, ao mesmo tempo, um assunto.
O professor diz ainda que o foco é integrar o conjunto de disciplinas iniciais, chamado de ciclo básico, com o ciclo clínico – componentes curriculares específicos como ginecologia, oftalmologia e cardiologia. “O aluno não vai estudar de forma isolada a Fisiologia do Coração, por exemplo. Ele terá contato com um paciente com problema de pressão arterial e estudará o que é preciso para tratá-lo”.
Outro diferencial é que a graduação terá forte vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), pois desde os primeiros módulos os discentes estarão presentes nos hospitais da rede pública. “Nosso aluno vai aprender no cenário real. Ele vai estudar e trabalhar na comunidade”, enfatiza.
Dados
De acordo com a Demografia Médica do Brasil, estudo organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), em 2011, a média nacional de médicos registrados por mil habitantes no Brasil é de 1,95. O Sudeste aparece com 2,61, sendo a melhor distribuição de profissionais entre as regiões brasileiras. Já o Nordeste está com 1,19, à frente apenas no Norte.
No mesmo ano, o Rio Grande do Norte registrou uma média de 1,39, sendo a unidade federativa que possui a segunda melhor distribuição na região, perdendo apenas para Pernambuco com 1,51. Porém, os potiguares estão em 13º lugar entre os 27 estados brasileiros.
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Para cada 10 mil potiguares, há aproximadamente 14 médicos. Já na Região Sudeste, que possui a melhor distribuição de profissionais no Brasil, a proporção é de 26 para cada 10 mil habitantes. Considerando a má distribuição de médicos nas diferentes regiões do País e a necessidade de fixar especialistas em saúde fora das capitais, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) oferece, a partir de 2014, o curso de Medicina no interior do Estado.
A nova graduação é uma proposta multicampi, o que significa que terá atividades desenvolvidas em mais de uma sede: no Centro Regional de Ensino Superior do Seridó (CERES), que tem campi situados nos municípios de Caicó e Currais Novos, e na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), localizada em Santa Cruz.
“Além das necessidades médicas e estruturais, também levamos em consideração a posição geográfica dos municípios envolvidos”, esclarece a vice-reitora, que é também coordenadora da Comissão para Implantação do Curso de Medicina e seu Projeto Pedagógico, Fátima Ximenes. Para ela, o curso nasce com a preocupação de formar médicos com habilidades técnicas e que possam aprender convivendo com a comunidade. “Nossa missão é formar profissionais tão bons quanto os que estudam em Natal e que além das competências técnicas possam desenvolver atitudes ético-humanistas”, reforça.
Como o panorama da saúde no Trairi e no Seridó é diferente da realidade da capital, foi preciso criar um projeto pedagógico diferenciado, mas que obedecesse às Diretrizes Curriculares Nacionais. “É preciso respeitar as especificidades de cada local para entender as necessidades dos pacientes”, explica a vice-reitora.
Segundo o coordenador do curso de Medicina do CERES/FACISA, George Dantas, a nova graduação terá um método inovador. “O curso será organizado em cinco módulos por semestre com quatro semanas de duração cada”. George explica ainda que o projeto pedagógico será baseado no método PBL, sigla inglesa para Problem-Based Learning (aprendizagem baseada em problemas), metodologia que usa como ferramenta de ensino situações que precisam ser solucionadas pelos alunos. O objetivo é ter um programa com uma técnica constante de ensino e dar ao estudante a oportunidade de aprender e vivenciar, ao mesmo tempo, um assunto.
O professor diz ainda que o foco é integrar o conjunto de disciplinas iniciais, chamado de ciclo básico, com o ciclo clínico – componentes curriculares específicos como ginecologia, oftalmologia e cardiologia. “O aluno não vai estudar de forma isolada a Fisiologia do Coração, por exemplo. Ele terá contato com um paciente com problema de pressão arterial e estudará o que é preciso para tratá-lo”.
Outro diferencial é que a graduação terá forte vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), pois desde os primeiros módulos os discentes estarão presentes nos hospitais da rede pública. “Nosso aluno vai aprender no cenário real. Ele vai estudar e trabalhar na comunidade”, enfatiza.
Dados
De acordo com a Demografia Médica do Brasil, estudo organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), em 2011, a média nacional de médicos registrados por mil habitantes no Brasil é de 1,95. O Sudeste aparece com 2,61, sendo a melhor distribuição de profissionais entre as regiões brasileiras. Já o Nordeste está com 1,19, à frente apenas no Norte.
No mesmo ano, o Rio Grande do Norte registrou uma média de 1,39, sendo a unidade federativa que possui a segunda melhor distribuição na região, perdendo apenas para Pernambuco com 1,51. Porém, os potiguares estão em 13º lugar entre os 27 estados brasileiros.
www.tribunadonorte.com.br
Quarta-feira, 03 de julho de 2013 às 7h45
participem!
mundodasdicas.com.br
Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Inglês, Espanhol, Literatura, Português e Redação
QUESTÕES DE INGLÊS
PROF. ANAX
Sustainability
From Wikipedia, the free encyclopedia
Sustainability is the capacity to endure. In ecology the word describes how biological systems remain diverse and productive over time. Long-lived and healthy wetlands and forests are examples of sustainable biological systems. For humans, sustainability is the potential for long-term maintenance of well-being, which has ecological, economic,
political and cultural dimensions.
Healthy ecosystems and environments are necessary to the survival and flourishing of humans and other organisms. There are a number of major ways of reducing negative human impact. The first of these is environmental management. This approach is based largely on information gained from earth science, environmental science and conservation biology. The second pproach is management of human consumption of resources, which is based largely on information gained from economics. A third more recent approach adds cultural and political concerns into the sustainability matrix.
01. A palavra SUSTENTABILIDADE remete ao tema MEIO AMBIENTE. O texto acima extraído da internet define a palavra como
(A) um potencial de curto prazo para o bem estar social e econômico do ser humano.
(B) o potencial a longo prazo para a manutenção de bem estar, com proporções culturais, políticas e ecológicas.
(C) um termo longo que caracteriza o bem estar social, cultural e econômico dos seres humanos.
(D) um grande potencial em termos políticos, econômicos e e culturais.
(E) a manutenção de todo tipo de vida no planeta, a longo prazo, no que se refere à cultura, economia e política.
PROF. ANAX
Sustainability
From Wikipedia, the free encyclopedia
Sustainability is the capacity to endure. In ecology the word describes how biological systems remain diverse and productive over time. Long-lived and healthy wetlands and forests are examples of sustainable biological systems. For humans, sustainability is the potential for long-term maintenance of well-being, which has ecological, economic,
political and cultural dimensions.
Healthy ecosystems and environments are necessary to the survival and flourishing of humans and other organisms. There are a number of major ways of reducing negative human impact. The first of these is environmental management. This approach is based largely on information gained from earth science, environmental science and conservation biology. The second pproach is management of human consumption of resources, which is based largely on information gained from economics. A third more recent approach adds cultural and political concerns into the sustainability matrix.
01. A palavra SUSTENTABILIDADE remete ao tema MEIO AMBIENTE. O texto acima extraído da internet define a palavra como
(A) um potencial de curto prazo para o bem estar social e econômico do ser humano.
(B) o potencial a longo prazo para a manutenção de bem estar, com proporções culturais, políticas e ecológicas.
(C) um termo longo que caracteriza o bem estar social, cultural e econômico dos seres humanos.
(D) um grande potencial em termos políticos, econômicos e e culturais.
(E) a manutenção de todo tipo de vida no planeta, a longo prazo, no que se refere à cultura, economia e política.
Diagram made by Andrew in Photo Shop, January 14, 2009, based on Sustainability Connfluence Diagram by User: Nick Carson; released as free content.
02. O diagrama acima destaca a importância da SUSTENTABILIDADE
(A) ao representar a intercessão entre a Ecologia e a Economia apenas.
(B) ao unir temas como Ecologia e Meio Ambiente.
(C) ao mostrar que ela pode ser um ponto comum entre os temas Economia, Ecologia e Sociedade.
(D) ao evidenciar a viabilidade entre a Economia e a Sociedade.
(E) ao simbolizar a superioridade da Economia em relação a temas ecológicos.
02. O diagrama acima destaca a importância da SUSTENTABILIDADE
(A) ao representar a intercessão entre a Ecologia e a Economia apenas.
(B) ao unir temas como Ecologia e Meio Ambiente.
(C) ao mostrar que ela pode ser um ponto comum entre os temas Economia, Ecologia e Sociedade.
(D) ao evidenciar a viabilidade entre a Economia e a Sociedade.
(E) ao simbolizar a superioridade da Economia em relação a temas ecológicos.
03. Muitas empresas têm divulgado o que elas têm feito para diminuir o impacto dos seus produtos no meio ambiente, revelando consciência ecológica, mas também como uma forma de agradar seus consumidores. O anúncio acima
(A) destaca uma empresa que abre mãos de seus lucros, diminuindo sua produção, como uma forma de proteger o meio ambiente.
(B) calcula a relação entre carbono emitido e carbono absorvido do meio ambiente, para mostrar que o anunciante ajuda na redução de CO2 do meio ambiente.
(C) mostra que o vilão na emissão de CO2 na cadeia produtiva da erva-mate é o transporte.
(D) revela que em nenhum momento da produção a empresa se preocupa com a emissão de gás carbônico na tmosfera.
(E) alardeia as tentativas da empresa anunciante de maquiar a emissão exagerada de gás carbônico na tmosfera.
(A) destaca uma empresa que abre mãos de seus lucros, diminuindo sua produção, como uma forma de proteger o meio ambiente.
(B) calcula a relação entre carbono emitido e carbono absorvido do meio ambiente, para mostrar que o anunciante ajuda na redução de CO2 do meio ambiente.
(C) mostra que o vilão na emissão de CO2 na cadeia produtiva da erva-mate é o transporte.
(D) revela que em nenhum momento da produção a empresa se preocupa com a emissão de gás carbônico na tmosfera.
(E) alardeia as tentativas da empresa anunciante de maquiar a emissão exagerada de gás carbônico na tmosfera.
04. O anúncio acima faz uso das palavras STAND UP FOR e SIT DOWN para denunciar
(A) as enormes filas em banheiros públicos em países subdesenvolvidos.
(B) a má qualidade dos banheiros utilizados em grandes eventos.
(C) o descaso das autoridades que gastam bilhões com banheiros públicos de luxo para populações carentes.
(D) a crise mundial que afetou o setor de higiene pessoal.
(E) que bilhões de pessoas sequer têm um banheiro para usar.
(A) as enormes filas em banheiros públicos em países subdesenvolvidos.
(B) a má qualidade dos banheiros utilizados em grandes eventos.
(C) o descaso das autoridades que gastam bilhões com banheiros públicos de luxo para populações carentes.
(D) a crise mundial que afetou o setor de higiene pessoal.
(E) que bilhões de pessoas sequer têm um banheiro para usar.
05. A ironia do cartum acima reside no fato de
(A) o homem do carro não ter um machado para ajudar seu amigo a derrubar a árvore.
(B) os países ricos combaterem o efeito estufa em países pobres, ao mesmo tempo em que são eles mesmos grandes poluidores.
(C) os países pobres quererem ajudar os países ricos na sua luta contra o aquecimento global.
(D) os dois homens representarem lados iguais na luta contra a poluição ambiental.
(E) o homem com o machado poluir mais do que o motorista do carro, mas não se dar conta disso.
(A) o homem do carro não ter um machado para ajudar seu amigo a derrubar a árvore.
(B) os países ricos combaterem o efeito estufa em países pobres, ao mesmo tempo em que são eles mesmos grandes poluidores.
(C) os países pobres quererem ajudar os países ricos na sua luta contra o aquecimento global.
(D) os dois homens representarem lados iguais na luta contra a poluição ambiental.
(E) o homem com o machado poluir mais do que o motorista do carro, mas não se dar conta disso.
QUESTÕES DE ESPANHOL
PROF. MÔNICA
PROF. MÔNICA
La salud en el plato
En los últimos años, los científicos intentan determinar qué ingredientes de los alimentos pueden ser beneficiosos para la salud, y se ha acuñado el término de alimentos saludables.
Así se descubre, por ejemplo, que la caseína de la leche puede estimular el sistema inmunológico, o que la fenilalanina, de alimentos de origen animal, influye en el sistema nervioso central y puede ayudar a combatir la depresión, según comenta María del Carmen López, profesora de Nutrición de la Universidad de Granada (España).
También se sabe que la vitamina A, en lácteos y huevos, es muy buena para mantener la piel sana y ayuda al crecimiento; o que el ácido fólico, existente en el hígado, evita malformaciones en el feto; o que un mineral tan desconocido como el selenio, que se encuentra en alimentos corrientes, como cereales y pescados, no sólo retrasa el envejecimiento, sino que además previene el cáncer. O que para prevenir disfunciones de la glándula tiroidea viene bien tomar mariscos o sal yodada, ricos en yodo, al igual que para prevenir la osteoporosis conviene ingerir alimentos que contengan calcio,
como los lácteos.
Existe un consenso mundial respecto a que determinados patrones alimenticios ayudan a eludir a los grandes asesinos de la población: las enfermedades cardiovasculares, causantes de casi el 50% de las muertes; la obesidad, que afecta hoy al 12% de los españoles, casi el doble que en los años 80; la diabetes de tipo 2, que se da en el 80% de los obesos y que empieza a aparecer en los adolescentes debido al cambio de hábitos alimenticios, como el consumo abusivo de comidas rápidas y procesadas.
Para Vanesa Dolz, tecnóloga de los alimentos, en España existe un patrón alimenticio muy sano basado en la llamada dieta mediterránea, pero nos estamos alejando de él, ya que ha descendido considerablemente nuestro consumo de hidratos de carbono, como arroz, pastas y legumbres, frente a un incremento del consumo de proteínas, como carnes y embutidos.
(V. Masip, ¡Acércate al mundo hispánico!)
En los últimos años, los científicos intentan determinar qué ingredientes de los alimentos pueden ser beneficiosos para la salud, y se ha acuñado el término de alimentos saludables.
Así se descubre, por ejemplo, que la caseína de la leche puede estimular el sistema inmunológico, o que la fenilalanina, de alimentos de origen animal, influye en el sistema nervioso central y puede ayudar a combatir la depresión, según comenta María del Carmen López, profesora de Nutrición de la Universidad de Granada (España).
También se sabe que la vitamina A, en lácteos y huevos, es muy buena para mantener la piel sana y ayuda al crecimiento; o que el ácido fólico, existente en el hígado, evita malformaciones en el feto; o que un mineral tan desconocido como el selenio, que se encuentra en alimentos corrientes, como cereales y pescados, no sólo retrasa el envejecimiento, sino que además previene el cáncer. O que para prevenir disfunciones de la glándula tiroidea viene bien tomar mariscos o sal yodada, ricos en yodo, al igual que para prevenir la osteoporosis conviene ingerir alimentos que contengan calcio,
como los lácteos.
Existe un consenso mundial respecto a que determinados patrones alimenticios ayudan a eludir a los grandes asesinos de la población: las enfermedades cardiovasculares, causantes de casi el 50% de las muertes; la obesidad, que afecta hoy al 12% de los españoles, casi el doble que en los años 80; la diabetes de tipo 2, que se da en el 80% de los obesos y que empieza a aparecer en los adolescentes debido al cambio de hábitos alimenticios, como el consumo abusivo de comidas rápidas y procesadas.
Para Vanesa Dolz, tecnóloga de los alimentos, en España existe un patrón alimenticio muy sano basado en la llamada dieta mediterránea, pero nos estamos alejando de él, ya que ha descendido considerablemente nuestro consumo de hidratos de carbono, como arroz, pastas y legumbres, frente a un incremento del consumo de proteínas, como carnes y embutidos.
(V. Masip, ¡Acércate al mundo hispánico!)
01. Una lectura atenta del texto nos lleva a la conclusión de que
(A) en los años ochenta había más gordos que hoy en España.
(B) el 80% de la población española es obesa.
(C) el 50% de la población española es obesa.
(D) el 12% de la población española tiene diabetes.
(E) el 12% de la población española es obesa.
(A) en los años ochenta había más gordos que hoy en España.
(B) el 80% de la población española es obesa.
(C) el 50% de la población española es obesa.
(D) el 12% de la población española tiene diabetes.
(E) el 12% de la población española es obesa.
02. Es sabido que el contenido de un texto puede condensarse en algunos sustantivos estratégicos, que reciben el nombre de “palabras clave”. En este sentido, ¿qué grupo de palabras clave revela con fidelidad el contenido del texto?
(A) ingredientes, alimentos, muertes, mariscos, sal.
(B) cereales, pescados, yodo, existe, alteraciones.
(C) alimentos, salud, prevención, enfermedades, dieta.
(D) salud, plato, adolescentes, empieza, obesidad.
(E) selenio, caseína, huevos, consumo, beneficioso.
03. En el primer párrafo del texto aparece la siguiente frase: “Se ha acuñado el término de alimentos saludables”. Con ella, se quiere decir que
(A) se ha vaticinado el fin de los alimentos saludables.
(B) se sospecha que ha llegado el fin de los alimentos saludables.
(C) se da por seguro el fin de los alimentos saludables.
(D) se ha creado la expresión alimentos saludables.
(E) si continuamos así, se acabarán los alimentos saludables.
(A) ingredientes, alimentos, muertes, mariscos, sal.
(B) cereales, pescados, yodo, existe, alteraciones.
(C) alimentos, salud, prevención, enfermedades, dieta.
(D) salud, plato, adolescentes, empieza, obesidad.
(E) selenio, caseína, huevos, consumo, beneficioso.
03. En el primer párrafo del texto aparece la siguiente frase: “Se ha acuñado el término de alimentos saludables”. Con ella, se quiere decir que
(A) se ha vaticinado el fin de los alimentos saludables.
(B) se sospecha que ha llegado el fin de los alimentos saludables.
(C) se da por seguro el fin de los alimentos saludables.
(D) se ha creado la expresión alimentos saludables.
(E) si continuamos así, se acabarán los alimentos saludables.
04. Según el texto, “los grandes asesinos de la población” son:
(A) las enfermedades cardiovasculares, el cáncer y la obesidad.
(B) la diabetes, las enfermedades cardiovasculares y la obesidad.
(C) la obesidad, la diabetes y los tumores pulmonares.
(D) el cambio de hábitos alimenticios y la obesidad.
(E) las enfermedades cardiovasculares y el cambio de hábitos alimenticios.
05. En el tercer párrafo del texto aparece la secuencia “alimentos corrientes”. Por “corrientes”, debemos entender:
(A) que se desplazan o que tienen el poder de transformarse.
(B) que proliferan debido a la propaganda.
(C) que se han dado a conocer a lo largo de la historia por su celeridad.
(D) que sus semillas garantizan su perpetuación.
(E) que son comunes u ordinarios.
(A) las enfermedades cardiovasculares, el cáncer y la obesidad.
(B) la diabetes, las enfermedades cardiovasculares y la obesidad.
(C) la obesidad, la diabetes y los tumores pulmonares.
(D) el cambio de hábitos alimenticios y la obesidad.
(E) las enfermedades cardiovasculares y el cambio de hábitos alimenticios.
05. En el tercer párrafo del texto aparece la secuencia “alimentos corrientes”. Por “corrientes”, debemos entender:
(A) que se desplazan o que tienen el poder de transformarse.
(B) que proliferan debido a la propaganda.
(C) que se han dado a conocer a lo largo de la historia por su celeridad.
(D) que sus semillas garantizan su perpetuación.
(E) que son comunes u ordinarios.
QUESTÕES DE LITERATURA
PROF. ALEXANDRE ALVES
01. Considere o fragmento abaixo:
“O amor é um grande laço / Um passo pr'uma armadilha / Um lobo correndo em círculo/ Pra alimentar a matilha”
(Djavan, Faltando um pedaço). Excetuando-se a licença poética o fragmento acima apresentado revela grave falha na
construção de sentido. Entretanto, essa falha permitiu que a sonoridade do texto fosse predominante e se fundamente
na função____________ da literatura.
(A) Catártica.
(B) Cognitiva
(C) Politico - social
(D) Estética
(E) Religiosa.
PROF. ALEXANDRE ALVES
01. Considere o fragmento abaixo:
“O amor é um grande laço / Um passo pr'uma armadilha / Um lobo correndo em círculo/ Pra alimentar a matilha”
(Djavan, Faltando um pedaço). Excetuando-se a licença poética o fragmento acima apresentado revela grave falha na
construção de sentido. Entretanto, essa falha permitiu que a sonoridade do texto fosse predominante e se fundamente
na função____________ da literatura.
(A) Catártica.
(B) Cognitiva
(C) Politico - social
(D) Estética
(E) Religiosa.
02. Considere o fragmento abaixo:
“Encarem as crianças com mais seriedade / Pois na escola é onde formamos nossa personalidade / Vocês tratam a educação como um negócio onde a / ganância, a exploração, e a indiferença são sócios /
Quem devia lucrar só é prejudicado / Assim vocês vão criar uma geração de revoltados / Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio / Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...” (Gabriel, o Pensador. Estudo Errado)
O fragmento acima discute os processos de formação social e os papéis da escola e da família sendo portanto
exemplo da função_________________ da Literatura.
(A) Catártica
(B) Cognitiva
(C) Politico - social
(D) Estética
(E) Religiosa.
“Encarem as crianças com mais seriedade / Pois na escola é onde formamos nossa personalidade / Vocês tratam a educação como um negócio onde a / ganância, a exploração, e a indiferença são sócios /
Quem devia lucrar só é prejudicado / Assim vocês vão criar uma geração de revoltados / Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio / Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...” (Gabriel, o Pensador. Estudo Errado)
O fragmento acima discute os processos de formação social e os papéis da escola e da família sendo portanto
exemplo da função_________________ da Literatura.
(A) Catártica
(B) Cognitiva
(C) Politico - social
(D) Estética
(E) Religiosa.
03. “Esta Província de Santa Cruz, além de ser tão fértil como digo, e abastada de todos os mantimentos necessários para a vida do homem, é certo ser também muito rica, e haver nela muito ouro e pedraria, de que se tem grandes
esperanças.”
Como demonstra esse fragmento, de Pero de Magalhães Gandavo, a literatura dos que aqui estiveram nos séculos XVI e XVII:
(A) Constitui a primeira manifestação de sentimento nacionalista, que iria crescendo à medida que se desenvolvia a literatura brasileira.
(B) Procura indicar, com a maior exatidão possível e com verdadeiro espírito científico, as potencialidades econômicas do novo território.
(C) Mostra a atitude de superioridade e menosprezo com que o europeu encarava a nova terra e a selvageria de seus habitantes.
(D) Mostra os interesses de formação de uma nação livre e independente do julgo europeu.
(E) Adquiriu - não sendo propriamente ficção - inestimável valor documental, por transmitir a primeira visão da terra
virgem, encarada, por isso mesmo, como.
esperanças.”
Como demonstra esse fragmento, de Pero de Magalhães Gandavo, a literatura dos que aqui estiveram nos séculos XVI e XVII:
(A) Constitui a primeira manifestação de sentimento nacionalista, que iria crescendo à medida que se desenvolvia a literatura brasileira.
(B) Procura indicar, com a maior exatidão possível e com verdadeiro espírito científico, as potencialidades econômicas do novo território.
(C) Mostra a atitude de superioridade e menosprezo com que o europeu encarava a nova terra e a selvageria de seus habitantes.
(D) Mostra os interesses de formação de uma nação livre e independente do julgo europeu.
(E) Adquiriu - não sendo propriamente ficção - inestimável valor documental, por transmitir a primeira visão da terra
virgem, encarada, por isso mesmo, como.
04. ERRO DE PORTUGUÊS
“Quando o português chegou,
Debaixo duma bruta chuva,
Vestiu o índio.
Que pena!
Fosse uma manhã de sol,
O índio tinha despido
O português.”
(ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. 2.a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.)
Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos identificam, é correto afirmar que:
(A) a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e indígenas.
(B) a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
(C) a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
(D) no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
(E) os portugueses tomaram posse da nova terra em nome de seu rei, mas os interesses de Portugal, naquele momento, voltavam-se para o Oriente.
“Quando o português chegou,
Debaixo duma bruta chuva,
Vestiu o índio.
Que pena!
Fosse uma manhã de sol,
O índio tinha despido
O português.”
(ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. 2.a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.)
Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos identificam, é correto afirmar que:
(A) a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e indígenas.
(B) a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
(C) a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
(D) no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
(E) os portugueses tomaram posse da nova terra em nome de seu rei, mas os interesses de Portugal, naquele momento, voltavam-se para o Oriente.
05. Leia o texto:
Milagres do povo
Quem descobriu o Brasil
Foi o negro que viu
A crueldade bem de frente
E ainda produziu milagres
De fé no extremo ocidente
Ojú Obá ia lá e via
Xangô manda chamar
Obatalá guia
Mamãe Oxum chora
Lágrima de alegria
Pétala de IemanjáIansã Oiá ria
Ojú Obá ia lá e via
Ojú Obá ia
Obá
VELOSO, Caetano. Milagres do povo.
Gravadora Gapa/Warner Chappell, 1985
Nesse trecho da letra da canção Milagres do povo, pode-se identificar:
(A) a incorporação de elementos da cultura africana pela cultura brasileira.
(B) o contato entre elementos das culturas italiana e brasileira.
(C) a incorporação de elementos da cultura indígena pela cultura brasileira.
(D) o contato entre elementos das culturas asiática e brasileira.
(E) a incorporação de elementos da cultura norte-americana pela cultura brasileira.
Milagres do povo
Quem descobriu o Brasil
Foi o negro que viu
A crueldade bem de frente
E ainda produziu milagres
De fé no extremo ocidente
Ojú Obá ia lá e via
Xangô manda chamar
Obatalá guia
Mamãe Oxum chora
Lágrima de alegria
Pétala de IemanjáIansã Oiá ria
Ojú Obá ia lá e via
Ojú Obá ia
Obá
VELOSO, Caetano. Milagres do povo.
Gravadora Gapa/Warner Chappell, 1985
Nesse trecho da letra da canção Milagres do povo, pode-se identificar:
(A) a incorporação de elementos da cultura africana pela cultura brasileira.
(B) o contato entre elementos das culturas italiana e brasileira.
(C) a incorporação de elementos da cultura indígena pela cultura brasileira.
(D) o contato entre elementos das culturas asiática e brasileira.
(E) a incorporação de elementos da cultura norte-americana pela cultura brasileira.
06. Leia o texto:
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. (...) Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-selhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão (...).
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 1987.
No romance O cortiço, enquanto os seres inanimados aparecem humanizados, os humanos aparecem animalizados.
Considerando os trechos grifados no texto, assinale a alternativa em que isso se manifesta.
(A) o cortiço acordava / fossando e fungando
(B) do fio de água que escorria / prender as saias entre as coxas
(C) O chão inundava-se / tostada nudez dos braços
(D) suspendendo o cabelo todo / metiam a cabeça bem debaixo da água
(E) Eram cinco horas da manhã / das bicas era um zunzum crescente.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. (...) Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-selhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão (...).
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 1987.
No romance O cortiço, enquanto os seres inanimados aparecem humanizados, os humanos aparecem animalizados.
Considerando os trechos grifados no texto, assinale a alternativa em que isso se manifesta.
(A) o cortiço acordava / fossando e fungando
(B) do fio de água que escorria / prender as saias entre as coxas
(C) O chão inundava-se / tostada nudez dos braços
(D) suspendendo o cabelo todo / metiam a cabeça bem debaixo da água
(E) Eram cinco horas da manhã / das bicas era um zunzum crescente.
07. Leia os fragmentos do poeta Manoel de Barros:
Como dizer: eu pendurei um bem-te-vi no sol...
Retiro semelhanças de pessoas com árvore
de pessoas com rãs
de pessoas com pedras
I. As imagens poéticas das palavras feitas brinquedos podem ser traduzidas apenas numa possibilidade interpretativa.
II. As imagens comparativas são dadas pelos elementos lógicos do poema.
III. Há um desencadeamento de ilogismo ligado à necessidade de criação poética.
Assinale a alternativa CORRETA:
(A) Todas estão incorretas.
(B) Somente I e II estão corretas
(C) Somente I e III estão corretas.
(D) Somente III está correta.
(E) Todas estão corretas.
Como dizer: eu pendurei um bem-te-vi no sol...
Retiro semelhanças de pessoas com árvore
de pessoas com rãs
de pessoas com pedras
I. As imagens poéticas das palavras feitas brinquedos podem ser traduzidas apenas numa possibilidade interpretativa.
II. As imagens comparativas são dadas pelos elementos lógicos do poema.
III. Há um desencadeamento de ilogismo ligado à necessidade de criação poética.
Assinale a alternativa CORRETA:
(A) Todas estão incorretas.
(B) Somente I e II estão corretas
(C) Somente I e III estão corretas.
(D) Somente III está correta.
(E) Todas estão corretas.
08. Compare a tirinha e o texto abaixo:
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura... (Alberto Caeiro)
A tira Hagar e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma ideia: a de que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente,
(A) pelo alcance de cada cultura.
(B) pela capacidade visual do observador.
(C) pelo senso de humor de cada um.
(D) pela idade do observador.
(E) pela altura do ponto de observação.
Por isso minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura... (Alberto Caeiro)
A tira Hagar e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma ideia: a de que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente,
(A) pelo alcance de cada cultura.
(B) pela capacidade visual do observador.
(C) pelo senso de humor de cada um.
(D) pela idade do observador.
(E) pela altura do ponto de observação.
09. Analise a noção de tempo contida nos versos abaixo.
TEMPO DOS PARDAIS
“Era uma vez um tempo de pardais,
De verdes nos quintais,
Faz muito tempo atrás,
Quando ainda havia fadas.
…………………………………………………………………
Havia frutos num pomar qualquer
De se tirar do pé,
No tempo em que os casais
podiam mais se namorar
nos lampiões de gás,
sem os ladrões atrás,
tempo em que o medo se chamou jamais.”
(Sivuca/Paulinho Tapajós,1989)
Podemos dizer que os autores representaram a vivência do tempo, destacando
(A) a percepção do tempo como mercadoria.
(B) a utilização do tempo como controle social.
(C) a qualidade de vida da sociedade de antigamente.
(D) o uso dos elementos da natureza e dos processos subjetivos.
(E) a importância da modernidade.
TEMPO DOS PARDAIS
“Era uma vez um tempo de pardais,
De verdes nos quintais,
Faz muito tempo atrás,
Quando ainda havia fadas.
…………………………………………………………………
Havia frutos num pomar qualquer
De se tirar do pé,
No tempo em que os casais
podiam mais se namorar
nos lampiões de gás,
sem os ladrões atrás,
tempo em que o medo se chamou jamais.”
(Sivuca/Paulinho Tapajós,1989)
Podemos dizer que os autores representaram a vivência do tempo, destacando
(A) a percepção do tempo como mercadoria.
(B) a utilização do tempo como controle social.
(C) a qualidade de vida da sociedade de antigamente.
(D) o uso dos elementos da natureza e dos processos subjetivos.
(E) a importância da modernidade.
10. As crianças do interior do Brasil se vestem de anjos para comparecer às procissões e às festas da Igreja Católica.
A pintora Tarsila do Amaral reproduz, no quadro Anjos, uma dessas cenas, onde se veem rostos amorenados, representando, com isso, a:
(A) pobreza do mundo religioso.
(B) tristeza do povo religioso.
(C) mistura de povos no Brasil.
(D) variedade de crenças no Brasil.
(E) pouca religiosidade do povo brasileiro.
(A) pobreza do mundo religioso.
(B) tristeza do povo religioso.
(C) mistura de povos no Brasil.
(D) variedade de crenças no Brasil.
(E) pouca religiosidade do povo brasileiro.
QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA
PROF. RADAMÉS
Instrução: Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 03.
É fácil errar quando uma empresa ou seus dirigentes não têm clareza sobre o que de fato significam as bonitas palavras que estão em suas missões e valores ou em seus relatórios e peças de marketing. Infelizmente, não passa um dia sem vermos claros sintomas de confusão. O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? Ou da que anuncia sua “responsabilidade social” divulgando em caros anúncios os trocados que doou a uma creche ou campanha de solidariedade? Na melhor das hipóteses, elas não entenderam o significado desses conceitos. Ou, se formos um pouco mais críticos, diremos tratar-se de oportunismo irresponsável, que não só prejudica a imagem da empresa mas — principalmente — mina a credibilidade de algo muito sério e importante. Banaliza conceitos vitais para a humanidade, reduzindo-os a expressões efêmeras, vazias.
(Guia Exame — Sustentabilidade, outubro de 2008.)
01. O texto faz uma crítica ao
(A) uso inexpressivo de expressões efêmeras e vazias, o que coíbe a prática do oportunismo irresponsável.
(B) trabalho social das empresas, que priorizam ações sociais sem utilizarem um marketing adequado.
(C) discurso irresponsável das empresas que, na verdade, destoa das práticas daqueles que o proferem.
(D) excesso de discursos sobre sustentabilidade e responsabilidade em empresas engajadas em assuntos de natureza
social.
(E) uso indiscriminado do marketing na divulgação da responsabilidade social das empresas.
02. Considerando o ponto de vista do autor, a frase — O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta
seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? — deixa evidente que uma empresa
(A) pode prescindir do real sentido do termo “sustentável”.
(B) já é sustentável, quando começa a fazer coleta seletiva.
(C) deve fazer seu marketing desatrelado de sua prática.
(D) deve consolidar suas práticas antes de defini-las.
(E) começa mal, caso se dedique à coleta seletiva.
03. No contexto, as palavras mina e efêmeras assumem, respectivamente, o sentido de
(A) abala e passageiras.
(B) reduz e mensuráveis.
(C) altera e transitórias.
(D) atenua e perenes.
(E) reforça e duradouras.
Texto para as questões de número 04 a 09
Gripe: sala de aula vazia, shopping cheio
Durante a epidemia de influenza (a “gripe espanhola”) que grassou no país em 1918, as autoridades municipais de Curitiba determinaram o fechamento de todas as casas de espetáculos e proibiram aglomerações, inclusive o acompanhamento dos enterros e a frequência a templos religiosos. Ante os parcos recursos e conhecimentos médicocientíficos de então, estima-se que a epidemia tenha matado cerca de 50 milhões de pessoas no mundo.
Agora, no século 21, nossas autoridades estão permitindo a desinformação e o caos. Enquanto diversas escolas adiaram o início das aulas do segundo semestre ou as suspenderam, e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo determinou a volta às aulas apenas no dia 17 de agosto, o secretário de Saúde do Paraná inicialmente criticou as instituições curitibanas pela atitude “precipitada” – depois, acabou cedendo, embora argumentando que os motivos não são técnicos, e que aderiu à medida apenas para tranquilizar as famílias. Várias vozes qualificadas classificaram o adiamento como inútil e inócuo.
Os especialistas divergem. Uns dizem que a gripe A tem gravidade e letalidade parecidas com a da gripe sazonal e que bastam as ações preventivas que estão sendo tomadas para conter riscos maiores. Outros especialistas, por sua vez, afirmam que a situação é mais grave do que se noticia e que deveriam ser tomadas medidas mais drásticas, justificando a suspensão das aulas.
Quando nem as autoridades da saúde se entendem, como o cidadão pode ter uma orientação segura? Se há uma pandemia, trata-se de um problema de saúde pública – portanto, cabe ao Poder Público orientar e inclusive baixar normas a respeito, determinando que atitudes devem ser tomadas. Se não o faz, ou o faz de modo contraditório, continuamos nessa situação absurda, com suspensão de algumas atividades e de outras não. A capa da Gazeta do Povo de 30/07 é sintomática: ao mesmo tempo em que noticia em grande manchete a suspensão de aulas, apresenta a chamada: “Férias e chuva lotam shoppings de Curitiba”. O texto dessa chamada informa que “julho foi um mês de ouro
para os shoppings”, por causa das férias escolares e do clima frio e chuvoso, capaz de encher lojas e cinemas. E o texto completa: “a previsão é de um agosto ainda melhor”. Portanto, a suspensão das aulas provavelmente terá como efeito a aglomeração de pessoas em outros ambientes, com riscos iguais ou maiores que a frequência às aulas.
04. De acordo com o texto, as autoridades, no que diz respeito às questões de saúde pública em Curitiba,
(A) têm uma visão muito mais clara do problema e das ações emergenciais a serem tomadas, o que se deve à experiência vivida no passado com a gripe espanhola.
(B) mostram-se pouco familiarizadas com esse tipo de problema, o que pode ser comparado com a negligência vivenciada no passado, ao se tratar da gripe espanhola.
(C) têm sido alvo de críticas pelas informações contraditórias que veiculam na mídia, mas agem acertadamente quando se trata das ações efetivas de combate à gripe A.
(D) apresentam muita dificuldade para lidar com o problema, uma vez que hoje, assim como no passado, a escassez de recursos impede a tomada de ações eficazes.
(E) atuaram de forma mais diligente no passado, havendo, no momento atual, atitudes pouco consistentes face à gravidade do problema representado pela gripe A.
05. O texto deixa claro que o cidadão de hoje
(A) não é afetado pelas opiniões contraditórias dos especialistas.
(B) consegue diferenciar a gripe comum da gripe A.
(C) carece de informações mais claras e pontuais sobre a gripe A.
(D) tem informações suficientes para resguardar-se das doenças.
(E) age de forma precipitada por qualquer problema de saúde.
06. O último parágrafo retoma a ideia contida no título do texto, mostrando
(A) falta de bom senso das pessoas num momento de crise da saúde, pois gastam inadvertidamente, sem poupar recursos para cuidados médicos.
(B) contradição no comportamento das pessoas, pois os alunos não vão à escola, mas acabam lotando os shoppings, onde se expõem à gripe da mesma forma.
(C) falta de políticas públicas mais coercitivas, que deveriam proibir a exploração comercial decorrente de um problema de saúde pública.
(D) falta de bom senso da população, que não se mobiliza para exigir das autoridades maior empenho e agilidade para eliminar os focos da gripe.
(E) contradição nas decisões dos governos, que baixam normas para a população sem levar em consideração os riscos a que se expõe a maioria das pessoas.
07. No primeiro parágrafo do texto, a palavra então
(A) indica a causa de uma informação.
(B) expressa circunstância de modo.
(C) tem valor conclusivo.
(D) pode ser substituída por agora.
(E) reporta ao sentido de época.
08. No texto, a informação — … nossas autoridades estão permitindo a desinformação e o caos… — é exemplificada por
(A) … as autoridades municipais de Curitiba determinaram o fechamento de todas as casas de espetáculos e proibiram aglomerações...
(B) … a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo determinou a volta às aulas apenas no dia 17 de agosto…
(C) Se há uma pandemia, trata-se de um problema de saúde pública — portanto, cabe ao Poder Público orientar…
(D) Se não o faz, ou o faz de modo contraditório, continuamos nessa situação absurda, com suspensão de algumas atividades e de outras não.
(E) O texto dessa chamada informa que “julho foi um mês de ouro para os shoppings”, por causa das férias escolares e do clima frio e chuvoso, capaz de encher lojas e cinemas.
09. A frase que reproduz uma ideia do texto de maneira gramaticalmente correta é:
(A) Em 1918, com a gripe espanhola, em Curitiba, ficou proibidas as aglomerações, inclusive o acompanhamento dos enterros e a frequência a templos religiosos.
(B) Estimam-se que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo tenham sido vítima da gripe espanhola no início do século.
(C) Evidentemente cabem ao Poder Público a orientação e a publicação de normas, determinando que atitudes devem ser tomadas.
(D) Não seria de se espantar se muitos jornais trouxessem a seguinte manchete: “Férias lota shoppings de Curitiba”.
(E) Existe divergências entre os especialistas: uns dizem que a gripe A têm gravidade e letalidade parecidas com a da gripe sazonal, outros afirmam que a situação é mais grave.
10. A ideia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:
(A) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.
(B) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua baixa industrialização, preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.
(C) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.
(D) deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.
(E) são as riquezas acumuladas nos países ricos, em prejuízo das antigas colônias durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.
11. A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
O uso dessa expressão tem a finalidade de:
(A) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento.
(B) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta.
(C) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento.
(D) propor a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente.
(E) divulgar a insustentável situação do meio ambiente.
Leia o quadro abaixo e responda à questão a seguir.
PROF. RADAMÉS
Instrução: Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 03.
É fácil errar quando uma empresa ou seus dirigentes não têm clareza sobre o que de fato significam as bonitas palavras que estão em suas missões e valores ou em seus relatórios e peças de marketing. Infelizmente, não passa um dia sem vermos claros sintomas de confusão. O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? Ou da que anuncia sua “responsabilidade social” divulgando em caros anúncios os trocados que doou a uma creche ou campanha de solidariedade? Na melhor das hipóteses, elas não entenderam o significado desses conceitos. Ou, se formos um pouco mais críticos, diremos tratar-se de oportunismo irresponsável, que não só prejudica a imagem da empresa mas — principalmente — mina a credibilidade de algo muito sério e importante. Banaliza conceitos vitais para a humanidade, reduzindo-os a expressões efêmeras, vazias.
(Guia Exame — Sustentabilidade, outubro de 2008.)
01. O texto faz uma crítica ao
(A) uso inexpressivo de expressões efêmeras e vazias, o que coíbe a prática do oportunismo irresponsável.
(B) trabalho social das empresas, que priorizam ações sociais sem utilizarem um marketing adequado.
(C) discurso irresponsável das empresas que, na verdade, destoa das práticas daqueles que o proferem.
(D) excesso de discursos sobre sustentabilidade e responsabilidade em empresas engajadas em assuntos de natureza
social.
(E) uso indiscriminado do marketing na divulgação da responsabilidade social das empresas.
02. Considerando o ponto de vista do autor, a frase — O que dizer de uma empresa que mal começou a praticar coleta
seletiva e já sai por aí se intitulando “sustentável”? — deixa evidente que uma empresa
(A) pode prescindir do real sentido do termo “sustentável”.
(B) já é sustentável, quando começa a fazer coleta seletiva.
(C) deve fazer seu marketing desatrelado de sua prática.
(D) deve consolidar suas práticas antes de defini-las.
(E) começa mal, caso se dedique à coleta seletiva.
03. No contexto, as palavras mina e efêmeras assumem, respectivamente, o sentido de
(A) abala e passageiras.
(B) reduz e mensuráveis.
(C) altera e transitórias.
(D) atenua e perenes.
(E) reforça e duradouras.
Texto para as questões de número 04 a 09
Gripe: sala de aula vazia, shopping cheio
Durante a epidemia de influenza (a “gripe espanhola”) que grassou no país em 1918, as autoridades municipais de Curitiba determinaram o fechamento de todas as casas de espetáculos e proibiram aglomerações, inclusive o acompanhamento dos enterros e a frequência a templos religiosos. Ante os parcos recursos e conhecimentos médicocientíficos de então, estima-se que a epidemia tenha matado cerca de 50 milhões de pessoas no mundo.
Agora, no século 21, nossas autoridades estão permitindo a desinformação e o caos. Enquanto diversas escolas adiaram o início das aulas do segundo semestre ou as suspenderam, e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo determinou a volta às aulas apenas no dia 17 de agosto, o secretário de Saúde do Paraná inicialmente criticou as instituições curitibanas pela atitude “precipitada” – depois, acabou cedendo, embora argumentando que os motivos não são técnicos, e que aderiu à medida apenas para tranquilizar as famílias. Várias vozes qualificadas classificaram o adiamento como inútil e inócuo.
Os especialistas divergem. Uns dizem que a gripe A tem gravidade e letalidade parecidas com a da gripe sazonal e que bastam as ações preventivas que estão sendo tomadas para conter riscos maiores. Outros especialistas, por sua vez, afirmam que a situação é mais grave do que se noticia e que deveriam ser tomadas medidas mais drásticas, justificando a suspensão das aulas.
Quando nem as autoridades da saúde se entendem, como o cidadão pode ter uma orientação segura? Se há uma pandemia, trata-se de um problema de saúde pública – portanto, cabe ao Poder Público orientar e inclusive baixar normas a respeito, determinando que atitudes devem ser tomadas. Se não o faz, ou o faz de modo contraditório, continuamos nessa situação absurda, com suspensão de algumas atividades e de outras não. A capa da Gazeta do Povo de 30/07 é sintomática: ao mesmo tempo em que noticia em grande manchete a suspensão de aulas, apresenta a chamada: “Férias e chuva lotam shoppings de Curitiba”. O texto dessa chamada informa que “julho foi um mês de ouro
para os shoppings”, por causa das férias escolares e do clima frio e chuvoso, capaz de encher lojas e cinemas. E o texto completa: “a previsão é de um agosto ainda melhor”. Portanto, a suspensão das aulas provavelmente terá como efeito a aglomeração de pessoas em outros ambientes, com riscos iguais ou maiores que a frequência às aulas.
04. De acordo com o texto, as autoridades, no que diz respeito às questões de saúde pública em Curitiba,
(A) têm uma visão muito mais clara do problema e das ações emergenciais a serem tomadas, o que se deve à experiência vivida no passado com a gripe espanhola.
(B) mostram-se pouco familiarizadas com esse tipo de problema, o que pode ser comparado com a negligência vivenciada no passado, ao se tratar da gripe espanhola.
(C) têm sido alvo de críticas pelas informações contraditórias que veiculam na mídia, mas agem acertadamente quando se trata das ações efetivas de combate à gripe A.
(D) apresentam muita dificuldade para lidar com o problema, uma vez que hoje, assim como no passado, a escassez de recursos impede a tomada de ações eficazes.
(E) atuaram de forma mais diligente no passado, havendo, no momento atual, atitudes pouco consistentes face à gravidade do problema representado pela gripe A.
05. O texto deixa claro que o cidadão de hoje
(A) não é afetado pelas opiniões contraditórias dos especialistas.
(B) consegue diferenciar a gripe comum da gripe A.
(C) carece de informações mais claras e pontuais sobre a gripe A.
(D) tem informações suficientes para resguardar-se das doenças.
(E) age de forma precipitada por qualquer problema de saúde.
06. O último parágrafo retoma a ideia contida no título do texto, mostrando
(A) falta de bom senso das pessoas num momento de crise da saúde, pois gastam inadvertidamente, sem poupar recursos para cuidados médicos.
(B) contradição no comportamento das pessoas, pois os alunos não vão à escola, mas acabam lotando os shoppings, onde se expõem à gripe da mesma forma.
(C) falta de políticas públicas mais coercitivas, que deveriam proibir a exploração comercial decorrente de um problema de saúde pública.
(D) falta de bom senso da população, que não se mobiliza para exigir das autoridades maior empenho e agilidade para eliminar os focos da gripe.
(E) contradição nas decisões dos governos, que baixam normas para a população sem levar em consideração os riscos a que se expõe a maioria das pessoas.
07. No primeiro parágrafo do texto, a palavra então
(A) indica a causa de uma informação.
(B) expressa circunstância de modo.
(C) tem valor conclusivo.
(D) pode ser substituída por agora.
(E) reporta ao sentido de época.
08. No texto, a informação — … nossas autoridades estão permitindo a desinformação e o caos… — é exemplificada por
(A) … as autoridades municipais de Curitiba determinaram o fechamento de todas as casas de espetáculos e proibiram aglomerações...
(B) … a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo determinou a volta às aulas apenas no dia 17 de agosto…
(C) Se há uma pandemia, trata-se de um problema de saúde pública — portanto, cabe ao Poder Público orientar…
(D) Se não o faz, ou o faz de modo contraditório, continuamos nessa situação absurda, com suspensão de algumas atividades e de outras não.
(E) O texto dessa chamada informa que “julho foi um mês de ouro para os shoppings”, por causa das férias escolares e do clima frio e chuvoso, capaz de encher lojas e cinemas.
09. A frase que reproduz uma ideia do texto de maneira gramaticalmente correta é:
(A) Em 1918, com a gripe espanhola, em Curitiba, ficou proibidas as aglomerações, inclusive o acompanhamento dos enterros e a frequência a templos religiosos.
(B) Estimam-se que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo tenham sido vítima da gripe espanhola no início do século.
(C) Evidentemente cabem ao Poder Público a orientação e a publicação de normas, determinando que atitudes devem ser tomadas.
(D) Não seria de se espantar se muitos jornais trouxessem a seguinte manchete: “Férias lota shoppings de Curitiba”.
(E) Existe divergências entre os especialistas: uns dizem que a gripe A têm gravidade e letalidade parecidas com a da gripe sazonal, outros afirmam que a situação é mais grave.
10. A ideia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:
(A) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.
(B) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua baixa industrialização, preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.
(C) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.
(D) deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.
(E) são as riquezas acumuladas nos países ricos, em prejuízo das antigas colônias durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.
11. A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
O uso dessa expressão tem a finalidade de:
(A) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento.
(B) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta.
(C) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento.
(D) propor a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente.
(E) divulgar a insustentável situação do meio ambiente.
Leia o quadro abaixo e responda à questão a seguir.
12. Marque a alternativa correta em relação ao texto acima:
(A) Não se trata de uma crítica às redes sociais, mas sim um comentário otimista.
(B) “Jorge” é o sujeito do verbo “estar” no período do texto.
(C) Há um pleonasmo na expressão “longe demais”.
(D) Há um vocativo representado pelo substantivo “Jorge”.
(E) O cruzamento entre as linguagens verbal e não verbal não se dá de forma satisfatória para uma comunicação mais efetiva.
As questões 13 a 15 estão baseadas no texto a seguir:
Metáfora
Uma lata existe para conter algo,
Mas quando o poeta diz lata
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser alvo,
Mas quando o poeta diz meta
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo-nada cabe,
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na Lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta,
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Gilberto Gil
13. Identifique a alternativa que caracterize o texto de Gilberto Gil, enquanto poético:
(A) A linguagem clara e objetiva do texto revela o concretismo poético do mesmo.
(B) O texto, ao mesmo tempo que se refere à ambiguidade das palavras, cria essa ambiguidade no seu interior.
(C) Finaliza o texto com a palavra “metáfora” já é um índice de poeticidade.
(D) A exploração de rimas nos dois primeiros tercetos é a característica essencial da sua poeticidade.
(E) O autor se utilizou de uma linguagem que não apresenta poeticidade.
14. No texto, o poeta faz um jogo de palavras que recupera o título do poema. Identifique o verso que indica esse fato:
(A) “Uma meta existe para ser um alvo”
(B) “Deixe a sua meta fora da disputa”
(C) “Na lata do poeta tudo-nada cabe”
(D) “Deixe a meta do poeta, não discuta”
(E) “Com que na lata venha caber”
15. Assinale alternativa adequada em relação ao última período do texto.
(A) O verbo empregado não está no modo imperativo.
(B) O que o caracteriza como período é a presença da palavra “metáfora”.
(C) A palavra “a” apresenta-se apenas como um artigo definido.
(D) A palavra “poeta” é retomada no último período pelo pronome “a”.
(E) O verbo que caracteriza o período tem como seu complemento o objeto direto “a”.
Leia o texto abaixo e responda às questões a seguir.
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
16. Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
(A) de um texto jornalístico
(B) de um texto religioso
(C) de um texto científico
(D) de um texto autobiográfico
(E) de um texto misto
17. Para o autor-personagem, é menos comum:
(A) começar um livro por seu nascimento.
(B) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
(C) começar um livro por sua morte.
(D) não começar um livro por sua morte.
(E) começar um livro por sua mocidade.
Leia o fragmento do texto abaixo para responder às questões que seguem.
DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO
Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça. Ouvi-o de um professor - um professor brilhante, é bom que se diga. Ele se saía muito bem, tecendo considerações críticas sobre o provão. Aliás, o debate era sobre o provão, mas isso não
vem ao caso. O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário. Primeiro, ele disse que a publicidade não pode tudo, ou melhor, que nem todas as atitudes humanas são ditadas pela propaganda. Sim, a tese é óbvia, ninguém discorda disso, mas o mais interessante veio depois. Para corroborar sua constatação, o professor lembrou que muita gente cheira cocaína e, no entanto, não há propaganda de cocaína na TV. Qual a conclusão lógica? Isso mesmo: nem todo hábito de consumo é ditado pela publicidade.(...)
18. DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO; com esse título o autor:
(A) condena a mídia por sua participação na difusão do consumo de drogas;
(B) mostra que a mídia se envolve, de algum modo, com o tema das drogas;
(C) faz um jogo de palavras, denunciando o incentivo ao consumo de drogas pela mídia;
(D) demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas;
(E) mostra que a mídia é comprometida em anunciar a genuína verdade.
Faça a leitura das imagens publicitárias abaixo para responder à questão seguinte.
MAGEM 01
(A) Não se trata de uma crítica às redes sociais, mas sim um comentário otimista.
(B) “Jorge” é o sujeito do verbo “estar” no período do texto.
(C) Há um pleonasmo na expressão “longe demais”.
(D) Há um vocativo representado pelo substantivo “Jorge”.
(E) O cruzamento entre as linguagens verbal e não verbal não se dá de forma satisfatória para uma comunicação mais efetiva.
As questões 13 a 15 estão baseadas no texto a seguir:
Metáfora
Uma lata existe para conter algo,
Mas quando o poeta diz lata
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser alvo,
Mas quando o poeta diz meta
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo-nada cabe,
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na Lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta,
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Gilberto Gil
13. Identifique a alternativa que caracterize o texto de Gilberto Gil, enquanto poético:
(A) A linguagem clara e objetiva do texto revela o concretismo poético do mesmo.
(B) O texto, ao mesmo tempo que se refere à ambiguidade das palavras, cria essa ambiguidade no seu interior.
(C) Finaliza o texto com a palavra “metáfora” já é um índice de poeticidade.
(D) A exploração de rimas nos dois primeiros tercetos é a característica essencial da sua poeticidade.
(E) O autor se utilizou de uma linguagem que não apresenta poeticidade.
14. No texto, o poeta faz um jogo de palavras que recupera o título do poema. Identifique o verso que indica esse fato:
(A) “Uma meta existe para ser um alvo”
(B) “Deixe a sua meta fora da disputa”
(C) “Na lata do poeta tudo-nada cabe”
(D) “Deixe a meta do poeta, não discuta”
(E) “Com que na lata venha caber”
15. Assinale alternativa adequada em relação ao última período do texto.
(A) O verbo empregado não está no modo imperativo.
(B) O que o caracteriza como período é a presença da palavra “metáfora”.
(C) A palavra “a” apresenta-se apenas como um artigo definido.
(D) A palavra “poeta” é retomada no último período pelo pronome “a”.
(E) O verbo que caracteriza o período tem como seu complemento o objeto direto “a”.
Leia o texto abaixo e responda às questões a seguir.
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
16. Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
(A) de um texto jornalístico
(B) de um texto religioso
(C) de um texto científico
(D) de um texto autobiográfico
(E) de um texto misto
17. Para o autor-personagem, é menos comum:
(A) começar um livro por seu nascimento.
(B) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
(C) começar um livro por sua morte.
(D) não começar um livro por sua morte.
(E) começar um livro por sua mocidade.
Leia o fragmento do texto abaixo para responder às questões que seguem.
DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO
Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não vão dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça. Ouvi-o de um professor - um professor brilhante, é bom que se diga. Ele se saía muito bem, tecendo considerações críticas sobre o provão. Aliás, o debate era sobre o provão, mas isso não
vem ao caso. O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez - e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comentário. Primeiro, ele disse que a publicidade não pode tudo, ou melhor, que nem todas as atitudes humanas são ditadas pela propaganda. Sim, a tese é óbvia, ninguém discorda disso, mas o mais interessante veio depois. Para corroborar sua constatação, o professor lembrou que muita gente cheira cocaína e, no entanto, não há propaganda de cocaína na TV. Qual a conclusão lógica? Isso mesmo: nem todo hábito de consumo é ditado pela publicidade.(...)
18. DROGAS: A MÍDIA ESTÁ DENTRO; com esse título o autor:
(A) condena a mídia por sua participação na difusão do consumo de drogas;
(B) mostra que a mídia se envolve, de algum modo, com o tema das drogas;
(C) faz um jogo de palavras, denunciando o incentivo ao consumo de drogas pela mídia;
(D) demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas;
(E) mostra que a mídia é comprometida em anunciar a genuína verdade.
Faça a leitura das imagens publicitárias abaixo para responder à questão seguinte.
MAGEM 01
19. A despeito do aparente hiato temporal e considerando a realidade contemporânea, as duas imagens dos artigos publicitários
(A) Criam a associação entre a alegria do verão e a beleza da mulher em torno do produto que pretendem vender sem que os elementos explorados ganhem parcialidade e deste modo adquiram conotações ambíguas.
(B) São declarada e abertamente machistas e sexistas porque conferem a mulher uma erotização associada ao prazer que pode proporcionar a bebida que pretendem vender.
(C) Exploram a beleza e o sensualismo de figuras femininas, figurativizadas de modo a pertencerem a um grupo restrito, para associá-las ao prazer e ao clima festivo da bebida que pretendem vender.
(D) Definem o público consumidor da bebida que pretendem vender, desviando-se das conotações excludentes que podem vir a ferir diferentes grupos de mulheres.
(E) São escondidamente machistas e sexistas porque conferem ao homem uma erotização associada ao prazer que pode proporcionar a bebida que pretendem vender.
(A) Criam a associação entre a alegria do verão e a beleza da mulher em torno do produto que pretendem vender sem que os elementos explorados ganhem parcialidade e deste modo adquiram conotações ambíguas.
(B) São declarada e abertamente machistas e sexistas porque conferem a mulher uma erotização associada ao prazer que pode proporcionar a bebida que pretendem vender.
(C) Exploram a beleza e o sensualismo de figuras femininas, figurativizadas de modo a pertencerem a um grupo restrito, para associá-las ao prazer e ao clima festivo da bebida que pretendem vender.
(D) Definem o público consumidor da bebida que pretendem vender, desviando-se das conotações excludentes que podem vir a ferir diferentes grupos de mulheres.
(E) São escondidamente machistas e sexistas porque conferem ao homem uma erotização associada ao prazer que pode proporcionar a bebida que pretendem vender.
Leia a tirinha abaixo para responder à próxima questão.
20. Assinale a alternativa adequada.
(A) No primeiro quadro, o pronome “lhe” apresenta a função de objeto indireto.
(B) O substantivo “Cebolinha”, no primeiro quadro, exerce a função de sujeito do verbo “parar”.
(C) “Um beijo” exerce a função de objeto indireto.
(D) “um beijo” é um complemento nominal.
(E) O segundo quadro é completamente desconexo do primeiro.
Confira seu desempenho no Gabarito
PROPOSTA DE REDAÇÃO
PROF. ALIETE
Muito se discute atualmente no Brasil acerca da Sustentabilidade. Panfletos são distribuídos, palestras são feitas, discussões em programas de TV. O papel do homem é o definidor da solução para esse problemas, principalmente em países capitalistas. Veja estes trechos e textos retirados da internet:
(A) No primeiro quadro, o pronome “lhe” apresenta a função de objeto indireto.
(B) O substantivo “Cebolinha”, no primeiro quadro, exerce a função de sujeito do verbo “parar”.
(C) “Um beijo” exerce a função de objeto indireto.
(D) “um beijo” é um complemento nominal.
(E) O segundo quadro é completamente desconexo do primeiro.
Confira seu desempenho no Gabarito
PROPOSTA DE REDAÇÃO
PROF. ALIETE
Muito se discute atualmente no Brasil acerca da Sustentabilidade. Panfletos são distribuídos, palestras são feitas, discussões em programas de TV. O papel do homem é o definidor da solução para esse problemas, principalmente em países capitalistas. Veja estes trechos e textos retirados da internet:
TEXTO II
REVISTA CLAUDIA 04/2008 -Sua Roupa Agride a Natureza?
Sua roupa agride a natureza? Tecidos orgânicos, corantes inofensivos e técnicas que protegem o meio ambiente começam a emplacar na linha de produção
Por Cristiane Ballerini
As marcas líderes de roupas ecológicas tiveram um crescimento de 70% nas vendas em 2006. Esse é o resultado de uma pesquisa feita no Reino Unido e divulgada pelo jornal Daily Telegraph. O que nós temos com isso? Muito. A indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fósseis, de acordo com o Environmental ProtectionAgency, órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo. Somente a cultura de algodão é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, contaminando o solo e os rios. Ou seja, a busca por matérias-primas alternativas e renováveis é hoje um dos principais desafios do setor. E está mais do que na hora de o Brasil - e nós, consumidoras brasileiras - entrar para valer nessa moda verde. O bom é que já tem gente daqui fazendo bonito.
TEXTO III
Revista época - 25/06/2012 11h19
Sustentabilidade é mais que boa vontade
Por Malu Nunes
(...)
De acordo com relatório deste ano do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (ONU), entre 1990 e 2008, o crescimento brasileiro foi menor que a degradação do capital natural (soma de todos os recursos naturais, de florestas a combustíveis fósseis). Foi constatado que neste período a riqueza per capita no Brasil aumentou 34%. Em contrapartida, o capital natural caiu 46%, demonstrando que a economia do país não tem crescido de forma sustentável.
Outro relatório da ONU, de 2010, conhecido pela sigla em inglês TEEB – A Economia de Ecossistemas e da Biodiversidade – calculou o custo dos impactos ambientais das 3 mil maiores empresas do mundo e chegou à cifra de 2 e 4,5 trilhões de dólares. Se as externalidades tivessem sido colocadas no balanço daquelas empresas, muitas estariam em situação deficitária.
(...)
Uma iniciativa relevante neste sentido, lançada na Rio+20, é a Declaração do Capital Natural (NCD – Natural Capital Declaration), na qual o “ChiefExecutive Officer” - CEO de instituições financeiras assume o compromisso de considerar o capital natural no planejamento e nas decisões sobre seus produtos e serviços financeiros. O documento reforça uma concepção que é essencial para a sustentabilidade: aquele que degrada o meio ambiente tem que pagar pela recuperação, pelos danos que causa. Também é uma porta aberta para o fortalecimento de estratégias de conservação da natureza que valorizam quem protege a natureza, como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Baseado no seu conhecimento de mundo e nos textos motivadores, pense sobre as questões propostas e elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre este assunto, sob o seguinte aspecto:
Sustentabilidade: a quem cabe a responsabilidade?
INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, caneta transparente, na folha própria em até 30 linhas.
A redação receberá nota zero se:
www.tribunadonorte.com.br
REVISTA CLAUDIA 04/2008 -Sua Roupa Agride a Natureza?
Sua roupa agride a natureza? Tecidos orgânicos, corantes inofensivos e técnicas que protegem o meio ambiente começam a emplacar na linha de produção
Por Cristiane Ballerini
As marcas líderes de roupas ecológicas tiveram um crescimento de 70% nas vendas em 2006. Esse é o resultado de uma pesquisa feita no Reino Unido e divulgada pelo jornal Daily Telegraph. O que nós temos com isso? Muito. A indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fósseis, de acordo com o Environmental ProtectionAgency, órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo. Somente a cultura de algodão é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, contaminando o solo e os rios. Ou seja, a busca por matérias-primas alternativas e renováveis é hoje um dos principais desafios do setor. E está mais do que na hora de o Brasil - e nós, consumidoras brasileiras - entrar para valer nessa moda verde. O bom é que já tem gente daqui fazendo bonito.
TEXTO III
Revista época - 25/06/2012 11h19
Sustentabilidade é mais que boa vontade
Por Malu Nunes
(...)
De acordo com relatório deste ano do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (ONU), entre 1990 e 2008, o crescimento brasileiro foi menor que a degradação do capital natural (soma de todos os recursos naturais, de florestas a combustíveis fósseis). Foi constatado que neste período a riqueza per capita no Brasil aumentou 34%. Em contrapartida, o capital natural caiu 46%, demonstrando que a economia do país não tem crescido de forma sustentável.
Outro relatório da ONU, de 2010, conhecido pela sigla em inglês TEEB – A Economia de Ecossistemas e da Biodiversidade – calculou o custo dos impactos ambientais das 3 mil maiores empresas do mundo e chegou à cifra de 2 e 4,5 trilhões de dólares. Se as externalidades tivessem sido colocadas no balanço daquelas empresas, muitas estariam em situação deficitária.
(...)
Uma iniciativa relevante neste sentido, lançada na Rio+20, é a Declaração do Capital Natural (NCD – Natural Capital Declaration), na qual o “ChiefExecutive Officer” - CEO de instituições financeiras assume o compromisso de considerar o capital natural no planejamento e nas decisões sobre seus produtos e serviços financeiros. O documento reforça uma concepção que é essencial para a sustentabilidade: aquele que degrada o meio ambiente tem que pagar pela recuperação, pelos danos que causa. Também é uma porta aberta para o fortalecimento de estratégias de conservação da natureza que valorizam quem protege a natureza, como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Baseado no seu conhecimento de mundo e nos textos motivadores, pense sobre as questões propostas e elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre este assunto, sob o seguinte aspecto:
Sustentabilidade: a quem cabe a responsabilidade?
INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, caneta transparente, na folha própria em até 30 linhas.
A redação receberá nota zero se:
- contiver apenas 7 (sete) linhas escritas;
- fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
- apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
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Segunda-feira, 01 de julho de 2013 às 23h15
enem será obrigatório
Crédito de imagem:
Adriano Abreu
Em 2013, o Exame Nacional de Ensino Médio recebeu número recorde de inscrições: 7.173.574
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou, no dia 18 de junho, o projeto de lei (PLS 696/2011) que torna obrigatório o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os concluintes dessa etapa da educação básica. O projeto estabelece que o exame se torne obrigatório de forma progressiva.
A justificativa apresentada no próprio projeto é que o Enem, “por suas qualidades pedagógicas e por constituir uma política de Estado, merece ser valorizado como instrumento de avaliação do ensino, de indução de mudanças curriculares e de seleção de candidatos aos cursos de educação superior. Assim, participar do exame deve constituir um percurso necessário dos alunos, ao se tornar um componente curricular obrigatório do ensino médio”.
O projeto foi proposto pelo senador Anibal Diniz (PT-AC). Agora deverá voltar à pauta da próxima reunião, para votação em turno suplementar, exigência regimental para substitutivos aprovados em caráter terminativo. Se confirmado, poderá então seguir diretamente para análise da Câmara, sem passar pelo Plenário.
Em 2013, o Enem recebeu número recorde de inscrições: 7.173.574. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atualmente o Enem já está próximo à universalização. Quase 90% dos estudantes concluintes do ensino médio se inscreveram. A previsão de concluintes em 2013 é 1,8 milhão de alunos. Desses, 1,6 milhão se inscreveram para o exame.
O Enem é voltado para aqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim do ano em que é aplicado, mas pode ser feito também quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Além disso, uma boa avaliação no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
www.tribunadonorte.com.br
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou, no dia 18 de junho, o projeto de lei (PLS 696/2011) que torna obrigatório o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os concluintes dessa etapa da educação básica. O projeto estabelece que o exame se torne obrigatório de forma progressiva.
A justificativa apresentada no próprio projeto é que o Enem, “por suas qualidades pedagógicas e por constituir uma política de Estado, merece ser valorizado como instrumento de avaliação do ensino, de indução de mudanças curriculares e de seleção de candidatos aos cursos de educação superior. Assim, participar do exame deve constituir um percurso necessário dos alunos, ao se tornar um componente curricular obrigatório do ensino médio”.
O projeto foi proposto pelo senador Anibal Diniz (PT-AC). Agora deverá voltar à pauta da próxima reunião, para votação em turno suplementar, exigência regimental para substitutivos aprovados em caráter terminativo. Se confirmado, poderá então seguir diretamente para análise da Câmara, sem passar pelo Plenário.
Em 2013, o Enem recebeu número recorde de inscrições: 7.173.574. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atualmente o Enem já está próximo à universalização. Quase 90% dos estudantes concluintes do ensino médio se inscreveram. A previsão de concluintes em 2013 é 1,8 milhão de alunos. Desses, 1,6 milhão se inscreveram para o exame.
O Enem é voltado para aqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim do ano em que é aplicado, mas pode ser feito também quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Além disso, uma boa avaliação no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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Segunda-feira, 01 de julho de 2013 às 15h17
Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Dicas de redação - Daniele Barros
Dicas de redação - Daniele Barros
REVISÃO DEPOIS DO RECESSO ESCOLAR
Crédito de imagem: enem2013.net
Texto dissertativo/argumentativo
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, ponderar sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, assim como o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático. O texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Os textos argumentativos, ao contrário do dissertativo, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O que é um texto dissertativo-argumentativo?
O texto dissertativo-argumentativo é opinativo organizado em defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. A opinião é fundamentada com argumentos e exemplificações, para formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-lo de que a ideia defendida está correta. É preciso, portanto, expor e explicar ideias. Daí a sua dupla natureza: é argumentativo porque defende uma tese, uma opinião, e é dissertativo porque se utiliza de explicações para justificá-la.
Seu objetivo é, em última análise, convencer ou tentar convencer o leitor mediante a apresentação de razões, em face da evidência de provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.
A sua redação atenderá às exigências de elaboração de um texto dissertativo-argumentativo se combinar dois princípios de estruturação:
I - Apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar essa tese e uma conclusão que dê um fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.
II- Utilizar estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos utilizados.
Segue um exemplo da teoria estrutural dada pelo Enem:
TESE - É a ideia que você vai defender no seu texto. Ela deve estar relacionada ao tema e deve estar apoiada em argumentos ao longo da redação.
Argumento - É a justificativa utilizada por você para convencer o leitor a concordar com a tese defendida. Cada argumento deve responder à pergunta “por quê?” em relação à tese defendida.
Estratégias argumentativas - São recursos utilizados para desenvolver os argumentos, de modo a convencer o leitor:
- exemplos;
- dados estatísticos;
- pesquisas;
- fatos comprováveis;
- citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto;
- alusões históricas; e
- comparações entres fatos, situações, épocas ou lugares distintos.
www.tribunadonorte.com.br(adaptado)
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, ponderar sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, assim como o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático. O texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Os textos argumentativos, ao contrário do dissertativo, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O que é um texto dissertativo-argumentativo?
O texto dissertativo-argumentativo é opinativo organizado em defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. A opinião é fundamentada com argumentos e exemplificações, para formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-lo de que a ideia defendida está correta. É preciso, portanto, expor e explicar ideias. Daí a sua dupla natureza: é argumentativo porque defende uma tese, uma opinião, e é dissertativo porque se utiliza de explicações para justificá-la.
Seu objetivo é, em última análise, convencer ou tentar convencer o leitor mediante a apresentação de razões, em face da evidência de provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.
A sua redação atenderá às exigências de elaboração de um texto dissertativo-argumentativo se combinar dois princípios de estruturação:
I - Apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar essa tese e uma conclusão que dê um fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.
II- Utilizar estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos utilizados.
Segue um exemplo da teoria estrutural dada pelo Enem:
TESE - É a ideia que você vai defender no seu texto. Ela deve estar relacionada ao tema e deve estar apoiada em argumentos ao longo da redação.
Argumento - É a justificativa utilizada por você para convencer o leitor a concordar com a tese defendida. Cada argumento deve responder à pergunta “por quê?” em relação à tese defendida.
Estratégias argumentativas - São recursos utilizados para desenvolver os argumentos, de modo a convencer o leitor:
- exemplos;
- dados estatísticos;
- pesquisas;
- fatos comprováveis;
- citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto;
- alusões históricas; e
- comparações entres fatos, situações, épocas ou lugares distintos.
www.tribunadonorte.com.br(adaptado)
Quinta-feira, 27 de junho de 2013 às 11h07
26 de junho
Dia Internacional de Combate às Drogas.
Dia Internacional de Combate às Drogas.
Vamos fazer nossa parte
Segundo dados do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), cerca de 200 milhões de pessoas, quase 5% da população entre 15 e 64 anos, usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Aproximadamente a metade desses usuários as usa regularmente; isto é, pelo menos uma vez por mês.
De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD/MJ), não existe um número preciso de usuários de drogas, em especial do crack, no Brasil. Segundo números apresentados a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existem mais de 1 milhão de usuários. É importante lembrar que o crack, apesar de ser muito agressivo, não é a única droga a causar dependência.
Pode-se destacar ainda a maconha, cocaína, o álcool – que apesar de liberado traz tantos danos colaterais quanto às drogas ilícitas. Hoje o alcoolismo é a 5ª maior doença incapacitante no mundo. São acidentes, perdas afetivas, financeiras, morais, físicas etc. A maconha, que algumas pessoas acreditam ser uma “droga leve”, produz alterações da percepção, causa delírios, euforia, confusão mental, entre outras.
Relatório Mundial sobre as Drogas
Nesta terça-feira, o UNODC lançará em diversas cidades do mundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2012. Elaborado anualmente por esse escritório da ONU, o documento reúne dados estatísticos e análises de tendência sobre a situação do mercado das drogas ilícitas em todo o mundo, incluindo produção, tráfico e consumo, servindo de referência para a implementação de políticas públicas por parte dos governos.
Na edição 2012, o Relatório Mundial sobre Drogas mostra que, em todo o mundo, o consumo e a produção de drogas ilícitas tradicionais (cocaína, heroína e cannabis) tem se mantido estável, apesar de mudanças nos fluxos e mercados de consumo dessas substâncias, com tendência a aumentar nos países emergentes e em desenvolvimento.
O relatório também faz um alerta para o aumento da produção e do consumo de drogas sintéticas, como estimulantes de tipo anfetamínico, bem como para o consumo de substâncias que não estão nas listas de controle internacional.
http://blog.aleh.com.br/2012/06/26
De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD/MJ), não existe um número preciso de usuários de drogas, em especial do crack, no Brasil. Segundo números apresentados a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existem mais de 1 milhão de usuários. É importante lembrar que o crack, apesar de ser muito agressivo, não é a única droga a causar dependência.
Pode-se destacar ainda a maconha, cocaína, o álcool – que apesar de liberado traz tantos danos colaterais quanto às drogas ilícitas. Hoje o alcoolismo é a 5ª maior doença incapacitante no mundo. São acidentes, perdas afetivas, financeiras, morais, físicas etc. A maconha, que algumas pessoas acreditam ser uma “droga leve”, produz alterações da percepção, causa delírios, euforia, confusão mental, entre outras.
Relatório Mundial sobre as Drogas
Nesta terça-feira, o UNODC lançará em diversas cidades do mundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2012. Elaborado anualmente por esse escritório da ONU, o documento reúne dados estatísticos e análises de tendência sobre a situação do mercado das drogas ilícitas em todo o mundo, incluindo produção, tráfico e consumo, servindo de referência para a implementação de políticas públicas por parte dos governos.
Na edição 2012, o Relatório Mundial sobre Drogas mostra que, em todo o mundo, o consumo e a produção de drogas ilícitas tradicionais (cocaína, heroína e cannabis) tem se mantido estável, apesar de mudanças nos fluxos e mercados de consumo dessas substâncias, com tendência a aumentar nos países emergentes e em desenvolvimento.
O relatório também faz um alerta para o aumento da produção e do consumo de drogas sintéticas, como estimulantes de tipo anfetamínico, bem como para o consumo de substâncias que não estão nas listas de controle internacional.
http://blog.aleh.com.br/2012/06/26
COM A SUA AJUDA, É POSSÍVEL VENCER O CRACK.
Você sabe...
1 - O que é o crack?
O crack tem a mesma origem da cocaína, concentra os mesmos princípios ativos, mas gera efeitos distintos. É uma droga em forma de “pedra” branca ou amarelada que provoca efeitos mais rápidos e intensos do que a cocaína em pó, porque atinge o sistema nervoso central em poucos segundos. Fumar crack é a maneira mais rápida de fazer com que a droga chegue ao cérebro e provavelmente esta é a razão para a rápida progressão para a dependência.
2 - Quais são os efeitos do crack?
O uso do crack pode gerar inquietação mental e física, causar insônia, aumento da temperatura, da pressão arterial, da frequência respiratória e cardíaca, além de suor excessivo, tremores, tiques, contrações musculares involuntárias, dilatação da pupila e inibição do apetite.
Como o usuário muitas vezes deixa de se alimentar, ele acaba perdendo peso e as defesas do organismo ficam fragilizadas, aumentando as chances de surgirem outras doenças.
Além disso, os dependentes podem sofrer outros sintomas como: euforia, psicose, agressividade, paranoia, alucinação, mania de perseguição e depressão profunda.
3 - O que fazer quando alguém começa a usar crack?
Quanto mais rápido o usuário for auxiliado, maior a chance de recuperação. Com o uso contínuo, mesmo em poucas doses, o crack já causa dependência e deixa a saúde bastante debilitada. Por isso, o tratamento deve começar logo. Ligando no 132 (VivaVoz), você encontra, gratuitamente, mais informações e onde procurar ajuda na sua região. Consulte no verso desse folheto outros meios para conhecer mais sobre o assunto.
4 - Como o crack influencia no apetite, no sono e na vida sexual?
O uso de crack pode diminuir a necessidade de comer e dormir. Muitas vezes os usuários saem em “jornadas” em que consomem a droga durante dias seguidos. Podem ocorrer redução do apetite, náusea e dor abdominal. Frequentemente, a alimentação e o sono ficam prejudicados, levando ao emagrecimento e esgotamento físico. Os hábitos básicos de higiene também podem ficar comprometidos. O crack pode aumentar o desejo sexual no início; porém, com o uso continuado da droga, o interesse e a potência sexual diminuem. A pessoa sob efeito de crack aumenta o risco de praticar sexo inseguro, aumentando as chances de gravidez indesejada e as possibilidades de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
5 – E se o crack for usado junto com outras drogas?
Algumas pessoas usam o crack junto com outras drogas, como bebidas alcoólicas, medicamentos ou maconha. Essas combinações podem gerar consequências mais graves do que o uso isolado da droga. Os usuários buscam, nessa mistura, reduzir o desconforto causado pela droga.
www.mec.gov.br (adaptado)
Você sabe...
1 - O que é o crack?
O crack tem a mesma origem da cocaína, concentra os mesmos princípios ativos, mas gera efeitos distintos. É uma droga em forma de “pedra” branca ou amarelada que provoca efeitos mais rápidos e intensos do que a cocaína em pó, porque atinge o sistema nervoso central em poucos segundos. Fumar crack é a maneira mais rápida de fazer com que a droga chegue ao cérebro e provavelmente esta é a razão para a rápida progressão para a dependência.
2 - Quais são os efeitos do crack?
O uso do crack pode gerar inquietação mental e física, causar insônia, aumento da temperatura, da pressão arterial, da frequência respiratória e cardíaca, além de suor excessivo, tremores, tiques, contrações musculares involuntárias, dilatação da pupila e inibição do apetite.
Como o usuário muitas vezes deixa de se alimentar, ele acaba perdendo peso e as defesas do organismo ficam fragilizadas, aumentando as chances de surgirem outras doenças.
Além disso, os dependentes podem sofrer outros sintomas como: euforia, psicose, agressividade, paranoia, alucinação, mania de perseguição e depressão profunda.
3 - O que fazer quando alguém começa a usar crack?
Quanto mais rápido o usuário for auxiliado, maior a chance de recuperação. Com o uso contínuo, mesmo em poucas doses, o crack já causa dependência e deixa a saúde bastante debilitada. Por isso, o tratamento deve começar logo. Ligando no 132 (VivaVoz), você encontra, gratuitamente, mais informações e onde procurar ajuda na sua região. Consulte no verso desse folheto outros meios para conhecer mais sobre o assunto.
4 - Como o crack influencia no apetite, no sono e na vida sexual?
O uso de crack pode diminuir a necessidade de comer e dormir. Muitas vezes os usuários saem em “jornadas” em que consomem a droga durante dias seguidos. Podem ocorrer redução do apetite, náusea e dor abdominal. Frequentemente, a alimentação e o sono ficam prejudicados, levando ao emagrecimento e esgotamento físico. Os hábitos básicos de higiene também podem ficar comprometidos. O crack pode aumentar o desejo sexual no início; porém, com o uso continuado da droga, o interesse e a potência sexual diminuem. A pessoa sob efeito de crack aumenta o risco de praticar sexo inseguro, aumentando as chances de gravidez indesejada e as possibilidades de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
5 – E se o crack for usado junto com outras drogas?
Algumas pessoas usam o crack junto com outras drogas, como bebidas alcoólicas, medicamentos ou maconha. Essas combinações podem gerar consequências mais graves do que o uso isolado da droga. Os usuários buscam, nessa mistura, reduzir o desconforto causado pela droga.
www.mec.gov.br (adaptado)
Segunda-feira, 24 de junho de 2013 às 9h50
Dilma quer plebiscito
que autorize Constituinte para reforma política
Fernanda Calgaro e Marina Motomura
Do UOL, em Brasília 24/06/2013 - 16h38 > Atualizada 24/06/201320h22min
que autorize Constituinte para reforma política
Fernanda Calgaro e Marina Motomura
Do UOL, em Brasília 24/06/2013 - 16h38 > Atualizada 24/06/201320h22min
Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. O último plebiscito do país ocorreu em 2011 -- foi sobre sobre a divisão do Estado do para, que foi rejeitafa.
"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:
1 - pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;
2 - pacto pela reforma política: incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção dolosa como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;
3 - pacto pela saúde: "importação" de de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país e mais vagas para estudantes de medicina."Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";
4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;
5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para educação. "Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".
A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.
A presidente, ainda de acordo com a Constituição, não teria a atribuição de convocar uma Assembleia Constituinte.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, há duas datas sendo estudadas pelo governo para a realização da consulta: 7 de setembro e 15 de novembro. A data, no entanto, será marcada pelo Congresso Nacional.
O anúncio da presidente veio no mesmo dia em que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou uma campanha popular sobre a reforma política.
A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.
"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos.
www.uol.com.br(adaptado)
"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:
1 - pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;
2 - pacto pela reforma política: incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção dolosa como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;
3 - pacto pela saúde: "importação" de de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país e mais vagas para estudantes de medicina."Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";
4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;
5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para educação. "Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".
A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.
A presidente, ainda de acordo com a Constituição, não teria a atribuição de convocar uma Assembleia Constituinte.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, da Educação, há duas datas sendo estudadas pelo governo para a realização da consulta: 7 de setembro e 15 de novembro. A data, no entanto, será marcada pelo Congresso Nacional.
O anúncio da presidente veio no mesmo dia em que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou uma campanha popular sobre a reforma política.
A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.
"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos.
www.uol.com.br(adaptado)
Segunda-feira, 24 de junho de 2013 às 9h51
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Dicas de redação - Daniele Barros
A língua culta representa os modelos e normas da Gramática tradicional e é empregada pelas pessoas que têm acesso à escola, aos meios de instrução, sendo considerada como instrumento de dominação e discriminação social. É com ela que se redigem os textos e documentos oficiais do país.
Língua popular é aquela utilizada pela massa popular, sendo desprovida de qualquer preocupação com a “correção gramatical”. Seu objetivo é apenas comunicar informações, exprimir opiniões e sentimentos de maneira eficaz.
É chamada de língua técnica aquela utilizada por grupos restritos de indivíduos que compartilham um mesmo conhecimento técnico. Exemplo: médicos, advogados.
Língua literária é aquela que abandona as necessidades estritamente práticas do cotidiano comunicativo, passando a observar fatores estéticos. Caracteriza-se pela elaboração artística do código linguístico, visando a finalidades expressivas.
Exercício
1. (Enem 2012) Entrevista com Marcos Bagno
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”.
No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora.
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa!
Informativo Parábola Editorial, s/d.
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele
a) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão.
b) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto.
c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados.
d) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português europeu.
e) defende que a quantidade de falantes português brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador.
www.tribunadonorte.com.br
Confira seu desempenho em GABARITO
Dicas de redação - Daniele Barros
A língua culta representa os modelos e normas da Gramática tradicional e é empregada pelas pessoas que têm acesso à escola, aos meios de instrução, sendo considerada como instrumento de dominação e discriminação social. É com ela que se redigem os textos e documentos oficiais do país.
Língua popular é aquela utilizada pela massa popular, sendo desprovida de qualquer preocupação com a “correção gramatical”. Seu objetivo é apenas comunicar informações, exprimir opiniões e sentimentos de maneira eficaz.
É chamada de língua técnica aquela utilizada por grupos restritos de indivíduos que compartilham um mesmo conhecimento técnico. Exemplo: médicos, advogados.
Língua literária é aquela que abandona as necessidades estritamente práticas do cotidiano comunicativo, passando a observar fatores estéticos. Caracteriza-se pela elaboração artística do código linguístico, visando a finalidades expressivas.
Exercício
1. (Enem 2012) Entrevista com Marcos Bagno
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar do verbo “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”.
No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora.
Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em toda a Europa!
Informativo Parábola Editorial, s/d.
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma de padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele
a) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão.
b) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto.
c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados.
d) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português europeu.
e) defende que a quantidade de falantes português brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador.
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Segunda-feira, 24 de junho de 2013 às 9h27
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ESAUS TECNOLOGIAS
1º Minissimulado - Filosofia e Sociologia
Crédito de imagem: cbpex.com.br
Recesso escolar tem Minissimulado de Humanas.
Vamos aproveitar o período de recesso escolar para investir em nossa formação Pró-ENEM . Todo mundo tem direito a 24 horas por dia, por isso administre-se. Procure ler bastante, revise os conteúdos. Não gosta de estudar só? procure formar grupo de estudo. Bom recesso!
Vamos aproveitar o período de recesso escolar para investir em nossa formação Pró-ENEM . Todo mundo tem direito a 24 horas por dia, por isso administre-se. Procure ler bastante, revise os conteúdos. Não gosta de estudar só? procure formar grupo de estudo. Bom recesso!
QUESTÕES DE FILOSOFIA
PROF. CLAUDIO
01. (CFR) “Até onde chega o desenvolvimento das forças de produção de uma nação é indicado, com a maior clareza, pelo grau atingido pelo desenvolvimento da divisão do trabalho.”
Adaptado de: http://www.marxists.org/portugues/marx/1845/ideologia-alema-oe/cap1.htm
Sobre a divisão do trabalho ao longo dos séculos, no cerne das sociedades, qual (ais) opção (ões) faz (em) mais
sentido?
I. A separação do trabalho industrial do trabalho comercial.
II. A separação do trabalho comercial do trabalho agrícola.
III. A separação de cidade e campo e a consequente oposição dos interesses de ambos.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II são as únicas corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
PROF. CLAUDIO
01. (CFR) “Até onde chega o desenvolvimento das forças de produção de uma nação é indicado, com a maior clareza, pelo grau atingido pelo desenvolvimento da divisão do trabalho.”
Adaptado de: http://www.marxists.org/portugues/marx/1845/ideologia-alema-oe/cap1.htm
Sobre a divisão do trabalho ao longo dos séculos, no cerne das sociedades, qual (ais) opção (ões) faz (em) mais
sentido?
I. A separação do trabalho industrial do trabalho comercial.
II. A separação do trabalho comercial do trabalho agrícola.
III. A separação de cidade e campo e a consequente oposição dos interesses de ambos.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II são as únicas corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
02. (CFR) Para Marx, a primeira forma de propriedade é a propriedade tribal. Como, nessa fase, as relações de trabalho podem ser compreendidas?
I. Este período corresponde à fase não desenvolvida da produção.
II. Fase em que um povo se alimenta da caça e da pesca, da criação de gado ou, quando muito, da agricultura.
III. Neste período se pressupõe uma grande massa de terrenos não cultivados.
IV. A divisão do trabalho está nesta fase ainda muito pouco desenvolvida e limita-se a um prolongamento da divisão natural do trabalho existente na família.
(A) I e II são corretas.
(B) II e III são corretas.
(C) III e IV são corretas.
(D) I e IV são corretas.
(E) I, II, III e IV são corretas.
I. Este período corresponde à fase não desenvolvida da produção.
II. Fase em que um povo se alimenta da caça e da pesca, da criação de gado ou, quando muito, da agricultura.
III. Neste período se pressupõe uma grande massa de terrenos não cultivados.
IV. A divisão do trabalho está nesta fase ainda muito pouco desenvolvida e limita-se a um prolongamento da divisão natural do trabalho existente na família.
(A) I e II são corretas.
(B) II e III são corretas.
(C) III e IV são corretas.
(D) I e IV são corretas.
(E) I, II, III e IV são corretas.
03. (CFR) A estrutura social do período tribal, segundo Marx, limitava-se a uma extensão da família. A divisão era essa: primeiro vinham os chefes patriarcais da tribo, abaixo deles os membros da tribo, e por fim os escravos. Sobre a escravidão desse período e dos períodos seguintes, o que é correto afirmar?
I. A escravatura estava latente nas famílias.
II. A escravidão se desenvolve gradualmente.
III. O aumento da população, das necessidades e o alargamento do intercâmbio externo (tanto por conta das guerras como
do comércio de troca) contribuíram para a consolidação da escravidão entre os povos.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
I. A escravatura estava latente nas famílias.
II. A escravidão se desenvolve gradualmente.
III. O aumento da população, das necessidades e o alargamento do intercâmbio externo (tanto por conta das guerras como
do comércio de troca) contribuíram para a consolidação da escravidão entre os povos.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I, II e III estão corretas.
04. (CFR) “Não se sabe com certeza as razões que levaram Marx, um intelectual de muita cultura e família rica, a abraçar a causa do proletariado (operário). O certo é que ele foi o primeiro grande pensador a romper com uma longa tradição de pensadores e artistas, que sempre se inclinaram para o lado dos senhores, e a defender a emancipação dos trabalhadores. Ele dizia: ‘A cabeça dessa emancipação é a filosofia; seu coração é o proletariado’”. Sobre a filosofia de Marx assinale a opção correta.
Contrim, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas – 16. Ed. reform. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2006. P. 181.
I. Sua filosofia é conhecida como: Materialismo Dialético.
II. Para Marx não é a consciência dos homens que determina o ser social. Ao contrário, é o ser social que determina a consciência.
III. Marx tem uma visão materialista da história.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I, II e III estão corretas.
(E) II e III estão corretas.
Contrim, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas – 16. Ed. reform. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2006. P. 181.
I. Sua filosofia é conhecida como: Materialismo Dialético.
II. Para Marx não é a consciência dos homens que determina o ser social. Ao contrário, é o ser social que determina a consciência.
III. Marx tem uma visão materialista da história.
(A) I é a única correta.
(B) II é a única correta.
(C) III é a única correta.
(D) I, II e III estão corretas.
(E) II e III estão corretas.
05. (CFR) Na obra Manifesto Comunista (1848), escrito em parceria com Engels, Marx afirma que a luta de classes é o motor da história. Sobre essa luta o que pode ser dito?
I. Essa luta é travada por duas classes específicas: burgueses (donos dos meios de produção) e operários (vendedores da força de trabalho).
II. “A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes.”
III. “Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e aprendiz; numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta.”
IV. A Revolução Industrial, apesar da exploração inicial, garantiu direitos tais como: isonomia, isegoria e a isocracia.
(A) I e II estão corretas.
(B) I e III estão corretas.
(C) I e IV estão corretas.
(D) I, II e III estão corretas.
(E) II, III e IV estão corretas.
I. Essa luta é travada por duas classes específicas: burgueses (donos dos meios de produção) e operários (vendedores da força de trabalho).
II. “A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes.”
III. “Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e aprendiz; numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta.”
IV. A Revolução Industrial, apesar da exploração inicial, garantiu direitos tais como: isonomia, isegoria e a isocracia.
(A) I e II estão corretas.
(B) I e III estão corretas.
(C) I e IV estão corretas.
(D) I, II e III estão corretas.
(E) II, III e IV estão corretas.
06. (CFR) De acordo com Marx, o capitalismo é responsável pelo surgimento de uma classe revolucionária, o proletariado (operários), que, em virtude de suas condições de vida, deve se organizar para, no momento oportuno, fazer o que inexoravelmente deve ser feito. O que deve ser feito?
I. Uma revolução social.
II. As ações devem conduzir ao socialismo.
III. Uma revolução gloriosa.
IV. O comunismo deve ser a ultima etapa de um longo processo.
(A) I e II estão corretas.
(B) II e III estão corretas.
(C) III e IV estão corretas.
(D) I, II e IV estão corretas.
(E) I, II, III e IV estão corretas.
I. Uma revolução social.
II. As ações devem conduzir ao socialismo.
III. Uma revolução gloriosa.
IV. O comunismo deve ser a ultima etapa de um longo processo.
(A) I e II estão corretas.
(B) II e III estão corretas.
(C) III e IV estão corretas.
(D) I, II e IV estão corretas.
(E) I, II, III e IV estão corretas.
07. Leia o fragmento abaixo, de Karl Marx.
Com o próprio funcionamento, o processo capitalista de produção reproduz, portanto, a separação entre a força de trabalho e as condições de trabalho, perpetuando, assim, as condições de exploração do trabalhador. Compele sempre o
trabalhador a vender sua força de trabalho para viver, e capacita sempre o capitalista a comprá-la..
MARX, K. O capital, Livro I, O processo de produção do Capital [Vol. II]. Trad. De Reginaldo Sant.Anna. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1987, p. 672.
De acordo com o filósofo alemão, a condição do trabalhador na economia capitalista clássica é
I. de realização plena da sua capacidade produtiva, alcançando a autonomia financeira e a satisfação dos valores existenciais tão almejados pela humanidade, desde os primórdios da história.
II. de alienação, pois os trabalhadores possuem apenas sua capacidade de trabalhar, que é vendida ao capitalista em troca do salário, por isso, a produção não pertence ao trabalhador, sendo-lhe estranha.
III. de superação da sua condição de ser natural para tornar-se ser social, liberto graças à divisão do trabalho, que lhe permite o desenvolvimento completo de suas habilidades naturais na fábrica.
IV. de coisa, isto é, o trabalhador é reificado (o abstrato tratado como se fosse material), tornando-se mercadoria, cujo preço é o salário, ao passo que as coisas produzidas pelo trabalhador, na ótica capitalista, parecem dotadas de existência própria.
Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas.
(A) II e IV
(B) I e II
(C) II e III
(D) III e IV
(E) I e IV
Com o próprio funcionamento, o processo capitalista de produção reproduz, portanto, a separação entre a força de trabalho e as condições de trabalho, perpetuando, assim, as condições de exploração do trabalhador. Compele sempre o
trabalhador a vender sua força de trabalho para viver, e capacita sempre o capitalista a comprá-la..
MARX, K. O capital, Livro I, O processo de produção do Capital [Vol. II]. Trad. De Reginaldo Sant.Anna. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1987, p. 672.
De acordo com o filósofo alemão, a condição do trabalhador na economia capitalista clássica é
I. de realização plena da sua capacidade produtiva, alcançando a autonomia financeira e a satisfação dos valores existenciais tão almejados pela humanidade, desde os primórdios da história.
II. de alienação, pois os trabalhadores possuem apenas sua capacidade de trabalhar, que é vendida ao capitalista em troca do salário, por isso, a produção não pertence ao trabalhador, sendo-lhe estranha.
III. de superação da sua condição de ser natural para tornar-se ser social, liberto graças à divisão do trabalho, que lhe permite o desenvolvimento completo de suas habilidades naturais na fábrica.
IV. de coisa, isto é, o trabalhador é reificado (o abstrato tratado como se fosse material), tornando-se mercadoria, cujo preço é o salário, ao passo que as coisas produzidas pelo trabalhador, na ótica capitalista, parecem dotadas de existência própria.
Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas.
(A) II e IV
(B) I e II
(C) II e III
(D) III e IV
(E) I e IV
QUESTÕES DE SOCIOLOGIA
PROF. REINALDO
01. Observe a charge a seguir:
PROF. REINALDO
01. Observe a charge a seguir:
Ela faz referência a uma forma de mobilidade social, ocasionada pelo modelo de trabalho sustentado nos moldes capitalistas. Acerca das características dessa estrutura social moderna, analise as alternativas e marque a afirmativa que corrobora com esse contexto.
(A) A hierarquização é rígida, baseada em critérios hereditários, profissionais, étnicos, religiosos, que determinam as relações entre as pessoas.
(B) A tradição é um elemento fundamental na definição das relações estabelecidas entre os diferentes grupos.
(C) A mobilidade de um estrato para outro nessa estrutura é possível, mas é controlada pelos indivíduos que estão na hierarquia superior da organização.
(D) As pessoas se diferem umas das outras pelo lugar ocupado por elas num sistema historicamente determinado de produção social, de relação com os meios de produção e por seu papel na organização social do trabalho.
(E) A escolha do cônjuge deve ser feita exclusivamente no seio da organização social, com base nos critérios hereditários
(A) A hierarquização é rígida, baseada em critérios hereditários, profissionais, étnicos, religiosos, que determinam as relações entre as pessoas.
(B) A tradição é um elemento fundamental na definição das relações estabelecidas entre os diferentes grupos.
(C) A mobilidade de um estrato para outro nessa estrutura é possível, mas é controlada pelos indivíduos que estão na hierarquia superior da organização.
(D) As pessoas se diferem umas das outras pelo lugar ocupado por elas num sistema historicamente determinado de produção social, de relação com os meios de produção e por seu papel na organização social do trabalho.
(E) A escolha do cônjuge deve ser feita exclusivamente no seio da organização social, com base nos critérios hereditários
02. Leia e interprete o que se pede.
Do plural
(Engenheiros do Hawaii)..
Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina
Querem te matar a sede, eles querem te sedar
Eles querem te vender, eles querem te comprar
Corrida contra o relógio
Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade
Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida antes mesmo da largada
Letrasterra.com. br.
Os diferentes modelos produtivos de cada momento do sistema capitalista sempre foram o resultado da busca por caminhos para manter o crescimento da produção e do consumo. A crítica ao sistema econômico presente na letra da canção está relacionada à seguinte estratégia própria do atual modelo produtivo capitalista.
(A) aceleração do ciclo de renovação dos produtos
(B) imposição do tempo de realização das tarefas fabris
(C) restrição do crédito rápido para o consumo de mercadorias
(D) padronização da produção dos bens industriais de alta tecnologia
(E) não padronização dos quadros globais e financeiros mundiais.
Do plural
(Engenheiros do Hawaii)..
Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina
Querem te matar a sede, eles querem te sedar
Eles querem te vender, eles querem te comprar
Corrida contra o relógio
Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade
Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida antes mesmo da largada
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Os diferentes modelos produtivos de cada momento do sistema capitalista sempre foram o resultado da busca por caminhos para manter o crescimento da produção e do consumo. A crítica ao sistema econômico presente na letra da canção está relacionada à seguinte estratégia própria do atual modelo produtivo capitalista.
(A) aceleração do ciclo de renovação dos produtos
(B) imposição do tempo de realização das tarefas fabris
(C) restrição do crédito rápido para o consumo de mercadorias
(D) padronização da produção dos bens industriais de alta tecnologia
(E) não padronização dos quadros globais e financeiros mundiais.
03. Observe a imagem a seguir:
Podemos concluir que a imagem representa a(o)
(A) crítica à escassa produção de alimentos mundial.
(B) diminuição do desemprego estrutural no campo.
(C) benefício à saúde pelo emprego dos alimentos transgênicos.
(D) substituição do trabalhador no processo de produção agrícola.
(E) critica as escolas em relação à alimentação dos alunos da rede pública.
(A) crítica à escassa produção de alimentos mundial.
(B) diminuição do desemprego estrutural no campo.
(C) benefício à saúde pelo emprego dos alimentos transgênicos.
(D) substituição do trabalhador no processo de produção agrícola.
(E) critica as escolas em relação à alimentação dos alunos da rede pública.
04. Sobre as relações produtivas desenvolvidas por diferentes grupos sociais ao longo da história, assinale a somatória o que for correto.
01) Nas sociedades tribais, o trabalho humano está relacionado apenas à satisfação das necessidades básicas do homem, como, por exemplo, garantir a alimentação e o abrigo. Por isso, nesses casos, os processos de trabalho não geram relações propriamente sociais.
02) Segundo muitos autores, para alcançar a sua subsistência, nem todos os grupos humanos viveram de atividades produtivas, como ocorreu historicamente nas sociedades de pescadores, de coletores e de caçadores.
04) Alguns antropólogos afirmam que grupos indígenas, como os ianomâmis, podem ser considerados “sociedades de abundância”, pois dedicam poucas horas diárias às atividades produtivas, mas, apesar disso, têm suas necessidades materiais
satisfeitas. Tais necessidades não são crescentes, como ocorre nas sociedades capitalistas.
08) Na sociedade feudal, a terra era o principal meio de produção, porém os direitos sobre ela pertenciam aos senhores. Os camponeses e os servos nunca podiam decidir o que produzir, para quem e quando trocar o fruto do seu trabalho.
16) O modo de produção escravista colonial que ocorreu no Brasil tinha as seguintes características principais: economia voltada para o mercado externo baseada no latifúndio, troca de matérias-primas por produtos manufaturados da metrópole e
fraco controle da colônia sobre a comercialização.
(A) 20
(B) 23
(C) 17
(D) 12
(E) 15
01) Nas sociedades tribais, o trabalho humano está relacionado apenas à satisfação das necessidades básicas do homem, como, por exemplo, garantir a alimentação e o abrigo. Por isso, nesses casos, os processos de trabalho não geram relações propriamente sociais.
02) Segundo muitos autores, para alcançar a sua subsistência, nem todos os grupos humanos viveram de atividades produtivas, como ocorreu historicamente nas sociedades de pescadores, de coletores e de caçadores.
04) Alguns antropólogos afirmam que grupos indígenas, como os ianomâmis, podem ser considerados “sociedades de abundância”, pois dedicam poucas horas diárias às atividades produtivas, mas, apesar disso, têm suas necessidades materiais
satisfeitas. Tais necessidades não são crescentes, como ocorre nas sociedades capitalistas.
08) Na sociedade feudal, a terra era o principal meio de produção, porém os direitos sobre ela pertenciam aos senhores. Os camponeses e os servos nunca podiam decidir o que produzir, para quem e quando trocar o fruto do seu trabalho.
16) O modo de produção escravista colonial que ocorreu no Brasil tinha as seguintes características principais: economia voltada para o mercado externo baseada no latifúndio, troca de matérias-primas por produtos manufaturados da metrópole e
fraco controle da colônia sobre a comercialização.
(A) 20
(B) 23
(C) 17
(D) 12
(E) 15
05. A expansão da produção capitalista, nos três primeiros quartos do século XX, esteve assentada principalmente no modelo de organização fordista. A partir dos anos 1970, esse modelo sofreu significativas alterações, decorrentes da dificuldade em enfrentar, através de ganhos de produtividade, a crise que atingiu o sistema capitalista. Impôs-se ao universo da produção a necessidade de profunda reestruturação econômica, expressa pela introdução de novas tecnologias, flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e dos padrões de consumo. Tais mudanças foram vistas por alguns como ruptura e, por outros, como continuidade do modelo fordista. De qualquer maneira, o mundo do trabalho real do século XXI já não é mais o mesmo.
Sobre os impactos concretos que afetaram a produção e o trabalho no Brasil, no quadro das transformações
comentadas no texto, é correto afirmar que houve:
(A) consolidação do assalariamento regulamentado, através da expansão do emprego com carteira registrada para a totalidade dos trabalhadores.
(B) fortalecimento do poder de negociação dos sindicatos e elevação contínua da renda dos trabalhadores.
(C) extinção por inteiro das formas antigas de divisão do trabalho baseada na separação entre concepção e execução, em decorrência da alta qualificação intelectual dos trabalhadores.
(D) expansão de formas alternativas de organização do trabalho (trabalho informal, doméstico, temporário, por hora e subcontratação) em detrimento do assalariamento tradicional.
(E) redução drástica das jornadas de trabalho e ampliação do tempo de lazer desfrutado pelos trabalhadores.
Sobre os impactos concretos que afetaram a produção e o trabalho no Brasil, no quadro das transformações
comentadas no texto, é correto afirmar que houve:
(A) consolidação do assalariamento regulamentado, através da expansão do emprego com carteira registrada para a totalidade dos trabalhadores.
(B) fortalecimento do poder de negociação dos sindicatos e elevação contínua da renda dos trabalhadores.
(C) extinção por inteiro das formas antigas de divisão do trabalho baseada na separação entre concepção e execução, em decorrência da alta qualificação intelectual dos trabalhadores.
(D) expansão de formas alternativas de organização do trabalho (trabalho informal, doméstico, temporário, por hora e subcontratação) em detrimento do assalariamento tradicional.
(E) redução drástica das jornadas de trabalho e ampliação do tempo de lazer desfrutado pelos trabalhadores.
06. Segundo os sociólogos o mais antigo princípio inovador do modo capitalista de produção foi a divisão manufatureira do trabalho. A divisão do trabalho na indústria capitalista não é de modo algum idêntica ao fenômeno da distribuição de tarefas,
ofícios ou especialidades da produção.O que difere a divisão do trabalho na indústria capitalista das formas de distribuição anteriores do trabalho?
(A) A formação de associações de ofício que criaram o trabalho assalariado e a padronização de processos industriais.
(B) A realização de atividades produtivas sob a forma de unidades de famílias e mestres, o que aumenta a produtividade do trabalho e a independência individual de cada trabalhador.
(C) O exercício de atividades produtivas por meio da divisão do trabalho por idade e gênero, o que leva à exclusão das mulheres do mercado de trabalho.
(D) O controle do ritmo e da distribuição da produção pelo trabalhador, o que resulta em mais riqueza para essa parcela da sociedade.
(E) A subdivisão do trabalho de cada especialidade produtiva em operações limitadas, o que conduz ao aumento da produtividade e à alienação do trabalhador.
ofícios ou especialidades da produção.O que difere a divisão do trabalho na indústria capitalista das formas de distribuição anteriores do trabalho?
(A) A formação de associações de ofício que criaram o trabalho assalariado e a padronização de processos industriais.
(B) A realização de atividades produtivas sob a forma de unidades de famílias e mestres, o que aumenta a produtividade do trabalho e a independência individual de cada trabalhador.
(C) O exercício de atividades produtivas por meio da divisão do trabalho por idade e gênero, o que leva à exclusão das mulheres do mercado de trabalho.
(D) O controle do ritmo e da distribuição da produção pelo trabalhador, o que resulta em mais riqueza para essa parcela da sociedade.
(E) A subdivisão do trabalho de cada especialidade produtiva em operações limitadas, o que conduz ao aumento da produtividade e à alienação do trabalhador.
07. Observe a Imagem:
Sobre a exploração do trabalho no capitalismo, segundo a teoria de Karl Marx (1818-1883), é correto afirmar:
(A) A lei da hora-extra explica como os proprietários dos meios de produção se apropriam das horas não pagas ao trabalhador, obtendo maior excedente no processo de produção das mercadorias.
(B) A lei da mais valia consiste nas horas extras trabalhadas após o horário contratado, que não são pagas ao trabalhador pelos proprietários dos meios de produção.
(C) A lei da mais-valia explica como o proprietário dos meios de produção extrai e se apropria do excedente produzido pelo trabalhador, pagando-lhe apenas por uma parte das horas trabalhadas.
(D) A lei da mais valia é a garantia de que o trabalhador receberá o valor real do que produziu durante a jornada de trabalho.
(E) As horas extras trabalhadas após o expediente constituem-se na essência do processo de produção de excedentes e da apropriação das mercadorias pelo proprietário dos meios de produção.
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Confira o seu desempenho em GABARITO
(A) A lei da hora-extra explica como os proprietários dos meios de produção se apropriam das horas não pagas ao trabalhador, obtendo maior excedente no processo de produção das mercadorias.
(B) A lei da mais valia consiste nas horas extras trabalhadas após o horário contratado, que não são pagas ao trabalhador pelos proprietários dos meios de produção.
(C) A lei da mais-valia explica como o proprietário dos meios de produção extrai e se apropria do excedente produzido pelo trabalhador, pagando-lhe apenas por uma parte das horas trabalhadas.
(D) A lei da mais valia é a garantia de que o trabalhador receberá o valor real do que produziu durante a jornada de trabalho.
(E) As horas extras trabalhadas após o expediente constituem-se na essência do processo de produção de excedentes e da apropriação das mercadorias pelo proprietário dos meios de produção.
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Sexta-feira, 21 de junho de 2013 às 13h15
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
REDAÇÃO - DICAS
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ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTÓRIA DO BRASIL - Protestos se alastram por todo o Brasil
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Atenção ENEMandos!
Assistir as reportagens e documentários sobre os protestos de rua que estão acontecendo por todo país é fundamental. Esse é um momento que exige de todos nós, uma tomada de decisão, por isso, vamos nos informar bastante acerca dessa temática, e construir nosso ponto de vista.
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 20/06/2013 21:49
Ao menos 1 milhão de brasileiros saíram às ruas de mais de cem cidades do país para exigir serviços públicos de qualidade e denunciar os gastos com a Copa do Mundo, apesar da redução das tarifas de transporte público obtida nos últimos dias.
No Rio de Janeiro, uma enorme multidão tomou conta de toda a extensão da Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, em um protesto que reuniu mais de 300 mil pessoas, segundo avaliação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Confrontos foram registrados entre manifestantes e policiais, alguns a cavalo, nas imediações do prédio da Prefeitura. Um jornalista da Globonews foi ferido na cabeça por uma bala de borracha.
Um veículo do SBT foi incendiado por manifestantes e segundo a secretaria municipal da Saúde, 33 pessoas ficaram feridas nos confrontos em torno da sede da prefeitura, na Cidade Nova.
Em Brasília, o protesto reuniu mais de 30 mil pessoas e no início da noite milhares de manifestantes tentaram invadir o Congresso Nacional, sendo reprimidos pela Polícia de Choque, que utilizou bombas de gás lacrimogêneo.
A multidão seguiu então para o Palácio do Itamaraty, onde tentou entrar no prédio por uma das rampas de acesso, provocando um confronto que destruiu parte da fachada do prédio.
Em Salvador, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra cerca de 20 mil manifestantes concentrados na zona do estádio onde Nigéria e Uruguai se enfrentavam pela Copa das Confederações. Algumas pessoas jogaram pedras para tentar furar a barreira policial e se aproximar mais da Fonte Nova, segundo jornalistas da AFP no local.
Pelo menos um manifestante ficou ferido atingido por um disparo de bala de borracha nos confrontos, que também deixaram um policial ferido.
Milhares de pessoas gritaram "O gigante acordou!" e entoaram lemas contra a presidente Dilma Rousseff, contra a homofobia e o racismo.
Em São Paulo, o protesto reuniu mais de 100 mil pessoas na Avenida Paulista, onde houve brigas entre manifestantes quando um grupo denominado "Os Nacionalistas" tomou bandeiras do PT e do PSTU das mãos de militantes, queimando-as em seguida.
Membros da UNE, do PSOL e de outras organizações também foram hostilizados na capital paulista.
Também ocorreram distúrbios em Porto Alegre, onde 15 mil pessoas protestaram, e em Belém, 13 mil.
Em Campinas, no interior de São Paulo, a TV local informou sete feridos em incidentes em torno da prefeitura.
No Recife, outra sede da Copa Confederações, mais de 50.000 pessoas tomaram as ruas, segundo a Polícia. À medida que a multidão avançava pacificamente pelo centro da cidade, as pessoas jogavam papel branco picado do alto dos edifícios.
Em Vitória, outra manifestação reuniu mais de 100 mil pessoas no centro da cidade, e um pequeno grupo atacou com rojões o prédio do Tribunal de Justiça.
Os protestos também mobilizaram 15 mil pessoas em Belo Horizonte, 30 mil em Cuiabá, 20 mil em Aracaju, 70 mil em Manaus, 10 mil em João Pessoa, 8 mil em Fortaleza e 4 mil em Curitiba.
Nada permite prever o fim deste movimento apolítico, sem uma liderança claramente identificada.
Nesta quinta, alguns sindicatos, organizações da sociedade civil e partidos políticos - incluindo o PT - declararam sua intenção de participar das passeatas, mas muitos de seus membros foram repelidos por outros manifestantes.
-- Indignação geral --
Os protestos, que deixaram a classe política brasileira perplexa, começaram exigindo a revogação do aumento do preço das passagens de ônibus, metrô e trem, mas rapidamente outras reivindicações e denúncias foram feitas, como os 15 bilhões de dólares dos contribuintes destinados à Copa das Confederações e ao Mundial de 2014.
Os manifestantes, em sua maioria jovens de classe média, expressam sua indignação pelo aumento do custo de vida e pela má qualidade dos serviços públicos, no momento em que o país registra um crescimento econômico decepcionante e uma inflação em alta.
Também denunciam a corrupção arraigada na política brasileira e exigem maiores investimentos em educação, saúde e segurança.
Estes são os maiores protestos na história do Brasil.
Nem a desistência de mais de dez prefeituras e governos estaduais em aumentar os preços das passagens de metrô, trem e ônibus serviu para reduzir o entusiasmo dos manifestantes.
As cidades de Belo Horizonte e Campo Grande comunicaram planos para baixar o preço do transporte público, seguindo os passos de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Cuiabá, Recife e João Pessoa.
O lema dos protestos passou a ser "Não é só por vinte centavos", em referência ao aumento do preço da passagem de ônibus anulado, e fóruns relacionados aos movimentos nas redes sociais tinham até um milhão de seguidores.
Em Washington, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) manifestou nesta quinta-feira sua preocupação com a violência das forças de ordem contra manifestantes e jornalistas.
"A Comissão pede às autoridades que investiguem o possível uso excessivo da força, e se for o caso, que julguem e punam os responsáveis", destaca um comunicado.
O Estado brasileiro "deve garantir e proteger a integridade física e a segurança de manifestantes e jornalistas".
www.em.com.br
Assistir as reportagens e documentários sobre os protestos de rua que estão acontecendo por todo país é fundamental. Esse é um momento que exige de todos nós, uma tomada de decisão, por isso, vamos nos informar bastante acerca dessa temática, e construir nosso ponto de vista.
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 20/06/2013 21:49
Ao menos 1 milhão de brasileiros saíram às ruas de mais de cem cidades do país para exigir serviços públicos de qualidade e denunciar os gastos com a Copa do Mundo, apesar da redução das tarifas de transporte público obtida nos últimos dias.
No Rio de Janeiro, uma enorme multidão tomou conta de toda a extensão da Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, em um protesto que reuniu mais de 300 mil pessoas, segundo avaliação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Confrontos foram registrados entre manifestantes e policiais, alguns a cavalo, nas imediações do prédio da Prefeitura. Um jornalista da Globonews foi ferido na cabeça por uma bala de borracha.
Um veículo do SBT foi incendiado por manifestantes e segundo a secretaria municipal da Saúde, 33 pessoas ficaram feridas nos confrontos em torno da sede da prefeitura, na Cidade Nova.
Em Brasília, o protesto reuniu mais de 30 mil pessoas e no início da noite milhares de manifestantes tentaram invadir o Congresso Nacional, sendo reprimidos pela Polícia de Choque, que utilizou bombas de gás lacrimogêneo.
A multidão seguiu então para o Palácio do Itamaraty, onde tentou entrar no prédio por uma das rampas de acesso, provocando um confronto que destruiu parte da fachada do prédio.
Em Salvador, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra cerca de 20 mil manifestantes concentrados na zona do estádio onde Nigéria e Uruguai se enfrentavam pela Copa das Confederações. Algumas pessoas jogaram pedras para tentar furar a barreira policial e se aproximar mais da Fonte Nova, segundo jornalistas da AFP no local.
Pelo menos um manifestante ficou ferido atingido por um disparo de bala de borracha nos confrontos, que também deixaram um policial ferido.
Milhares de pessoas gritaram "O gigante acordou!" e entoaram lemas contra a presidente Dilma Rousseff, contra a homofobia e o racismo.
Em São Paulo, o protesto reuniu mais de 100 mil pessoas na Avenida Paulista, onde houve brigas entre manifestantes quando um grupo denominado "Os Nacionalistas" tomou bandeiras do PT e do PSTU das mãos de militantes, queimando-as em seguida.
Membros da UNE, do PSOL e de outras organizações também foram hostilizados na capital paulista.
Também ocorreram distúrbios em Porto Alegre, onde 15 mil pessoas protestaram, e em Belém, 13 mil.
Em Campinas, no interior de São Paulo, a TV local informou sete feridos em incidentes em torno da prefeitura.
No Recife, outra sede da Copa Confederações, mais de 50.000 pessoas tomaram as ruas, segundo a Polícia. À medida que a multidão avançava pacificamente pelo centro da cidade, as pessoas jogavam papel branco picado do alto dos edifícios.
Em Vitória, outra manifestação reuniu mais de 100 mil pessoas no centro da cidade, e um pequeno grupo atacou com rojões o prédio do Tribunal de Justiça.
Os protestos também mobilizaram 15 mil pessoas em Belo Horizonte, 30 mil em Cuiabá, 20 mil em Aracaju, 70 mil em Manaus, 10 mil em João Pessoa, 8 mil em Fortaleza e 4 mil em Curitiba.
Nada permite prever o fim deste movimento apolítico, sem uma liderança claramente identificada.
Nesta quinta, alguns sindicatos, organizações da sociedade civil e partidos políticos - incluindo o PT - declararam sua intenção de participar das passeatas, mas muitos de seus membros foram repelidos por outros manifestantes.
-- Indignação geral --
Os protestos, que deixaram a classe política brasileira perplexa, começaram exigindo a revogação do aumento do preço das passagens de ônibus, metrô e trem, mas rapidamente outras reivindicações e denúncias foram feitas, como os 15 bilhões de dólares dos contribuintes destinados à Copa das Confederações e ao Mundial de 2014.
Os manifestantes, em sua maioria jovens de classe média, expressam sua indignação pelo aumento do custo de vida e pela má qualidade dos serviços públicos, no momento em que o país registra um crescimento econômico decepcionante e uma inflação em alta.
Também denunciam a corrupção arraigada na política brasileira e exigem maiores investimentos em educação, saúde e segurança.
Estes são os maiores protestos na história do Brasil.
Nem a desistência de mais de dez prefeituras e governos estaduais em aumentar os preços das passagens de metrô, trem e ônibus serviu para reduzir o entusiasmo dos manifestantes.
As cidades de Belo Horizonte e Campo Grande comunicaram planos para baixar o preço do transporte público, seguindo os passos de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Cuiabá, Recife e João Pessoa.
O lema dos protestos passou a ser "Não é só por vinte centavos", em referência ao aumento do preço da passagem de ônibus anulado, e fóruns relacionados aos movimentos nas redes sociais tinham até um milhão de seguidores.
Em Washington, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) manifestou nesta quinta-feira sua preocupação com a violência das forças de ordem contra manifestantes e jornalistas.
"A Comissão pede às autoridades que investiguem o possível uso excessivo da força, e se for o caso, que julguem e punam os responsáveis", destaca um comunicado.
O Estado brasileiro "deve garantir e proteger a integridade física e a segurança de manifestantes e jornalistas".
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Quarta feira, 19 de junho de 2013 às 11h35min
Escola e UERN fortalecem o Pró-Enem
Crédito de imagem: Twitter.com
Parceria
Aconteceu nessa quarta feira, às 9h30min no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, uma reunião com os Professores de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa, Marlucia Barros Lopes Cabral e Milton Guilherme Ramos, com a diretora Maria Izaura Lopes Chimbinha e o professor Gilmar Medeiros Lopes.
A reunião teve como finalidade tratar da possibilidade de participação dos alunos estagiários do curso de letras com Oficinas Pedagógicas nas atividades do Pró-Enem que estão sendo desenvolvidas na escola pelos professores e parceiros colaboradores. A ideia foi bem acolhida pelos professores de estágio, que se comprometeram de apresentar a sugestão aos alunos.
Equipe de coordenação.
Aconteceu nessa quarta feira, às 9h30min no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, uma reunião com os Professores de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa, Marlucia Barros Lopes Cabral e Milton Guilherme Ramos, com a diretora Maria Izaura Lopes Chimbinha e o professor Gilmar Medeiros Lopes.
A reunião teve como finalidade tratar da possibilidade de participação dos alunos estagiários do curso de letras com Oficinas Pedagógicas nas atividades do Pró-Enem que estão sendo desenvolvidas na escola pelos professores e parceiros colaboradores. A ideia foi bem acolhida pelos professores de estágio, que se comprometeram de apresentar a sugestão aos alunos.
Equipe de coordenação.
Segunda feira, 17 de junho de 2013 às 9h
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Lista dos selecionados no Sisu
sai nesta segunda-feira
Os candidatos que se inscreveram para participar da edição do segundo semestre de 2013 do Sistema Seleção Unificada (Sisu) saberão, a partir desta segunda-feira (17), se foram ou não aprovados. A lista dos selecionados em primeira chamada será divulgada no próprio site do programa.
O prazo para inscrição terminou na sexta-feira (14), às 23h59. O Ministério da Educação (MEC) ainda não informou o balanço final de inscrições. Até as 18h de sexta, o sistema contabilizava 738 mil inscritos. Para o segundo semestre de 2013, o sistema ofereceu 39.724 vagas em 54 instituições públicas de ensino superior.
Os candidatos pré-selecionados em primeira chamada deverão comparecer às instituições de ensino nos dias 21, 24 e 25 de junho para efetuar a matrícula. Uma segunda chamada está prevista para ser divulgada em 1º de julho, com matrícula em 5, 8 e 9 de julho. Quem não for convocado em nenhuma das chamadas poderá aderir a uma lista de espera, no próprio site do Sisu, entre os dias 1º e 12 de julho.
O Sisu foi desenvolvido pelo MEC para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato.
Agência Brasil
www.tribunadonorte.com.br
sai nesta segunda-feira
Os candidatos que se inscreveram para participar da edição do segundo semestre de 2013 do Sistema Seleção Unificada (Sisu) saberão, a partir desta segunda-feira (17), se foram ou não aprovados. A lista dos selecionados em primeira chamada será divulgada no próprio site do programa.
O prazo para inscrição terminou na sexta-feira (14), às 23h59. O Ministério da Educação (MEC) ainda não informou o balanço final de inscrições. Até as 18h de sexta, o sistema contabilizava 738 mil inscritos. Para o segundo semestre de 2013, o sistema ofereceu 39.724 vagas em 54 instituições públicas de ensino superior.
Os candidatos pré-selecionados em primeira chamada deverão comparecer às instituições de ensino nos dias 21, 24 e 25 de junho para efetuar a matrícula. Uma segunda chamada está prevista para ser divulgada em 1º de julho, com matrícula em 5, 8 e 9 de julho. Quem não for convocado em nenhuma das chamadas poderá aderir a uma lista de espera, no próprio site do Sisu, entre os dias 1º e 12 de julho.
O Sisu foi desenvolvido pelo MEC para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato.
Agência Brasil
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Domingo,16 de junho de 2013 às 21h15
1º Minissimulado
Área: Ciência da Natureza e suas Tecnologias
Química, Física e Biologia
Crédito de imagens: www.descomplica.com.br
QUESTÕES DE QUÍMICA
PROF. JORGE MOURAD
PROF. JORGE MOURAD
01. Analise a charge a seguir:
O sentido da crítica nela contida se vincula, principalmente, ao
(A) acréscimo do pH das águas dos oceanos pela chuva ácida provocada por causa da maior concentração no ar atmosférico de fluorcarbonos, CO2, SO2 e NOX.
(B) efeito da participação humana na emissão de poluentes atmosféricos – como clorofluorcarbonos,
hidrofluorcarbonos CO2, SO2 e NOX – no desequilíbrio do efeito estufa.
(C) derretimento do líquido lubrificante existente no corpo das aves por causa da contaminação dos corpos d’água pelas emissões de O3 dos purificadores de água, industriais e domésticos.
(D) aumento das mutações nas aves por causa da variação da temperatura nos corpos d’água, provocada pelo acúmulo de clorofluorcarbonos e hidrofluorcarbonos no buraco existente sobre a Patagônia.
(E) risco de extinção das camadas polares pela criação humana do efeito estufa da Terra, em decorrência das altas concentrações de poluentes – como CO2, SO2 e CH4 – emitidos por fábricas, automóveis e criações extensivas de animais.
(B) efeito da participação humana na emissão de poluentes atmosféricos – como clorofluorcarbonos,
hidrofluorcarbonos CO2, SO2 e NOX – no desequilíbrio do efeito estufa.
(C) derretimento do líquido lubrificante existente no corpo das aves por causa da contaminação dos corpos d’água pelas emissões de O3 dos purificadores de água, industriais e domésticos.
(D) aumento das mutações nas aves por causa da variação da temperatura nos corpos d’água, provocada pelo acúmulo de clorofluorcarbonos e hidrofluorcarbonos no buraco existente sobre a Patagônia.
(E) risco de extinção das camadas polares pela criação humana do efeito estufa da Terra, em decorrência das altas concentrações de poluentes – como CO2, SO2 e CH4 – emitidos por fábricas, automóveis e criações extensivas de animais.
02. Nos últimos dois anos, a imprensa divulgou notícias sobre o risco de explosão oferecido por condomínios de luxo e um Shopping Center de São Paulo. Os estabelecimentos foram construídos sobre antigos lixões. Nesses casos, o órgão responsável, ligado à Secretaria de Meio Ambiente, autuou os estabelecimentos, exigindo providências quanto à instalação de sistema de extração de gases.
Em relação a esse risco, considere as seguintes afirmativas:
1. O risco de explosão deve-se principalmente à presença de metano, produzido por micro-organismos em condições anaeróbicas, na decomposição do material orgânico presente no lixão.
2. Os gases oferecem risco de explosão porque reagem vigorosamente com agentes oxidantes fortes.
3. O gás metano é facilmente detectado pelo odor característico.
4. Os gases que oferecem risco de explosão apresentam alta densidade, formando lençóis nos compartimentos de subsolo, como garagens subterrâneas.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
(B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
(C) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
(D) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
(E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Em relação a esse risco, considere as seguintes afirmativas:
1. O risco de explosão deve-se principalmente à presença de metano, produzido por micro-organismos em condições anaeróbicas, na decomposição do material orgânico presente no lixão.
2. Os gases oferecem risco de explosão porque reagem vigorosamente com agentes oxidantes fortes.
3. O gás metano é facilmente detectado pelo odor característico.
4. Os gases que oferecem risco de explosão apresentam alta densidade, formando lençóis nos compartimentos de subsolo, como garagens subterrâneas.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
(B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
(C) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
(D) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
(E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
03. A sociedade moderna emprega enormes quantidades de combustíveis como fonte de energia, o que tem dado origem a diversos problemas ambientais, entre eles a chuva ácida. Além disso, o aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera é motivo de preocupação, pois esse gás tem sido reiteradamente apontado como um dos responsáveis pelo aquecimento global.
Em relação a esse tema, é correto afirmar que
(A) o hidrogênio é um combustível fóssil encontrado junto com o petróleo e o gás natural, e seu uso acarreta
aumento do teor de dióxido de carbono atmosférico.
(B) a queima de carvão, mineral ou vegetal, está associada a emissões de dióxido de carbono, mas somente o carvão mineral pode conter altos teores de enxofre e contribuir para a chuva ácida.
(C) o metanol produzido a partir da nafta é um álcool, e sua queima não implica aumento de dióxido de carbono na atmosfera.
(D) o etanol derivado da cana-de-açúcar é um biocombustível, e por esse motivo sua queima não causa emissões de dióxido de carbono.
(E) o gás natural, também conhecido como gás de cozinha, é um combustível fóssil e, apesar de não ser poluente, sua queima emite dióxido de carbono.
Em relação a esse tema, é correto afirmar que
(A) o hidrogênio é um combustível fóssil encontrado junto com o petróleo e o gás natural, e seu uso acarreta
aumento do teor de dióxido de carbono atmosférico.
(B) a queima de carvão, mineral ou vegetal, está associada a emissões de dióxido de carbono, mas somente o carvão mineral pode conter altos teores de enxofre e contribuir para a chuva ácida.
(C) o metanol produzido a partir da nafta é um álcool, e sua queima não implica aumento de dióxido de carbono na atmosfera.
(D) o etanol derivado da cana-de-açúcar é um biocombustível, e por esse motivo sua queima não causa emissões de dióxido de carbono.
(E) o gás natural, também conhecido como gás de cozinha, é um combustível fóssil e, apesar de não ser poluente, sua queima emite dióxido de carbono.
04. O uso de combustíveis causa grande impacto ambiental nas grandes cidades, pois há a liberação de gases poluentes e de material particulado devido à combustão incompleta.
Considerando apenas a composição dos combustíveis que causam esse impacto, têm-se, em ordem crescente (menor para maior impacto ambiental):
(A) etanol < gasolina < diesel.
(B) diesel < gasolina < etanol.
(C) gasolina < etanol < diesel.
(D) etanol < diesel < gasolina.
(E) gasolina < diesel < etanol.
Considerando apenas a composição dos combustíveis que causam esse impacto, têm-se, em ordem crescente (menor para maior impacto ambiental):
(A) etanol < gasolina < diesel.
(B) diesel < gasolina < etanol.
(C) gasolina < etanol < diesel.
(D) etanol < diesel < gasolina.
(E) gasolina < diesel < etanol.
05. O rótulo de um desodorante aerossol informa ao consumidor que o produto possui em sua composição os gases isobutano, butano e propano, dentre outras substâncias. Além dessa informação, o rótulo traz, ainda, a inscrição “Não tem CFC”. As reações a seguir, que ocorrem na estratosfera, justificam a não utilização de CFC (clorofluorcarbono ou Freon) nesse desodorante:
A preocupação com as possíveis ameaças à camada de ozônio (O3) baseia-se na sua principal função: proteger a matéria viva na Terra dos efeitos prejudiciais dos raios solares ultravioleta. A absorção da radiação ultravioleta pelo ozônio estratosférico é intensa o suficiente para eliminar boa parte da fração de ultravioleta que é prejudicial à vida.
A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e propano neste aerossol é
(A) substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio, servindo como gases propelentes em aerossóis.
(B) servir como propelentes, pois, como são muito reativos, capturam o Freon existente livre na atmosfera, impedindo a destruição do ozônio.
(C) reagir com o ar, pois se decompõem espontaneamente em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), que não atacam o ozônio.
(D) impedir a destruição do ozônio pelo CFC, pois os hidrocarbonetos gasosos reagem com a radiação UV, liberando hidrogênio (H2), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando água (H2O).
(E) destruir o CFC, pois reagem com a radiação UV, liberando carbono (C), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando dióxido de carbono (CO2), que é inofensivo para a camada de ozônio.
A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e propano neste aerossol é
(A) substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio, servindo como gases propelentes em aerossóis.
(B) servir como propelentes, pois, como são muito reativos, capturam o Freon existente livre na atmosfera, impedindo a destruição do ozônio.
(C) reagir com o ar, pois se decompõem espontaneamente em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), que não atacam o ozônio.
(D) impedir a destruição do ozônio pelo CFC, pois os hidrocarbonetos gasosos reagem com a radiação UV, liberando hidrogênio (H2), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando água (H2O).
(E) destruir o CFC, pois reagem com a radiação UV, liberando carbono (C), que reage com o oxigênio do ar (O2), formando dióxido de carbono (CO2), que é inofensivo para a camada de ozônio.
QUESTÕES DE FÍSICA
PROF. HILTON
PROF. HILTON
01. Atualmente é grande o interesse na redução dos impactos ambientais provocados pela agricultura através de pesquisas, métodos e equipamentos. Entretanto, a aplicação de agrotóxicos praticada continua extremamente desperdiçadora de energia e de produto químico. O crescente aumento dos custos dos insumos, mão de obra, energia e a preocupação cada vez maior em relação à contaminação ambiental têm realçado a necessidade de uma tecnologia mais adequada na colocação dos agrotóxicos nos alvos, bem como de procedimentos e equipamentos que levem à maior proteção do trabalhador. Nesse contexto, o uso de gotas com cargas elétricas, eletrizadas com o uso de bicos eletrostáticos, tem-se mostrado promissor, uma vez que, quando uma nuvem dessas partículas se aproxima de uma planta, ocorre o fenômeno de indução, e a superfície do vegetal adquire cargas elétricas de sinal oposto ao das gotas. Como consequência, a planta atrai fortemente as gotas, promovendo uma melhoria na deposição, inclusive na parte inferior das folhas.
A partir da análise das informações, é correto afirmar:
(A) As gotas podem estar neutras que o processo acontecerá da mesma forma.
(B) O fenômeno da indução descrito no texto se caracteriza pela polarização das folhas das plantas, induzindo sinal igual ao da carga da gota.
(C) Quanto mais próximas estiverem gotas e folha menor será a força de atração.
(D) Outro fenômeno importante surge com a repulsão mútua entre as gotas após saírem do bico: por estarem com carga de mesmo sinal, elas se repelem, o que contribui para uma melhoria na distribuição do defensivo nas folhas.
(E) Existe um campo elétrico no sentido da folha para as gotas.
(A) As gotas podem estar neutras que o processo acontecerá da mesma forma.
(B) O fenômeno da indução descrito no texto se caracteriza pela polarização das folhas das plantas, induzindo sinal igual ao da carga da gota.
(C) Quanto mais próximas estiverem gotas e folha menor será a força de atração.
(D) Outro fenômeno importante surge com a repulsão mútua entre as gotas após saírem do bico: por estarem com carga de mesmo sinal, elas se repelem, o que contribui para uma melhoria na distribuição do defensivo nas folhas.
(E) Existe um campo elétrico no sentido da folha para as gotas.
02. Quando ocorre um curto-circuito em uma instalação elétrica, como na figura, a resistência elétrica total do circuito diminui muito, estabelecendo-se nele uma corrente muito elevada.
O superaquecimento da fiação, devido a esse aumento da corrente elétrica, pode ocasionar incêndios, que seriam evitados instalando-se fusíveis e disjuntores que interrompem essa corrente, quando a mesma atinge um valor acima do especificado nesses dispositivos de proteção. Suponha que um chuveiro instalado em uma rede elétrica de 110 V, em uma residência, possua três posições de regulagem da temperatura da água. Na posição verão utiliza 2100 W, na posição primavera, 2400 W e na posição inverno, 3200 W.
GREF. Física 3: Eletromagnetismo. São Paulo: EDUSP, 1993 (adaptado)
.
Deseja-se que o chuveiro funcione em qualquer uma das três posições de regulagem de temperatura, sem que haja riscos de incêndio. Qual deve ser o valor mínimo adequado do disjuntor a ser utilizado?
(A) 40 A
(B) 35 A
(C) 30 A
(D) 25 A
(E) 20 A
GREF. Física 3: Eletromagnetismo. São Paulo: EDUSP, 1993 (adaptado)
.
Deseja-se que o chuveiro funcione em qualquer uma das três posições de regulagem de temperatura, sem que haja riscos de incêndio. Qual deve ser o valor mínimo adequado do disjuntor a ser utilizado?
(A) 40 A
(B) 35 A
(C) 30 A
(D) 25 A
(E) 20 A
03. A preocupação com possíveis “apagões” está tomando conta das mentes dos moradores e administradores da cidade de São Paulo, estimulando-os a buscar soluções alternativas para o uso mais racional da energia elétrica. Nesse sentido, a instalação de aquecedores solares de água está gradativamente aumentando, permitindo que se evite a utilização do chuveiro elétrico nos dias de forte insolação. De fato, esse arcaico modo de aquecer água por efeito resistivo é um vilão, sobretudo nos horários de pico, sendo fácil calcular esse desperdício de energia. Se cada um dos integrantes de uma família de quatro indivíduos demora em média 20 minutos em seu banho diário, usando o chuveiro elétrico, ao longo de um mês inteiro de 30 dias, a energia elétrica utilizada por um chuveiro de 4 000 W, para aquecimento de água para banho, soma um total, em kWh, de:
(A) 20.
(B) 60.
(C) 160.
(D) 280.
(E) 320.
(A) 20.
(B) 60.
(C) 160.
(D) 280.
(E) 320.
04. Veja a figura:
O marcador de combustível de um automóvel é um circuito elétrico que contém uma bateria, um amperímetro e um reostato (resistor de resistência variável), conforme figuras a seguir:
A seguir são feitas afirmações quanto ao funcionamento do marcador de combustível. Marque a alternativa correta:
(A) Quando o tanque está cheio, a posição da bóia, cujo braço é cursor do reostato, faz diminuir o valor da resistência do reostato, aumentando a corrente elétrica do circuito. A bateria mantém o fluxo da corrente elétrica e o amperímetro identifica a intensidade dessa corrente. O mostrador do marcador de combustível é o próprio amperímetro, mas com escala diferente, em litros. A segunda figura acima esquematiza a diminuição do comprimento do resistor, portanto a diminuição da resistência.
(B) Quando o tanque está cheio, a posição da bóia, cujo braço é cursor do reostato, faz aumentar o valor da
resistência do reostato, diminuindo a corrente elétrica do circuito. A bateria mantém o fluxo da corrente elétrica e o amperímetro identifica a intensidade dessa corrente. O mostrador do marcador de combustível é o próprio amperímetro, mas com escala diferente, em litros. A segunda figura acima esquematiza o aumento do comprimento do resistor, portanto o aumento da resistência.
(C) Ao diminuir a quantidade de combustível no tanque, a bóia provoca uma mudança no cursor do reostato,
alterando sua resistência. Tanque vazio, baixa resistência e baixa intensidade de corrente no amperímetro.
(D) Ao diminuir a quantidade de combustível no tanque, a bóia provoca uma mudança no cursor do reostato,
alterando sua resistência. Tanque vazio, aumenta resistência e aumenta intensidade de corrente no amperímetro.
(E) A potência dissipada pelo resistor do reostato é maior com o tanque vazio do que com o tanque cheio.
(A) Quando o tanque está cheio, a posição da bóia, cujo braço é cursor do reostato, faz diminuir o valor da resistência do reostato, aumentando a corrente elétrica do circuito. A bateria mantém o fluxo da corrente elétrica e o amperímetro identifica a intensidade dessa corrente. O mostrador do marcador de combustível é o próprio amperímetro, mas com escala diferente, em litros. A segunda figura acima esquematiza a diminuição do comprimento do resistor, portanto a diminuição da resistência.
(B) Quando o tanque está cheio, a posição da bóia, cujo braço é cursor do reostato, faz aumentar o valor da
resistência do reostato, diminuindo a corrente elétrica do circuito. A bateria mantém o fluxo da corrente elétrica e o amperímetro identifica a intensidade dessa corrente. O mostrador do marcador de combustível é o próprio amperímetro, mas com escala diferente, em litros. A segunda figura acima esquematiza o aumento do comprimento do resistor, portanto o aumento da resistência.
(C) Ao diminuir a quantidade de combustível no tanque, a bóia provoca uma mudança no cursor do reostato,
alterando sua resistência. Tanque vazio, baixa resistência e baixa intensidade de corrente no amperímetro.
(D) Ao diminuir a quantidade de combustível no tanque, a bóia provoca uma mudança no cursor do reostato,
alterando sua resistência. Tanque vazio, aumenta resistência e aumenta intensidade de corrente no amperímetro.
(E) A potência dissipada pelo resistor do reostato é maior com o tanque vazio do que com o tanque cheio.
05. Peixe-elétrico gera eletricidade?
Esses animais têm um órgão especializado - chamado justamente de órgão elétrico -, composto de células que se diferenciaram a partir dos músculos durante sua evolução. Assim como os músculos geram eletricidade se contraírem, pela entrada e saída de íons de suas células, cada eletrócito (célula do órgão elétrico) também se carrega e descarrega continuamente. Cada vez que os eletrócitos são estimulados por um comando que vem do cérebro, eles produzem uma pequena descarga elétrica de aproximadamente 120 milésimos de volt (120 milivolts). Como o órgão elétrico é formado por milhares de eletrócitos que se descarregam ao mesmo tempo, um peixe como o brasileiro poraquê (Electrophorus electricus), com mais de 2 metros de comprimento, pode gerar mais de 600 volts numa única descarga. "O poraquê é apenas uma entre mais de 120 espécies de peixes elétricos que existem na América do Sul. Todas as outras espécies produzem descargas mais fracas, que variam entre menos de 1 volt e 5 volts", diz o biólogo José Alves Gomes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Também há peixes elétricos em rios da África. Nos oceanos,
há duas espécies de arraia e uma de peixe capazes de emitir descargas elétricas.
Utilizando
Esses animais têm um órgão especializado - chamado justamente de órgão elétrico -, composto de células que se diferenciaram a partir dos músculos durante sua evolução. Assim como os músculos geram eletricidade se contraírem, pela entrada e saída de íons de suas células, cada eletrócito (célula do órgão elétrico) também se carrega e descarrega continuamente. Cada vez que os eletrócitos são estimulados por um comando que vem do cérebro, eles produzem uma pequena descarga elétrica de aproximadamente 120 milésimos de volt (120 milivolts). Como o órgão elétrico é formado por milhares de eletrócitos que se descarregam ao mesmo tempo, um peixe como o brasileiro poraquê (Electrophorus electricus), com mais de 2 metros de comprimento, pode gerar mais de 600 volts numa única descarga. "O poraquê é apenas uma entre mais de 120 espécies de peixes elétricos que existem na América do Sul. Todas as outras espécies produzem descargas mais fracas, que variam entre menos de 1 volt e 5 volts", diz o biólogo José Alves Gomes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Também há peixes elétricos em rios da África. Nos oceanos,
há duas espécies de arraia e uma de peixe capazes de emitir descargas elétricas.
Utilizando
Utilizando os dados fornecidos pelo texto sobre o peixe-elétrico poraquê, ou seja, que cada eletrócito produz uma descarga de 120mV(0,120V) e considerando que estes eletrócitos estão distribuídas em 140 fileiras, cada uma contendo 5000 deles, além de que cada uma delas possui uma resistência interna r de 0,28Ω (veja a figura abaixo), a intensidade da corrente elétrica que o poraquê consegue enviar, para água de resistência Ra igual a 790 Ω, desde as proximidades da sua cabeça até a sua cauda, vale
(A) 0,50 ampère.
(B) 0,75 ampère.
(C) 1,00 ampère.
(D) 1,25 ampère.
(E) 1,50 ampère.
(B) 0,75 ampère.
(C) 1,00 ampère.
(D) 1,25 ampère.
(E) 1,50 ampère.
QUESTÕES DE BIOLOGIA
PROF. LUCIANO
PROF. LUCIANO
01. Inmetro: ovo diet não alerta que contém lactose. "O rótulo de um determinado ovo de Páscoa diet, além de não informar sobre a presença de lactose, afirmava que o produto não continha açúcar. Segundo o fabricante, a lactose encontrada no ovo era proveniente do leite utilizado na confecção do chocolate e não adicionada aos ingredientes."
(Adaptação - "O Globo", 2003)
A falta de informações precisas sobre a composição dos alimentos pode trazer complicações à saúde e, neste caso, principalmente à dos diabéticos, pois
(A) a lactose, após ser absorvida pelo intestino, é utilizada da mesma forma que a glicose.
(B) a concentração alta de lactose acabará fornecendo elevado teor de glicose no sangue.
(C) a lactose se prende aos mesmos receptores celulares da insulina, aumentando a entrada de glicose nas células.
(D) os diabéticos não metabolizam a lactose, aumentando sua concentração sanguínea.
(E) a lactose, após ser absorvida, estimula a liberação de glucagon, aumentando a taxa de glicose sanguínea.
(Adaptação - "O Globo", 2003)
A falta de informações precisas sobre a composição dos alimentos pode trazer complicações à saúde e, neste caso, principalmente à dos diabéticos, pois
(A) a lactose, após ser absorvida pelo intestino, é utilizada da mesma forma que a glicose.
(B) a concentração alta de lactose acabará fornecendo elevado teor de glicose no sangue.
(C) a lactose se prende aos mesmos receptores celulares da insulina, aumentando a entrada de glicose nas células.
(D) os diabéticos não metabolizam a lactose, aumentando sua concentração sanguínea.
(E) a lactose, após ser absorvida, estimula a liberação de glucagon, aumentando a taxa de glicose sanguínea.
02. A carnaúba, palmeira típica da Região Nordeste do Brasil, apresenta muitas utilidades. A cera extraída da folha é que apresenta maior diversidade de uso. Enquanto o tronco é utilizado na Construção Civil e a polpa da fruta, para fazer farinha, a cera é utilizada na indústria alimentícia, na fabricação de produtos farmacêuticos e de cosméticos, na confecção de chips e códigos de barras, participando ainda da composição de lubrificantes e vernizes.
Para a carnaúba, a cera da folha tem a função de
(A) intensificar a entrada de luz nas células, favorecendo a síntese de CO2.
(B) proporcionar uma defesa natural contra temperaturas elevadas.
(C) aumentar a taxa de transpiração, tornando mais eficiente o uso da água.
(D) promover uma maior absorção da água presente no ar.
(E) Tornando mais eficiente o uso da água.
(A) intensificar a entrada de luz nas células, favorecendo a síntese de CO2.
(B) proporcionar uma defesa natural contra temperaturas elevadas.
(C) aumentar a taxa de transpiração, tornando mais eficiente o uso da água.
(D) promover uma maior absorção da água presente no ar.
(E) Tornando mais eficiente o uso da água.
03. A produção agrícola teve um grande aumento ao longo dos últimos 50 anos. Uma parte significativa desse crescimento deveu-se à seleção de variedades de vegetais com características mais adequadas tanto à
produtividade quanto à aceitação pelos consumidores. Uma alternativa que possibilita acelerar a obtenção de novas variedades do vegetal é expor os exemplares a uma fonte de radiação gama antes de se realizar a
polinização.
O aumento da ocorrência de novas variedades nessas amostras de vegetais expostas à radiação gama é decorrente
(A) da eliminação de amostras mais fracas.
(B) de alterações provocadas no material genético.
(C) da formação de vegetais transgênicos.
(D) do surgimento de sementes clonadas.
(E) Vegetais transgênicos amostras mais fracas.
produtividade quanto à aceitação pelos consumidores. Uma alternativa que possibilita acelerar a obtenção de novas variedades do vegetal é expor os exemplares a uma fonte de radiação gama antes de se realizar a
polinização.
O aumento da ocorrência de novas variedades nessas amostras de vegetais expostas à radiação gama é decorrente
(A) da eliminação de amostras mais fracas.
(B) de alterações provocadas no material genético.
(C) da formação de vegetais transgênicos.
(D) do surgimento de sementes clonadas.
(E) Vegetais transgênicos amostras mais fracas.
04. “A reforma da natureza” Em termos de cardápio diário, preocupação de longo prazo têm os ingleses. Nos últimos anos, o país vem consumindo cada vez mais alimentos geneticamente modificados, a chamada comida GM. Esses alimentos (...) têm seu código genético alterado para ficarem mais viçosos ou resistentes a herbicidas e pragas.
Vegetais modificados geneticamente são considerados transgênicos. Sua obtenção se dá com:
(A) o cruzamento de duas espécies distintas;
(B) a incorporação de RNAm na célula zigoto das espécies;
(C) a seleção de DNA mais adaptado existente numa determinada espécie;
(D) a introdução de DNA em genomas das células dos vegetais já formados;
(E) a adição de DNA exógeno manipulado, da mesma espécie ou de outra espécie no genoma da espécie em estudo.
Vegetais modificados geneticamente são considerados transgênicos. Sua obtenção se dá com:
(A) o cruzamento de duas espécies distintas;
(B) a incorporação de RNAm na célula zigoto das espécies;
(C) a seleção de DNA mais adaptado existente numa determinada espécie;
(D) a introdução de DNA em genomas das células dos vegetais já formados;
(E) a adição de DNA exógeno manipulado, da mesma espécie ou de outra espécie no genoma da espécie em estudo.
05. Maré vermelha deixa litoral em alerta.
Uma mancha escura formada por um fenômeno conhecido como "maré vermelha" cobriu ontem uma parte do canal de São Sebastião (...) e pode provocar a morte em massa de peixes. A Secretaria de Meio Ambiente de São Sebastião entrou em estado de alerta. O risco para o homem está no consumo de ostras e moluscos contaminados.
(Jornal "Vale Paraibano", 01.02.2003.
A maré vermelha é causada por
(A) proliferação de algas macroscópicas do grupo das rodófitas, tóxicas para consumo pelo homem ou pela fauna marinha.
(B) proliferação de bactérias que apresentam em seu hialoplasma o pigmento vermelho ficoeritrina. As toxinas produzidas por essas bactérias afetam a fauna circunvizinha.
(C) crescimento de fungos sobre material orgânico em suspensão, material este proveniente de esgotos lançados ao mar nas regiões das grandes cidades litorâneas.
(D) proliferação de liquens, que são associações entre algas unicelulares componentes do fitoplâncton e fungos. O termo maré vermelha decorre da produção de pigmentos pelas algas marinhas associadas ao fungo.
(E) explosão populacional de algas unicelulares do grupo das pirrófitas, componentes do fitoplâncton. A liberação de toxinas afeta a fauna circunvizinha.
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Uma mancha escura formada por um fenômeno conhecido como "maré vermelha" cobriu ontem uma parte do canal de São Sebastião (...) e pode provocar a morte em massa de peixes. A Secretaria de Meio Ambiente de São Sebastião entrou em estado de alerta. O risco para o homem está no consumo de ostras e moluscos contaminados.
(Jornal "Vale Paraibano", 01.02.2003.
A maré vermelha é causada por
(A) proliferação de algas macroscópicas do grupo das rodófitas, tóxicas para consumo pelo homem ou pela fauna marinha.
(B) proliferação de bactérias que apresentam em seu hialoplasma o pigmento vermelho ficoeritrina. As toxinas produzidas por essas bactérias afetam a fauna circunvizinha.
(C) crescimento de fungos sobre material orgânico em suspensão, material este proveniente de esgotos lançados ao mar nas regiões das grandes cidades litorâneas.
(D) proliferação de liquens, que são associações entre algas unicelulares componentes do fitoplâncton e fungos. O termo maré vermelha decorre da produção de pigmentos pelas algas marinhas associadas ao fungo.
(E) explosão populacional de algas unicelulares do grupo das pirrófitas, componentes do fitoplâncton. A liberação de toxinas afeta a fauna circunvizinha.
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Quinta feira, 13 de junho de 2013 às 13h25
área de linguagens. códigos e suas tecnologias
PORTUGUÊS - DICAS
Para postar no seu FacebooK
Vamos apresentar questões e imagens com dicas de conteúdos relacionados às áreas de conhecimentos exigidas no ENEM.
Nosso objetivo é instigar o interesse dos ENEMandos em situações que possibilitem verificar o seu domínio das competências e habilidades exigidas no Exame.
Esperamos que treinem sua capacidade para interpretar gráficos, textos, mapas e informações em diversas linguagens. Que seja capaz de argumentar, solucionar problemas cotidianos e práticos, e ainda, elaborar propostas de intervenção na realidade e apresentar idéias bem estruturadas.
Vamos apresentar questões e imagens com dicas de conteúdos relacionados às áreas de conhecimentos exigidas no ENEM.
Nosso objetivo é instigar o interesse dos ENEMandos em situações que possibilitem verificar o seu domínio das competências e habilidades exigidas no Exame.
Esperamos que treinem sua capacidade para interpretar gráficos, textos, mapas e informações em diversas linguagens. Que seja capaz de argumentar, solucionar problemas cotidianos e práticos, e ainda, elaborar propostas de intervenção na realidade e apresentar idéias bem estruturadas.
Quarta feira, 12 de junho de 2013 às 16h40
UFRN MOSTRA
DETALHES DE PROFISSÕES
Abelardo de Medeiros, pró-reitor adjunto de Graduação da UFRN: Nas próximas edições os pesos e pontos de cortes serão os que foram aprovados pelo Consepe em maio passado. O Aluno pode ficar tranquilo
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) abriu as portas para receber os alunos que desejam ingressar na instituição através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Durante três dias, na última semana, os candidatos a uma das 6.982 vagas ofertadas pela UFRN para o próximo ano, conheceram um pouco mais sobre as profissões que eles almejam alcançar. Durante a quinta edição da “Mostra de Profissões”, foi apresentado a tabela com os pesos e ponto de corte das provas que servirá para avaliação das notas do Enem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) nas edições 2014.1 e 2014.2.
O único modo de acesso à UFRN, a partir desse ano, será através do Enem e posterior seleção no Sisu. Somente pode se inscrever no Sisu o candidato que fizer o Enem no ano anterior. A inscrição é feita exclusivamente pela internet, por meio da página do Sisu, sem a cobrança de taxa. O Sisu abre inscrições duas vezes ao ano, conforme planejamento do Ministério da Educação e Cultura (MEC). A UFRN oferta vagas no Sisu para o primeiro e segundo semestre. O candidato, no momento da inscrição, pode escolher até duas opções de curso entre as vagas ofertadas pelas instituições.
No caso da UFRN, serão ofertadas, nas duas edições do Sisu em 2014, 6.982 vagas. Esse número ainda pode sofrer alterações pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN. Para conseguir uma das vagas, o aluno precisa alcançar a nota mínima exigida e sua posição é influenciada diretamente pelos pesos de cada área do ensino. Em maio passado, o Consepe, através da Resolução 078/2013, definiu os pesos e pontos de corte, bem como agrupou os cursos em áreas específicas.
Comum a todos os cursos, estão o peso e ponto de corte para a redação: peso 1,5 e ponto de corte 400. Cada universidade decide quais critérios de avaliação serão usados. No caso da UFRN, a definição foi bem aceita por professores e alunos.
Sisu 2013.2
Apesar da aprovação dos estudantes e professores, a definição de pesos e pontos de corte gerou uma confusão essa semana. Os alunos que se inscreveram na segunda edição desse ano do Sisu, para concorrer a uma das vagas oferecidas pela UFRN para o próximo semestre, foram surpreendidos com uma mudança nas provas de Ciências da Natureza e Linguagens. Devido a um “erro no sistema”, houve uma inversão dos pesos que afetará a avaliação nas provas daqueles que fizeram o Enem no ano passado.
Para contornar o problema, a UFRN publicou, na última segunda-feira, o Provimento 016/2013 que altera a resolução do Consepe publicada em maio. O documento altera as notas mínimas exigidas e os pesos das provas para o Sisu 2013.2. Os cursos afetados pela mudança foram classificados na área Biomédica II e incluem os cursos de Ecologia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia e Medicina. O Pró-reitor adjunto de graduação da UFRN, Abelardo de Medeiros, afirmou que o problema não vai se repetir. “Nas próximas edições os pesos e pontos de cortes serão os que foram aprovados pelo Consepe em maio passado. O Aluno pode ficar tranquilo”.
Engenharia
O curso de Engenharia de Telecomunicações vai realizar, na próxima sexta-feira, dia 18, a primeira Mostra Interativa TeleComUFRN. A ideia é que os futuros alunos da instituição conheçam o trabalho do curso. O evento acontecerá na sala B5 do setor de aulas IV e é um desdobramento da Mostra de Profissões.
www.tribunadonorte.com.br
Segunda feira, 10 de junho de 2013 às 12h25
ATENÇÃO ENEMandos 2012
Inscrições para o SiSU começam hoje
Começam hoje (10) e vão até esta sexta-feira (14) as inscrições para a segunda edição do ano do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). As inscrições devem ser feitas no portal do sistema. Podem se inscrever os estudantes que participaram da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 e que não tenham zerado a redação.
Através do SiSU, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. Nesta edição, serão ofertadas 39.724 vagas em 1.179 cursos de 54 instituições.
A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda para 1° de julho. As matrículas da primeira chamada ocorrerão nos dias 21, 24 e 25 de junho e as da segunda chamada em 5, 8 e 9 de julho.
Na página do sistema de seleção estão disponíveis as etapas da inscrição para orientar os candidatos. Antes de começar é preciso ter em mãos o número de inscrição e a senha no Enem 2012. A primeira coisa a fazer é confirmar os dados pessoais, já que é por eles que o Sisu entrará em contato com o candidato.
Em seguida, o candidato pode escolher até duas opções de curso. Estará disponível um sistema de busca com os detalhes de cada opção disponível. O candidato deve clicar no curso para ver a quantidade de vagas e as modalidades ofertadas. É preciso estar atento também à documentação exigida por cada instituição no momento da matrícula. Confirmada a inscrição, é possível alterar as opções apenas até sexta-feira.
As notas de corte dos cursos e a classificação parcial de cada candidato serão divulgadas nos dias 11, 12, 13, e 14 de junho, a partir das 2h. O candidato pode acompanhá-las ainda durante o período de inscrição e avaliar as chances de ser aprovado.
Com informações da Agência Brasil
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Começam hoje (10) e vão até esta sexta-feira (14) as inscrições para a segunda edição do ano do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). As inscrições devem ser feitas no portal do sistema. Podem se inscrever os estudantes que participaram da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 e que não tenham zerado a redação.
Através do SiSU, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. Nesta edição, serão ofertadas 39.724 vagas em 1.179 cursos de 54 instituições.
A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda para 1° de julho. As matrículas da primeira chamada ocorrerão nos dias 21, 24 e 25 de junho e as da segunda chamada em 5, 8 e 9 de julho.
Na página do sistema de seleção estão disponíveis as etapas da inscrição para orientar os candidatos. Antes de começar é preciso ter em mãos o número de inscrição e a senha no Enem 2012. A primeira coisa a fazer é confirmar os dados pessoais, já que é por eles que o Sisu entrará em contato com o candidato.
Em seguida, o candidato pode escolher até duas opções de curso. Estará disponível um sistema de busca com os detalhes de cada opção disponível. O candidato deve clicar no curso para ver a quantidade de vagas e as modalidades ofertadas. É preciso estar atento também à documentação exigida por cada instituição no momento da matrícula. Confirmada a inscrição, é possível alterar as opções apenas até sexta-feira.
As notas de corte dos cursos e a classificação parcial de cada candidato serão divulgadas nos dias 11, 12, 13, e 14 de junho, a partir das 2h. O candidato pode acompanhá-las ainda durante o período de inscrição e avaliar as chances de ser aprovado.
Com informações da Agência Brasil
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Quarta feira, 05 de junho de 2013
UFRN agora é 100% Enem
O tradicional vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é passado. O último exame foi realizado ano passado e, a partir deste ano, os candidatos a uma das vagas oferecidas pela maior instituição de ensino superior do Estado precisam se preparar para outro tipo prova: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
No CDF Colégio e Curso, essa preparação começou bem antes do anúncio oficial da substituição de provas. “O CDF, antes mesmo do Enem chegar, há cerca de quatro anos antes, já teve essa preocupação e se antecipou. Sabíamos que o exame chegaria aqui e promovemos uma mudança no nosso material didático. Começamos a treinar os professores”, ressalta Fábio Marques de Oliveira Neto, diretor do colégio.
Desde janeiro passado, os alunos do CDF Colégio e Curso estão assistidos aulas diferenciadas. Aulões interdisciplinares também fazem parte da nova realidade de ensino. Além disso, simulados elaborados aos moldes das provas do Enem são aplicados. “O Enem criou um novo sistema de ensino para preparar o aluno que quer ingressar na faculdade. Antigamente o aluno estudava por disciplina separadamente. Hoje em dia, essas disciplinas desaparecem e são agrupadas em quatro áreas: ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática”, explica Fábio. O educador reforça que, com o fim do vestibular, acabou a famosa “decoreba” dos alunos. “As questões exigem muita interpretação. Acabou aquele toma lá, dá cá. O aluno “decorava” umas fórmulas e conseguia responder a questão”.
Para os alunos, a mudança de avaliação na UFRN é motivo de expectativa. João Paulo Fernandes, 19 anos, é aluno do cursinho CDF e já fez a prova do Enem duas vezes. Dessa vez, ela acredita que estará mais preparado. “Este ano, estou mais focado. Quero cursar Farmácia e vou me dedicar aos estudos. Acho o Enem melhor que o vestibular”, diz. Já Edivânia Araújo, 25 anos, pretende cursar Fisioterapia e avalia que esse ano a concorrência não será tão alta. “Como será a primeira vez que a UFRN adotará o Enem exclusivamente, acho que não será tão concorrido. A partir do próximo ano, é que deve complicar mais”, avalia.
Em maio passado, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN definiu que as provas do Enem terão pesos e notas diferenciadas para cada área pretendida pelo candidato. O Consepe também definiu a quantidade de vagas destinadas às cotas. Este ano, serão reservadas 25% das vagas. Em 2014, o porcentual aumenta para 37,5%, e, em 2015, para 50%. Segundo Fábio Marques, os pesos diferenciados nas provas são positivos. “Isso foi um anseio desde que se começou a ventilar a possibilidade do Enem. As provas não devem ter o mesmo peso para todos os cursos. Havia uma valorização imensa de matemática e redação. Na nossa concepção, isso era incoerente para quem ia fazer o curso de Direito ou Letras, por exemplo. Eu acho que esse peso restabeleceu uma justiça das provas”, comenta.
Com relação às cotas, o professor garante que a sistemática não deve ser vista com preocupação. Fábio explica ainda que o aluno da rede pública está procurando se preparar melhor para a prova. “Havia a ideia de que o aluno da escola pública, por ser cotista, não necessitaria de um ritmo mais intenso de estudo. O que não é verdade. Há uma competição de quem não é cotista e entre os que são cotistas. Havia a ideia de que as cotas seriam ruim para os cursinhos, mas ocorreu ao contrário. Esse aluno procurou os cursinhos por sentir a necessidade de se preparar melhor”, avalia.
www.tribunadonorte.com.br(adaptado)
Publicação: 05 de Junho de 2013 às 00:00
No CDF Colégio e Curso, essa preparação começou bem antes do anúncio oficial da substituição de provas. “O CDF, antes mesmo do Enem chegar, há cerca de quatro anos antes, já teve essa preocupação e se antecipou. Sabíamos que o exame chegaria aqui e promovemos uma mudança no nosso material didático. Começamos a treinar os professores”, ressalta Fábio Marques de Oliveira Neto, diretor do colégio.
Desde janeiro passado, os alunos do CDF Colégio e Curso estão assistidos aulas diferenciadas. Aulões interdisciplinares também fazem parte da nova realidade de ensino. Além disso, simulados elaborados aos moldes das provas do Enem são aplicados. “O Enem criou um novo sistema de ensino para preparar o aluno que quer ingressar na faculdade. Antigamente o aluno estudava por disciplina separadamente. Hoje em dia, essas disciplinas desaparecem e são agrupadas em quatro áreas: ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática”, explica Fábio. O educador reforça que, com o fim do vestibular, acabou a famosa “decoreba” dos alunos. “As questões exigem muita interpretação. Acabou aquele toma lá, dá cá. O aluno “decorava” umas fórmulas e conseguia responder a questão”.
Para os alunos, a mudança de avaliação na UFRN é motivo de expectativa. João Paulo Fernandes, 19 anos, é aluno do cursinho CDF e já fez a prova do Enem duas vezes. Dessa vez, ela acredita que estará mais preparado. “Este ano, estou mais focado. Quero cursar Farmácia e vou me dedicar aos estudos. Acho o Enem melhor que o vestibular”, diz. Já Edivânia Araújo, 25 anos, pretende cursar Fisioterapia e avalia que esse ano a concorrência não será tão alta. “Como será a primeira vez que a UFRN adotará o Enem exclusivamente, acho que não será tão concorrido. A partir do próximo ano, é que deve complicar mais”, avalia.
Em maio passado, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN definiu que as provas do Enem terão pesos e notas diferenciadas para cada área pretendida pelo candidato. O Consepe também definiu a quantidade de vagas destinadas às cotas. Este ano, serão reservadas 25% das vagas. Em 2014, o porcentual aumenta para 37,5%, e, em 2015, para 50%. Segundo Fábio Marques, os pesos diferenciados nas provas são positivos. “Isso foi um anseio desde que se começou a ventilar a possibilidade do Enem. As provas não devem ter o mesmo peso para todos os cursos. Havia uma valorização imensa de matemática e redação. Na nossa concepção, isso era incoerente para quem ia fazer o curso de Direito ou Letras, por exemplo. Eu acho que esse peso restabeleceu uma justiça das provas”, comenta.
Com relação às cotas, o professor garante que a sistemática não deve ser vista com preocupação. Fábio explica ainda que o aluno da rede pública está procurando se preparar melhor para a prova. “Havia a ideia de que o aluno da escola pública, por ser cotista, não necessitaria de um ritmo mais intenso de estudo. O que não é verdade. Há uma competição de quem não é cotista e entre os que são cotistas. Havia a ideia de que as cotas seriam ruim para os cursinhos, mas ocorreu ao contrário. Esse aluno procurou os cursinhos por sentir a necessidade de se preparar melhor”, avalia.
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Publicação: 05 de Junho de 2013 às 00:00
Quarta feira, 05 de junho de 2013
Ciência sem Fronteiras
abre inscrições para nove países
Foram abertas as inscrições para 13.480 vagas de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) do governo federal. As oportunidades são para 18 áreas do conhecimento científico e tecnológico em nove países da Ásia, América do Norte e Europa. O país com o maior número de vagas é a Hungria, seguido por Austrália, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Coréia do Sul e Japão.
As bolsas são pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para concorrer, os estudantes devem possuir o nível de proficiência do idioma exigido no país de origem.
Na fase classificatória, somente nos casos em que o número de vagas ofertadas em um determinado curso for menor que a demanda qualificada, só terão direito os candidatos que alcançaram a média mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 600 pontos, a partir de 2009 e possuírem bom aproveitamento acadêmico.
Também serão escolhidos os alunos participantes dos programas de Iniciação Científica e premiados em Olimpíadas de Matemática ou Ciências, Feiras Científicas e atividades similares.
Mais informações pelo site Ciência sem Fronteiras
www.tribunadonorte.com.br(adaptado)
Publicação: 05 de Junho de 2013 às 14:07
abre inscrições para nove países
Foram abertas as inscrições para 13.480 vagas de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) do governo federal. As oportunidades são para 18 áreas do conhecimento científico e tecnológico em nove países da Ásia, América do Norte e Europa. O país com o maior número de vagas é a Hungria, seguido por Austrália, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Coréia do Sul e Japão.
As bolsas são pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para concorrer, os estudantes devem possuir o nível de proficiência do idioma exigido no país de origem.
Na fase classificatória, somente nos casos em que o número de vagas ofertadas em um determinado curso for menor que a demanda qualificada, só terão direito os candidatos que alcançaram a média mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 600 pontos, a partir de 2009 e possuírem bom aproveitamento acadêmico.
Também serão escolhidos os alunos participantes dos programas de Iniciação Científica e premiados em Olimpíadas de Matemática ou Ciências, Feiras Científicas e atividades similares.
Mais informações pelo site Ciência sem Fronteiras
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Publicação: 05 de Junho de 2013 às 14:07
Terça feira, 04 de junho de 2013
Sisu oferece 39,7 mil vagas
no ensino superior do Brasil
Brasília (Abr) - A segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2013 vai oferecer 39.724 vagas em 1.179 cursos de 54 instituições de ensino superior.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação ontem. No segundo semestre de 2012, foram oferecidas 30.548 vagas, disponíveis em 56 instituições de ensino superior.
O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
As inscrições para a segunda edição do ano do Sisu estarão abertas no período de 10 a 14 de junho. Os alunos poderão se inscrever no portal do Sisu. As inscrições serão aceitas até as 23h59 de 14 de junho. Podem se inscrever os estudantes que tenham participado do Enem 2012 e não tenham tirado zero na redação.
Por meio do Sisu, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. O edital com detalhes do Sisu foi publicadoontem no Diário Oficial da União. A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda, para 1° de julho.
www.tribunadonorte.com.br(adaptado)
Publicação: 04 de Junho de 2013 às 00:00
no ensino superior do Brasil
Brasília (Abr) - A segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2013 vai oferecer 39.724 vagas em 1.179 cursos de 54 instituições de ensino superior.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação ontem. No segundo semestre de 2012, foram oferecidas 30.548 vagas, disponíveis em 56 instituições de ensino superior.
O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
As inscrições para a segunda edição do ano do Sisu estarão abertas no período de 10 a 14 de junho. Os alunos poderão se inscrever no portal do Sisu. As inscrições serão aceitas até as 23h59 de 14 de junho. Podem se inscrever os estudantes que tenham participado do Enem 2012 e não tenham tirado zero na redação.
Por meio do Sisu, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. O edital com detalhes do Sisu foi publicadoontem no Diário Oficial da União. A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda, para 1° de julho.
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Publicação: 04 de Junho de 2013 às 00:00
Segunda feira, 03 de junho de 2013
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - REDAÇÃO
REDAÇÃO - Leitura em Foco
REDAÇÃO - Leitura em Foco
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
Texto I:
Ultimamente temos assistido nos meios de comunicação o debate sobre a redução da maioridade penal.
O debate foi motivado pelo assassinato do estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos, morto por um adolescente de 17 anos, em um assalto na porta de casa, no Belém, Zona Leste paulistana, no dia 09/04/2013. O assaltante completou 18 anos dia 12/04, (3 dias depois ) e foi encaminhado à Fundação Casa (antiga Febem).
Conforme assistimos, o estudante voltava da faculdade quando foi surpreendido e rendido por dois homens que estavam numa moto. O garupa desceu do veículo e apontou a arma para o universitário. Victor Hugo entregou o celular para o criminoso e, quando se preparava para entregar a mochila, foi baleado na cabeça. Ele não havia reagido.
Texto I:
Ultimamente temos assistido nos meios de comunicação o debate sobre a redução da maioridade penal.
O debate foi motivado pelo assassinato do estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos, morto por um adolescente de 17 anos, em um assalto na porta de casa, no Belém, Zona Leste paulistana, no dia 09/04/2013. O assaltante completou 18 anos dia 12/04, (3 dias depois ) e foi encaminhado à Fundação Casa (antiga Febem).
Conforme assistimos, o estudante voltava da faculdade quando foi surpreendido e rendido por dois homens que estavam numa moto. O garupa desceu do veículo e apontou a arma para o universitário. Victor Hugo entregou o celular para o criminoso e, quando se preparava para entregar a mochila, foi baleado na cabeça. Ele não havia reagido.
Texto II
Maioridade penal
O Conjur maior site jurídico do país publica artigo do advogado potiguar, Erick Wilson Pereira com um tema que vem sendo comentado em todos os lares do país: A maioridade penal.
Clamor não pode guiar debate de mudança legislativa
Por Erick Wilson Pereira
Reações emocionais iniciais diante de atos nocivos à sociedade sempre são bem-vindas. Sinalizam capacidade de indignação, suscitam debates e controvérsias, vislumbram ações transformadoras.
Em época sombria, em que o mal parece haver se instalado em adolescentes latrocidas que não hesitam em atear fogo às pessoas, difícil não contestar os critérios de política criminal que mantém a inimputabilidade penal ao menor de 18 anos. Esse “ser ainda incompleto” e “naturalmente antissocial”, cujo processo de formação do caráter deve ser delegado à educação, não à pena criminal.
Aos adolescentes infratores são destinadas medidas sócio-educativas — liberdade assistida, reparação do dano e prestação de serviços à comunidade com vistas à recuperação e adaptação às normas de convivência social — e a excepcionalidade das medidas restritivas de liberdade.
Mas, difícil aceitar que todo menor é inimputável, portador de desenvolvimento mental incompleto — presunção legal absoluta que persiste, mesmo se o adolescente for casado, emancipado, eleitor, superdotado, comerciante.
Difícil não pensar que, poucos dias ou horas antes de se tornar adulto imputável, já era capaz de compreender que matar é crime gravíssimo, de discernir entre o certo e o errado, e de agir de acordo com esse entendimento.
Por outro lado, é difícil contar com jovens formados, capazes de pensar criticamente sobre si e o mundo ao redor, quando, ao longo de sucessivas gerações, os privamos, e as suas famílias, das necessidades básicas de alimentação, moradia, educação e trabalho digno.
Especialmente quando despendemos imensos esforços para treiná-los para uma sociedade de consumo voraz afeita à inversão de prioridades, inclusive em alguns dos seus programas de inserção social. E onde falta justiça social distributiva, abundam transgressões às normas legais e morais. Apesar disso, os cruéis e irrecuperáveis “Champinhas” são minoria entre os adolescentes submetidos às medidas sócio-educativas.
Mas, sob os ânimos acirrados do clamor social — pesquisas dão conta de que 90% dos brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal —, há quem prefira camuflar a inoperância e a inércia dos projetos sócio-educativos, agregando um contingente de jovens infratores a uma descomunal e caótica população carcerária, a aplicar com eficácia os objetivos do Estatuto da Criança e do Adolescente e a investir no sistema sócio-educativo.
A sociedade mais se beneficiaria de decisões ponderadas e alicerçadas em amplo debate, que de artifícios popularescos e de pouca eficácia destinados a arrefecer o desespero do clamor social.
www.thaisagalvao.com.br
Maioridade penal
O Conjur maior site jurídico do país publica artigo do advogado potiguar, Erick Wilson Pereira com um tema que vem sendo comentado em todos os lares do país: A maioridade penal.
Clamor não pode guiar debate de mudança legislativa
Por Erick Wilson Pereira
Reações emocionais iniciais diante de atos nocivos à sociedade sempre são bem-vindas. Sinalizam capacidade de indignação, suscitam debates e controvérsias, vislumbram ações transformadoras.
Em época sombria, em que o mal parece haver se instalado em adolescentes latrocidas que não hesitam em atear fogo às pessoas, difícil não contestar os critérios de política criminal que mantém a inimputabilidade penal ao menor de 18 anos. Esse “ser ainda incompleto” e “naturalmente antissocial”, cujo processo de formação do caráter deve ser delegado à educação, não à pena criminal.
Aos adolescentes infratores são destinadas medidas sócio-educativas — liberdade assistida, reparação do dano e prestação de serviços à comunidade com vistas à recuperação e adaptação às normas de convivência social — e a excepcionalidade das medidas restritivas de liberdade.
Mas, difícil aceitar que todo menor é inimputável, portador de desenvolvimento mental incompleto — presunção legal absoluta que persiste, mesmo se o adolescente for casado, emancipado, eleitor, superdotado, comerciante.
Difícil não pensar que, poucos dias ou horas antes de se tornar adulto imputável, já era capaz de compreender que matar é crime gravíssimo, de discernir entre o certo e o errado, e de agir de acordo com esse entendimento.
Por outro lado, é difícil contar com jovens formados, capazes de pensar criticamente sobre si e o mundo ao redor, quando, ao longo de sucessivas gerações, os privamos, e as suas famílias, das necessidades básicas de alimentação, moradia, educação e trabalho digno.
Especialmente quando despendemos imensos esforços para treiná-los para uma sociedade de consumo voraz afeita à inversão de prioridades, inclusive em alguns dos seus programas de inserção social. E onde falta justiça social distributiva, abundam transgressões às normas legais e morais. Apesar disso, os cruéis e irrecuperáveis “Champinhas” são minoria entre os adolescentes submetidos às medidas sócio-educativas.
Mas, sob os ânimos acirrados do clamor social — pesquisas dão conta de que 90% dos brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal —, há quem prefira camuflar a inoperância e a inércia dos projetos sócio-educativos, agregando um contingente de jovens infratores a uma descomunal e caótica população carcerária, a aplicar com eficácia os objetivos do Estatuto da Criança e do Adolescente e a investir no sistema sócio-educativo.
A sociedade mais se beneficiaria de decisões ponderadas e alicerçadas em amplo debate, que de artifícios popularescos e de pouca eficácia destinados a arrefecer o desespero do clamor social.
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Texto III
93% dos paulistanos defendem redução
da maioridade penal
DE SÃO PAULO - 17/04/2013
A redução da maioridade penal, hoje estabelecida em 18 anos, tem amplo apoio entre os moradores da cidade de São Paulo. Trazido ao debate após um latrocínio cometido por um adolescente, na capital paulista, o tema foi alvo de pesquisa do Datafolha realizada no dia 15 de abril. Foram ouvidos 600 residentes da capital paulista com 16 anos ou mais, e os resultados para o total da amostra têm margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O resultado mostra que 93% dos paulistanos votariam a favor da diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos se houvesse uma consulta sobre o assunto. Uma fatia de 6% votaria contra, e 1% dos entrevistados não soube responder. O apoio à medida tem crescido ao longo da última década: em dezembro de 2003, 83% votariam a favor da redução; em agosto de 2006, pesquisa apontava apoio de 88% à medida.
Idade mínima para prisão deveria ser de 15 anos, apontam paulistanos
Para 45% dos moradores de São Paulo, a idade mínima para a prisão de indivíduos que cometem crimes deveria ficar entre 16 e 17 anos, em vez dos 18 atuais. Um em cada três (35%) paulistanos indica que deveria adolescentes infratores entre 13 e 15 anos já deveriam ser presos como adultos, e 9% acreditam que esse limite deveria ser de 12 anos ou menos. Apenas 7% apontam idades entre 18 e 21 anos como patamar mínimo para prisão, e 4% não souberam responder. A média desses resultados indica que a idade mínima para a prisão no Brasil, segundo os paulistanos, deveria ser de 15 anos.
Entre os apoiadores de uma idade penal menor do que a atual, 72% acreditam que essa medida deve valer para qualquer crime, e os 28% restantes dizem que deve valer para somente para alguns tipos de crime. Consultados sobre quais crimes seriam estes, 82% citaram espontaneamente homicídio. Em seguida aparecem estupro (37%), assalto, roubo ou furto (37%), estupro seguido de morte (27%), sequestro seguido de morte (20%), sequestro (15%), latrocínio (11%) e tráfico de drogas (11%), entre outros de menor incidência. Foram aceitos mais de um tipo de crime para essa questão, por isso a soma das respostas supera 100%.
42% acreditam que políticas para jovens é melhor que punir mais cedo
Entre a diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos e a criação de políticas públicas mais eficientes para os jovens, 52% apontam a primeira como medida mais eficaz para reduzir a criminalidade neste segmento da população. Outros 42% acreditam que políticas públicas funcionariam melhor, 5% disseram que ambas as medidas seriam eficazes, e 2% não souberam responder. Entre os paulistanos que estudaram até o ensino fundamental, 38% acreditam que a criação de políticas para a juventude seja o modo mais eficaz para combater a violência, índice proporcionalmente menor do que o verificado entre aqueles com curso superior (47%).
datafolha.folha.com.br
93% dos paulistanos defendem redução
da maioridade penal
DE SÃO PAULO - 17/04/2013
A redução da maioridade penal, hoje estabelecida em 18 anos, tem amplo apoio entre os moradores da cidade de São Paulo. Trazido ao debate após um latrocínio cometido por um adolescente, na capital paulista, o tema foi alvo de pesquisa do Datafolha realizada no dia 15 de abril. Foram ouvidos 600 residentes da capital paulista com 16 anos ou mais, e os resultados para o total da amostra têm margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O resultado mostra que 93% dos paulistanos votariam a favor da diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos se houvesse uma consulta sobre o assunto. Uma fatia de 6% votaria contra, e 1% dos entrevistados não soube responder. O apoio à medida tem crescido ao longo da última década: em dezembro de 2003, 83% votariam a favor da redução; em agosto de 2006, pesquisa apontava apoio de 88% à medida.
Idade mínima para prisão deveria ser de 15 anos, apontam paulistanos
Para 45% dos moradores de São Paulo, a idade mínima para a prisão de indivíduos que cometem crimes deveria ficar entre 16 e 17 anos, em vez dos 18 atuais. Um em cada três (35%) paulistanos indica que deveria adolescentes infratores entre 13 e 15 anos já deveriam ser presos como adultos, e 9% acreditam que esse limite deveria ser de 12 anos ou menos. Apenas 7% apontam idades entre 18 e 21 anos como patamar mínimo para prisão, e 4% não souberam responder. A média desses resultados indica que a idade mínima para a prisão no Brasil, segundo os paulistanos, deveria ser de 15 anos.
Entre os apoiadores de uma idade penal menor do que a atual, 72% acreditam que essa medida deve valer para qualquer crime, e os 28% restantes dizem que deve valer para somente para alguns tipos de crime. Consultados sobre quais crimes seriam estes, 82% citaram espontaneamente homicídio. Em seguida aparecem estupro (37%), assalto, roubo ou furto (37%), estupro seguido de morte (27%), sequestro seguido de morte (20%), sequestro (15%), latrocínio (11%) e tráfico de drogas (11%), entre outros de menor incidência. Foram aceitos mais de um tipo de crime para essa questão, por isso a soma das respostas supera 100%.
42% acreditam que políticas para jovens é melhor que punir mais cedo
Entre a diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos e a criação de políticas públicas mais eficientes para os jovens, 52% apontam a primeira como medida mais eficaz para reduzir a criminalidade neste segmento da população. Outros 42% acreditam que políticas públicas funcionariam melhor, 5% disseram que ambas as medidas seriam eficazes, e 2% não souberam responder. Entre os paulistanos que estudaram até o ensino fundamental, 38% acreditam que a criação de políticas para a juventude seja o modo mais eficaz para combater a violência, índice proporcionalmente menor do que o verificado entre aqueles com curso superior (47%).
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Texto IV
Debatedores afirmam que reduzir maioridade penal
não diminuirá crimes
Debatedores afirmam que reduzir maioridade penal
não diminuirá crimes
Durante audiência pública realizada
pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta segunda-feira
(3), debatedores afirmaram que a redução da maioridade penal é inconstitucional
e não trará maior proteção à sociedade brasileira.O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, disse que a proposta de redução da idade mínima para imputar crimes não diminuirá a violência, já que o sistema carcerário do país não cumpre com a finalidade de ressocialização dos detentos.
Para ele, outras medidas menos interventivas poderiam ser implantadas na conquista desse objetivo, entre as quais o investimento em políticas públicas destinadas aos adolescentes e o maior cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no que se refere aos tratamentos socioeducativos e à prestação de serviços comunitários por menores infratores.
Coêlho citou estudo do Unicef que revela a diminuição, no Brasil, dos recursos para políticas públicas destinadas aos adolescentes. Segundo ele, a falta de cuidado do Estado com esse grupo faz com que fique vulnerável às organizações criminosas.
– Se é necessária a redução da maioridade penal para termos segurança pública em nosso país, seria necessário primeiro cuidar da implantação do ECA e do sistema carcerário. O adolescente ser internado com a proposta de reeducação para sociedade é bem melhor do que o tratamento semelhante ao dado aos adultos – disse.
Medidas
A procuradora da República, Raquel Elias Dodge, também se posicionou contrária à redução da maioridade penal acrescentando outras medidas que poderiam ser implementadas para trazer segurança ao país, entre elas aumentar a responsabilidade dos adultos que corrompem menores, ampliar prazos de internação de acordo com o crime cometido pelo adolescente e determinar que o menor infrator seja obrigado a concluir seus estudos durante o seu período de internação.
Raquel também citou estudos que mostram que o ser humano amadurece por volta dos 20 anos e, por isso, defendeu ter sentido uma política criminal que trate os indivíduos considerando os seus diferentes graus de amadurecimento.
Inconstitucionalidade
Os debatedores ainda argumentaram que a redução da maioridade é inconstitucional. Raquel explicou que a Constituição proíbe a deliberação de propostas tendentes a abolir direitos e garantias individuais, o que seria o caso da inimputabilidade de menores de 18 anos.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) contestou o argumento da constitucionalidade levantado pelos debatedores. Ele destacou que a previsão de uma idade mínima para imputabilidade penal é uma garantia individual que decorre do princípio da dignidade humana, mas destacou que a idade não precisa ser necessariamente de 18 anos.
– No meu entender essa é uma decisão de política legislativa, de política criminal – explicou.
Aloysio ressaltou que adolescentes a partir de 16 anos já podem exercer atos importantes da vida política e civil e que, portanto, a regra de que o indivíduo só tem discernimento dos atos que comete a partir dos 18 anos não deve ser absoluta.
O senador defendeu proposta de sua autoria (PEC 33/2012) que sugere a redução da maioridade penal para 16 anos. Ele explicou que a proposta mantém a regra geral da imputabilidade a partir dos 18 anos de idade, e a altera somente para atender a circunstâncias excepcionais, a serem apuradas num juízo próprio, perante a vara da infância e da juventude.
De acordo com a PEC, um juiz fará a avaliação, mediante exames criteriosos e laudos técnicos de especialistas, se a pessoa que cometeu o ato infracional tinha pleno discernimento para julgar o caráter criminoso do que fez. Em caso afirmativo, o juiz poderia decretar a sua imputabilidade e aplicar a ele a lei penal.
Participação
Nove assembleias legislativas estavam interligadas no momento do debate, o que permitiu a vários deputados estaduais participarem através do portal do Interlegis (www.interlegis.leg.br).
A discussão também foi transmitida ao vivo pelo portal e-Cidadania. Cidadãos participaram com comentários escritos diretamente aos senadores e aos convidados pelo link bit.ly/maioridadepenalemdebate. Além do e-Cidadania, a audiência foi transmitida pelo canal 2 da página do Senado, pelo Facebook e Twitter.
O serviço Alô Senado (0800-612211) também foi usado para a participação das pessoas no debate.
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/06/03(adaptado)
Para ele, outras medidas menos interventivas poderiam ser implantadas na conquista desse objetivo, entre as quais o investimento em políticas públicas destinadas aos adolescentes e o maior cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no que se refere aos tratamentos socioeducativos e à prestação de serviços comunitários por menores infratores.
Coêlho citou estudo do Unicef que revela a diminuição, no Brasil, dos recursos para políticas públicas destinadas aos adolescentes. Segundo ele, a falta de cuidado do Estado com esse grupo faz com que fique vulnerável às organizações criminosas.
– Se é necessária a redução da maioridade penal para termos segurança pública em nosso país, seria necessário primeiro cuidar da implantação do ECA e do sistema carcerário. O adolescente ser internado com a proposta de reeducação para sociedade é bem melhor do que o tratamento semelhante ao dado aos adultos – disse.
Medidas
A procuradora da República, Raquel Elias Dodge, também se posicionou contrária à redução da maioridade penal acrescentando outras medidas que poderiam ser implementadas para trazer segurança ao país, entre elas aumentar a responsabilidade dos adultos que corrompem menores, ampliar prazos de internação de acordo com o crime cometido pelo adolescente e determinar que o menor infrator seja obrigado a concluir seus estudos durante o seu período de internação.
Raquel também citou estudos que mostram que o ser humano amadurece por volta dos 20 anos e, por isso, defendeu ter sentido uma política criminal que trate os indivíduos considerando os seus diferentes graus de amadurecimento.
Inconstitucionalidade
Os debatedores ainda argumentaram que a redução da maioridade é inconstitucional. Raquel explicou que a Constituição proíbe a deliberação de propostas tendentes a abolir direitos e garantias individuais, o que seria o caso da inimputabilidade de menores de 18 anos.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) contestou o argumento da constitucionalidade levantado pelos debatedores. Ele destacou que a previsão de uma idade mínima para imputabilidade penal é uma garantia individual que decorre do princípio da dignidade humana, mas destacou que a idade não precisa ser necessariamente de 18 anos.
– No meu entender essa é uma decisão de política legislativa, de política criminal – explicou.
Aloysio ressaltou que adolescentes a partir de 16 anos já podem exercer atos importantes da vida política e civil e que, portanto, a regra de que o indivíduo só tem discernimento dos atos que comete a partir dos 18 anos não deve ser absoluta.
O senador defendeu proposta de sua autoria (PEC 33/2012) que sugere a redução da maioridade penal para 16 anos. Ele explicou que a proposta mantém a regra geral da imputabilidade a partir dos 18 anos de idade, e a altera somente para atender a circunstâncias excepcionais, a serem apuradas num juízo próprio, perante a vara da infância e da juventude.
De acordo com a PEC, um juiz fará a avaliação, mediante exames criteriosos e laudos técnicos de especialistas, se a pessoa que cometeu o ato infracional tinha pleno discernimento para julgar o caráter criminoso do que fez. Em caso afirmativo, o juiz poderia decretar a sua imputabilidade e aplicar a ele a lei penal.
Participação
Nove assembleias legislativas estavam interligadas no momento do debate, o que permitiu a vários deputados estaduais participarem através do portal do Interlegis (www.interlegis.leg.br).
A discussão também foi transmitida ao vivo pelo portal e-Cidadania. Cidadãos participaram com comentários escritos diretamente aos senadores e aos convidados pelo link bit.ly/maioridadepenalemdebate. Além do e-Cidadania, a audiência foi transmitida pelo canal 2 da página do Senado, pelo Facebook e Twitter.
O serviço Alô Senado (0800-612211) também foi usado para a participação das pessoas no debate.
http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/06/03(adaptado)
"A leitura faz um homem completo; um congresso, um homem pronto; e a escrita, um homem exato.”
Sir. Francis Bacon
Sir. Francis Bacon
Atenção ENEMandos!!!
Observem que nos quatro textos acima, há vários pontos de vistas na abordagem da mesma temática.
O texto dissertativo-argumentativo é opinativo porque se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto.
Na construção do texto, vocês devem apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar sua tese e uma conclusão que dê um fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.
Para isso, vocês devem se utilizar de estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos através de: exemplos; dados estatísticos; pesquisas, fatos comparáveis; citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto; alusões históricas; comparações entre fatos, situações, épocas, ou lugares distintos.
Lembrem-se, no final do texto vocês devem apresentar a proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
A Redação no ENEM 2012 – Guia do participante - p. 17 – INEP/MEC (adaptado)
leia sempre e escreva muito.
Equipe de professores
Observem que nos quatro textos acima, há vários pontos de vistas na abordagem da mesma temática.
O texto dissertativo-argumentativo é opinativo porque se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto.
Na construção do texto, vocês devem apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar sua tese e uma conclusão que dê um fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.
Para isso, vocês devem se utilizar de estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos através de: exemplos; dados estatísticos; pesquisas, fatos comparáveis; citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto; alusões históricas; comparações entre fatos, situações, épocas, ou lugares distintos.
Lembrem-se, no final do texto vocês devem apresentar a proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
A Redação no ENEM 2012 – Guia do participante - p. 17 – INEP/MEC (adaptado)
leia sempre e escreva muito.
Equipe de professores
MATRIZ DE REFERÊNCIA
ÁREA DE CIÊNCIAS DA MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
ÁREA DE CIÊNCIAS DA MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 – Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – Naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 – Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 – Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 – Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência de área 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 – Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 – Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 – Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência de área 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 – Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 – Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 – Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 – Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 – Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência de área 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 – Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 – Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 – Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 – Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência de área 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.
H19 – Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 – Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 – Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 – Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência de área 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 – Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 – Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 – Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a
construção de argumentos.
Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
H27 – Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficOs.
H28 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 – Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
H1 – Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – Naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 – Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 – Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 – Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência de área 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 – Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 – Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 – Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência de área 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 – Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 – Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 – Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 – Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 – Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência de área 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 – Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 – Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 – Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 – Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência de área 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.
H19 – Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 – Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 – Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 – Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência de área 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 – Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 – Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 – Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a
construção de argumentos.
Competência de área 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
H27 – Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficOs.
H28 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 – Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 – Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
REALIZAÇÃO DO 1º SIMULADO
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História e Geografia
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Biologia
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
História e Geografia
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Biologia
Data: 07/06/2013
Média de participantes: 55
Horário: Das 19h às 22h
Média de participantes: 55
Horário: Das 19h às 22h
REALIZAÇÃO DO 1º SIMULADO
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol e Redação
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol e Redação
Data: 07/06/2013
Média de participantes: 60
Horário: Das 19h às 22h
Média de participantes: 60
Horário: Das 19h às 22h
MATRIZ DE REFERÊNCIA
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
H1 – Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 – Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 – Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
H4 – Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.
Competência de área 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
H5 – Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
H6 – Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
H7 – Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência de área 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos.
H8 – Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos,
químicos ou físicos neles envolvidos.
H9 – Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos.
H10 – Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
H11 – Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.
H12 – Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
H13 – Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
H14 – Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre
outros.
H15 – Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 – Compreender o papel da evolução na produção de padrões e processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência de área 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
H17 – Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 – Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
H19 – Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
Competência de área 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
H20 – Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 – Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e/ou do eletromagnetismo.
H22 – Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
H23 – Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas.
Competência de área 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
H24 – Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias u transformações químicas.
H25 – Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção.
H26 – Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 – Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Competência de área 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científicotecnológicas.
H28 – Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros.
H29 – Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas ou
produtos industriais.
H30 – Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente.
ATIVIDADE PRÓ-ENEM/2013
Aulão: Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Biologia
Aulão: Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Biologia
Data: 05/06/2013
Média de participantes: 45 alunos
Horário: Das 8h às 22h
Professor: Luciano
Média de participantes: 45 alunos
Horário: Das 8h às 22h
Professor: Luciano
MATRIZ DE REFERÊNCIA
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
H1 – Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
H2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
H3 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
H4 – Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
H5 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.
Competência de área 2 – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
H6 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
H7 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
H8 – Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 – Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H10 – Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.
Competência de área 3 – Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
H11 – Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
H12 – Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
H13 – Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
H14 – Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
H15 – Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.
Competência de área 4 – Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
H16 – Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.
H17 – Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.
H18 – Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.
H19 – Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
H20 – Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.
Competência de área 5 – Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
H21 – Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
H22 – Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
H23 – Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
H24 – Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
Coopetência de área 6 – Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
H26 – Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.
H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.
H28 – Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.
H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 – Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
H1 – Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
H2 – Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
H3 – Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
H4 – Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
H5 – Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.
Competência de área 2 – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
H6 – Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
H7 – Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
H8 – Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 – Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H10 – Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.
Competência de área 3 – Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
H11 – Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
H12 – Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
H13 – Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
H14 – Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
H15 – Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.
Competência de área 4 – Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
H16 – Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.
H17 – Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.
H18 – Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.
H19 – Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
H20 – Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.
Competência de área 5 – Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
H21 – Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
H22 – Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
H23 – Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
H24 – Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
Coopetência de área 6 – Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
H26 – Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.
H27 – Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.
H28 – Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.
H29 – Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
H30 – Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
ATIVIDADE PRÓ-ENEM/2013
AULÃO: Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
História e Geografia
AULÃO: Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
História e Geografia
Data:
Nº de participantes: 55
Horário: Das 19h às 22h
Professora: Gilclébia
Nº de participantes: 55
Horário: Das 19h às 22h
Professora: Gilclébia
Quinta feira, 30/05/2013
MATRIZ DE REFERÊNCIA
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 – Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
H1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.
H2 – Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.
H3 – Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.
H4 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação.
Competência de área 2 – Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
H6 – Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 – Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.
Competência de área 3 – Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.
H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
Competência de área 5 – Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
H16 – Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
H17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
Competência de área 6 – Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
H18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
H19 – Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.
H20 – Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.
Competência de área 7 – Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
H21 – Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H22 – Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
H23 – Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
H24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
Competência de área 8 – Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
Competência de área 9 – Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
H28 – Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.
H29 – Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
H30 – Relacionar as tecnologias da comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 – Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
H1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.
H2 – Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.
H3 – Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.
H4 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação.
Competência de área 2 – Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
H6 – Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 – Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.
Competência de área 3 – Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.
H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
Competência de área 5 – Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
H16 – Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
H17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.
Competência de área 6 – Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
H18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
H19 – Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.
H20 – Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.
Competência de área 7 – Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
H21 – Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H22 – Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
H23 – Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
H24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
Competência de área 8 – Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
Competência de área 9 – Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
H28 – Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.
H29 – Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
H30 – Relacionar as tecnologias da comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
Quinta-feira, 30/05/2013
ATIVIDADE PRÓ-ENEM/2013
Aulão: Área - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Espanhol e Língua Inglesa
Data: 29/05/2013
Média de participantes: 55
Horário: Das 19h às 22h
Professores: Carlos Antonio e Djakson
Aulão: Área - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Espanhol e Língua Inglesa
Data: 29/05/2013
Média de participantes: 55
Horário: Das 19h às 22h
Professores: Carlos Antonio e Djakson
Quarta-feira, 29/05/2013
ATIVIDADE PRÓ-ENEM/2013
Aulão: Área - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Redação e Língua Portuguesa
Data: 28/05/2013
Nº de participantes: 65
Horário: Das 19h às 22h
Facilitador: Gilmar
professor: João Batista
Aulão: Área - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Redação e Língua Portuguesa
Data: 28/05/2013
Nº de participantes: 65
Horário: Das 19h às 22h
Facilitador: Gilmar
professor: João Batista
Quinta-feira, 30/05/2013
ATIVIDADE PRÓ-ENEM/2013
Palestra: Motivação para o ENEM
Data: 27/05/2013
Média de participantes: 78
Horários: Das19h às 20 h - Aula normal
Das 20h às 22h - Palestra
Palestra: Motivação para o ENEM
Data: 27/05/2013
Média de participantes: 78
Horários: Das19h às 20 h - Aula normal
Das 20h às 22h - Palestra
Quinta-feira, 30/05/2013
A HERANÇA E A PONTUAÇÃO
Um homem rico agonizava em seu leito de morte. Pressentindo que o fim estava próximo, pediu papel e caneta e escreveu:
Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Mas morreu antes de fazer a pontuação. Para quem o falecido deixou a sua fortuna? Eram quatro concorrentes:
1. O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2. A irmã chegou em seguida e pontuou assim:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3. O padeiro pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4. Aí chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
“A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação. E isso faz toda a diferença.”
Então, agora, siga direito as regras da vírgula, para não fazer feio!!!
Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Mas morreu antes de fazer a pontuação. Para quem o falecido deixou a sua fortuna? Eram quatro concorrentes:
1. O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2. A irmã chegou em seguida e pontuou assim:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3. O padeiro pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4. Aí chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
“A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação. E isso faz toda a diferença.”
Então, agora, siga direito as regras da vírgula, para não fazer feio!!!
Segunda-feira, 27 de maio de 2013
ÁREA DE CIÊNCIA DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
1º Show da Química - Uma noite de experimentos e música
1º Show da Química - Uma noite de experimentos e música
Data: 22/05/2013
Média de participantes: 100 alunos
Horário: Das 20h às 22h
Objetivo geral: Apresentar e trazer novos conhecimentos de Química para os alunos que queiram ingressar na carreira de profissionais da área.
Na noite de quarta-feira do dia (22/05), alunos do curso de Licenciatura em Química – IFRN/Campus Ipanguaçú realizaram o Iº Show da Química, na Escola Estadual João Manoel Pessoa. O trabalho exigiu muita pesquisa.
O objetivo%2
Média de participantes: 100 alunos
Horário: Das 20h às 22h
Objetivo geral: Apresentar e trazer novos conhecimentos de Química para os alunos que queiram ingressar na carreira de profissionais da área.
Na noite de quarta-feira do dia (22/05), alunos do curso de Licenciatura em Química – IFRN/Campus Ipanguaçú realizaram o Iº Show da Química, na Escola Estadual João Manoel Pessoa. O trabalho exigiu muita pesquisa.
O objetivo%2
Sexta-feira, 17 de maio de 2013
Sexta-feira, 10 de maio de 2013
MUDANÇAS NO ENEM - 2013
MUDANÇAS NO ENEM - 2013
O ministro Aloizio Mercadante e o presidente do
Inep, Luiz Claudio Costa, divulgam as regras do
Enem 2013 (Foto: Vitor Matos/G1)
Inep, Luiz Claudio Costa, divulgam as regras do
Enem 2013 (Foto: Vitor Matos/G1)
Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera o aumento no rigor como "a grande mudança" na prova de Redação do exame neste ano.
Não haverá mais tolerância para deboches:
Mudanças devem garantir uma correção mais rigorosa neste ano:
Deboche dará nota zero:
Veja como ficam as regras do edital para a anulação da prova:
14.9 Em todos as situações expressas abaixo, será atribuída nota zero à redação:
14.9.1 que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará “Fuga ao tema/não atendimento ao tipo textual”;
14.9.2 sem texto escrito na Folha de Redação, que será considerada “Em Branco”;
14.9.3 com até 7 (sete) linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará “Texto insuficiente”;
14.9.3.1 linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no Caderno de Questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas;
14.9.4 com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada “Anulada”.
14.9.5 que apresente parte do trecho deliberadamente desconectada com o tema proposto, que será considerada "Anulada".
Nota mil com erro - Após o último exame, vieram a público redações que tiveram nota máxima e tinham erros de português como ''trousse'' e ''enchergar''. Além de textos com deboche que obtiveram nota média - um texto com uma receita de miojo ficou com 560 e outra que trazia trechos do hino do Palmeiras obteve 500 pontos, numa escala que chega a 1.000.
Não haverá mais tolerância para deboches:
- Receita de miojo;
- Hino do Palmeiras;
- Provas com nota máxima que contenham erros.
Mudanças devem garantir uma correção mais rigorosa neste ano:
- A proibição do deboche;
- A exigência do domínio da norma culta para receber a nota máxima;
- A redução da discrepância máxima nas notas dos dois corretores para que a redação seja encaminhada por uma terceira avaliação independente.
Deboche dará nota zero:
- A redação "que apresente parte do trecho deliberadamente desconectada com o tema proposto, será considerada 'anulada'.
- Inserir receita do miojo, hino do Palmeiras ou coisa do tipo no texto, agora será punido com a nota zero.
Veja como ficam as regras do edital para a anulação da prova:
14.9 Em todos as situações expressas abaixo, será atribuída nota zero à redação:
14.9.1 que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará “Fuga ao tema/não atendimento ao tipo textual”;
14.9.2 sem texto escrito na Folha de Redação, que será considerada “Em Branco”;
14.9.3 com até 7 (sete) linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará “Texto insuficiente”;
14.9.3.1 linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no Caderno de Questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas;
14.9.4 com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada “Anulada”.
14.9.5 que apresente parte do trecho deliberadamente desconectada com o tema proposto, que será considerada "Anulada".
Nota mil com erro - Após o último exame, vieram a público redações que tiveram nota máxima e tinham erros de português como ''trousse'' e ''enchergar''. Além de textos com deboche que obtiveram nota média - um texto com uma receita de miojo ficou com 560 e outra que trazia trechos do hino do Palmeiras obteve 500 pontos, numa escala que chega a 1.000.
Disponível em professormarciomelo.blogspot.com
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O ministro da educação, Aloizio Mercadante, disse que a partir deste ano, o candidato terá que "ser muito mais rigoroso para tirar a nota máxima". Ele afirmou que a primeira competência (demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita) terá o item 5, que equivale à nota mais alta da competência, alterado para aumentar a exigência.
O ministro disse ainda, que para tirar a nota máxima nesta competência, a redação só poderá ter erros de português considerados como uma "excepcionalidade" e quando "não caracterizem reincidência". O objetivo é evitar que redações com poucos desvios gramaticais ou convenções de escrita recebam a nota máxima na prova. |
A NOTA 1.000 será atingida se o candidato garantir a pontuação máxima na competência 1. "Todas as notas mil os avaliadores vão ter que justificar com rigor. Só será aceito desvio se for excepcional, portanto, eles vão ter que justificar a excepcionalidade", disse Mercadante.
Sobre o Enem:
Sobre o Enem:
- O exame do MEC é realizado uma vez por ano e tem cinco provas: quatro com questões de múltipla escolha e uma redação.
- A nota pode ser usada para processos seletivos centralizados pelo próprio ministério ou em vestibulares de instituições públicas e particulares que usam a pontuação do Enem parcial ou integralmente para selecionar seus calouros.
- O Enem 2013 é obrigatório para estudantes interessados em disputar vagas em mais de 100 instituições federais e estaduais de ensino superior participantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Além disso, devem se inscrever para a prova vestibulandos que pretendem cursar a faculdade em uma instituição particular com bolsa de estudos parcial ou integral do Programa Universidade para Todos (Prouni).
CRONOGRAMA DO ENEM 2013
Fonte: Inep
MUITA ATENÇÃO!
OBRIGAÇÃO DO CANDIDATO - "Guardar, ao ingressar em sala de provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros pertences listados anteriormente, sob pena de eliminação do exame".
PERMITIDO - Caneta azul de material transparente e o documento de identificação.
OUROS PERTENCES - Deverão ser guardados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da carteira do candidato e só poderá ser reaberto após a saída dele da sala de prova.
PROIBIÇÃO - Ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
NO ÚLTIMO ENEM - Dezenas de candidatos foram eliminados depois que tiraram fotos com celular do cartão de respostas, antes do início da prova, e as postaram em redes sociais.
fonte: g1.globo.com (adaptado)
Vamos estudar galera!
OBRIGAÇÃO DO CANDIDATO - "Guardar, ao ingressar em sala de provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros pertences listados anteriormente, sob pena de eliminação do exame".
PERMITIDO - Caneta azul de material transparente e o documento de identificação.
OUROS PERTENCES - Deverão ser guardados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da carteira do candidato e só poderá ser reaberto após a saída dele da sala de prova.
PROIBIÇÃO - Ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
NO ÚLTIMO ENEM - Dezenas de candidatos foram eliminados depois que tiraram fotos com celular do cartão de respostas, antes do início da prova, e as postaram em redes sociais.
fonte: g1.globo.com (adaptado)
Vamos estudar galera!
Terça-feira, 07/05/2013
CRONOGRAMA DOS SIMULADOS PREPARATÓRIOS
ENEM 2013
Como fruto da 2ª Jornada Pedagógica realizada no dia 03/03/2013 que teve como tema Estudando Competências e Habilidades para o ENEM 2013, ficou planejado a realização de aulãos e simulados.
Todos os profissionais envolvidos direto ou indiretamente nessa formação planejaram várias atividades didáticas com a finalidade de preparar os alunos conforme o modelo de avaliação proposto pelo Enem/2013.
Estão envolvidos nessas atividades os alunos da 3ª série regular do Ensino Médio, Os alunos do 1º e 2º ano do Curso Normal, além dos alunos do Projeto Conquista - turma I.
Vamos estudar!
Supervisão e Professores.
Sexta-feira, 03 de maio de 2013
26 e 27 de outubro/2013, provas do Enem
Com as provas chegando, agora é o momento dos candidatos intensificarem bastante o tempo de estudo, para conseguirem uma nota adequada ao curso de sua preferência. Dependendo da média alcançada você terá acesso ao programa ProUni que oferece vagas nos cursos do ensino superior de instituições particulares
MATRIZ DE REFERÊNCIA
COMPETÊNCIAS DE ÁREA E AS HABILIDADES:
O ENEM 2013 segue o mesmo formato do exame atual, desde as formas de inscrições, a taxa e também as regras de isenção. Cada etapa do processo segue uma ordem predatada. O conteúdo também continua sendo o mesmo, dividido por áreas de conhecimento, que na verdade são compostas pelas disciplinas curriculares da grade do ensino médio.
A prova do Enem possui uma matriz de referência onde o candidato pode analisar calmamente a linha de raciocínio cobrado pelos colaboradores do teste. As questões ficam mais simples quando se examina a forma correta de realizá-las. (oportunamente trataremos aqui nessa coluna).
Além do conhecimento das disciplinas determinadas no exame, o candidato também precisa estar a par de vários assuntos envoltos a atualidade social, educacional, cultural e tantas outras questões que indicam ética, cidadania política e etc. Quanto maior for o acervo de informações, maior será a possibilidade de obter uma nota superior no Exame Nacional do Ensino Médio.
O quadro a seguir demonstra resumidamente os conteúdos cobrados nas provas do ENEM 2013. A aplicação do teste será feito em dois dias, justamente para que sejam incluídos todos os assuntos programáticos previstos. Além disso, também é cobrada em um dos dias a redação com um tema específico:
- Área: Ciências Humanas e suas Tecnologias – São matérias provenientes das disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
- Área: Ciências da Natureza e suas Tecnologias – São matérias provenientes das disciplinas de Física, Química e Biologia.
- Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação – São matérias provenientes das disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
- Área: Matemática e suas Tecnologias – São matérias provenientes das disciplinas de Matemática.
A prova do Enem possui uma matriz de referência onde o candidato pode analisar calmamente a linha de raciocínio cobrado pelos colaboradores do teste. As questões ficam mais simples quando se examina a forma correta de realizá-las. (oportunamente apresentaremos).
Além do conhecimento das disciplinas determinadas no exame, o candidato também precisa estar a par de vários assuntos envoltos a atualidade social, educacional, cultural e tantas outras questões que indicam ética, cidadania política e etc. Quanto maior for o acervo de informações, maior será a possibilidade de obter uma nota superior no Exame Nacional do Ensino Médio.
www.dicasfree.com(adaptado)
EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento).
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representadas de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Sexta-feira, 03/05/2013
eNEM, o contexto e a prova
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está incorporado na estrutura educacional brasileira desde 1998, com impactos favoráveis. Em sua criação, propunha-se avaliar o desenvolvimento de competências pelos egressos do ensino médio e nortear políticas públicas voltadas a esse seguimento da educação básica. A partir de 2009, o Enem assumiu o papel de processo seletivo de importantes universidades brasileiras, que o adotaram das seguintes formas: como substituto do vestibular tradicional; como a primeira fase da seleção (como a segunda fase elaborada pela universidade); como bônus à pontuação obtida no processo seletivo da instituição; para o preenchimento de vagas remanescentes.
Quanto a estrutura da prova, o Enem apresentou três modelos, em momentos distintos.
De 1998 a 2008, a prova era composta por uma proposta de redação e 63 itens (ou questões) objetivos interdisciplinares, sem articulação direta com os conteúdos habituais do ensino médio. Nessa fase, as questões traziam um contexto e uma situação problema, e as alternativas eram estritamente operatórias, ou seja, apresentavam as informações organizadas de maneira a permitir a tomada de decisão independentemente de conhecimento prévio (exceto o domínio das linguagens). Não avaliava o domínio de uma lista de conteúdos, mas a aquisição de competências (domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, solução de problemas, construção de argumentação e elaboração de propostas) e habilidades.
De 2009 a 2011, com a adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI), as edições do Enem passaram a ser comparáveis. A prova explorou com mais clareza os conteúdos tradicionais do ensino médio, aproximando-se da realidade dos alunos. As competências que norteavam o Enem anterior permaneceram, agora como eixos cognitivos, e cada área do conhecimento passou a contar com uma matriz de competências e habilidades. Quanto a estrutura, as edições passaram a ter quatro provas com 45 questões de múltipla escolha (totalizando 180 questões), cada uma delas referente a uma área do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo a prova de redação); matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias. O Enem, nesse período, caracterizou-se por questões trabalhosas, com textos muito logos e, às vezes, desnecessários para a tomada de decisão.
A edição de 2012 manteve a organização em quatro provas, mas as questões apresentaram mais equilíbrio e elaboração. Os textos foram mais curtos e com informações relevantes, porém não suficientes para a tomada de decisão; esperava-se do aluno, portanto, o domínio de conhecimentos prévios, pertencentes ao conteúdo programático do ensino médio.
Esse é o roteiro estruturado pelo Enem ao longo de 15 anos. Pela importância que adquiriu na vida dos estudantes e como norteador de práticas educacionais, espera-se que o caminho escolhido na edição de 2012 continue a ser trilhado.
(FAVARETO, José Arnaldo. Revista Ético Atualiza. Ano 9 # 17 - Editora Saraiva, p.52)
Quanto a estrutura da prova, o Enem apresentou três modelos, em momentos distintos.
De 1998 a 2008, a prova era composta por uma proposta de redação e 63 itens (ou questões) objetivos interdisciplinares, sem articulação direta com os conteúdos habituais do ensino médio. Nessa fase, as questões traziam um contexto e uma situação problema, e as alternativas eram estritamente operatórias, ou seja, apresentavam as informações organizadas de maneira a permitir a tomada de decisão independentemente de conhecimento prévio (exceto o domínio das linguagens). Não avaliava o domínio de uma lista de conteúdos, mas a aquisição de competências (domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, solução de problemas, construção de argumentação e elaboração de propostas) e habilidades.
De 2009 a 2011, com a adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI), as edições do Enem passaram a ser comparáveis. A prova explorou com mais clareza os conteúdos tradicionais do ensino médio, aproximando-se da realidade dos alunos. As competências que norteavam o Enem anterior permaneceram, agora como eixos cognitivos, e cada área do conhecimento passou a contar com uma matriz de competências e habilidades. Quanto a estrutura, as edições passaram a ter quatro provas com 45 questões de múltipla escolha (totalizando 180 questões), cada uma delas referente a uma área do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo a prova de redação); matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias. O Enem, nesse período, caracterizou-se por questões trabalhosas, com textos muito logos e, às vezes, desnecessários para a tomada de decisão.
A edição de 2012 manteve a organização em quatro provas, mas as questões apresentaram mais equilíbrio e elaboração. Os textos foram mais curtos e com informações relevantes, porém não suficientes para a tomada de decisão; esperava-se do aluno, portanto, o domínio de conhecimentos prévios, pertencentes ao conteúdo programático do ensino médio.
Esse é o roteiro estruturado pelo Enem ao longo de 15 anos. Pela importância que adquiriu na vida dos estudantes e como norteador de práticas educacionais, espera-se que o caminho escolhido na edição de 2012 continue a ser trilhado.
(FAVARETO, José Arnaldo. Revista Ético Atualiza. Ano 9 # 17 - Editora Saraiva, p.52)